[10-01]

Conto de KingShuggar como (Seguir)

Parte da série Elliot Meyer

QUERIDENHOS, PARECE QUE O SHIP ELICTOR ESTÁ COMEÇANDO A CRIAR UMA QUÍMICA... CONFIRAM ISSO NO CAPÍTULO!

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..☆ Respondendo ★ Comentários ☆..

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☆Salvatore: Kkkkk, é mesmo. S2

☆Anna Bonny_: São mesmo u.u. Obg por comentar :D

☆jhon.jhon.: qui issu mininu?! Kkkkkkk obrigadow per comentar ♡×♡

☆CarolSilva: Vai mermo. Bgd pelo comentário *.*

☆Jeeh_alves: Confira aí em baixo/←/Quem sabe no futuro... hehe/Se isso foi a pergunta que eu to pensando... pode! Agora se não for a pergunta que ei estou pensando ou se nem for uma pergunta, I'm sorry. ♥

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Obrigado à Todos por Comentarem! ♥

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Obrigado à todos que estão comentando e lendo, eu fico muito feliz em ver que vocês estão gostando!

PS: NÃO ESTRANHEM, EU TO MEIO ANIMADO HOJE... ♡♥♡♥♡♥♡

[ALERTA]: Muitas emoções no capítulo.

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Elliot Meyer: Cap. 10 - [1ª Temporada]

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Aquela floresta era mesmo tenebrosa. Em poucos minutos andando naquele lugar eu não podia ver mais ninguém, e a única coisa que eu podia ouvir eram ruídos estranhos. Como barulho de corujas e galhos se quebrando...

Estava meio frio naquele lugar, mas dava pra aguentar. Logo tratei de perguntar à Victor onde nos iríamos nos esconder.

-E ai, onde vamos nos esconder? -Perguntei à Victor

-Ta falando sério? -Perguntou sem me olhar -Não vamos nos esconder.

-N..Não?! -Gaguejei espantado -Como não?!

-Cara, esses "fantamas" -Falou largando minha mão e fazendo aspas -Não existe.

Fiquei quieto e continuei andando. Era tedioso andar com ele naquele lugar, ele não dizia uma palavra sequer.

Depois de poucos passos eu vi uma espécie de cabana de madeira. Ela era bem velha e também pequena, tinham algumas teias de aranhas acima das janelas e troncos caídos em volta delas. Mas não parecia estar habitada, então resolvi ir lá -com Victor é claro-.

-Olha -Falei apontando pra cabana -Vem, vamos pra lá.

Percebi que ele revirou seus olhos e respirou fundo. Acho que ele realmente não acreditava nessa história de fantasmas. Acho que eu estava sendo meio infantil por acreditar naquilo mesmo. Quer dizer, eu nunca vi nada sobrenatural acontecer comigo de verdade... mas de qualquer forma, eu estava levando aquela coisa que eles chamam de brincadeira a sério -coisa que eu não deveria estar fazendo-.

Nos aproximamos e olhei pra Victor e depois pra porta, como se eu estivesse dizendo "abre ué!".

A porta fez um rangido horrível quando Victor a empurrou. Lá dentro estava bem escuro, a única iluminação dali era a luz da lua, que invadia algumas janelas. Algumas delas estavam pregadas por tábuas velhas, então só passavam alguns pequenos feixes por elas. Lá também não tinha móveis, então fazia um pouco de eco.

-Que lugar... -Victor dizia antes de eu o interromper

-Assustador? Também achei...

-Essa não era a palavra que eu iria dizer mas... concordo. -Victor analisava o lugar passando suas mãos nas paredes.

Olhei meu relógio e ele marcava 23:55... eu só espero não ser morto por espíritos nem nada disso quando chegar a hora.

Em seguida, olhei em volta e no canto das paredes vi uma porta, que dava acesso a algum lugar -Sério?!- pequeno... acho que era um armário pra colocarem produtos de limpeza, já que era a única coisa que poderia caber naquele lugar... pensando bem, nós caberíamos lá dentro, bom, não iríamos ficar TÃO apertados lá, acho que poderíamos até ficar sentados. Um lugar perfeito pra se esconder de fantasmas, não acha? Eu também não acho, porém iria ser ali mesmo, já que segundo o líder dos garotos, não tínhamos muito tempo.

Quando abri a porta me deparei com... RATOS. Isso mesmo, ratos. Eles correram a toda velocidade que conseguiram alcançar com aquelas patas.

Eu também corri pro lado de Victor e agarrei seu braço o mais firme que consegui e depois me enfiei atrás dele. Minha boca estava aberta mas eu nãe conseguia falar nada...

-Olha, encontramos a familia da Lúcia! -Victor estava se divertindo vendo os ratos correrem em direção à porta de saída.

-Cala a boca, tira eles daqui! -Eu falava trêmulo e apavorado.

-Eu não, eles já estão indo embora sozinhos.

:-:-Minutos Depois-:-:

Nós estávamos sentados um de frente pro outro naquele armário. Depois daquela cena TERRÍVEL, eu consegui convencer Victor a entrar nele junto comigo.

Já eram 00:05, e nada de paranormal tinha acontecido ainda. Eu esperava que continuasse assim o resto da noite, eu não queria ser morto por nenhum fantasma... FOCO ELLIOT! Afinal, você é um homem ou uma pururuca? Nem vou responder. (Risos na consciência).

Estava bem escuro, a única luz que podíamos ver era a que passava pelo vão da porta. Pra resumir, todo aquele lugar era escuro.

-Quando podemos voltar pra lá? -Perguntei

-Quando amanhecer. -Victor respondeu seco.

Eu nunca pensei que pensaria isto (WTF?), mas eu queria estar dentro do reformatório naquele momento. Lá parecia bem mais seguro do que esse lugar nojento.

Enquanto estava perdido em meus pensamentos, ouvi alguém abrir a porta de entrada da cabana.

-Quem é?! -Sussurei

-Como vou saber idiota? -Victor perguntou

-Não me chama de idiota, idiota! -O belisquei no braço

-Au! -Ele não falou tão alto, mas aquela pessoa poderia ter nos ouvido... se é que aquilo era uma pessoa.

Forcei minha mão contra a boca de Victor pra ele ficar quieto. Ele me MORDEU! Não tão forte, mas eu tirei minha mão na mesma hora.

Chutei sua perna e ele enfim parou. Ficamos ouvindo os passos da "pessoa" indo de um lado pro outro, fazendo o madeira do chão ranger. Até que finalmente parou. Senti uma gota de suor cair da minha testa. Eu me senti aliviado.

Meu irmão sempre disse que eu sou muito medroso, eu achava bobagem... mas percebi que ele estava certo.

Por um momento eu suspirei. Tudo parecia calmo... Até demais.

-Ele foi embora? -Perguntei baixo

Nem deu tempo de Victor pensar em responder, a porta abriu brutalmente na mesma hora. Dei um pequeno pulo e olhei pra fora do armário. Era Russel. Aquilo era bom e ruim ao mesmo tempo...

-Droga, eu pensei em me esconder aí. -Russel falou se escorando na porta de braços cruzados

-Pode vazar idiota. -Victor se levantou o empurrando e fechou a porta novamente

-Que susto! -Falei com a mão no peito

Não sei como não enfartei com Russel abrindo a porta. Meu coração quase saiu pela boca na hora.

-Você se assusta com tudo... -Victor dizia rindo.

:-:-Mais tarde-:-:

Tudo estava calmo novamente, quando alguém bateu na porta três vezes.

-Russel, vai embora, nós não vamos dividir nosso esconderijo com você! -Gritei, mas não ouvi nada.

-Cara, esse seu amigo é muito irritante. -Victor disse

-Russel? Ele não é meu amigo. -Falei

-Ata, sei. -Ele pareceu não acreditar em mim.

A maldita porta bateu de novo, eu me levantei e antes mesmo que pudesse abrir ela foi se abrindo lentamente.

Eu fiquei imóvel, parecia que eu estava em um filme de terror. Eu esperava ver alguém do lado de fora quando ela termimasse de abrir, mas não tinha ninguém.

-Tem alguém aí? -Perguntei olhando a cabana.

Parecia não ter ninguém...

-Estranho. -Falei me virando pro armário.

-Se abaixa Elliot! -Victor gritou com os olhos arregalados.

Me virei confuso e dei de cara com um tronco vindo em minha direção. Consegui abaixar a tempo, o tronco quebrou a janela e varios estilhaços de vidro voaram. Alguns dele atingiram meu braço, mas eu estava muito chocado pra sentir algo.

-Merda, você tá bem?! -Vi Victor correndo em minha direção

-Eu pareço bem?! -Fiz uma pergunta que nem eu saberia responder

-Vem vamos sair daqui! -Ele me ajudou a levantar e saímos as pressas da cabana.

Corremos durante um tempo e senti falta de algo. Meu relógio. Meus pais me deram quando eu tinha doze anos, tirando a foto, aquela era a única lembrança que eu tinha deles.

Parei de correr e Victor parou em seguida.

-O que foi?! -Ele perguntou ofegante com as mãos nos joelhos.

-Eu tenho que voltar lá. -Falei ficando de costas pra Victor. -Eu esqueci meu relógio.

-O que?! -Ele gritou -Você vai voltar lá por causa de um relógio?!

-Meua pais me deram ele! -Berrei

Ele não disse nada, mas pareceu entender.

-Vai indo, eu já vou, tenho que lavar minha perna.

-Sua perna? -Perguntei me aproximando -O que tem sua perna?

Quando cheguei pude ver um corte de uns 10 centímetros um pouco acima de seu tornozelo. Estava sangrando, eu não gostava daquilo. Sempre fiquei tonto ao ver sangue na minha frente.

-Droga Victor, o que você fez?! -Perguntei suspreso

-Ah, não é nada de mais. -Ele disse com um sorriso pra mim -Eu me cortei quando fui te ajudar a levantar, mas eu vou ficar bem. Agora vai logo! -Ele se virou

Obedeci e comecei a caminhar pro lugar onde a cabana ficava. Eu demorei um pouco pra chegar lá, pois estava meio confuso com tudo aquilo. Será que fantasmas existiam mesmo? Droga, chega de bobagem, como posso pensar uma coisa dessas?!

Voltei ao mundo real quando cheguei perto de onde tudo havia acontecido.Mas tinha algo diferente; tinham vozes vindo da cabana.

Fui chegando perto dela devagar. Me apoiei em um tronco de uma árvore caída e olhei pela janela. Tinham três meninos lá dentro. Não pude ver quem eram, pois estava muito escuro, e uma tábua me fazia o favor de tampar os rostos. Dois deles estavam encostados em uma parede, e o outro estava escorado na porta do nosso antigo esconderijo.

-Vocês viram? -Era a voz de Russel -Os babacas correram igual dois maratonistas. -Ele ria.

-Nós não somos cegos Russel. -Outra voz conhecida... a de Matt

-De qualquer forma, agora eles devem estar correndo desesperados... eles logo vão se perder nessa floresta e acabar morrendo aqui mesmo. -Mais uma, a de Isaac.

Desci do tronco, caminhei até a porta e a primeira coisa que eu fiz foi ir em direção à Russel. Que babaca, ele tinha que estar envolvido nessa história. Eu pensei que podia confiar neles, até fiz um favor a um daqueles babacas. Uma sensação de ódio corria pelas minhas veias.

-Elliot?! -Russel perguntou surpreso ao me ver.

-Esse era o seu plano? -Perguntei ironicamente -Fazer nós corrermos pela floresta com esperança de nos perdermos?! Você é um retardado imbecil.

Como aconteceu na escola, minha mão acertou a cara de Russel. Mas dessa vez foi no olho, e ele caiu igual merd@ no chão.

-Quem você pensa que é pra bater no meu namorado?! -Matt me empurrou com força.

AHA! Eu sabia que Matt não era o que dizia ser. Era apenas um típico homossexual que se fazia de hétero por medo de se assumir. Após esta minha descoberta -que não era totalmente um descoberta porque eu já tinha quase certeza-, senti meu corpo bater contra a parede e logo depois minha cabeça. Eu me senti tonto instantaneamente, e escorreguei com as costas na parede até o chão, mas logo essa sensação passou e eu voltei ao normal.

-Agora você vai aprender a não se meter com a gente. -Matt se abaixa e fecha seu punho.

Eu estava sem força nenhuma, então cuspi em seu rosto. Ele deu uma risada patética olhando pra Isaac, que também riu. Ele se preparou pra me acertar um soco. Uou, levando em conta o tamanho de sua mão, aquilo iria doer... e muito. Fechei meus olhos esperando receber o impacto quando ouço a voz de alguém.

-Solta ele filho da put@! -Era a voz de Victor.

Eu vi Victor pular cima de Matt. Eles sairam se socando até perto de Isaac, que parecia apavorado com a situação. Apesar dos dois terem quase o mesmo corpo, Victor conseguiu dar uma surra nele.

Suspirei ainda sentado com os olhos fechados. Vou te contar, ele apareceu bem na hora.

Me levantei e peguei peguei meu relógio no armário enquanto ouvia o barulho dos dois se batendo. Quando me virei dei de cara com Isaac. Eu apenas o empurrei com toda a força que consegui -com a raiva que eu estava dele, posso afirmar que a força não foi pouca-. Ele desesquilibrou-se e acabou ultrapassando a janela, cainda lá fora.

-Vem Victor, vamos voltar pro prédio. -Eu dizia colocando meu relógio.

Ele saiu de cima de Matt uns momentos depois. Matt nem conseguia se levantar, ele parecia muito tonto. Já Russel, estava inconsciente estirado no chão.

-Belo trabalho. -Victor falou se recuperando e colocou seu braço ao redor do meu pescoço enquanto olhava o rosto de Russel.

-Valeu... -Dei um sorriso

:-:-Meia Hora Depois-:-:

Nós não vimos ninguém enquanto voltávamos pro prédio onde ficavam nossos dormitórios. Os meninos pareciam estar bem escondidos.

Não acredito que pensei que eram mesmo fantasmas... que vergonha de mim mesmo!

Chegamos na frente do prédio, mas nos deparamos com as portas fechadas.

-Eles nos deixaram aqui fora! -Falei indignado

-Calma, deve ter outro jeito de entrar.

Nós analisamos cada centímetro do lado de fora do prédio, mas não havia nada que pudesse nos fazer entrar. Também não parecia uma boa idéia ir na secretaria, eles poderiam nos dar uma punição por termos saído dem avisar.

-Ai, e agora Victor?!

-E agora... -Ele fez uma pausa -Nós vamos ter que dormir aqui fora.

Fiquei admirando o rosto de Victor. O lado esquerdo de seu rosto estava alaranjado, por causa das luzes que iluminavam lá fora. Então pensei comigo mesmo;

Eu definitivamente acho que estou apaixonado...

Fui tirado do meu transe quando ouvi passos de saltos vindo em nossa direção. Logo lembrei de Lúcia, ela sempre usava saltos.

-Vamos sair daqui! -Sussurrei puxando Victor pela mão esquerda e correndo de volta pra floresta.

Eu estava a todo vapor, mas tinha que dirminuir meu ritmo as vezes por causa de da prrna de Victor. E pensar que o cupado daquilo ter acontecido com ele era Russel... nossa, que vontade de matar ele. Eu sei que além dele tinham mais gente que ajudou ele, mas eu por algum motivo eu sentia mais raiva dele.

Chegamos em uma espécie de clareira e resolvemos que iríamos dormir ali. Eu não via problemas em deitar no chão, era quase a mesma coisa que estar deitado no colchão do meu dormitório.

Nós nos sentamos bem próximos um do outro, quando resolvi perguntar sobre siua perna.

-Tá doendo muito? -Prrguntei olhando aquele corte medonho

-Um pouco.

Resolvi que iria ajuda-lo. Tirei minha camisa cinza e rasguei uma das mangas.

Eu também percebi que ele estava mr observando discretamente. Eu não tinha muita vergonha do meu corpo, quer dizer, graças a Bryan e sua obsessão pela academia.

-O que vai fazer? -Ele perguntou

-As coisas que fazem nos filmes, ué. -Falei enrolando a manga da camisa em sua perna.

Terminei, mas tinha um problema. Agora minha camisa estava sem a manga direita, então arranquei a outra também, porque pufavô, ninguém merece.

-Obrigado. -Diss ele com um pequeno sorriso sem me olhar.

-De nada. -Falei sem graça.

Ele ficou encarando a grama do chão por uns momentos sem dizer nada. Até que ele finalmente quebrou o silêncio.

-Olha Elliot, me desculpa se eu fui muito duro com você no passado! -Ele finalmente olhou pra mim com um olhar arrependido.

-Duro? -Perguntei -Cara você me deixa te bater e não fala nada! -Brinquei -Mas tenho que admitir, quando te conheci você era insuportável. -Eu disse com um sorriso.

-A verdade é que você é um menino muito legal, e eu não gostava da idéia do seu irmão namorar com minha irmã, então tentei te chatear achando que isso mudaria algo... me descupa! -Seus olhos estavam brilhando, parecia que ele iria deixar suas lágrimas caírem a qualquer momento.

Aquilo foi a coisa mais... gentil que ele me falou desde que o conheci. Eu nem ligava pro que tinha acontecido no passado, mas me senti bem em ter ouvido aquilo dele.

-Você não vai chorar né? -Perguntei sério o encarando -Victor, você é o cara mais durão que eu conheço, tirando meu irmão é claro! -Ele sorriu e limpou seus olhos.

-E você é o cara mais medroso que eu conheço. -Ele falou me dando um leve soco no braço direito.

-Não sou não! -Me defendi rindo.

-Ta bom. -Ele não acreditou.

Ele já sabia que eu tinha o desculpado, então nem me dei ao trabalho de falar nada.

Depois de um tempo resolvemos deitar no chão. Eu não via problema em dormir no chão mesmo, já que deitar na cama do meu dormitórios eraa quase a mesma coisa. O vento estava batendo em meus cabelos, e podíamos ouvir o som de alguns animais, como grilos e corujas. Eu não gosto muito de grilos, eu na verdade tenho pavor a insetos. Nós encaravamos a lua como se estivéssemos hipnotizados. Eu queria poder parar o tempo e viver aquele momento pra sempre.

-Obrigado por me ajudar com Matt lá na cabana. -Falei sem desviar os olhos do céu.

-Eu prometi ao seu irmão que iria cuidar de você, não lembra? -Sua voz estava suave, ele se virou ficando deitado de frente pra mim. -E você também me ajudou com minha perna.

Pra falar a verdade, era a primeira vez que ele tinha falado com aquele tom de voz comigo. Fofo. E eu gostei de ter ajudado ele com seu machucado, era o mínimo que eu podia fazer por ele ter me livrado de um soco, que seria com certeza desagradável.

-É, lembro! -Respondi sorrindo e me virando ficando de frente a ele. -E eu gostei de ter te ajudado com seu corte.

Encostei minha testa ma dele. Lembrei da vez em que estávamos quase encostando nossos lábios um no outro, quando ele resolveu ir embora. Eu me senti meio constramgido com aquilo, mas levei numa boa depois de um tempo. Nós estavamos quase fazendo o mesmo.

■■■■■FLASHBACK (Capítulo 03)■■■■■

Eu nem podia ligar pra Isaac, eu tinha deixado minha mochila na sala, e meu celular estava dentro dela. E mesmo se eu ligasse, acho que ele nem iria vir, porque a essa altura ele deveria estar se divertindo com sua nova BFF, enquanto eu fui trancado em meu próprio quarto.

[...]

Eu continuei batendo em seu rosto, até que ele me empurra e fica em cima de mim.

-Isso doeu...

-Que bom! -Digo ainda com raiva

Um silêncio dominou o corredor. Nossos rostos foram se aproximando cada vez mais, e quando estavam a uns cinco centímetros de distância Victor diz;

-Eu tenho que ir

-É... Tem.

Ele saiu de cima de mim e me ajudou a levantar.

■■■■■■■FIM DO FLASHBACK■■■■■■■

Era quase a mesma coisa, só que nossos lábios estavam numa distância ainda menor, e diferente da outra vez, eu não tinha acabado de encher seu lindo rosto de tapas.

Eu encarava seus lindos olhos verdes. Ele também olhava nos meus olhos, e sorria com seus lábios avermelhados.

Ele era perfeito...

Então novamente pensei;

Agora tenho certeza de que estou apaixonado...

Continua

Comentários

Há 8 comentários.

Por KingShuggar em 2015-06-21 05:41:18
:D
Por MyKsey em 2015-06-21 04:32:45
Hahah amando
Por CarolSilva em 2015-06-18 18:19:23
Risos Elliot apaixonado.... Queria saber o que passa na cabeça de Victor.
Por jhon.jhon. em 2015-06-17 22:38:30
'' Eu não gosto muito de grilos, eu na verdade tenho pavor a insetos '' deve ser por isso que ele nao gosta do Russel. amaaaaaaaaaaaaando seu conto espero por mais ....
Por Jeeh_alves em 2015-06-17 21:39:32
Como vc é mal , amor ksksksk sim foi quase uma pergunta ksksksk , Posta logo o outro 😍😘💪
Por diegocampos em 2015-06-17 20:56:55
Adorei tambem quero mais
Por Salvatore em 2015-06-17 19:14:08
Mais... Mais!!!
Por GarotoComum em 2015-06-17 18:08:33
Olá olá! é a primeira vez que comento por aqui rs... Seu conto é realmente muito bom. O Victor é um fofo e achei muito legal a forma como os dois se envolveram. Continua logo...abraços!!!