A despedida

Conto de Kurosaki como (Seguir)

Parte da série Me odeio por isso...

--------- Terça - 22 de Dez - 5h 21min ----------

— Acorda pai – falei desembrulhando do cobertor.

— Que frio – Falei enquanto corria para o banheiro...

— I lost my dreams because i need... – Cantava enquanto me banhava naquela água quente que o chuveiro elétrico provia... Depois no quarto, coberto pelo frio grito:

— PAAAAIIIIIIII

— Calma filho, bom dia pra você também. – Falava num tom irônico...

— Vai me atrasar de novo? – Falei rindo.

— Não se me beijar agora...

— Está bem –Pronto?

— Mais um – Ele disse.

— Mais um, por favor – Ele implorava eu não resistia, amava demais aquele homem...

— O último – Ele disse.

— Tá bom se não vicia, kkkkk.

Depois de uns minutos já estávamos correndo na BR novamente, moro em Fortaleza, Messejana... Minha escola fica no Centro e todo dia tenho que fazer esse percurso muito cedo, estudo em integral...

— Não esquece do colírio hoje – Ele me lembrava, chegamos coloquei a lente e desci, Gabriel já me aguardava assim como todas as meninas me davam bom dia..

— Qual você quer?

— Alice. – Falava Gabriel..

Depois de todos os " bons dias " levei a Alice para um lugar a sós s disse.

— Temos um encontro, se você fingir namorar com Gabriel e fazer tudo que ele pedir... tudo...

— Claro – Ela disse quase Instantaneamente, não sei porquê mais eu era o mais popular da escola, tinha lindos olhos cabelos e corpo (menos os braços, faltavam um pouco de músculos).

— Deve ser por que sou filho de Modelos – Falei baixinho

— Preciso ir vá se encontrar com o Gabriel e diga que aceitou antes que toque...

— Claro – Ela saiu atrás de Gabriel.

— O que estou fazendo – Falei outra vez baixinho. – Alice era bonita, 1,68 de altura mas tinha um belo salto, olhos castanhos, cabelo liso e intensamente preto, branquinha e com uma bochecha super arredondada, mas não estava fora do peso e tinha uma bunda bem chamativa, mas achava ela, meia louca...

No banheiro estava Thiago e sua turma, nem ousei entrar, eles eram aquele tipo de grupo que arranja briga com todos, e corria boatos q Thiago pegava meninas a forca, mas nada era provado...

— Theo, olhando pra mim de novo? Assim eu me excito...

— Filho tava indo é pro bebedor kkkkk...

— Me engana, gostoso...

Já na sala....

— Theo, Theo, THEEEOO???

— Q-Quê? – Falei pulando da cadeira com um susto.

— Viajando novamente, assim vou te reprovar mesmo... – Falava Antônio.

— Desculpa professor...

— O trabalho é a resolução de 50 questões, em dupla, você tá com a Talita.

— Oie – Ela dizia com uma voz mansa querendo dizer "vem me fuder".

— Oi, sabe fazer a tarefa?

— Claro... – Disse admirando minha boca.

— Passa na minha casa as 6 hoje – Vi a cara de todas as meninas com ciúmes por eu ter falado isso, kkkkk.

O resto da aula ocorreu normalmente, pai vindo me pegar também.

— Pai antes que o senhor pense, besteira hoje a noite, tenho um trabalho pra fazer as seis...

— Que pena amor..., nem vai dar certo, o que já fazer.

— O que era?

— Isso – Falou ele parando o carro, puxando meu cabelo e me dando um longo beijo.

— Aqui não louco...

— Não da pra ver vem...

— N-Não pai...

— Por favor – Fez a cara de choro que com um biquinho irresistível.

— Só hoje. – Falei subindo em cima dele apertado pelo teto do carro.

— Que gostoso – Apertava minha bunda e tirava minha calça.

— Inacreditável – Beijava ele e desci minha boca ao seu pau, era parecido com o meu, bem grosso e com uns 25 cm, fiz um boquete.

— Senta nele senta? – Falava ele babando.

Sentei e beijei nele, devagar tudo entrou senti que a cabeça encostava na minha próstata e era bom demais, estávamos suando, sentava e levantava rápido e ele masturbava meu pau no mesmo instante, eu buzinava sem querer algumas vezes e pessoas olhavam direto pra mim, pensei que estavam vendo como eu estava sendo fudido por papai, um gato passou e colocou as mãos no vidro, acho que ele sentiu foi inveja e saiu andando olhando pro carro, nem liguei... Gozei melou foi tudo, volante, teto, rádio....

— Lambe agora papai...

— Só se me ajuda – Ele falou com cara de safado, eu ajudei e nos beijamos ainda com porra na boca. Eram 5:45 ele acelerou, chegamos em casa vesti uma blusa branca, short no joelho, e coloquei uma touca gosto disso. Seis horas em ponto a campainha tocava.

— Parece que alguém chegou – Falou papai.

— Vou lá – Coloquei a lente e caminhei em direção a porta descalço

— Oi - Falou Talita.

— Entra, senta, fica a vontade vou pegar o material.

— Tá – Falou ela toda corada.

— Aqui, fiquei beem perto dela, queria que ela se ficasse com vergonha até morrer.

— A-A-Eh – Vermelha, Lacrimejando olhando pra minha face ela acabou desmaiando.

— Recebi uma ligação da sua mãe – Disse meu pai.

— Ela está bem?

— Sim, mas, eu... eu.

— Fala pai – Falei com o rosto preocupado.

— Vou precisar ir a Londres, agora.

— N-Não, por quanto tempo? – Perguntei chorando.

— Quatro meses – Ele me respondeu e veio me consolar, passava sua mão quente em meu rosto, alisava meu cabelo.

— Março estou de volta, calma filho, calma.

— A mãe, pelo menos vai vim dessa vez? – Perguntei soluçando em choro.

— Prometo que trago ela.

— Paiiii – Falei chorando, amava muito ele e sempre isso acontecia, de tempos em tempos um saia e o outro vinha, nunca tinha ficado só.

— Conversei com o pai do Felipe, você vai ficar morando lá esse tempo, e é mais perto do colégio.

— Me leva com você! – Falei chorando.

— Filho tenho que ir e você sabe que não posso fazer isso, se divirta sem mim nesse tempo, eu apoio isso, você é meu filho mas quero que tenha sua vida sem mim também.

— Mas pai – Chorando fiquei sentado, ele subiu durante alguns instantes desceu com a mala, me deu o último beijo, o de despedida, e saiu, fiquei inerte olhando pro teto...

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