Uma noite de amor - 1x12

Parte da série Perdidos na Floresta

O Bruno me jogou na cama com toda a sua força. Eu caí e não entendi o que estava acontecendo, até tentei me levantar mas o Bruno me surpreendeu se jogando em cima de mim e me dando o beijo mais forte que eu já recebi. Sei que devia ter empurrado ele e pedido uma explicação para aquilo, mas tudo o que fiz foi retribuir aquele beijo. Ele me prendia no sofá enquanto me beijava e eu tentava colocar a mão em sua nuca, mas ele me segurava cada vez mais forte. Ele tirou a camisa e continuou a me beijar e, tudo o que ele dizia era "eu quero você".

- Espera, espera. - Disse empurrando ele.

- O que foi? - Perguntou.

- Como assim o que foi? Por que você ta fazendo isso?

- Eu não aguento mais ficar te olhando e não te tocar. Eu preciso de você, sentir como você é e te beijar. Todos os dias com você eu esperava uma chance de poder te beijar, mas essa chance nunca rolou. E agora que eu te vi beijando aquele cara eu não consegui mais segurar, percebi que preciso de você e não quero te ver com mais ninguém.

- E... por que você não falou nada antes? - Perguntei.

- Porque eu não tive coragem.

- E agora você teve?

- Por favor, seja meu por essa noite. Deixa eu amar você?

Eu não falei nada, apenas o beijei de volta. Desta vez ele me deixou o abraçar, o calor do corpo dele me aquecia, ele estava suado e aquele cheiro de homem me excitava a cada segundo mais. Ficamos nos beijando durante alguns minutos ali no sofá e ele já estava de cueca até que eu dei uma parada e me levantei. Segurei a mão dele e o levei para o quarto enquanto ele ia me beijando por trás. Eu deitei sobre a cama e ele logo em seguida em cima de mim, me beijando mais forte ainda. Ele tirou a cueca e colocou o pênis pra fora. O pênis dele tinha aparentemente uns 20 cm, ele subiu mais e me começou a esfregá-lo no meu rosto até eu colocar na boca. Comecei a chupar sem parar, as vezes eu engasgava com o tamanho, era muito grande pra mim, mas eu não aguentei, queria chupar cada vez mais e mais. Aos poucos eu olhava para a cara dele e ele parecia delirar, ouvi seus gemidos pouco a pouco até ele começar a fuder a minha boca. Eu engasgava toda hora, mas não quis parar, até que ele parou dizendo que se continuasse ele iria gozar.

- Por favor, agora deixa eu fazer o que eu tenho mais vontade... - Disse ele.

- E o que é hem seu safado? - Disse dando risada.

- Deixa eu te penetrar? - Disse ele.

- Eu não tenho camisinha. - Respondi.

- Mas eu tenho. - Disse ele tirando uma camisinha do bolso e colocando no pênis.

- Posso te penetrar agora? Prometo que não deixo doer. - Disse ele me olhando nos olhos.

- Faz como você quiser. - Disse o beijando.

Ele me colocou de quatro na cama e me abraçou por trás, e aos poucos senti ele me penetrando. Claro que no começo doeu, mas ele foi gentil e disse pra ficar tudo bem que a dor já passava, mas nem precisava ele dizer porque aquela não era a minha primeira vez.

Ele começou os movimentos bem devagar e depois começou a acelerar. Quando percebi, ele já estava bombando com tudo, e eu já não sentia mais dor nenhuma, apenas prazer. Ficamos ali mais ou menos meia hora com ele em cima de mim, não durou muito tempo e eu gozei, mas continuei cedendo até ele gozar jatos dentro de mim que me fizeram delirar. Quando terminamos ele se jogou na cama e eu me deitei sobre o peito dele. Não me lembro de mais nada do que rolou durante a noite, pois depois da transa caí num sono profundo.

Acordei com o Bruno me cutucando e me dando beijos no rosto.

- Acorda lindo, você vai se atrasar pra aula. - Disse ele me beijando.

- O que... aconteceu? - Disse bocejando.

- Fizemos amor e dormimos abraçados. - Ele sorriu. - Revirei a sua cozinha para fazer um café da manhã pra você...

- Você não existe. - Disse sorrindo e o beijando.

Tomei o café que ele me trouxe e conversamos mais um pouco, sobre a noite passada e sobre o nosso "futuro". Depois do café fui tomar banho e me trocar para ir pra faculdade, afinal como sempre, eu já estava atrasado. Coloquei minha roupa, e já estava de saída quando o Bruno se ofereceu para me levar para a facul de carro. Eu aceitei e logo que entramos no carro eu já havia chegado a faculdade.

Eu estava prestes a sair do carro, até que o Bruno me puxou e me deu um beijo.

- Posso vir te buscar? - Perguntou.

- Não precisa... - Disse.

- Mas eu quero.

- Tudo bem então. - Dei outro beijo nele e saí do carro.

Corri para dentro da universidade, o pessoal todo já tinha entrado, só faltava eu. E hoje eu teria a primeira aula com o professor Lucas, e só esperava que ele não pegasse no meu pé como ele sempre faz por chegar atrasado.

Cheguei na classe e ele já estava lá, todos estavam sentados e ficaram em silêncio total na hora em que eu apareci na porta, parecia que eles já estavam esperando o professor me xingar. Mas ao contrário, nada disso aconteceu.

- Por favor Roberto, entre e sente-se. - Disse o professor.

- Com licença. - Disse.

Entrei e me sentei. Ele simplesmente não falou nada por eu ter me atrasado. Ele se levantou e disse que teríamos aula na quadra da escola. Fomos para a quadra e como sempre, os garotos foram jogar futebol, inclusive o Yuri e o Lipe, então eu fiquei sozinho com a Lara, a Nanda, a Carol e mais algumas meninas da minha sala. Super chatas por sinal, então eu estava sobrando na conversa, porque tudo o que eu falava virava um motivo de piada para aquelas meninas.

Eu então resolvi sentar em um canto e mexer no celular para passar o tempo, não estava nem aí se o professor fosse me dar uma nota baixa, eu apenas queria pensar na noite que tive com o Bruno e em como ele foi maravilhoso. Nada mais ocupava a minha mente a não ser ele.

Alguns minutos depois, o professor Lucas sentou-se do meu lado e ficou em silêncio me observando. Do mesmo jeito da vez passada, eu me afastei dele para demonstrar que não o queria por perto. Ele sorriu e começou a conversar comigo.

- Por que você não está jogando bola? - Perguntou ele.

- Você sabe que eu odeio futebol. - Respondi automaticamente.

- Então vai conversar com as meninas. - Disse ele.

- Eu quero ficar sozinho, e por mais que você me seja um zé ninguém, me incomoda te ter ao meu lado. - Disse me levantando.

- Sabe, eu tava pensando - Disse ele vindo atrás de mim. - A escola vai oferecer uma viagem para a Espanha no final do ano de um mês, ainda vão colocar panfletos e vão anunciar para os estudantes, mas eu to te contando agora já que sei que você ta precisando aprender um idioma, podia passar esse mês lá que já iria ajudar. - Disse ele.

- E o que você tem haver comigo? - Perguntei tentando tirar ele de perto.

- Só to sendo seu amigo...

- E quem disse que eu te quero como amigo? - Perguntei.

- Mas, depois daquele dia, daquela conversa, achei que a gente tivesse se acertado. - Disse ele.

- Achou errado. - Falei saindo dali e deixando ele.

Logo que saí dali, me arrependi de ter falado daquele jeito com ele. Ele ficou cabisbaixo e voltou a falar com os garotos que estavam jogando futebol. Ele estava super feliz no começo da aula e depois de eu ter falado aquilo, ele pareceu ter ficado triste. Realmente parecia que ele estava arrependido de me tratar daquele jeito no começo do ano, então o melhor que eu podia fazer era desculpá-lo. E eu não sou muito bom com palavras, então quando eu consegui arranjar coragem para me desculpar com ele, o horário da aula dele já havia acabado. Subimos todos para a classe e nos arrumamos para as próximas aulas.

As outras aulas foram legais e eu o tempo inteiro ficava lembrando da maravilhosa noite que tive com o Bruno. Dois professores me perguntaram se eu estava apaixonado e eu disse que não, mas fiquei vermelho como um tomate.

O sinal para a saída tocou, e saímos todos. Como sempre, o grupinho e eu ficamos conversando um pouco antes de irmos embora. Eu sabia que o Bruno estava ali fora me esperando, mas sabia que antes tinha que ir falar com o professor Lucas, pedir desculpas a ele por ter agido daquela maneira. Vi ele saindo da escola e corri em sua direção.

- Professor. - Gritei.

- Oi, Beto... O que houve? - Perguntou ele.

- Nada, eu só... queria pedir desculpas... por ter falado com você daquele jeito na aula.

- Ta tudo bem, você tem razão por não gostar de mim. Mas quero que saiba que eu me arrependo do que fiz. - Disse ele.

- Sim, eu percebi. E por isso que eu to aqui. - Disse.

- Ah, então se é assim, você não precisa mais brigar comigo. - Disse ele sorrindo.

- É, pelo menos brigar não mais. - Disse retribuindo o sorriso.

- Então até mais... - Completei.

- Até... - Ele disse isso e me deu um abraço. Minha mente ficou em branco depois que senti o perfume dele, e eu tinha que reconhecer; ele tinha um bom gosto para perfumes.

- Beto, vamos? - Disse o Bruno parando o carro ao nosso lado.

- To indo. - Disse abrindo a porta do carro.

- É o seu namorado? - Perguntou o Lucas.

- Não, é só um amigo. - Disse

- Ta, então te vejo segunda. - Disse o Lucas.

- Até segunda.

Entrei no carro e, antes de qualquer coisa, o Bruno me deu um beijo demorado fazendo com que o Lucas visse.

- Quem era ele? - Perguntou o Bruno.

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(Pessoal, consegui arranjar tempo e postei esse capítulo hj *----*. Aproveitando para dizer que eu estou super feliz com os comentários, parece que a história ta boa, e eu quero que comentem mais pra mim ter certeza e ter uma razão para continuar escrevendo. Não deixem de assinar o meu nick e comentar. Valeeu pra tds vcs ;**)

Comentários

Há 2 comentários.

Por Kaka em 2013-08-01 09:05:02
Uuuuau.... Perfeito!!! Triangulo amoroso á vista!!! ~.~ Kkkkk ^^'
Por Victor *) em 2013-08-01 01:55:30
esse Conto esta Ótimo :D , Mtt Bom *--------------*