[17-01]

Parte da série Elliot Meyer

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..☆ Respondendo ★ Comentários ☆..

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Nickkcesar: Sorry, não escrevi muito porque como eu disse no último post, eu estava doente. Mas esse já tá maior =)

Niss: Haha ⬇

Biieel_p: :D

diegocampos: é msm heueheueh

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S2 VO6 S2 VO6 S2 VO6 S2 VO6 S2! ♥

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Capítulo 17: Victor vai a casa de Elliot fazer o trabalho, mas acaba também fazendo outra coisa. (Safadenhos, não pensem besteira kkkkk)

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Elliot Meyer: Cap. 17 - [1ª Temporada]

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:-:-Mais Tarde-:-:

- Você pirou Bryan? – eu praticamente gritava. – Eu não posso fazer com ele... Olha, eu faço até com a Ellen, mas por favor, não com ele!

- Já está decidido Elliot. – Ele sentou no sofá e pegou o controle-remoto da TV.

- Você não viu oque ele fez comigo?! – gritei.

- Vi, é por isso mesmo que eu coloquei vocês dois juntos. Eu não quero ver você o ignorando, ele é irmão da minha namorada! – Ele aumentou o volume da TV.

Tinha que ser por causa daquela ridícula. Estava soltando fumaça pelas orelhas, acho que poderia matar qualquer pessoa que aparecesse na minha frente.

- Não precisa me acordar amanhã ta legal?! – Gritei com raiva. Foi meio patético...

Ele fez um “jóia” com a mão sem se importar. Fui pro meu quarto batendo o pé de raiva, dava até um certo desconforto em minhas pernas. Bati a porta com força. Com força até demais, eu pensei que a parede fosse cair quando ouvi o barulho. Peguei meu celular que estava jogado no meio da cama, entrei no Whatsapp e fiquei conversando em um grupo que Isaac havia criado. Nele haviam várias pessoas da escola. Minha cara foi ao chão ao ver que ele havia colocado Alice como administradora. Qual é, eu era o único!

Passei o resto do dia dando patadas nas pessoas do grupo, aquilo fez com que eu me sentir um pouco melhor. Só saí pra preparar o jantar, afinal, eu e Bryan precisávamos comer.

Domingo foi a mesma coisa, eu só saí do meu quarto por algumas horas pra nadar um pouco na piscina que havia atrás de casa. Eu chamei Isaac e Pamella, nós conversamos um pouco, mas logo voltei ao meu estado normal de raiva. Pamella até tentou me animar algumas vezes, até chegou a dizer que minha cozinha parecia com a cozinha da casa da Hanna Marin, do PLL. Não adiantou, eu apenas dei uma risada não muito convincente.

Vi que Victor também tinha me mandado algumas mensagens no Whatsapp, mas eu ignorei.

Foi o domingo mais tedioso que eu já tive na minha vida, por sorte passou rápido.

Bryan me acordou. Enfim era Segunda-Feira... Acho que meu mal-humor havia passado. Levantei e mirei meu olhar para a janela: parecia estar calor.

Vesti-me com uma bermuda jeans branca, uma blusa lilás e uma echarpe roxa, calcei um mocassim marrom. Vocês devem estar perguntando; não ficou gay demais? Não.

***

Eu nem prestava atenção em Bryan enquanto ele falava os nomes. Estava fazendo círculos na contracapa do meu caderno. De qualquer forma, eu estava condenado a fazer aquilo com Victor.

- Elliot vai fazer com Victor... – ele anunciou e eu olhei pra Victor.

Ele parecia sério, escrevia algo em seu caderno. Depois de alguns segundos ele me olhou sorrindo e eu desviei meu olhar pra frente. Eu via as pessoas vibrarem ao descobrirem os seus parceiros para o trabalho. Então ouvi uma cadeira sendo arrastada até mim. Certamente era Victor, ele sempre faz isso quando quer conversar com alguém. Ele posicionou a cadeira virada ao contrário, sentou-se nela com as pernas abertas em volta de seu recosto e ficou me encarando.

- E então? – ele esperava que eu dissesse algo.

- E então o que? – pus o cotovelo na mesa e apoiei meu rosto na minha mão.

- Vamos fazer na sua casa? – Ele me perguntou sorridente.

Concordei com a cabeça rapidamente e fiquei olhando pro nada.

- Até quando você vai me tratar desse jeito? – Perguntou-me bravo.

- Até você se afastar daquele idiota... – Respondi sem dar importância.

- Que idiota?

- O Bruno! – Respondi bravo finalmente o olhando.

- Por que?!

- Ele me deu um soco! – Disse indignado.

- Ninguém mandou você fazer aquilo comigo.

Respirei fundo tentando ficar calmo. Eu não queria falar com ele... Por enquanto, pelo menos.

- Vai me deixar no “vácuo”? – O olhei de canto de olho e ele desviou o olhar. - Tá legal. – ele se levantou. – Pode me ignorar... Mas fique sabendo que eu não vou me afastar dele por essa idiotice. – ele finalmente voltou pro fundo da sala arrastando aquela cadeira.

- O que foi isso? – Isaac praticamente se jogou na minha mesa.

- Isso o que?! – apesar da raiva, eu estava rindo.

- Pensei que gostasse dele. – ele olhou pra trás, checando pra ver se não havia ninguém nos ouvindo. – Oque aconteceu?

- Nada ué. Só não quero falar com ele.

- Ok, se você diz... – Disse isso e voltou lentamente pro seu lugar.

Voltei pra casa acompanhado de Isaac, como de costume. Nós não conversamos muito, ele estava fazendo algo no celular. O clima estava me lembrando o dia em que eu conheci Victor. Só estava mais calor.

- Até quando você vai ignorar ele? – Isaac perguntou descontraído deslizando a mão no muro de grafiato do meu vizinho.

- Não sei... – pensei um pouco. – Até eu me sentir melhor.

“Hmm...” Ele apenas disse isso – se é que isso é a palavra.

Dei tchau pra Isaac e entrei em casa. Larguei minha bolsa no chão do meu quarto e olhei pro relógio.

- Victor vai vir fazer o trabalho as 14:00. São 12:15, o que significa que eu tenho exatas duas horas e quarenta e cinco minutos de liberdade. – Eu estava falando sozinho.

Arrumei um pouco da casa e sentei-me no sofá. Após algum tempo eu já estava sendo consumido pelo tédio. Foi então que vi a chave da porta que iria me tirar daquele estado; direcionei meu olhar pro video-game. Decidi fazer uma coisa que nunca imaginei que um dia iria querer fazer: jogar aquele famoso jogo de dança... Just Dance!

É, após alguns minutos eu já estava dançando feito um doido, o volume da TV estava ensurdecedor, mas não fazia mal, eu estava sozinho. Minha energia parecia não ter fim. Achei bem empolgante. Acho que Pamella também jogava ele, só assim pra ela saber dançar daquele jeito. Só parei porque enquanto dava uma volta, vi que ele estava me observando.

- Como entrou aqui? – parei em frente a ele, acho que meu rosto havia corado. Abaixei um pouco o volume do jogo.

- Seu irmão me deu a chave. – ele respondeu normalmente se acomodando no sofá – Por que parou? – Ele perguntou olhando pra tela da TV em movimento.

- Ele te deu a chave?! – perguntei sem acreditar. – E desde quando você ta aqui? – nem esperei ele responder. – Argh, tanto faz. Eu vou buscar meu caderno. – andei em direção as escadas e parei de andar, olhando pra trás. – Você trouxe o seu né?

Ele se levantou e subiu sua pólo verde com a mão. Metade do seu caderno estava dentro de sua calça.

- Você quer? – Ele puxou o caderno e estendeu em minha direção.

- Não, pode ficar... – respondi isso pois percebi que não estava só por dentro da calça... Estava por dentro de sua cueca também!

Esses jovens de hoje hein... Sei lá, eu não me sentiria muito confortável folheando seu caderno após descobrir onde ele estava.

Subi rapidamente, peguei meu caderno de matemática e meu estojo. Desci distraído observando as equações que havia nele. Faltavam apenas quatro degraus pra chegar ao fim da escada quando olhei pro sofá tive uma surpresa; ele estava fuxicando meu celular! Não se pode confiar mais em ninguém hoje em dia...

- O que está fazendo? – joguei as coisas que estava segurando no assento ao seu lado.

- Por que não me chamou pra vir nadar também? – Ele virou a tela do meu celular pra mim. Nele estava uma foto que eu e Pam havíamos tirado juntos, e Isaac estava no fundo.

- Porque eu não quis. – O respondi seco pegando meu celular de sua mão. – E por que estava olhando minhas fotos?

- Sei lá, você estava demorando de mais... – Ele mentiu.

- Victor, eu não demorei nem dois minutos seu enxerido! – disse o fuzilando com os olhos enquanto apertava o botão de bloqueio do celular.

- Tá, eu estava querendo passar uma foto sua pro meu celular pelo bluetooth.

- Foto minha? Pra que?! – eu estava confuso.

- Pra... Colocar como papel de parede na tela inicial. – respondeu ele, passando a mão em seu cabelo arrepiado.

- Pede pro Bruno, vocês não são melhores amigos agora? – perguntei emburrado.

- Quem te disse isso? – Ele perguntou me olhando. – Pra mim, VOCÊ é meu melhor amigo!

Foi bom ouvir aquilo dele. Eu estava me sentindo alegre por dentro, mas me continuei sério por fora.

- Ah, sei. – Fingi não ligar pro que ele acabara de dizer.

- Você vai passar ou não?

- Depois do que você fez... NÃO. – Guardei o celular no bolso traseiro e sentei do seu lado.

- Não tem problema, vamos tirar uma então. – ele tirou seu celular do bolso e abriu a câmera.

- O que? – o olhei confuso.

- Diz “xis”! – Victor envolveu seu braço ao redor do meu pescoço e me puxou para seu lado.

- Eu vou te matar... – Falei com um sorriso forçado enquanto olhava pra câmera do seu celular.

Ele apertou pressionou um botão na tela e as bordas do celular ficaram brancas, então ele fez aquele típico barulho que os celulares fazem ao capturar uma imagem.

- Viu? – Ele me soltou sorrindo. – Tirar foto não arranca pedaço!

- Idiota... – Tentei segurar o riso, mas ele começou a me encarar. Depois de poucos segundos eu soltei uma risada.

- Você fica bem melhor assim...

- Assim como? – perguntei me recompondo.

- Feliz. Não me leve a mal, você com raiva fica muito chato. – Peguei meu estojo e o acertei em sua cabeça.

Rimos mais um pouco e começamos a fazer aquele trabalho. Eu acabei minha parte rápido, mas Victor estava demorando de mais pra fazer umas contas. Como imaginei, sua letra era um verdadeiro “garrancho”.

Depois de algumas horas explicando o óbvio pra Victor ele conseguiu terminar. Nós não havíamos conversado sobre quase nada, eu não estava mais com tanta raiva dele, mas acho que devia estar, quer dizer, ele olhou minhas fotos! Eu não gosto que olhem minhas fotos pois de 900 fotos que eu tiro, 5 saem boas. Resolvi esquecer incidente. Depois dele ter me entregado suas folhas, imprimi uma capa e grampeei tudo... Finalmente estava pronto.

- Acho que já vou. – Ele se levantou e pegou seu caderno.

Eu não queria que ele fosse... Eu iria voltar a ficar sozinho naquela casa enorme. É muito chato. Então resolvi tentar algo.

- Você não quer ficar pra jogar... vídeo-game?

- Eu não danço. – Ele riu.

- Então vamos jogar aquele jogo que você gosta. – Falei sorridente.

Ele me encarou por um tempo e acabou topando. Foi triste, eu sempre perdia. Mas eu consegui ganhar algumas vezes... Ou ele me deixou ganhar, não sei. Estava bem legal, até que meu irmão chegou.

- Oi... – Bryan tirou seu casaco.

- Oi Bryan... – Victor se levantou e o cumprimentou.

– Você vai ficar pra jantar? – Eu estava torcendo pra ele dizer não.

- Na verdade, eu já estou de saída... – Victor respondeu olhando pra porta.

- Tem certeza? – Bryan continuou insistindo.

- Sim, ele já vai. – Contornei o sofá e fui empurrando ele pra fora.

- Espera, o meu caderno...

- Amanhã eu levo pra você. – Chegamos na porta.

- Então até... – Ele se virou pra mim e me encarou.

- Tchau... – Eu disse isso e ele me abraçou.

Oh, acho que as coisas entre nós estão evoluindo. Há um mês ele mal se despedia, agora ele já me abraça... Quem sabe daqui a mais alguns meses ele não me dê um beijo de despedida. Eu iria adorar, mesmo que fosse na bochecha. Fechei meus olhos e apoiei meu queixo em seu ombro. Eu não queria mais sair daquela posição. Mas infelizmente...

- Elliot? – Ele me despertou do meu transe sussurrando em meu ouvido. Eu senti um arrepio instantaneamente.

- O que? – perguntei abrindo lentamente os olhos.

- Eu tenho que ir... – Com um pouco de esforço me afastei dele.

- Desculpa... – Falei envergonhado olhando pro chão.

- Tudo bem, até amanhã.

- Até... – Ele abriu a porta e partiu.

Subi os degraus da escada correndo, empurrei a porta do meu quarto, peguei um canetão e marquei no meu calendário aquela data. Ainda ofegante pela minha mini corrida, fiz um coração ao redor do dia em que estávamos. Eu marcava um “X” nos dias ruins, um círculo nos dias normais, e um coração nos legais. A maioria do calendário estava marcado por círculos vermelhos. Sempre marquei os dias de semana em semana, mas não pude conter a empolgação daquele abraço, então marquei mesmo não sendo sábado.

[Continua]