Cap 11- Esperança
Parte da série Vivendo com os mortos
Pessoal tive uns imprevistos essa semana e n deu pra postar, mas prometo compensar vocês, hoje tem capítulo especial, aguardem :v
Não deu pra pôr as respostas aos comentários aqui pq o capítulo ficou longo e n coube na hr de publicar --', mas tá lá em baixo nos comentários.
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*Enzo
Antes...
Erick: tarde demais o doutor morreu, e a culpa foi toda de vocês, e agora que não tenho como sair daqui, vou ter muito prazer em matar todos vocês seus desgraçad...
Ele estava com o braço direito segurando a espingarda e apontando pra nós, e com o da esquerda segurava uma faca, próximo ao corpo do Peter.
Foi tudo muito rápido, Bianca caída chorava, Eu e a Ana estávamos um pouco atrás dela e de frente para o Erick e o Peter, foi então que o Peter ressuscitou e virando a cabeça conseguiu morder a mão esquerda do Erick...
Agora...
Erick gritou bem alto quando sentiu a dor da mordida, puxou a cabeça do Peter, afastando da sua mão, e então ficou sentado sobre ele dando murros em sua cara, havia sangue para todo lado, e era difícil saber de quem, já que ambos sangravam muito, Erick na grande mordida na mão e Peter que agora ja estava quase irreconhecível depois de vários golpes, Erick parecia um animal selvagem, salivava com grande fúria estampada no rosto, não se importava com nada que não fosse esmagar a cabeça do Peter com suas próprias mãos...essa era nossa chance pra fugir.
Ana já corria pra porta e eu estava pra segui-la quando olhei pra baixo e vi a Bianca paralisada no chão, ela estava em estado de choque, corri até ela..
Enzo: vem Bianca vamos sair daqui.
Ela não respondeu, então a levantei e corri com ela até a Ana, depois fomos até a porta e saímos na rua, começamos a correr sem saber pra aonde ir, tentando apenas ficar o mais longe possível do Erick.
Ana: Enzo pra aonde vamos? as ruas estão cheias dessas coisas.
Enzo? Vamos entrar em qualquer lugar.
O qualquer lugar no caso foi uma loja de pescaria que estava com as portas entreabertas, lá dentro a Bianca foi pra um dos cantos da sala e sentou no chão, prefiri dar um tempo a ela então eu e a Ana fomos trancar as portas e ver se havia algum dead na loja.
Era mais ou menos 18:00 então já estava meio escuro, depois de trancar e checar tudo, fomos ver a Bianca, ela continuava no mesmo canto de antes, parada e olhando fixamente pra parede.
Enzo: Bianca você tá bem?
Bianca: ...
Enzo: Bianca tudo bem?
Bianca: ...
Enzo: Bianc...
Bianca: eu tó bem... só...só me deixa sozinha um momento.
Enzo: tá bom.
Deixei ela lá, e me dirigi até a Ana.
Enzo: ela quer ficar sozinha.
Ana: e o que iremos fazer agora?
Enzo: Erick já deve ter morrido a uma hora dessas, mas podem ter outros como ele por ai, por hoje vamos dormir aqui, amanhã pensaremos em algo, agora vamos tentar encontrar coisas que sejam úteis pra nós aqui nessa loja.
Era uma pequena loja de pesca e haviam equipamentos de pesca (A vá), material de camping, ferramentas...
Ana: algo útil tipo o que?
Enzo: algo pra nos manter vivos, algo que possamos usar pra matar deads e sobreviver lá fora.
Ana: eu não sei se consigo matar.
Enzo: Ana eles já estão mortos.
Ana: é mas eles já foram alguém, com uma família e...
Enzo: e você acha que eles iam preferir viver comendo carne humana do que mortos? Além do mais agora é matar ou morrer, e eu não vou morrer, não enquanto não encontrar meu pai.
Ana: ... É você tá certo, não estou pronta pra morrer, farei o que precisar fazer.
Enzo: eu também não gosto de ter que fazer isso, mas preciso continuar.
Ana: vou procurar naquela parte, você procura ali.
Enzo: okay.
Procurei durante algum tempo por coisas que nos pudessem ser úteis, depois fui me encontrar com a Ana e a Bianca(que já parecia estar melhor), depois de juntar o que consegui com o que ela conseguiu tínhamos:
Ana: uma mochila, três lanternas, duas facas de 15cm, dois facões de 30cm, um machado médio, um rádio pequeno, um binóculo,fósforos, um canivete, e umas cordas...
Enzo: vamos dividir isso então... eu fico com a mochila, as cordas, o binóculo, os fósforos e o rádio, vou deixar tudo na mochila...agora escolham suas armas.
Ana pegou uma das facas de 15 cm e um dos facões, Bianca pegou o outro facão, e o canivete, pra mim sobrou a outra faca e o machado.
Enzo: vamos ficar aqui e amanhã quando clarear saímos pra procurar ajuda.
Ana: parece um plano.
Fomos para os fundos da loja e cada um encontrou um lugar onde dormiria, peguei o rádio na mochila e algumas pilhas.
Ana: o que você tá fazendo? Quer ligar pra pedir uma música?
Enzo: talvez ainda tenha alguma estação, e a polícia ou o governo tentem falar conosco.
Ana: é sonha.
Passei uns minutos navegando pelas estações do rádio, até que conseguimos ouvir algo..
.... 22:00 em pont...
Bianca: O que foi isso?
Enzo: eu não sei perdi o sinal, não tó conseguindo sintonizar...
...epito estaremos esperando das 21:00 ás 22:00, todos...dev ....estar na praça central da cidade, próximo ao monumento principal nesse horário, de lá nossos carros de apoio os levarão para...ugar seguro, repito estejam todos na praça central até as 22:00 estarem....
E então perdemos o sinal.
Enzo: vamos temos que ir, essa é nossa única chance de sair daqui.
Ana: a praça fica a meia hora daqui, que horas são agora?
Bianca: 21:28.
Enzo: Merda, vamos sair daqui.
Ana: como vamos passar pelos deads?
Enzo: usamos as lanternas e ficamos juntos, eles são lentos, é só passarmos rápido.
Ana: tá vamos lá.
Cada um pegou uma lanterna e suas armas, e fomos abrir a porta, Ana ia abrir e fiquei de frente pra porta pra se tivesse algum dead.
Assim que ela abriu dois deles vieram em minha direção, chutei um deles no peito o que o derrubou, a Ana então enfiou o facão no meio de sua cabeça. O outro tentei golpear mas não surtiu muito efeito, golpeei então com mais força e consegui para-lo.
Ana: você tá bem?
Enzo: sim, vamos sair daqui.
Fui na frente seguido pela Ana e um pouco mais atrás a Bianca.
Corremos pelas ruas da cidade passando por carros virados ou queimados, pedaços de vidro, restos de pessoas, e deads, muitos deles em todos os lugares.
Conseguiamos passar sem muitos problemas, mas as vezes precisavamos parar e eliminar alguns.
Só então chegamos a praça central, nos dirigimos até o monumento principal que era uma escultura de um homem montando um cavalo...não havia ninguém ali, nem sinal de pessoa alguma nem carros.
Enzo: que horas são?
Bianca: 22:13
Ana: chegamos tarde demais.
Enzo: eles ainda podem chegar.
Bianca: não já era, vamos todos morrer como meu pai.
Enzo: não, não vamos, amanhã vamos arranjar um jeito de sair daqui, por hoje vamos encontrar um lugar pra dormir.
Ana: minha avó mora aqui perto, ela não estava na cidade quando tudo isso começou, então a casa não tinha ninguém, podemos ficar lá.
Enzo: vamos.
Depois de um tempo chegamos na casa, era algumas ruas depois da praça, Ana abriu a porta e entramos, depois de trancar tudo, sentamos no sofá da sala, e liguei o rádio, fui sintonizando até que...
...staremos lá, hoje devido a problemas internos e eliminação de ameaças, não pudemos encontra-los, mas já está tudo resolvido, pegaremos todos hoje...ntrada da cidade ás 00:00, repito, hoje na entrada da cidade ás 00:00..permaneçam juntos vamos superar isso, aqui é a força policial da cidade....
Então a transmissão parou.
Ana: você ouviu isso?
Enzo: é claro que sim, a entrada da cidade não fica longe daqui, chegaremos cedo dessa vez, nós vamos sair daqui..
Ana: espera, cadê a Bianca?
Enzo: não sei, ela estava aqui a pouco.
Chamamos e como ela não respondeu fomos atrás, chegamos ao banheiro e a porta estava fechada.
Enzo: Bianca você tá bem?...Bianca? ... Bianca...?
Ana veio com uma chave reserva e abriu a porta...
A Bianca estava caida no chão do banheiro, havia um canivete sujo de sangue na sua mão direita, e no seu pulso esquerdo havia um enorme corte e o sangue que dele escorria seguia como um rio vermelho passando por entre nossos pés.
Continua...
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Próximo capítulo posto hoje, Por favor, comentem, mandem suas opiniões, dúvidas, sugestões...enfim comentem me anima saber o q pensam, bjoos :)