[07-01]

Conto de KingShuggar como (Seguir)

Parte da série Elliot Meyer

Oi de novo leitores... obrigado por comentarem, no meu último post, eu vou explicar as coisas que deixaram vocês confusos.

Cass: Que bom que está de volta e.e | O que aconteceu no show foi o seguinte: 19 não é 20. Brincadeira → Isaac está gostando de novo de Alice, e surtou daquele jeito porque ele ficou com raiva do mágico por ter escolhido Alice pra ser voluntária. E quanto a Elliot, ele está emburrado desse jeito porque ele e Isaac eram melhores amigos, e agora Isaac só tem olhos pra Alice... mas isso vai passar... enfim, eu vou explicar isso melhor noa próximos capítulos!

Salvatore: Oh, vou tentar resolver isso nos próximos capítulo!

Jeeh_alves: Desculpe por deixar você confuso... eu vou escrever um pouco, mas só um pouco pra não dar spoilers →

Victor: Elliot vai começar a gostar de Victor, mas não vai ser muito correspondido durante um tempo.

Isaac: Eles vão voltar a ser mehores amigos futuramente.

Alice: Eles vão começar a se dar bem com o tempo.

Bryan: A relação vai cintinuar normal..kkk

Susana: Ela e Elliot nunca irão se dar bem.

CarolSilva: É bom saber que ainda lê :) → lê o que escrevi ali em cima sobre alguns deles, quanto à Alice e Isaac, eu não ia escrever isso agora, mas eles vão voltar a namorar!

Mais uma vez obrigado por comentarem, isso me ajudou bastante a perceber o que eu estava fazendo de errado... ♥♡♥♡♡♥♡♡♥♡

Eu não vou começar a aplicar as mudanças nesse capítulo, porque escrevi ele ontem a tarde, e ficou gigante...

:-:-:-:-:

Chegando lá, entrei em casa e fui trocar de roupa. Depois fui até o quarto de Bryan pra ver se ele estava dormindo ainda... sim, ele estava num sono profundo.

Peguei as chaves em seu chaveiro cuidadosamente, por que não queria que ele acordasse -besteira minha, porque ele estava parecendo um cadáver na cama-.

Depois de pergar as chaves desci pro jardim vagarosamente refletindo no que eu estava prestes a fazer... ERA LOUCURA! Nem eu nem Victor tinhamos carteira de motorista, e ainda eramos menores de idade!

-Você ainda quer ir com meu carro? -Perguntei sem dar as chaves pra ele.

-Só vamos dar uma volta, relaxa cara! -Victor diz tomando as chaves de mim.

-Olha, eu não acho que isso seja uma boa idéia! -Falei tentando pegar elas da sua mão, mas ele sempre desviava o braço

-Ah, trato é trato! -Ele diz abrindo a porta do carro. -Você vem?

Permaneci em silêncio e caminhei pra em direção à ele.

:-:-Meia Hora Depois-:-:

-Eu não acredito que você fez isso! -Falei pausadamente cada palavra com as mãos na cabeça.

-Eu já pedi desculpas! -Victor falou me olhando

-Desculpas?! Você quase matou aquela velhinha!

-A culpa não é minha se ela dirige igual uma tartaruga!

-E isso era motivo pra você bater no carro dela?! -Perguntei bravo. -E ainda com o MEU carro?!

Ele não respondeu.

Aquela delegacia era super gelada, estava com as pernas tremendo e meus lábios estavam secos. Eu me segurava pra não voar na cara daquele idiota...

Já passavam das 15:00, Victor mentiu pra mim, ele disse que ele iria sair com uns amigos, mas tudo o que ele trouxe pra dentro do meu carro foram vadias com perfumes baratos e vestidos ultra curtos.

Elas conseguiram sair dali fazendo elogios pra aquele policial gordo com bafo de rosquinhas.

Minha cabeça estava quase explodindo com esses pensamentos... Bryan poderia arrancar meu pescoço por causa daquilo. E quanto a Victor? Epe com certeza iria sair impune daquilo tudo...

Sou interrompido com a voz de Victor.

-Quer chiclete? -Ele estende a mão em minha direção com alguns chicletes de hortelã

Olhei pra seu olhar sério e respirei fundo.

Logo depois disso vejo meu irmão passar pela porta daquele lugar. Meu coração estava batendo de um jeito freneticamente e medonho. Pareciam dois tambores super altos... minhas pernas tremiam e eu segurava minha cadeira com todas as minhas forças.

Ele se aproximou de mim com um olhar horroroso.

-O que você tinha na cabeça pra inventar de bater no carro de uma senhora de 89 anos?! -Ele pergunta furioso mas não alto

-Foi o Victor! -Digo apontando pra ele

-Mas os policias disseram que foi o SEU carro que bateu no dela! -Ele disse colocando o dedo no meu peito

-Mas eu não estava dirigindo! -Eu gritei

-É verdade senhor Meyer... -Victor disse sério -Eu que estava dirigindo o carro de Elliot.

-Você?! -Bryan pergunta surpreso

-É ele! -Respondo rapidamente

-Cala a boca Elliot... -Bryan diz.

-Droga. -Bufei de raiva e me encostei no encosto da cadeira.

:-:-Momentos mais Tarde-:-:

-Você tem sorte de eu ser amigo de Terry. -Diz Bryan saindo de uma sala

Terry trabalha na polícia, e é amigo de Bryan. Eles se conheceram no ensino médio, mas depois se distanciaram por algum motivo do qual eu não sei.

-Venham! -Dizia Bryan andando pelo corredor da delegacia em direção a saída.

E pensar que tudo isso poderia ter sido evitado se eu tivesse aguentado o banho de saliva da Ellen...

-O que acha de irmos ao... -Victor dizia enquando caminhávamos atrás do meu irmão

-Não. -Interrompi friamente.

-Hmm... e se formos na...

-Não. -Repeti

-Talvez no...

-Por favor, cala a boca.

-Ta bom, quando seu mal humor passar você avisa pra gente conversar.

-A última coisa que eu quero fazer agora é conversar com você! -Gritei pra Victor.

Ele ficou calado por uns instantes e depois foi conversar com meu irmão. Eles conversavam normalmente, era como seu eu fosse o culpado de tudo e Victor fosse a pessoa inocente.

Quando chegamos em casa, eu fui direto pro meu quarto e me tranquei lá. Eu não queria ver mais ninguém na minha frente.

:-:-No Dia Seguinte-:-:

Acordei com o barulho de alguém batendo na porta...

-Elliot?

Era a voz de Bryan.

-Por favor vai embora. -Respondi me sentando na cama

-Não, eu preciso conversar com você!

-Mas eu não quero conversar com você!

Ele foi embora mas logo voltou e abriu a porta.

-Como você conseguiu abrir? -Perguntei surpreso

-Eu tenho uma cópia das chaves! -Ele balança seu chaveiro.

-Droga. -Disse emburrado

-Olha, eu sei que você ta bravo comigo, mas eu preciso te dizer uma coisa...

Ele se sentou na cama e ficou um tempo calado olhando a vista da minha janela.

-Então... -Disse impaciente

-Bem, eu estava pensando em um jeito pra te falar isso, mas até agora eu não encontrei nenhum...

-Fala logo!

-Você precisa ir pra um reformatório!

Fiquei um tempo procesando o que ele tinha acabado de dizer, até que consegui assimilar as coisas.

-Reformatório? -Eu perguntei com um meio sorriso -Você ta brincando né?

-Olha Elliot, são só três dias! -Bryan tentava explicar, mas eu não estava dando a mínima. -Terry disse que lá não é tão ruim como parece, e Victor também vai

Se alguém tinha que ir pro reformatório era Victor, e ele SOZINHO, não comigo!

-Por que eu tenho que ir se foi o Victor quem bateu no carro daquela velha?!

-Eu não sei tá legal?! -Bryan gaguejava -Ele disse que era o melhor a fazer!

Ótimo... meu dia já tinha começado uma verdadeira merda. E mais uma vez por causa de Victor.

-Tá, e quando que vai ser isso?

-Hoje mesmo! -Ele respondeu

-O que?! -Gritei saindo da cama -Hoje?!

-É, você ta surdo?!

Eu estava pasmo com aquilo. Não sabia o que fazer primeiro; matar Victor, atropelar Terry ou fazer minhas malas.

-Quer ajudar pra arrumar suas coisas?

-Não. -Respondi seco

-Tá bom... -Bryan disse se levantando devagar -Quando você acabar me chama pra mim te ajudar...

Idiota. Eu me xingava frequentemente em minha mente, como pude ser tão idiota pra emprestar meu carro pra aquele traste?!

Peguei uma mala preta que estava no meu guarda roupa, joguei ela na cama e comecei a arremessar minhas roupas nela com raiva.

Drpois que terminei de arrumar minhas coisas gritei;

-Bryan!

Depois de uns instantes ele apareceu na porta.

-Acabou?

Não respondi nada. Eu estava com muita raiva pra falar algo.

-Pode esperar lá fora, eu já desço!

Obedeci e fiquei o esperando na varanda. Depois Bryan desceu com minhas duas malas e nos direcionamos pro seu carro.

Me sentei no banco passageiro enquanto Bryan guardava minha bagagem no parta malas. Como de costume, virei o retrovisor pra olhar meu rosto e levei um susto com Victor no banco de trás me encarando.

Nem pensei duas vezes antes de pular em cima dele e enche-lo de tapas.

Depois de uns segundos ouço a porta do carro se abrir e me arrumei rapidamente no banco de trás, ao lado de Victor.

-Oi pra você também Elliot! -Victor disse passando a mão em seu rosto.

-Pensei que você iria no banco da frente Elliot... -Bryan diz fechando a porta do carro.

-Eu to bem aqui! -Respondi

Era uma ótima oportunidade pra bater um pouco mais no Victor.

E foi assim durante toda a viagem... enquanto Bryan estava distraído, eu dava alguns beliscões no braço de Victor, um tapas em sua cabeça, uns chutes em sua perna... ele não fazia nada, só respirava fundo e me olhava com um olhar sério.

-Tá tudo bem ai atrás? -Bryan perguntou quando chutei a perna do Victor pela trigésima vez.

-Ta sim senhor Meyer! -Victor passava a mão em sua perna

-Certo... nós ja estamos quase chegando!

Meu estomago se revirou com aquela frase... eu estava prestes a encontrar um monte de delinquentes, assassinos, ladrões. Victor parecia estar normal.

-Você não está assustado? -Perguntei olhando a expressão de Victor

Ele não respondeu, só continuou encarando o banco à sua frente.

Eu não dei muita importância, no fundo eu ainda estava bravo com ele.

-Bem... chegamos.

Me desviei um pouco pra ver o lugar. Bem à nossa frente tinha um portão enorme de ferro... parecia ser bem velho, estava enferrujado. Nos lados, havia um enorme muro de concreto, e em cima dele arames farpados. Resumindo, o lugar era horrível. Bryan saiu do carro e abriu a porta esquerda pra mim sair, Victor saiu pela esquerda.

Depois ele foi falar com o porteiro, um velho gordo careca, que ficava em uma cabine um pouco elevada do chão.

Victor fixou seu olhar no muro, e eu fiquei viajando na maionese por um tempo.

:-:-Minutos Depois-:-:

Quando aquele velho nojento finalmente abriu os portões, nós entramos... o lado de fora era feio, mas por dentro era pior ainda. Parecia que estávamos em um filme feito somente com cores mortas. Pra falar a verdade, minha camisa vinho era a cor mais viva que tinha ali.

A grama parecia nunca ter sido regada, estava super amarelada. O céu estava cinza, com muitas nuvens, e estava bem frio. Não dava pra ouvir nenhum som de lá...

Tinham três prédios grandes, Bryan entrou no primeiro, onde parecia ser uma recepção. Estava bem arrumada pra falar a verdade, devia ser pra passar uma boa impressão de início.

Uma moça veio em nossa direção. Vestia roupas escuras, parecia que era pra combinar com aquele lugar horrível.

Ela e Bryan conversaram por BASTANTE tempo, até que ele finalmente voltou.

-Até que em fim, minhas pernas estão quase desmontando! -Eu disse.

-Ela vai levar vocês até seus dormitórios, o nome dela é Lucia. -Bryan disse com um olhar triste.

-Então... -A voz fina de Lucia era extremamente irritante. -Vamos?

-Tchau senhor Meyer! -Victor disse normalmente enquanto ia em direção à porta.

Bryan acenou pra Victor.

-Tchau... -Eu disse olhando pro chão

Bryan me abraçou com bastante força, parecia que ele iria quebrar meus ossos.

-Nos vemos em três dias... -Ele disse quando ele me soltou

-Certo.

Fomos até a porta onde Lúcia estava nos esperando.

-Victor, por favor, cuida dele pra mim! -Bryan disse

-Pode deixar!

Eu não acredito que ele pediu aquilo. Eu não preciso da ajuda do Victor, se não fosse por ele eu não estaria naquele lugar horroroso.

Eles se deram um aperto de mãos e Bryan caminhou até o lado de fora meio cabisbaixo.

-Venham. -Lúcia disse com aquela voz de rato caminhando em direção a um dos prédios.

Lá tinham poucas árvores, e pude ver um ginásio um pouco a frente do prédio

-Meninos, essa será sua casa nos próximos três dias. - Lúcia falou enquanto subia os degraus do prédio. -Vocês almoçam 12:00, tomam banho às 16:00, e vão fazer exercícios todos os dias às 08:00.

-E nós não jantamos? -Perguntou Victor cruzando os braços

-Não! -Lúcia respondeu seca

-08:00 é muito cedo, eu costumo acordar às... -Digo antes de ser interrompido por Lúcia

-Você COSTUMAVA acordar tarde, mas isso acabou. Ninguém mandou quase matarem uma velhinha. Agora sofrerão as consequências... -Ela disse com um sorriso enquanto apertava minhas bochechas.

-E como você sabe disso? -Perguntei afastanto meu rosto daquelas mãos minúsculas.

-Oh, eu sei de tudo queridinho! -Epa respond eu com um sorriso enquanto juntava suas mãos.

Respirei fundo e olhei pra Victor por um milésimo de segundo. Ele também estava me encaranso, porque quando o olhei ele desviou o olhar pra frente instantaneamente.

-Bem vindos... -Lúcia se direciona a enorme porta -À suas novas casas durante os proximos três dias. -Ela cpmpletou a frase abrindo a porta.

Na hora que ela abriu ouvi uma grande gritaria de lá. Eram centenas de garotos correndo, conversando, brigando, tudo ao mesmo tempo.

Lúcia nos olhou com um sorriso falso no rosto esperando que a gente entrasse.

Victor foi primeiro, ele estufou seu peito e começou a andar, com seu jeito de valentão. Eu fui logo atrás, mas andei normalmente.

Todos pararam imediatamente quando entramos. Era como se minha pele estivesse sendo queimada pelos olhares daqueles garotos. Parecia que iriam pular em cima de nós a qualquer momento.

A medida que caminhávamos eles abriam espaço pra gente passar. Quando finalmente conseguimos chegar às escadas, eles voltaram aos poucos a conversar, e, uns segundos depois, quando terminamos de subir aquelas escadas enormes, já estava toda aquela gritaria de novo.

O segundo andar era mais calmo, tinha pouca movimentação.

-Você sabe onde é o nosso quarto? -Perguntei

-A Lúcia me disse que é o último do corredor. -Victor respondeu sem nem me olhar

O corredor era imenso, o piso era de uma madeira escura e as paredes estavam bem destruídas. Quando finalmente chegamos no final dele entramos e demos de cara com um cara sentado em sua cama. Ele tinha quase a mesma altura de Victor, era um pouco mais alto. Era moreno com cabelos pretos.

-Então vocês são os garotos novos? -Ele moreno perguntou com um olhar debochado pra gente.

Nós ficamos quietos.

Eu vi uma cama vazia ao lado da parede escura e me sentei nela. Era como se eu estivesse sentando no chão. O cobertor cheirava a mofo.

-Sorte que eu trouxe cobertores... -Disse analisando a cama

Victor escolheu outra cama do lado da minha.

-Eu vou trocar uma idéia com os garotos lá em baixo... -Victor diz se levantando da cama

-Por que? -Perguntei

-Por que eu quero conversar! -Ele levanta e sai do quarto

-E ai... -O garoto que ficou no quarto quebrou o silêncio. -Qual é seu nome?

-Elliot...

-Legal. Meu nome é Matt.

Continua

:-:-:-:-:

Ah, e mais uma coisa, o próximo capítulo vai demorar um pouco pra sair, porque vou pensar em como escreve-lo melhor/ mais emocionante... s2

Comentários

Há 5 comentários.

Por Jeeh_alves em 2015-06-03 11:38:58
Para tudo , tadinho de Eliott pagar pelo erro do Victor '-' , mas #Elictor s2 . Esse Matt ? Não demora não :'(
Por Cass em 2015-06-02 20:53:08
Elliot e Victor <3
Por diegocampos em 2015-05-31 12:09:44
Começei a ler a poucos dias mais estou gostando muito,ansioso para o próximo capítulo
Por Salvatore em 2015-05-30 09:22:17
Estou super ancioso!!! Gosto do jeito como Vitor não demonstra os sentimentos... Não demore muito
Por CarolSilva em 2015-05-30 08:44:02
Que situação...