Capitulo IX - Meu primeiro homem

Parte da série O Anjo & O Ateu

Eu tinha acordado meio apavorado, tinha me lembrado do aniversário da Lexi, não queria ir, mas também não queria desapontar o Andrew, então, resolvi tomar um banho e dar uma passada por lá, pra pelo menos vê-lo um pouco. Eu estava ainda tão feliz pela noite passada, tinha sido um dos momentos mais especiais que já tinha vivido, parecia que a alegria voltava a minha vida, depois de muito tempo. Fiquei por alguns minutos no banho, sabe aqueles banhos em que lavamos tudo? não só o corpo, mas também a alma, eu precisava de um desses. Também estava meio pensativo, o Andrew não me atendeu quando liguei, será que estava chateado como que aconteceu com a Pâmela?

Foi então que saindo do banheiro, percebi que havia alguém deitado sobre minha cama, me aproximei e para minha surpresa era o Andrew, ele estava lindo, dormia como um anjo.

Mas o que ele fazia ali no meu quarto, e na minha cama? Pensei comigo mesmo. Esse era o momento que eu não poderia desperdiçar, tinha o cara dos meus sonhos ali pertinho de mim. Eu estava apenas de cueca, quando deitei ao seu lado na cama; o Andrew tinha um cheiro tão bom, tão intenso, daqueles aromas que marcam. Aproximei um pouco mais do seu rosto e senti seu gostoso hálito de cereja, toquei os seus lábios com um suave beijo. Foi aí que Andrew abriu os olhos, olhou pra mim e sorriu.

- Bom dia, belo adormecido! - Falei.

Ele não falou nada, apenas me beijou, dessa vez foi um beijo mais calmo e gentil. Quando paramos, me olhou de maneira penetrante e disse:

- Eu gostou de você.

- Eu também! - Respondi quase que de imediato.

- Isso é estranho pra você e pra mim também é, mas eu quero ficar com você - Andrew falou olhando nos meus olhos.

Como resposta, o beijei com ânsia, sentindo sua respiração e o ritmo calmo e compassado do seu coração de repente se quebrando, parecia que seu coração compreendia a importância daquele momento; comecei a desabotoar sua camisa, praticamente arrancando os botões. Andrew segurava meu rosto e deitava-se sobre mim, abracei seu corpo, estávamos muito excitados. Senti sua barba, por fazer, percorrendo todo o meu corpo, nunca desejei alguém como o desejava naquele momento. Levantei o Andrew, tirando a sua calça, deixando-o só de cueca. Comecei a beijar seu pescoço, percorrendo o caminho até seu peitoral, observava atentamente as reações de Andrew, enquanto eu deslizava lentamente minha boca, minha língua sobre seu corpo, ele mordia os lábios, como se fosse arrancá-los, aquilo me excitava ainda mais. Ele então desceu a minha cueca e depois a dele. Eu peguei o seu pau, tinha uns 17 centímetros, bem grosso, levemente torto, e logo comecei a passar minha língua, comecei pela cabeça, fazendo um movimento circular em volta dela, desci pelo corpo e fui até o saco, ele começava a gemer, parecia que se sentia mais à vontade comigo naquele momento. Andrew me deitou na cama e com carinho colocou sua boca quente no meu pau, ele engolia e chupava, me proporcionando um inexplicável prazer, nunca havia sentido o que senti naquele momento.

A sensação de beijá-lo era tão boa, por mim o tempo pararia naquele momento. Nossos beijos já não eram tão suaves, mas já tinham certa dose de calor e de desejo; e enquanto nos beijávamos, Andrew deslizava suas mãos sobre meu corpo me trazendo pra perto dele, foi então que abri a gaveta do criado da minha cama e peguei uma das minhas camisinhas e o entreguei, Andrew abriu a embalagem e colocou o preservativo.

Eu estava meio nervoso, pois tinha vontade, mas nunca havia feito sexo anal antes. As coisas que ficava sabendo sempre aumentavam meu medo, uns diziam que doia demais outros que o prazer compensava tudo, mas eu nunca me atrevia a querer saber mais, isso seria motivo de piada para os meus amigos.

Depois de colocar o preservativo, Andrew me virou de costas, reparei que cuspiu sobre a camisinha e depois em mim. Ele começou a forçar a cabeça do seu pau contra a entrada,soltei um alto gemido...

- Está doendo? - Perguntou ele.

- Um pouco - Falei nervoso.

- Relaxa, eu vou bem devagar. - Sussurrou ele no meu ouvido, se deitando na cama.

Desta vez eu me sentei sobre seu pau, e bem gentil, Andrew ia forçando a entrada do seu pau. Depois de colocar a cabeça, ele deixou alguns segundos para me acostumar, ficou me fazendo carinho, beijando e dando umas mordidinhas de leve em minha orelha, e aos poucos voltava a forçar a entrada de seu pau. Depois de um tempo, intensificou o ritmo, eu já não sentia dor, e sim uma sensação maravilhosa, um intenso prazer; aquele movimento de vai e vem me deixava nas nuvens, sentia como que uma pressão dentro de mim. Ele começou a me masturbar, aquela sensação de pressão só aumentava, eu delirava de prazer, até que depois de alguns minutos gozei sobre Andrew, o primeiro jato quase acertou seu olho, ele apenas riu; e logo depois,o Andrew também gozou.

Ficamos alguns segundos nos olhando... estávamos muito ofegantes. Foi quando coloquei minha cabeça sobre o peitoral de Andrew e descansei dando um longo suspiro. O Andrew me olhou e sorriu novamente, o beijei e sem pensar duas vezes, eu disse:

- Eu te amo