Capitulo XV - Visitante inesperado

Conto de Lopesmoc como (Seguir)

Parte da série O Anjo & O Ateu

- Hoje quero experimentar algo novo com você, quero te dar um prazer diferente - sussurrou Vincent em meu ouvido.

Fiquei todo arrepiado, dos pés à cabeça, não esperava essa iniciativa e também não estava totalmente preparado.

- Vince, eu nunca...

- Eu sei meu amor! Prometo que serei bem carinhoso com você. Interrompeu ele, com aquele olhar sedutor.

Vince começou a me beijar, e ao mesmo tempo acariciava minha nuca, dava mordidinhas no meu lábio inferior, deslizando as mãos sobre minha cintura, meu rosto, meus cabelos, tudo muito carinhosamente, mas com certo ar de desejo, eu arrepiei assim que ele começou a descer suas mãos e apertar minha bunda com força. Ficamos naquele amasso por alguns minutos, ele passando a mão na minha bunda, beijando meu pescoço, parecia que me queria desejando o que viria a seguir, e eu realmente estava, sentia um grande prazer a cada toque, a cada mordiscada e a cada lambida que Vincent dava em meu corpo.

Comecei a acariciá-lo também, tirei seu pau para fora da cueca e num leve movimento de vai e vem comecei a masturbá-lo. O pau de Vince era bem grande, devia ter uns 18 cm. Vincent levantou e pegou na sua bolsa um lubrificante, o "safadim" já estava com a intenção desde o início. Vince deitou-se sobre meu corpo, me abraçando e beijando meu pescoço, passou um pouco de lubrificante entre as bordas da minha "entrada" e mais um pouco sobre o corpo de seu pau, deixou a cabeça de seu pau totalmente à mostra, fazia movimentos circulares ao redor de minha entrada, ia forçando lentamente a cabeça contra a apertada entrada do meu corpo, que tanto desejava possuir. Não sei definir ao certo o que sentia, era uma sensação incrível e gostosa, mas ao mesmo tempo estranha e um pouco dolorosa. Sentia como que um corpo estranho dentro de mim fazendo algum tipo de pressão, e essa pressão me dava um prazer sem igual. A dor era intensa, mas ele parecia experiente, dava estocadas leves para que eu o sentisse todinho dentro de mim, depois de um tempo comecei a me acostumar com os movimentos de Vince, senti a liberdade de começar a rebolar para que seu pau se encaixasse melhor, ele pareceu entender a mensagem e intensificou o ritmo, eu já não sentia dor, e sim um grande prazer, por mais forte e mais fundo que Vince dava as estocadas, meu corpo pedia mais.

Depois de alguns minutos naquele vai e vem, Vince acelerou um pouco mais as metidas e acabou gozando dentro de mim. Continuava a fazer carinho e beijar meu pescoço. Sentia seu pau latejando dentro de mim e o coração disparado. Ficamos um tempo ali na cama, ainda com Vince dentro de mim, descansando.

- Drew, posso tomar um banho aqui?

- Claro amor, fica a vontade! Vai lá, enquanto preparo algo pra gente comer.

Deitado na cama, abracei o travesseiro sentindo o cheiro do perfume de Vincent. Levantei e apenas de cueca box, segui para a cozinha. Logo na entrada, percebi que havia umas malas no canto da parede da sala que não eram minhas.

- Vejo que cheguei em má hora - Falou uma voz atrás de mim.

- Padrinho!? - Disse me virando assustado.

- O que faz aqui?

- Oi pra você também Drew. Percebo que não gostou muito da surpresa.

- Não... Não é isso, é que... Você me pegou meio desprevenido.

- Relaxa! Vou deixar você terminar o que estava fazendo, mais tarde volto. Vim só deixar minhas malas.

- Está de passagem na cidade? — Perguntei.

- Bem, na verdade, já estava na cidade há algum tempo, sua mãe pediu para providenciar a reforma desse apartamento, mas ainda tenho umas coisas para resolver aqui, e também estava morrendo de saudades do meu afilhado. Mas então...? Gostou da reforma do apê?

- Não sabia que tinha sido você que...

Antes que tivesse chance de pensar em qualquer desculpa ou justificativa, fui interrompido por uma voz que vinha do meu quarto em direção à sala.

- Drew, você viu onde joguei minhas roupas? Interrompeu Vincent aparecendo de repente, todo molhado, com apenas uma toalha na cintura.

Meu padrinho olhava para nós pasmo. O silêncio predominava na sala. Não sabia o que fazer, ainda não tinha deixado meus pais a par da novidade.

- Vince, esse é meu padrinho, Marcelo. — Disse com a intenção de quebrar o silêncio

- Oi... — Disse Vincent

- Bem, vejo que está usufruindo da Capital de todas as formas possíveis — Ironizou Marcelo.

- Eu posso explicar padrinho, ele é...

- Um caso passageiro, suponho. Uma curiosidade, que seus pais não podem nem ao menos sonhar ter existido — Interrompeu ele.

- Meu namorado! — Disse claro, em alto e bom som.

- O que... ? Está louco, você não pode ser...

- Gay? Interrompi.

- Andrew, você não pode estar falando sério! E a Lexi? — Perguntou ele

- Nunca falei mais sério em toda minha vida — disse

- Bem... Acho que é melhor eu ir embora — Disse Vincent, parecia aflito com a situação.

- Calma aê garoto! Não precisa ir embora, eu só preciso... - Disse Marcelo, respirando fundo com um leve sorriso no rosto.

-Qual seu nome? — Perguntou ele

- Vincent Tomaz, senhor.

- Como é...? Parente de Mauro Tomaz?

- Sim... É meu avô. Mas por favor, minha família não sabe! — gritou Vincent

- Filho de Victor, mais essa agora.

Meu padrinho pareceu meio surpreso ao saber que Vince era um Tomaz, que era filho de Victor.

- Sim, conhece meu pai?

-Somente de vista. Trabalhei um tempo nas empresas Tomaz. Sou arquiteto. — Disse Marcelo

-Padrinho, sei que parece estranho, mas eu o amo. — Disse

- É claro. Desculpa minha primeira reação, não serei um incômodo para vocês, fiquem tranquilos, apenas preciso me acostumar com a ideia, Drew. Vou deixar vocês a sós agora. Foi um prazer te conhecer Vincent. — Disse Marcelo

- Também foi um prazer senhor, e obrigado pela discrição - Disse Vincent

- Tem certeza de que seu pai não sabe? — Perguntou Marcelo

- Claro que não senhor! Meu pai e meu avô são totalmente contra a homossexualidade, provavelmente seria expulso de casa, se um dia eles descobrissem.

- Entendo. Mas fique tranquilo. E me chame de Marcelo, não sou tão velho assim para me chamar de senhor.

- Claro que não senhor... Quer dizer, Marcelo. Você está em ótima forma. — Disse Vincent sorrindo.

-Obrigado. Tá vendo Drew, já estou gostando dele. — Disse Marcelo rindo

- Bem, já vou indo então, até mais ver Vincent. Juízo os dois, heim.

Continua...

Comentários

Há 1 comentários.

Por Flôôr em 2015-04-12 18:24:38
Momento lindo entre os 2!! Hum será q o padrinho do Andrew sabe sobre o "passado" do Victor??