2.Cap 15- Hell Blazers

Parte da série Vivendo com os mortos

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*Gabriel

Antes:

John: vou tentar abrir a porta pra passarmos.

Eu, Lucas e Danny, ficamos tentando atrasar os deads, enquanto isso Alex, John e Matheus tentavam abrir o portão, conseguiram abrir o suficiente pra passar um por vez.

John: passem...dá pra segurar.

Matheus passou, depois o Alex também, a Danny se aproximava já pronta pra passar quando o John tentou erguer mais um pouco mas o movimento fez uma das barras do portão se desprender e ela caiu sobre o ombro dele, o impacto fez ele soltar deixando o portão cair, agora Alex e Matheus estavam presos lá fora, e nós aqui dentro...cercados por deads.

Agora...

Lucas correu até a parede onde havia um extintor de incêndio, e o usou pra derrubar alguns deles, o John pegou o seu taco de basebol e a Danny a arma da irmã, eu usava uma pequena barra de ferro que se desprendeu do portão, derrubavamos vários deles mas eram muitos, aquilo não ia durar muito tempo...

Danny atirava em alguns deles quando as balas acabaram, ela ficou paralisada apertando o gatilho enquanto um deles já estavam perigosamente próximo, próximo o bastante para uma mordida, e então ouvimos um tiro...depois outro, e outro, e outro, e em pouco tempo eles foram eliminados.

Só então pude ver quem tinha nos salvado, eram cerca de 12 homens, usavam jaquetas de couro preto ou blusas pretas, um deles que parecia ser o líder tinha um dos olhos furados, e todos os outros abriram passagem quando ele veio até nós.

Passou pelo meio dos deads e ficou de frente pro John.

- Iae amigo, sorte sua que passávamos por aqui agora, muito prazer me chamo Jaime, esses senhores que estão comigo são meus irmãos de estrada, nós nomeamos Hell Blazers.

John: meu nome é John, agradecemos pela sua ajuda.

Jaime: de onde vocês vieram?

John: da cidade vizinha.

Jaime: de passagem ou pretendem ficar?

John: não sabemos ainda.

Jaime: quantos vocês são?

John: olha cara agradecemos pelo que fez e se pudermos fazer alguma coisa pra compensar faremos, se não já estamos saindo daqui.

Ele parou um pouco e encarou o John, mas o John saiu se dirigindo a porta o seguimos até que os homens do Jaime fizeram uma barreira bloqueando o caminho.

Jaime: pra que a pressa? Vamos nos conhecer um pouco.

John virou-se e acertou um cara careca que estava na sua frente, com o soco o cara caiu pra trás, parecia ter quebrado o nariz, dois outros caras foram pra cima do John, um foi até o Lucas, um até a Danny e um outro veio pra cima de mim...

Tentei lutar com o cara mas ele era enorme, e me deu um chute na barriga cai no chão, olhando ao redor deu pra ver um cara segurando os braços da Danny, Lucas brigava com um cara quando outro chegou por trás e acertou um soco em suas costas, John trocava murros com um homem alto, então o homem que chutou minha barriga veio até mim e com um lenço tapou minha boca e nariz, senti um cheiro muito forte e em segundos apaguei completamente...

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*Alex

Eu e o Matheus começamos a tentar abrir o portão, mas com a queda ele deve ter se amassado ainda mais, era impossível abrirmos só nós dois, ficamos ali parados encostados ao portão, eu gritava tentando falar com meu pai mas acho que não dava pra ouvir de lá de dentro, continuei gritando até que ouvi tiros, muitos tiros, continuou durante alguns segundos e então parou.

Eu sabia que não era meu pai ou Lucas ou Gabriel e a arma da Danny não cabia tantas balas, então fui até uma das fendas no portão, era uma brecha pequena mas dava pra ver lá dentro, Matheus ficou ao meu lado também observando de uma brecha.

A primeira coisa que vi foi a grande quantidade de homens vestidos de preto, pareciam aqueles motoqueiros que passam a vida viajando por ai, um deles tinha um dos olhos furado, foi até meu pai e os dois começaram a conversar, até que meu pai e os outros tentaram sair, eles não deixaram e começou uma briga, um cara grande derrubou o Gabriel e usou um pano pra fazê-lo desmaiar, o mesmo fizeram com o Lucas e a Danny, meu pai lutava com um cara quando o careca em que ele acertou o primeiro soco se levantou e bateu com o cabo da espingarda na cabeça do meu pai, ele caiu no chão, nesse momento sem pensar bati bem forte no portão, fez muito barulho e os homens lá dentro começaram a olhar pra o portão, então o que tinha um corte no olho apontou com dois dedos pro portão, na hora não percebi o que significa, até que todos os homens puxaram suas armas..

Matheus pulou no chão e me puxou pra baixo no exato momento em que as balas começaram a atravessar o portão.

Matheus: fica quieto.

Alex: ...

Ficamos ali deitados, o Matheus por cima de mim, e acima dele as balas, eles atiraram durante uns 30 segundos, quando pararam ficamos quietos e deitados, passou uns 3 minutos e levantamos devagar, olhamos através do portão e os homens estavam saindo, eles estavam levando o Lucas, Gabriel, Danny e meu pai.

Alex: e agora o que vamos fazer?

Matheus? Temos que dar a volta e chegar até a entrada.

Alex: nunca vamos chegar a tempo.

Matheus: não dá pra teleportar até lá.

Alex: droga...vamos.

Corremos até a entrada, mas tivemos que ir por fora do prédio, quando chegamos a porta do shopping deu tempo de ver alguns carros bem lá na frente.

Matheus: merda, merda, merda.

Alex: precisamos arranjar um jeito de seguil...

Foi quando ouvimos vozes se aproximando da entrada, corremos até uma grande lixeira que havia ali perto e nos escondemos.

- Jaime sempre manda a gente quando é pra carregar coisas.

- o caminhão já tá quase cheio falta umas duas caixas.

- caralho eu tó cansado.

Eram dois homens, eles carregavam uma grande caixa e depositaram em um caminhão, depois entraram novamente no shopping.

Alex: precisamos fazer aqueles caras nos levarem até os outros.

Matheus: foi mal esqueci minha metralhadora em casa.

Alex: não é isso, faz o q eu fizer...

Matheus: se eu morrer, juro que volto pra mijar no seu túmulo.

Os caras voltaram com mais uma caixa, voltaram e trouxeram outra, depois de colocar no caminhão fecharam e seguiram pra cabine do motorista, corri e me segurei atrás do caminhão, havia um suporte grande o suficiente pra pôr os pés, e um canto aonde segurar, Matheus fez o mesmo e também se segurou.

O caminhão deu partida e fomos seguindo pela estrada até chegar a um pequeno armazém, assim que o caminhão parou descemos e corremos, então nos escondemos atrás de uns barris.

Os homens saíram do caminhão e entraram no armazém, eu e o Matheus corremos até a lateral do prédio, lá escalamos por uns pedaços de madeira, lá havia uma janela, de lá dava pra ver tudo dentro do armazém.

Gabriel, Lucas, Danny e meu pai estavam com as mãos amarradas nas costas, meu pai falava com o homem caraca que ele tinha dado um soco, falaram um pouco até que do nada meu pai avança e dá uma cabeçada no careca.

Os homens o agarram e o jogão no chão, então o careca se vira com raiva, agora estava com a boca sangrando além do nariz quebrado, ele aponta uma arma para a cabeça do meu pai, destrava a tranca de segurança e...

Continua...

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Espero q tenham gostado, próximo capítulo sai hj mais tarde ou no domingo, por favor comentem, critiquem, deem sugestões...até mais bjoos :)