Os mesmos clichês?!

Parte da série Aos olhos de Deus

1ºCAP.

Espero que gostem...

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Encarar o mundo novo dos 18 anos,aquele maravilhoso onde somos livres,sem estresse,festas na melhor faculdade do país,onde os pais sonham que o filho vá estudar,pessoas novas sem aquelas picuinha que havia na escola.

Pelo menos era assim que eu pensava,a um més quando completei 18 anos era apenas alegria,ter passado para a melhor faculdade do país onde meus pais queriam que eu estudasse,fora a liberdade que eu iria conseguir morando fora da minha cidade natal,me livrando de vez daqueles pesadelos da escola,os valentões,os grupos nerd,os atletas,as patricinhas,o casal mais ofuscante do colégio,o garoto mais badalado,a garota mais badalada,entre as milhares de panelinhas que vemos por ai.

Meu paraíso idealizado foi destruído no segundo que coloquei os pés dentro daquele lugar,mas vamos começar contando desde o inicio.

Aqui estou eu Samuel,um garoto de 18 anos recentemente,arrumando-se para ir estudar letras na faculdade mais famosa do país.Estou parecendo bem calmo por fora,já que nunca viajei,não quero assustar meus pais,mas por dentro estou bem triste,deixar minha casa meu quarto...

-Samuel,vem aqui arrumar a cozinha,já aproveitando para dar uma olhada nessa carta que chego para você!

-Ta bom,já to indo.-Unf,coisa mais chata,é parece mesmo que a viajem vai ser ótima- Samuel penso com sigo mesmo.

Logo depois de terminar as tarefas que a mãe de Samuel tinha imposto,ele foi dar uma olhada na carta.Era da faculdade arrumando seu cronograma para a viajem,ate a cidade universitária onde a maior parte da população é estudantes.Na carta dizia que seu voo saia depois de 4 dias,e alguns detalhes sobre as palestras aos novatos,explicando o sistema.

-O que diz a carta meu filho?-sua mãe o pergunta-

-Tenho que correr para arrumar minhas coisas,meu voo sera daqui 4 dias apenas.

-Mas já,as aulas vão só começar mesmo no daqui a praticamente dois meses?!

-Vai ter algumas apresentações para os novatos,tenho que chegar mais cedo.-fico triste por minha mãe,meu pai e minha irmã,mas liberdade vai ser muito bom,um apartamento só meu,um lucho- Samuel diz com sigo mesmo,tentando esconder seu medo.

Os 4 dias passaram,chegando o tão esperando momento da despedida,lagrimas foram soltas por todos da família,ate mesmo sua melhor amiga,Camile,foi lá despedir-se dele,juram manter contato por celular.Por enquanto tudo ira de acordo com os planos de Samuel.

Como gostava muito de ler Samuel pego um dos vários livros que estava levando,que por acaso tinha uma mala apenas de livros,e inicio uma leitura profunda,se afastando do mundo,o que não duro por muito tempo.Um cara sentado na poltrona a sua frente,ao perceber que ele estava lendo,levanto da sua poltrona ficando de joelhos olhando para Samuel e pucho o livro de sua mão.

-Hanh,então você é mais um desses que comem livros,e vive apenas para livros?

O cara com uma pele parda,um cabelo castanho arrepiado,querendo iniciar um topete,olhos negros com um sorriso frio como gelo e uma blusa cavada valorizando os bíceps,que ele insistia em forçar segurando o livro com força.

Samuel o olha por cima de seus óculos,fazendo cara de deboche revirando seus olhos.

-Hanh,me conte se você é mais um desses ou não??-O cara enciste aumentando seu tom de voz,chamando mais atenção-

Samuel por sua timidez a flor da pele,querendo terminar com aquilo logo tenta rebater.

-Eh..devo...-O cara o interrompe-

-Não pera não conte,vocês dessa raça não sabe contar!!-entrando na gargalhada,fazendo umas risadinhas ao fundo se soltarem-

Samuel já estressado com a situação o rebate,fazendo o gesto de silício,com o dedo indicador em frente ao seus lábios.

-Shh,não fale você como um animal de academia,não sabe conversar,então não fale.-o som de deboche e calma em seu tom de voz,irrita mais ainda o ''animal''-

Ao terminar sua frase Samuel ajeita seu óculos com o dedo do meio,soltando um sorrisinho,o que faz algumas pessoas rirem também.A raiva do cara a sua frente fica transparente,deixando claro que poderia avançar em Samuel a qualquer instante.

-Chega dessa brincadeirinha Danilo. -uma voz longe ecoa dentro do avião-

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Continua...