{17-01} Emboscada

Parte da série Hector: A Estranha Vida de um Bruxo Apaixonado

Hey! To passando rapidamente pra postar os dois últimos capítulos da temporada. Tipo, que hora melhor pra fazer isso do que 03:32 da manhã? Sei lá.

E desculpem por eu não ter postado nesse últimos dias, é que, como eu disse na minha outra série, eu ando ocupado e não tive tempo pra postar os capítulos. Sério, não foi por mal, é que o sistema de login desse site é uma verdadeira m#rda, e demoraria muito tempo pra colocar os capítulos -eu estou postando agora porque acordei quase agora com vontade de postar-.

Tá, chega de enrolação e vamos ao penúltimo capítulo.

:-:-:-:-:

André: Oque?! (Levanta)

Eu: Vamos construir uma jangada.

André: Não gostei da idéia, voce vai me fazer construir ela sozinho!

Eu: É a melhor maneira de sairmos daqui...

André: Eu não sei não...

Eu: Por favor! (Olho em seus olhos)

André: Ta bom... Mais é só porque eu tinha prometido!

Eu: Ai obrigado!! (Pulo em cima dele e caimos no chão)

Livia: Pra que essa alegria toda meninos? (Sai de seu quarto)

Eu: Não te interessa. (Saio de cima de André)

André: É que eu vou fazer...

Eu: Um cartão de dia dos namorados pra mim! (Interrompo André)

André: É... (Diz confuso)

Livia: Ai só por isso? Se o Dé fosse meu namorado ele iria fazer sem eu nem pedir né? (Olha pra André)

André: É... Cla..claro

Livia: Ai seu fofo! (Aperta as bochechas de André)

André: Obrigado...

Eu estava explodindo de raiva naquele momento, queria decompor aquela vadia.

Livia: Eu só sai pra desejar uma boa noite pra vocês...

Eu: Já deu agora cai fora!

Livia: Boa noite! (Entra em seu quarto)

Eu: Meu Deus essa mulher fica o dia inteiro no quarto!

André: Fazer oque né...

André se deita comigo no sofá, que era uma porcaria diga se de passagem.

Quando acordei André não estava mais lá, então decidi procurar...

Quando estava passando pela cozinha vejo uma porta se abrir e Livia saindo de lá... totalmente nua.

Eu: Oque você ta fazendo?!?!?!

Livia: Eu gosto de me secar naturalmente... Cadê o Dé?

Eu: Você só sabe perguntar isso? "Cadê o Dé" (Digo com uma voz irritada)

Livia: Não... Ah olha ele ali! (Aponta pra praia pela janela da cozinha)

Eu: É mesmo! (Saio de casa correndo)

Quando olhei pra trás vi aquela baranga correndo atrás de mim pelada... com certeza queria se amostrar pro André.

Eu: André... Oque você ta fazendo aqui? (Digo ofegante com as mãos em meus joelhos)

André: Eu construi a jangada que você pediu!

Eu: Cadê?

André: Ali! (Aponta seu dedo pra um monte de areia)

E lá estava ela, era bem grande, e bonitinha.

Livia André!!! (Me empurra)

André: O..oque você ta fazendo sem suas roupas?!

Livia: Ah você gostou? (Se aproxima de André)

Dou um empurrão nela deixando ela estendida no chão.

Eu: Vamos embora logo, eu não aguento mais ficar com essa mulher! (Digo desesperado)

André: Ta bom, calma!

Livia: Ir pra onde?

Eu: Pra casa!

Livia: Mais já? Por que vocês me esperam pra sairmos todos juntos daqui?

Eu: Primeiro que eu não gosto de você, segundo que você dá em cima do meu namorado o dia inteiro, terceiro que você rasgou meu braço, quarto porque você é louca, quinto que minha mãe nem sabe onde estou, sexto que...

André: Ta bom Hector, ela já entendeu, parece um rádio falando sem parar!

Livia: É eu já entendi, vocês não querem ficar comigo. (Se levanta)

André: Não é isso...

Eu: Na verdade é...

Livia: Podem ir, eu vou ficar aqui sozinha...

Eu: Ótimo vamos! (Tento empurrar a jangada)

André: Vamos... tchau Livia!

Livia: Tchau! (Vai em direção à sua casa)

O André me ajudou a empurrar aquela coisa pra água e partimos daquela porcaria de ilha.

Quando eu chegasse na escola eu ia matar aquela v@c@ da Mayara... Quem ela pensa que é?!

Minutos Depois

André: Eu não aguento mais ficar vendo você ai parado olhando pro nada enquanto eu estou aqui remando igual um escravo! Vem me ajudar!

Eu: Eu não, eu não fui feito pra ficar remando!

Sinto algo bater na jangada que por sua vez balança.

Eu: Você sentiu?

André: Sim!

Me inclino pro mar pra ver se vejo alguma coisa mas não vejo nada.

Eu: Eu não vejo nada... (Continuo olhando)

André: Nada mesmo?

Eu: Não!

Até que vejo algo passar por baixo da nossa jangada, essa coisa estava nadando muito rápido.

Eu: Espera acho que vi algo... (Me inclino mais ainda)

André: Cuidado pra não cair!

Eu: Eu não vou...Oque era aquilo?

De repente aquela coisa salta pra fora da água em minha direção.

Eu levo um susto e vou pra trás.

Enquanto tentava me defender, vejo que era uma piranha... gigante.

Eu: Uma ajuda iria bem agora não acha André? (Digo segurando aquela coisa na minhas mãos)

André: Oque é isso?! (Assustado)

Eu: Não sei, faz alguma coisa!

André da uma "remada" naquela coisa que sai voando pro mar.

André: Tem mais delas!

E ai começa o desespero. Elas começam a pular em cima do barco, era um monte delas.

Eu: Socorro! (Pulo e nas costas de André)

André: Isso não vai ajudar muito agora!

Eu: Oque eu faço?!?!

André: Não sei!

Tinham um monte delas na jangada, estavam pulando pra virem em nossa direção.

André: Faz alguma coisa ou vamos virar comida de piranha!

Eu: É muito facil falar, eu não sei...

A nossa jangada vira, nos lançando naquela água cheia daquelas coisas.

O pior é que eu não sei nadar, eu estava afundando cada vez mais e mais, desesperado por não saber oque fazer. Até que sinto André me puxar pro resto de nossa jangada.

André: Você está bem?! (Limpa seu rosto)

Eu: Sim! Eu só não sei oque fazer! (Desesperado)

André: Ta..ta bom eu vou tentar te ajudar!

Eu: Como?!

André: Que tal você usar vento?!

Eu: Não vai adiantar de nada!

André: E fogo? (Rebate uma piranha com seu remo)

Eu: Ah claro, vamos fazer um churrasco de piranhas gigantes, tá falando sério?

André: E o feitiço da natureza?

Eu: Qual?!

André: Aquele que você achou na tribo canibal!

Eu: É mesmo!

André: Vai logo! (Rebate outra piranha quebrando seu remo)

Eu: Espera eu tenho que me lembrar!

André: Anda logo por favor!!

Eu: Anhhh, ah lembrei!... Mère Nature, aide-moi vous débarrasser de ces piranhas avec leurs algues! Maintenant!

E então vimos umas algos super gigantes saindo da água agarrando aquelas coisas e as levando pro fundo do mar.

E minutos depois não havia sobrado nenhuma.

André: Acabou?! (Assustado)

Eu: Acho que sim!

Avisto uma folha do Manual do Bruxo boiando no mar e logo a pego.

Eu: Nageur

.....

Eu: Oque será que aconteceu agora? Será que eu fiz o mundo todo virar peixe?! (Pergunto à André)

André: Hector você tem guelras!

Eu: Tenho oque?!

André: GUELRAS, quer que eu desenhe?!

Eu: Não precisa seu grosso! (Digo bravo)

André: Desculpa... Será que agora você consegue respirar debaixo d'água?

Eu: Só tem uma maneira de descobrir... (Pulo na água)

E eu realmente conseguia respirar lá embaixo.

Ouvi André me gritar depois de alguns minutos...

André: Hector?! Se isso for uma brincadeira, saiba que não tem graça!

Aquele momento era perfeito pra me vingar do susto que André tinha me dado no dia anterior. Não podia perder aquela opotunidade então...

Pulo pra fora da água em cima de André que arregala os olhos quase os fazendo saltar de seu rosto.

Eu comecei a rir feito um louco dele, sua expressão estava muito engraçada. Ele ficou lá parado com um sorriso sem graça pra mim.

Eu: Isso é pra você aprender a nunca mais me assustar! (Digo pondo a mão na barriga de tanto rir)

André: Engraçadinho, eu nem me assustei! (Se levanta)

Eu: Ah ta, claro que não... (Digo me recuperando).

André: Olha Hector! Um pedaço de praia! (Aponta pra uma praia)

Eu: Que pedaço de praia oque.. É uma praia completa mongol. (Me levanto)

André: Ah você me entendeu! (Me abraça)

Eu: Sim! (Retribuo o abraço)

Quando finalmente aquela porcaria de jangada chegou lá, vi que não tinha ninguém naquela praia, aparentemente porque a água de lá era muito gelada e fazia um dia nublado.

André: Eu conheço aqui... fica perto da minha casa.

Eu: Ótimo vamos pra sua casa, eu preciso de um banho quente!

André: Ta bom. Depois do seu tão esperado "banho" eu te levo pra casa ta bom? (Me ajuda a descer da jangada)

Eu: Certo.

Continua