2.Cap 13- Novo Dia
Parte da série Vivendo com os mortos
>>-----------------------------<<
*Gabriel
Antes...
Jean: olhem.
Ela apontava pra uma mesa no canto, olhando pra lá vimos um par de pés embaixo da mesa, chegamos mais perto e tiramos a mesa do lugar, em baixo havia uma menina de uns 12 anos, cabelos lisos, pele branca muito pálida.
Jean se abaixou rapidamente e sentiu o pulso, que não parecia ter nenhum, então chegou mais próxima, bem junto ao rosto da garota para sentir a respiração.
Foi quando a garota do nada a despertou como dead, levantou um pouco a cabeça e rapidamente mordeu o pescoço da Jean...
Agora...
Com a mão direita ela puxou o revólver e atirou na cabeça da menina, então levou a outra mão ao ferimento no pescoço, se levantou ainda pressionando a mordida.
John: JEAN!!
Jean: se você me perguntar... se tó bem, juro que vou chutar seus negócio.
John: ...
Jean: a mordida não foi profunda vou durar um pouco mais.
John: a Danny...
Jean: Pegue a Danny e saia daqui... agora ela é sua responsabilidade...por favor, mantenha a salvo.
John: Jean ela vai querer te ver.
Jean: não deixe...não quero que ela me veja assim.
Gabriel: perdão mas...tenho certeza que ela prefere uma lembrança de você morta ou transformada, que não ter nenhuma lembrança de ter falado com você uma última vez.
Jean: eu não preciso de psicólogo agora, John vá fal...
Gabriel: eu também já perdi pessoas da minha família, e daria qualquer coisa pra vê-los novamente, você é uma idiota se pensa que está fazendo o melhor pra ela.
John: garoto quem você pensa que é pra falar ass...
Jean: ...ele tá certo...John por favor traga ela aqui.
Ele me olhou com uma cara estranha depois saiu do restaurante voltando pouco depois com a Danny, assim que ela viu a irmã ali sentada, correu até ela e a abraçou.
Jean: calma garota.
Danny: vamos não podemos perder tempo temos que encontrar alguém que possa tratar de você...
Jean: Danny você sabe que é impossível...acabou e eu estou bem com isso, já vivi o bastante.
Danny: não sei se consigo continuar sem você
Jean: consegue e vai, acabou pra mim...mas não pra você.
Danny: Jean..
Jean: continue, eu te amo.
Danny: também te amo.
Jean olhou pra mim e disse:
Jean: tire a daqui, não quero que ela veja isso.
Gabriel: tudo bem.
Danny: não eu não quero.
Jean: Danny por favor.
Ela hesitou um pouco depois veio até mim, saímos e fomos encontrar o Lucas o Matheus e o Alex.
Em poucos minutos ouvimos um tiro, e a Danny se agarrou ao Alex chorando. Ficamos ali um tempo até que o John saiu de lá trazendo a comida.
John: pra aonde vamos agora?
Lucas: a cidade vizinha é a poucos quilômetros a frente.
John: vamos.
Então seguimos por aquela solitária estrada, e era possível sentir a tristeza no ar...
>>-----------------------------<<
* Alex
Jean era uma boa pessoa, perdi a conta de vezes em que ela salvou minha vida, e em questão de minutos ela perdeu a dela.
Meu pai podia parecer e agir como um cara durão mas por dentro ele é muito sentimental, tenho certeza que ele estava sofrendo muito pela Jean.
Minha mãe morreu no primeiro dia de infestação, ela se transformou e ele teve que mata-la pra me proteger, desde esse dia ele se trancou em seus pensamentos, parece outra pessoa.
Fui até a Danny.
Alex: oi.
Danny: oi.
Alex: sinto muito pela Jean, ela era uma grande amiga.
Danny: é ela era a melhor.
Alex: e como você tá?
Danny: melhor.
Alex: sei que não vai desistir d...
Danny: eu teria desistido no exato momento em que ela enfiou uma bala na cabeça...mas não é isso que ela ia querer, preciso ser forte por nós duas.
Alex: isso mesmo, vamos sair dessa.
E então ela sorriu pra mim.
Matheus veio caminhar ao meu lado.
Matheus: ei, cê tá bem?
Alex: tó sim, meio que acostumei a perder aqueles que amo.
Matheus: sinto muito.
Matheus parecia ser um cara legal, desde que nos conhecemos nossa amizade vem aumentando, conversamos o tempo todo, ele me contou como veio parar aqui e eu o contei sobre minha mãe.
Alex: valeu.
Chegamos até uma pequena cidade, estava anoitecendo então procuramos uma casa que parecesse segura pra passar a noite.
Encontramos uma e entramos, depois de chequar se não havia nada ou ninguém na casa, trancamos tudo, fui até meu pai que conversava com o Gabriel.
John: não podemos andar por ai desarmados, precisamos arranjar algo pra nos defender, temos um bastão de baseball e o revólver da Jean, Danny aprendeu a atirar com a irmã, então darei o revólver a ela.
Gabriel: tudo bem, vamos atrás de armas..
Alex: podemos ligar pra guarda nacional, talvez ainda estejam ativos, afinal eles sabem se defender.
Gabriel: faremos isso amanhã de manhã, meu celular ainda tem bateria suficiente pra fazer ligações.
John: vamos dormir então.
Amanheceu e saímos da casa em direção ao centro da cidade, quando chegamos o Gabriel ligou o celular mas não havia sinal em lugar algum.
Lucas: quando eu vinha aqui normalmente nunca tinha sinal...mas próximo daqui á um shopping, ele tem uma torre própria talvez possamos ligar de lá.
Matheus: pode estar cheio de deads.
John: precisamos tentar, tomaremos cuidado.
Fomos até o shopping, realmente não era muito longe, quando chegamos estava tudo fechado, e dezenas de deads estavam espalhados ao redor da área do shopping, seguimos por uma entrada de incêndio que estava relativamente segura, a porta abria por fora com uma grande tranca, entramos e fechamos por dentro.
Gabriel: esperem! Temos que ficar juntos podemos não estar sozinhos.
Lucas: vamos pro segundo andar, lá é mais fácil encontrar sinal.
Subimos e não parecia haver nenhum dead, na verdade estava tudo muito calmo.
Chegamos até uma grande praça de alimentação, então o Gabriel olhou o sinal no celular.
Gabriel: droga, sem sinal.
Lucas: estranho aqui sempre houve sinal.
John: vamos voltar, encontramos armas, um carro e saímos daqui.
Gabriel: vamos.
Descemos até o térreo e seguimos até onde entramos.
Matheus: isso só pode ser zuera.
A porta estava aberta e no local haviam cerca de 50 deads, e mais entravam pela mesma porta, quando nos viram vieram até nós.
John: que merda é essa, fechamos a porta, como eles entraram?
Danny: precisamos sair daqui.
Gabriel: venham, corremos até mais fundo no interior do shopping, eles viam cada vez mais rápido e estavam bem próximos, chegamos até o final do corredor do shopping, havia um portão entreaberto, ele estava bem amassado e retorcido, e algumas barras estavam meio soltas.
Danny: Não tem como passar por isso, o que faremos?
John: vou tentar abrir a porta pra passarmos.
Gabriel, Lucas e Danny, ficaram tentando atrasar os deads, enquanto isso eu, meu pai e o Matheus tentávamos abrir o portão, conseguimos abrir um pouco, e depois o suficiente pra passar um por vez.
John: passem...dá pra segurar.
Matheus passou, então passei também, a Danny se aproximava já pronta pra passar meu pai tentou erguer mais um pouco mas o movimento fez uma das barras do portão se desprender e ela caiu sobre o ombro do meu pai, o impacto foi muito forte e fez ele soltar deixando o portão cair, estávamos agora presos do lado de fora e eles presos do lado de dentro encurralados por deads...
Continua...
>>-----------------------------<<
Gente esqueci de explicar algo, o capítulo 12 (do Erick) foi o último da primeira temporada, esse 13 já é o primeiro da segunda temporada, a partir daqui outros personagens além do Enzo e Gabriel vão ganhar ou capítulos completos(como no caso do capítulo do Erick) ou parcial (como esse que foi dividido entre Gabriel e Alex) isso vai acontecer com frequência(principalmente no arco do Gabriel) mas os capítulos ainda seram focados principalmente no Enzo e Gabriel, só quero mudar um pouco a perspectiva da história.
Espero q tenham gostado do capítulo de hoje, e q gostem de como vão ser escritos os próximos, comentem o que acham sobre essa nova narração e deixem sugestões, em breve precisarei de um personagem novo e darei a vocês a chance de criar um personagem, onde poderão escolher sexo, nome, a idade, personalidade, em qual grupo vai ficar... Enfim assim q for possível colocar um novo personagem vocês poderão sugerir. bjoos e até mais :)