Dezenove - Parabéns pela atuação, você acaba de ganhar um irmãozinho de presente!

Conto de KingShuggar como (Seguir)

Parte da série Elliot Meyer

Hey pessoas, tudo certo?

Primeiramente, eu queria pedir desculpa por ter deixado vocês esperarem por tanto tempo, mas essa pausa foi boa pra mim.

Bem, sobre a história, eu decidi não mais editar ela inteira, por que senão eu iria perder um tempo muito grande só fazendo isso, e eu não quero mais dedicar um tempo enorme só pra escrever, por que... Né?

Eu também vou tentar ser menos enrolativo nos capítulos, porque não é importante ficar colocando um milhão de pormenores sem motivo algum na série, como por exemplo, o jeito que algum personagem passa o sabonete em si mesmo no banho (kkkkkkk). Mas é sério, eu vou ir mais direto ao ponto no resto da narrativa, e por isso os capítulos podem ficar mais curtos que os de antigamente. Mas enfim, qualidade antes de quantidade.

Bem, hum, acho que vocês não vão gostar das atitudes de Elliot durante um tempo, mas eu acho que vai ser melhor o jeito que ele vai agir, talvez por enquanto.

Agora, vamos esclarecer algumas coisas que eu acho que não foram muito bem entendidas na série;

➡ A mãe de Pamella é Designer, mas no dia em que Elliot saiu do reformatório, ela estava trabalhando como secretária. Agora vocês me perguntam: Por quê?

Na verdade, eu nem pensei nisso na hora que escrevi aquilo kkkkkkkkkkkkk

Vamos adotar a hipótese de que ela estava fazendo um “bico” naquele lugar.

➡ Os olhos de Victor são CASTANHOS.

Bem como vocês podem conferir acho que no primeiro capítulo.

➡ O chão do quarto de Elliot é de mármore.

Só pra quem não percebeu que na minha Super-hiper-mega-ultra-bosta-narrativa do primeiro capítulo eu descrevi como carpete — se eu não me engano —, e alguns capítulos atrás eu coloquei como mármore (Que merda você tem na cabeça, narrador? Kkkkk). Mas é de mármore.

Agora vamos a uma descrição de personagens, caso alguém tenha se perdido.

Elliot Meyer: Ele tem cabelos castanhos, assim como seus olhos, e é magrinho. Ele tem uns poucos músculos porque frequenta a academia com seu irmão, Bryan Meyer.

Victor Harris: Seus cabelos são negros e geralmente bagunçados. Seus olhos castanhos e é um pouco menor que Elliot. Ele também não é o exemplo de adolescente saudável, e na verdade é bem parecido com Elliot no quesito físico. * Prevejo comentários dizendo que eu descrevi Victor como maior que Elliot, mas vamos quebrar um pouco o clichê de protagonista baixinho kkkkk *

Isaac Sanchez: Tem cabelos castanhos, olhos azuis e é alto, até mais que Elliot. Ele não liga muito para o seu porte físico e geralmente come tudo que o atraí, porém não engorda e é bem magricelo.

Pamella Gonzalles: Gente, se tem uma palavra que pode descrevê-la é: Patricinha kkkkkkk. Ela tem seus longos cabelos loiros e encaracolados, e olhos azuis. Ela não tem muito peito nem muita bunda, mas é bem vista aos olhos de muitos.

Alice White: Os cabelos estão sempre lisos e são ruivos, tão escuros que às vezes são confundidos com pretos (Estou me sentindo mal por usar preto como uma cor de cabelo ;-;). Ela é bem baixinha, e tem a pele mais branca de toda a escola, sendo até meio esquisito olhá-la. Assim como Pamella, é bem pobrinha em relação ao físico, mas... Se Isaac gosta dela então é sinal de que ela não é de se jogar fora.

São só alguns personagens que coloquei aqui, por que é um saco descrever personagens, não sei como tive coragem de descrever cada um na minha primeira série, av kkkkk.

Agora chega de explicar tantos erros idiotas que deixei entre os capítulos da série, fiquem com o capítulo final da temporada.

PS: Estou pensando em escrever alguma coisa pra destrair um pouco e postar aqui pra ver o que acham, então, fiquem ligados nos contos, talvez eu poste algo lá.

( Narrador )

— Eu estou namorando com o Bruno! — gritou Victor abaixando as folhas irritado.

Elliot subiu um pouco seu olhar e encarou seu rosto sério, sem demonstrar expressão alguma.

Victor encarou o solo laranja da quadra e juntou as mãos atrás das costas, chutando o chão com a ponta de seu coturno bege. Os dois ficaram em silêncio por poucos instantes. Elliot caminhou até a porta de vidro que dava em sua casa e a abriu.

— Olha, desculpa... — a voz de Victor saiu mais mansa que o normal, sobrepondo o som monótono dos passarinhos piando e das folhas das árvores gigantes que haviam no imenso jardim da senhora Fields, sua vizinha velha e chata que tinha uma certa obsessão por galinhas de porcelana.

— Por favor, vai embora cara... — pediu Elliot, fitando o chão. Ele ficou tão concentrado que até notou um pequeno fio de grama que saia de uma rachadura de uma das placas de concreto que rodeavam sua casa.

— Não, me deixa explicar...

— Chega Victor, eu não quero a porcaria de suas explicações, tu só sabe fazer merda! — Elliot gritou mais alto do que da vez que ele surtou na sala de aula após uma garota ter manchado sua bermuda branca com tinta de caneta.

Victor olhou para os papéis e os amassou rapidamente.

— Quer saber o que eu acho? Acho que quem só sabe fazer merda é você! — Elliot sentiu seus olhos arderem e segurou suas lágrimas para não chorar na frente dele. — Você só pensa na sua vidinha fútil! — ele fez uma pausa, pensando desesperadamente no que iria dizer a seguir. Mas de tanto pensar e não achar nada adequado que pudesse expressar o que sentia naquele momento, ele optou pelo mais óbvio: — Vai se fuder, mauricinho de merda!

Victor desapareceu feito um furacão, e antes de sair fez questão de acertar o rosto de Elliot em cheio com a pequena bolinha de papel que havia feito com o roteiro.

Elliot ouviu a porta da frente sendo fechada com um estrondo e correu para o banheiro de seu quarto, jogando diversas vezes água em seu rosto. Ele então se olhou no espelho e observou atentamente os seus olhos vermelhos.

Ele estava parecendo um drogado.

— Já chega disso. — Disse ele ao reflexo. Ele pegou a toalha pendurada ao lado e secou seu rosto. — Eu não preciso dele.

❇❇❇

— Oh, tranquilize-se princesa, hoje eu vou por um fim nessa maldição. — Elliot se ajoelhou ao lado da cama, ficando a altura do corpo de Alice.

Depois de Victor ter revelado seu namoro repentino com Bruno, Elliot decidiu que não iria fazer mais parte da peça. Mas, no dia seguinte, quando foi até a secretaria conversar com a Sra. Marli sobre aquilo, notou que o papel com os personagens da peça estava riscado, bem no nome de Victor. Ele saiu da peça, e em seu lugar ficou Alice. Elliot se sentiu melhor com aquilo, sabendo que não iria ter que deixar de atuar, afinal, era uma experiência nova.

Ele não se preocupava muito com o fato de ter que a beijar naquela hora; estava mais preocupado com as centenas de pares de olhos curiosos na enorme platéia.

Ele deslizou seu olhar por algumas fileiras e parou quando encontrou Victor. Como sempre, ao lado de Bruno. Eles estavam bem longe deles, mas ainda sim dava pra notar que nem prestavam atenção na sua atuação. Os dois riam alto, olhando algo na tela do MacBook pousado no colo de Bruno.

Elliot engoliu em seco e se inclinou um pouco até a cabeça de Alice. Pamella parecia haver exgareado na maquiagem dela naquela vez; as bochechas da menina exalavam um cheiro irritante de blush, os lábios estavam completamente cobertos por um batom vermelho bem sexy e as pálpebras brilhavam de tanta sombra pink.

Isaac estava olhando atento atrás das cortinas. Talvez ele tivesse esquecido que o seu melhor amigo era gay e pensava que iria querer algo a mais com a sua garota.

Elliot deu uma última alternada de olhares da platéia para o rosto pálido de Alice e encostou seus lábios nos dela. Ele não conseguiu fechar seus olhos, estava muito ocupado observando o que Victor e Bruno estavam fazendo. Victor até o olhou por um instante, mas Bruno logo o puxou para um beijo.

Eca.

Aquela cena foi o bastante para fazer Elliot levantar e terminar sua última cena. Depois de Alice ter se levantado da cama totalmente coberta de lençóis e cobertores exagerados, a peça simplesmente acabou com o famoso “E viveram felizes para sempre”.

Elliot ainda forçou um sorriso para a platéia que aplaudia furiosamente de pé enquanto as cortinas vermelhas fechavam-se.

Alice virou seu rosto para Elliot com um sorriso sem graça.

— Seus lábios têm gosto de hortelã.

Elliot também sorriu pra ela.

— Os seus têm gosto de batom. — E soltou sua mão para ver falar com Bryan e saber qual era a nota que ele daria para a atuação de seu irmãozinho. Provavelmente, mentiria e diria que foi ótima. Mas nem mesmo Elliot gostou daquilo. De certo modo, ele queria mostrar para Victor que havia o superado, mesmo que aquilo fosse mentira.

— Como fui? — Elliot limpou com a manga azul da fantasia o canto da boca, que julgou estar sujo de batom.

— Ótimo... — Bryan sorriu olhando de um lado para o outro.

— Por que está nervoso? — ele perguntou tirando a touca da cabeça, e Bryan rapidamente alinhou o seu cabelo ao seu rosto.

— Não sei se está pronto pra ouvir isso agora...

— Para de enrolar, diz logo... — Elliot deu um leve soco na barriga do irmão, que não se moveu um milímetro. Só aí que percebeu que havia algo errado.

Uma parte dele queria voltar e dizer “Deixa pra lá, não preciso saber”. Mas a outra parte que dizia “O que o destino nos reserva?” ganhou, e ele permanceu quieto.

Bryan olhou para os lados, verificando se não havia mais ninguém por perto e passou a mão nos seus cabelos louros-escuros.

— É que... Bem... — Bryan já estava mais vermelho que o normal, e seus olhos rolavam para todos os lugares, menos para Elliot. — A Susanna têm passado mal de uns tempos pra cá, sabe? Enjôos, cólicas, dores em todo lugar do corpo, essas coisas... E então a mãe dela marcou uma consulta e elas foram ontem no Dr Joel... Ele fez uns exames nela e antes de ir embora ele pediu pra que ela fizesse um teste de gravidez...

A boca de Elliot começou a se entreabir lentamente, e a voz nervosa de seu irmão parecia ter se tornado a única coisa audível no local.

— Não me diga que... — sussurou, e ficou desesperado quando a cabeça de Bryan assentiu lentamente. Em seu estômago, as batatas fritas que comeu mais cedo no Jamzo’s dançavam loucamente. — Ah. Meu. Deus...

Finalmente os olhos castanhos e brilhantes de Bryan encontraram os de Elliot.

— Você vai ter um irmãozinho... — ele sorriu, mas pelo seu olhar ele queria mais é dizer “Não me mate”.

❇❇❇

Yeeey! O que acharam? Eu sinceramente acho que não foi o melhor capítulo escrito por mim, até porque eu já escrevi outros bem melhores de outra série, no mesmo ritmo que esse. Mas, no fundo eu gostei...

Até mais!

Comentários

Há 2 comentários.

Por Niss em 2015-12-28 04:41:35
Que saudades do Elliot!! Hahaha. Adorei o capitulo King. Espero pelo proximo. Kisse, Niss.
Por diegocampos em 2015-12-27 17:14:20
Nossa eu estava com bastante da dados dessa história que bom que você voltou, muito bom o capítulo espero pelo próximo.