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Parte da série Hector: A Estranha Vida de um Bruxo Apaixonado
Acordei com o barulho de minha mãe mechendo no meu guarda roupa.
Eu: Bom dia mãe..
Mãe: Você está de castigo por uma semana.
Eu: Como assim?
Mãe: Você disse que voltaria mais tarde.. Não no dia seguinte.
Poxa esqueci do que disse pra minha mãe...Que droga como pude?
Mãe: De casa pra escola, da escola pra casa. (Fecha a porta)
Levantei e quando fui pegar meu celular percebi que a minha mãe tinha levado ele com ela.
Desci as escadas rapidamente e perguntei:
Eu: Cade meu celular?
Mãe: Esta guardado.
Eu: Eu preciso dele mãe!
Mãe: Devia ter pensado nisso antes de trair minha confiança.(vira a cara)
Aff, sem liberdade e agora sem o celular... Preciso fazer algo.
Eu: Temps d'arrêt
Mãe: Oque vc disse?!
Eu fiquei surpreso com aquilo, por que o tempo não tinha parado?!
Eu: Nada (subo)
Olho meu computador... 11:45, sem Internet.
Eu: Droga até a internet.
Mãe: Sem palavrões, se não estendo seu castigo.
Fico furioso e vou me arrumar pra ir pra escola. Quando vou sair minha mãe grita:
Mãe: Eu vou te levar!
Eu: Vai colocar uma coleira em mim também? (Digo em tom de ironia)
Mãe: Não seria uma má idéia.(fecha a porta de casa)
Eu cheguei na escola, todos me olhavam por estar com a minha mãe. Outros ficam cochichando olhando para nós. Vi Mayara com o grupinho dela debochando de mim.
Mãe: Tchau filho. (Beijo na testa)
Eu: Tchau mãe (vermelho)
Quando ela vai embora me viro e vejo João na minha frente.
João: A mamãe veio te trazer?
Eu: Cala a boca João
Jade: Quem era ela?
João: A mãe do Hector.
Jade: Pra que ela estava aqui?
Eu: Ela veio me levar pra escola, porque estou de castigo (triste)
João: Desculpa te falar mais vc está ferrado.
Jade: Não fica triste. Vamos pra sala (me puxa)
A primeira aula era de educação física.
Droga não gosto de educação física, não sou bom em esportes.. Era vôlei, a professora parecia um homem, mas era uma mulher.
Fomos pra quadra, eu vi que a sala do João estava com a nossa, que azar...
Professora: Bom crianças, hoje vamos jogar vôlei, quero meninas de um lado e meninos do outro
Fui para o lado dos meninos, já que sou um né
Fui barrado pelo menino que jogou a bolinha de papel em mim no 1º dia de aula.
Menino: Seu lugar é do outro lado, com as meninas seu viado (me empurra)
Eu: Não encosta em mim seu babaca (dou um soco em sua cara)
Professora: Oque pensa que está fazendo?! (Pega meu braço)
O menino se levanta fingindo estar chorando e diz:
Ele me deu um soco depois de ter dito que eu era um macaco
Eu: Sério macaco?
Pelo visto a professora acreditou nele, vagabunda
Professora: Vamos pra diretoria, veremos oque o diretor acha de seu comportamento. (Me leva pelo braço)
Eu: Ta me machucando sua vaca!
Professora: Do que vc me chamou?!
Eu: Vaca (olhei em volta e vi todos nos olhando)
Ela me da um tapa que me faz cair no chão.
Todos riem de mim, menos Jade e João.
Não podia demonstrar fraquesa, não para aquela vadia
Levanto do chão e ela me da outro tapa, dessa vez mais forte, e denovo caio no chão
Ela: Isso é pra você aprender a não mecher comigo seu gay (me da um chute na cara)
Eu: Piranha (cuspo sangue)
Quando ela vai me agredir de novo Jade entra no meio.
Jade: Oque acha que está fazendo sua louca?!
Professora: Dando oque esse viadinho merece, agora sai da minha frente
Jade fica parada de braços cruzados.
Professora: Sai da minha frente piranha! (Empurra Jade que cai de cara no chão)
João foi lá socorrer ela, belo casal diga se de passagem.
Eu: Você pode até mecher comigo, mas não com minha amiga sua cobra!
Professora: Aé? Vai fazer oque panaca?
Eu: Rafale!
A professora voa atravessando a grade da quadra e batendo com força na perede do refeitório.
Jade olha pra mim e fala: Hector vc ta doido?!?! (Desesperada)
Eu: Não estou doido, estou machucado.
Todos me olhavam aterrorizados com oque eu tinha feito.
Levanto e digo:
Oque foi idiotas? Nunca viram uma galinha voar antes? (Limpo minha boca)
Todos saem correndo gritando que nem loucos.
João: Hector, vc não pode fazer isso em público idiota, imagina se alguém descobre!
Eu: Não to nem ai, ela mereceu.
O diretor surge meio que do nada.
Diretor: Vc está encrencado mocinho! (Me leva a sua sala)
Olho para a parede do refeitório e vejo uma aglomeração de pessoas em volta da professora que por sua vez se levanta e me olha com fogo em seus olhos.
Dou um sorriso de deboche pra ela.
Chegando na direção o diretor me joga na cadeira com a maior grosseria
Eu: Velho gordo (baixo)
Diretor: Disse algo?
Eu: N..Não.
Diretor: Fique aqui, vou chamar a cordenadora, nem pense em sair daqui senhor Lepurade
Eu: Fique aqui, vou chamar a cordenadora, nem pense em sair daqui senhor Lepurade. (Imito ele com uma voz irritante)
Reparo que em sua mesa tem uma folha do Manual do Livro.
Eu: Mais uma! (Levanto da cadeira)
Diretor: Ai está ele Silvia.
Entram os dois na sala, Silvia era de longe a pessoa mais chata que existia naquele colégio.
Silvia: Oque essa peste aprontou agora? Pergunta olhando pra mim.
Preciso pegar aquela folha, mais como?!
Silvia começou a me dar um sermão enorme, ela não parava de falar, tava dando até enjoo.
Tive uma idéia...
Eu: Lévitation (susurro)
Olho pra caneta que estava em uma estante de livros e ela começa a flutuar.
Quando começo a escrever...
Silva: Oque vc tanto olha? (Vira pra trás)
Eu: Lévitation (rapido sussurro)
A caneta cai, Silvia olha pra ela e volta seu olhar pra mim.
Eu: Lévitation (Susurro de novo)
Finalmente a caneta termina de escrever.
Eu: Nossa, oque está escrito naquele papel? (Aponto pro papel que havia escrito)
Silvia o pega e le em voz alta:
"Querida Silvia, to guardando isso a muito tempo dentro de mim. Mas agora tenho que te falar... Eu peguei seu marido semana passada"
-Angélica
Silvia amassa o papel furiosa e sai da diretoria.
O diretor vai correndo atrás dela.
Rapidamente pego a folha da mesa do diretor e leio:
Eu: Guérison
Sinto uma coceira em meu braço com os arranhões e quando levanto a manga da minha blusa de frio e tiro meu curativo me espanto;
Minha ferida havia curado
Fico de boca aberta quando ouço:
Silvia: Vagabunda!
Angélica: EU NÃO PEGUEI SEU MARIDO SILVIA!
Vi as duas nos tapas e rio (Rio de rir, não rio de rio onde se escondem as piranhas como certas pessoas da escola) da situação.
Guardei a folha no meu bolso e aproveito que o diretor estava tentando acalmar as duas para sair de lá.
Mais uma já foi, faltam 24.
Continua