Capítulo 41: Jornada [FINAL]

Conto de Junior_742 como (Seguir)

Parte da série Verão Em Vermont

Kurt abriu a porta do apartamento e nós dois entramos. Amy estava sentada no sofá ao lado de Jake. Ela parecia ter acabado de sair do banho. Seus cabelos estavam molhados.

- Oliver – falou ela se levantando e me dando um abraço – você está livre? – perguntou ela preocupada.

- nada mais do que a justiça – falei com um sorriso. Fiquei a noite toda acordada, mas era como se eu tivesse dormido por semanas. Meu corpo não estava cansado, mas eu sabia que se me deitasse eu dormiria o dia todo.

- como você está? – perguntou Jake se levantando e ficando ao lado de Amy.

- estou ótimo – falei me aproximando dele e o abraçando – meus parabéns pelo bebê.

- obrigado – falou Jake com uma risada sem graça – nem acredito que vou ser pai.

- você vai ser um ótimo pai. Melhor do que David.

Amy deu um sorriso para mim.

- nós vamos sair – falou Amy mais tranquila.

- onde vocês vão? Pensei que você fosse dormir.

- não posso dormir – falou ela nervosa – meus pais estão na cidade e eu preciso apresentar meu namorado e em seguida contar que estou grávida. Eu não conseguiria dormir nem se quisesse – falou ela respirando fundo. Ela estava aparentemente nervosa.

- eles sabem que você foi presa?

- não e nem vão saber. Eles são bastante religiosos e eu tenho medo da reação deles quando descobrirem que eu estou grávida.

- vai dar tudo certo – falou Kurt – se eles te amam eles vão te entender.

- Kurt está certo, não importa a reação deles, eles não vão conseguir ser pior do que David foi comigo e com Jake – falei brincando tentando deixar Amy mais calma.

- precisamos ir – falou Amy passando por mim e Kurt – vamos pegá-los no aeroporto, leva-los para conhecer a cidade e almoçar. Devemos voltar só a noite.

- tudo bem.

Amy e Jake finalmente se foram. Assim que fecharam a porta olhei para Kurt e ele bocejou.

- estou morto de cansado – falou ele entrando no quarto, indo até a cama e se deitando.

- eu também – falei me sentando na cama. Eu estava nervoso por ter que tocar nesse assunto, mas eu queria muito e não podia mais esperar.

Ficamos em silêncio por alguns segundos e Kurt fechou os olhos cansado.

- quer que eu tire seu tênis?

- se não for muito abuso – falou ele deitado.

- não é abuso. Você ficou horas lá sentado me esperando.

Nesse momento levantei a perna dele e desamarrei o tênis e o tirei. Em seguida eu tirei o tênis e a meia. Fiz o mesmo calmamente com o outro pé. Eu estava nervoso, mas com muita vontade. Sei que não era o momento mais apropriado para se ter tesão, mas eu estava com muito e eu queria saciá-lo.

Assim que coloquei os tênis de lado olhei para Kurt de olhos fechados. Ele respirava fundo e um de seus braços estava sobre sua testa como que tampando a luz para que dormisse.

- obrigado – falou Kurt.

Ele usava uma calça jeans azul e sem pensar duas vezes ainda sentado na cama eu levei minha mão até o meio de suas pernas e me abaixei dando um beijo na calça e passando a língua.

- o que está fazendo? – perguntou Kurt assustado abrindo os olhos de repente.

Não respondi nada e me concentrei no premio entre as pernas de Kurt. Já tinha sentido ele duro outra noite quando Kurt dormiu abraçado comigo e agora eu queria senti-lo novamente.

Apertava com minha mão esquerda o pau escondido na calça que começava a ganhar forma.

- Oliver! – falou Kurt levando as mãos carinhosamente ao meu rosto tentando me tirar – não precisa fazer isso.

- eu quero fazer – falei me sentando novamente, mas mantive minha mão no pau que já estava duro na calça jeans.

- você disse que não queria fazer sexo. Você me disse mil vezes e eu aceitei.

- eu não queria fazer sexo porque tinha vergonha. Vergonha porque eu fui enganado e eu queria que você fosse meu primeiro. Eu sempre quis perder minha virgindade com alguém que importasse, mas foi então que eu percebi que eu já fiz sexo, mas nunca fiz amor.

- e qual a diferença? – perguntou Kurt com o pau duro como rocha na minha mão.

- o que fazemos é exatamente o mesmo, mas sexo você pode fazer com qualquer um, mas você só pode fazer amor com a pessoa que você ama porque o que fazemos entre quatro paredes com quem amamos é um ato de amor e não apenas sexo.

- você quer fazer amor comigo? – perguntou Kurt colocando sua mão em cima da minha me fazendo sentir seu membro mais forte.

- quero – falei apertando de leve – uma pena você estar morrendo de sono.

- eu posso dormir depois – Falou ele se sentando na beirada da cama com um sorriso sem vergonha no rosto. Meu homem me ama e sabe do que eu preciso. Eu amo Kurt e sei que nós somos mais do que duas pessoas que se conheceram a poucos dias. Nós já temos uma história.

Kurt se aproximou de mim e beijou minha boca. Sua língua húmida invadiu minha boca e suas mãos tocavam os lugares certos do meu corpo. Ele parou de beijar minha boca e começou a beijar meu pescoço. Sua barba me fez cócegas.

Levei minha mão até o meio de suas pernas e voltei a acaricia-lo.

- tira ele pra fora – falei subindo minha mão e alisando seu peito.

- tem certeza?

- Shhhhhhh! – coloquei o dedo na boca dele – sem perguntas. Eu tenho certeza. Você cuidou de mim e agora eu vou cuidar de você – falei me ajoelhando no chão enquanto Kurt desabotoava devagar a calça. Em seguida eu enfiei a mão dentro da cueca sentindo os pelos pubianos e em seguida algo quente. Toquei antes de tirar e senti que era cheio de veias.

Ao tirar para fora percebi que estava melado. Uma liga se formou da ponta até dentro da cueca. Levei meu rosto e separei com a língua.

Meus dedos ficaram melados ao tocar o pau dele que latejava em minha mão.

Deixei a cabeça exposta e me abaixei passando a língua na cabeça rosada e sentindo o gosto do néctar de Kurt que gemeu ao sentir minha língua finalmente explorando seu sexo. Passei a língua no pau dele enquanto segurava firme com a mão. Em seguida eu o engoli todo sentindo ele enfiar Na minha garganta profundamente. Kurt alisou meus cabelos me fazendo carinho na orelha. Deus, como eu amo esse homem.

Eu estava definitivamente cansado, passei a noite toda na delegacia esperando Oliver ser liberado. Eu sabia que ele seria. Nunca imaginei que o garoto que sairia de lá era totalmente diferente do que tinha entrado. Um garoto melhor, um garoto curado que já não sofria mais pela vida.

Oliver passava a língua na cabeça do meu pau e segurava ele firme com as mãos. Em seguida ele o engoliu ferozmente. Eu gemi e comecei a alisar seus cabelos loiros no tom escuro. Fiz um carinho em sua orelha afinal ele estava explorando meu sexo. Ele disse que nunca faria isso e agora ele o tem. Ele o terá sempre que quiser.

- está gostoso? – perguntou Oliver passando a língua na cabeça e olhando nos meus olhos.

- está muito bom meu amor – falei segurando meu pau e batendo na língua dele. Oliver fechou os olhos e curtiu o momento. Novamente ele segurou meu pau e começou a mamar novamente.

- você mama muito gostoso Ollie – falei chegando um pouco para trás e me deitando na cama.

Oliver se levantou e se deitou em cima de mim. senti que ele também estava excitado e ele esfregou sue pau no meu e veio em beijar. Ele trouxe uma mão até meu rosto e alisou minha barba. Em seguida nos beijamos de língua.

Tinha fumado um cigarro a pouco, espero que isso não o incomode. Tenho quase certeza de que não o incomoda porque ele me beija ardentemente e é claro que eu faço o mesmo.

- tira minha calça – falei segurando o rosto do meu amado em minhas mãos e beijando-o calmamente.

- claro meu amor – falou Oliver se levantando e tirando minha calça e em seguida minha cueca. Ele começou a tirar o tênis dele e eu aproveitei para me arrumar na cama.

Me levantei e tirei a camisa e joguei no chão. Em seguida me sentei na cama de pernas abertas e me escorei na cabeceira. Peguei meu pau e comecei a me masturbar de leve. Queria estar bem duro para Ollie.

Ele veio até a cama completamente nu e se deitou de barriga ficando meu pau bem na frente de sua cara. Ele segurou meu membro em suas mãos e o engoliu. Ele estava faminto e eu também.

Sua bunda brilhou. Eu já tinha visto ela e eu a cobiçava desde então. Enquanto Oliver mamava meu pau eu me curvei para frente e consegui tocar o rabo dele. ele tinha alguns cabelos loiros nela. Apertei as nádegas de leve e dei dois tapas em seguida eu lambi dois dedos e abri a bunda dele. esfreguei minha saliva no buraquinho que seria arrombado por minha rola.

- que bunda gostosa Oliver – falei cuspindo na minha mão e esfregando no buraco dele. em seguida senti o cheiro do rabo dele em meus dedos. Eu precisava provar aquele rabo gostoso.

- você é tão gostoso Kurt – falou Oliver se levantando e em seguida se sentando entre minhas pernas. Ele ficou de lado e eu o abracei com as pernas. Me pau duro tocou seu abdome de lado.

- você é mais gostos ainda – falei beijando na boca.

Ele alisava minhas pernas enquanto nos beijávamos. Eu tinha pelos nas pernas, nos braços, no peito e no bumbum e Oliver gostava de dormir alisando-os. Agora acho que ele está mais do que satisfeito afinal ele alisou os pelos na minha perna enquanto chupava meu pau.

- quero chupar esse rabo, posso? – perguntei me atrevendo.

- o que você quiser – falou ele me beijando outra vez. Oliver me espantava. Nunca imaginei que ele pudesse ser tão presente na cama. Sempre o imaginei como um garoto que não gostava de ser tocado e só gostasse do sexo convencional, mas agora vejo que ele é mais parecido comigo do que eu podia imaginar. Nós dois combinávamos bastante fora da cama e agora percebo que seremos mais parceiros ainda enquanto estivermos entre quatro paredes.

Ollie se aprontou na minha frente de quatro e eu fiquei com sua bunda bem na minha cara. Abri elas com as mãos e deixei seu buraco rosado exposto. Passei a língua de leve sentido seu rabo de veludo e em seguida cuspi vendo a baba escorrer até no saco dele.

Abri bastante a bunda dele e comecei a saborear seu buraco que piscava pedindo por meu membro ereto. Afundei literalmente meu rosto na sua bunda e comecei a passar a língua por aquele rabo gostoso. Ele dava risadas e se arrepiava. Acho que minha barba o fazia gemer. Percebi que ele estava gostando e decidi dar mordidas nas nádegas esfregando minha barba sutilmente em seu ânus.

O pau Oliver babava e percebi que formava ume liga de seu pau até na Cama.

Na posição que ele estava eu segurei seu pau em minhas mãos e o masturbei de leve enquanto passava a língua circulando seu cu saboroso.

- me fode Kurt – falou Oliver entre um gemido e outro.

Aquela era deixa que eu tanto esperava.

- se levanta meu amor –falei para Oliver.

Ele se levantou e eu me sentei na cama meio esparramado. Eu segurei na base do meu pau e o levantei.

- sentia aqui – falei cuspindo na minha mão e passando no pau. Não precisava muito já que Oliver deixou ele bem molhado.

Ele veio por cima e virado para mim ele se ajeitou e se ajoelhou eu segurei o pau e ajeitei na entrada de Oliver que de tanto tesão nem precisou de cuidado. Ele começou a sentar enquanto se masturbava. Era como ver um leão solto da jaula.

Ele se masturbava fortemente sentindo meu pau entrando em seu rabo. Seu rabo era apertado e quente e a medida que entrava eu me arrepiava e sentir o calor de seu ânus apertando meu mastro.

- gostoso – falei segurando o rosto de Oliver entre minhas mãos enquanto eu começava um vai e vem.

- que gostoso Kurt.

- quer mais rápido? – perguntei aumentando a velocidade.

- quero sim. Quero sentir o pau do meu macho me fodendo.

- quem é sue macho? – perguntei gostando do que ele tinha dito. Oliver e eu tínhamos química na cama.

- você.

- quem é seu macho?

- você Kurt.

- esse rabo gostoso é todo meu – falei estocando com mais força sentindo um prazer enorme.

Ficamos dessa maneira por um bom tempo. Parei por um instante e soquei meu pau todo dentro dele. rebolei bem devagar e Oliver gemeu de olhos fechados.

- que rabo gostoso – falei tirando o pau da bunda dele – quer mamar mais um pouco?

- quero – respondeu Oliver se abaixando e caindo de boca no meu pau novamente. Ele estava guloso e dessa vez ele até lambeu minhas bolas. Fechei os olhos e deixei que ele mamasse o quanto quisesse. Meu pau era dele e ele fazia o que bem quisesse.

Kurt estava de olhos fechados. Segurei firme seu pau e enfiei ele todo na minha garganta. Como era saboroso aquele membro. O amor que sentia por ele tinha adicionado feito com que ele fosse um aperitivo saboroso antes da sobremesa: o néctar que eu tanto ansiava por ter na minha língua, descendo pro minha garganta.

Kurt gemia enquanto eu mamava sua rola. Meu rabo pegava fogo porque ele tinha me fodido bem gostoso.

Soltei sue pai e decidi ir ao seu peitoral. Eu queria mamar de verdade.

Subi passando a língua no seu umbigo e vagarosamente cheguei ao seu peito. Circulei o mamilo e fechei os olhos mamando sua teta. Por um bom tempo senti sue peito forte contra meu rosto quanto eu sugava como se fosse sair leite.

Kurt me abraçou com as pernas enquanto eu fiz isso. Acho que ele gostou bastante. Ele me abraçou com os braços também e me guiou até o outro mamilo. Eu passei a língua deixando ele duro como o outro. Seu peito era gelado apesar do sexo e o suor o deixava com um gosto mais saboroso.

- deita de lado – falou Kurt.

Deitei de lado e ele se colocou atrás de mim e meteu seu pau de uma vez me fazendo gemer. Eu estava com muito tesão. Pela primeira vez na vida eu estava conectado com a pessoa que metia em mim. meu pai me seduziu e Tobias estava bêbado. Deve ter feito coisas das quais nem se lembra, mas não Kurt.

Sei que ele está com tesão assim como eu, mas sei que mesmo que o sexo seja bom o que sentimos um pelo outro é muito maior.

- está gostoso meu amor? – perguntou ele beijando minha nuca e metendo com mais força no meu rabo. Agora ele tirava todo o pau e metia até o fundo. Esse foi o momento em que realmente senti prazer.

Ainda de lado, Kurt se levantou e me mandou levantar a perna e ele então se encaixou em mim e enfiou o pau. Dessa maneira ele podia me beijar enquanto me deflorava.

- eu te amo – falou ele beijando minha boca.

- te amo muito mais meu amor – falei rindo e correspondendo o beijo. Meu homem me ama e eu o amo tanto. Seria capaz de fazer qualquer coisa por ele.

- você está me matando – falou ele parando de bombear um pouco e apenas rebolando – não estou mais aguentando de tesão.

- eu estou acabado – falei suspirando.

Kurt deslizava seu pau bem devagar para dentro e para fora de mim.

Kurt se levantou e se sentou na beirada da cama. Ele queria que eu sentasse no seu pau novamente, mas precisava prova-lo só mais uma vez. Me deitei na cama e segurei o pau dele e o chupei com mais vontade ainda. Kurt colocou a mão na minha cabeça e ficava forçando bem devagar. Ele me queria ver engolir tudo. Foi o que fiz. Enfiei o máximo que consegui e mantive por um bom tempo antes de tirar o pau escorrendo baba. Em seguida eu lambia deixando bem limpinho.

- eu te amo Kurt – falei dando um beijo na cabeça do pau dele e me levantando. Em seguida me sentei de costas para ele e Kurt me fodeu por um bom tempo. Dessa vez devagar. Ele parecia realmente não aguentar mais. Eu queria fazer um pedido a ele e espero que ele não se importe.

- não aguento mais Oliver! – falei com meu pau socado fundo nele. Tinha fodido Oliver de várias maneiras e não aguantava mais segurar eu precisava gozar.

- preciso te pedir uma coisa – falou Oliver ainda sentado no meu colo. Meu pau socado bem fundo nele.

- o que é? – perguntei chegando para trás na cama. Dessa forma tirei meu pau de Oliver e ele se sentou no meu colo olhando nos meus olhos.

- eu sei que você pode achar nojento e até estranho o que vou pedir, mas eu quero que goze na minha boca – falou Oliver meio envergonhado.

- não precisa ter vergonha meu amor – falei beijando o rosto dele – eu não acho estranho e nem nojento. Você é meu amor e tudo o que quero é te satisfazer. Seus desejos são uma ordem para mim – falei deixando ele bem confortável.

- que bom – falou Oliver beijando minha boca.

Me levantei da cama e fiquei de frente para Oliver. ele se sentou na beirada e eu coloquei um pá na cama deixando ele bem confortável encaixado entre minhas pernas. Meu pau duro ficou no rosto dele e ele começou a chupar e fazer carinho apernas na cabeça. O garoto sabia o que queria e sabia como conseguir.

Minha perna esquerda tocava o rosto dele enquanto ele me ordenhava e eu não precisei fazer nada para que ele conseguisse o que queria. Eu estava quase gozando.

- abre a boca – falei de olhos fechados sentindo a língua dele acariciar minha glande enquanto sua mão subia e descia meu pau rapidamente – puta merda, porra – falei sentindo o orgasmo chegar. Estava louco de tesão e em seguida esporrei.

Oliver manteve a boca aberta e recebeu os jatos de porra quente. O primeiro jato foi fora da boca direto na bochecha e escorreu. Oliver ficou mais esperto e os outros ele abocanhou com gosto. Ele engoliu a medida que entrava. Ele realmente queria aquilo.

- puta merda Ollie – falei gozando o último jato. Oliver apertou meu pau tentando tirar a última gota e passou a língua na cabeça.

- era o que você queria? – perguntei sentindo Oliver apertar meu pau.

- era sim – falou ele fechando os olhos em e chupando. Ele me chupou por um bom tempo. Percebi que ele não tinha gozado ainda então resolvi manter o ritmo mesmo depois de ter gozado.

- você ainda não gozou? – perguntei com o pau meia bomba.

- não, mas vou gozar – falou ele começando a se masturbar.

- não precisa disso – falei segurando as mãos dele e me ajoelhando no chão e beijando sua boca – não é porque gozei que significa que acabou, você pode continuar aproveitando e quem sabe eu não fico pronto pra outra.

- tudo bem – falou Oliver.

- você quer continuar brincando com meu pau? – perguntei me sentando na cama e colocando um cigarro na boca.

- quero sim – respondeu Oliver.

- tudo bem – falei me escorando na cabeceira de pernas abertas. Oliver se deitou e começou a mamar meu pau novamente. O garoto realmente gosta de ter meu membro na boca.

Peguei o isqueiro e acendi. Oliver continuou brincando com meu membro que estava flácido, mas isso não o desanimou. Ele continuou passando a língua com bastante apetite no meu pau.

- você me completa sabia? – falei fazendo carinho na orelha de Oliver.

Nesse momento ele se virou de costas e deitou a cabeça no meu colo.

- quer dizer que você não achou quer dizer… Estranho?

- nem um pouco – falei sorrindo – e é exatamente por isso que você me completa. Eu gosto de sexo sem fronteiras Oliver e você fez tudo o que eu sempre quis fazer.

- que bom – falou Oliver parecendo aliviado. Ele viveu reprimido sexualmente toda sua vida. David o torturava tentando colocar na mente dele o que ele pensava ser certo e errado. Pela primeira vez ele se sentiu confortável o suficiente com uma pessoa para fazer o que quis. Sinto feliz por ele ter sentido esse tipo de segurança comigo.

Oliver então segurou seu membro firme e começou a se masturbar. Com uma das minhas mãos eu movi a cabeça dele para que deitasse na minha virilha. Estiquei minhas pernas e ele apertou minha coxa enquanto se masturbava com a outra.

Ele se tocou por um bom tempo.

- goza pra mim – falei esfregando o dedo na cabeça do meu pau e colocando na boca dele. ele chupou meu dedo e passou a língua e logo vi os jatos de porra saindo do seu pai e caindo na sua barriga e em seu peito. ele gemeu chupando meu dedo e a porra inundou o peito dele.

Estava de olhos fechados deitado no colo de Kurt. Meu peito estava cheio de esperma e o dedo de Kurt estava na minha boca. Abri os olhos e Kurt se abaixou e beijou minha boca. Eu não podia estar mais feliz.

- eu te amo – falei levando minha mão ao seu rosto e alisando-o. meu homem era carinhoso e eu queria retribuir esse carinho.

- te amo mais – falou Kurt com um sorriso.

- posso te perguntar uma coisa?

- pode.

- você acha que eu tenha habilidade para ser policial? Ache que tenho o que é necessário?

- você tem mais do que o necessário.

- acredita mesmo que eu consigo?

- acredito.

- é o que vou fazer quando chegarmos em Virginia. Quero proteger aqueles que não podem ser protegidos assim como eu fui. Sei como o sistema é falho. Eu fui vitima do sistema e vou garantir que todos os oprimidos possam ter voz.

- acho isso maravilhoso – falou Kurt se abaixando e beijando minha boca.

De olhos fechados levei minha mão até o rosto de Kurt e alisei. Ele pegou minha mão e entrelaçou os dedos. Pode parecer algo pequeno, mas aquele gesto representava como nós estávamos naquele momento.

É como disse uma vez. A vida é como estar em uma quadra de tênis. As vezes perdemos, as vezes ganhamos, mas no fim todos se juntam para comemorar o fato de estarmos jogando.

Fechei os olhos um pouco. Estava cansado, mas estava finalmente com o homem que eu amava. Estava pronto para começar minha nova vida. Amanhã nós partíamos de Vermont. Toda a bagagem que eu levo são as lembranças e as coisas que aprendi nesse tempo.

Kurt me trouxe a uma realidade que por mil vezes pensei não existir ou ser possível de se encontrar. Minha vida é bem diferente do que dos jovens de minha idade. Enquanto a maioria dos garotos teve uma vida cheia de amor eu tive uma infância que a maioria não acreditaria se eu contasse.

Enquanto as maioria das pessoas encontram um amor secreto e correspondido que vem a tona da melhor forma possível, eu estava dentro de um mundo obscuro, praticamente sem grandes interações sociais. Pensei que estaria perdido para sempre nesse mundo, preso para sempre nas correntes invisíveis que David colocou em minha mente e Stella fez o favor de jogar a chave fora.

Tive que aprender de forma lesta como são as interações sociais e surpreso fiquei quando descobri que o que mais vejo nos seres humanos não são sua benevolência, mas sim sua arrogância, prepotência. Coisas que me foram ensinadas da forma mais crua e menos suave possível a conviver entre meus semelhantes.

Ingenuidade, falta de perspicácia, fui cercado por lobos, sofri muito sim, mas sofri pelo impacto em minha nova vida pós-David.

Creio que eu não aguentaria a dor lancinante que passei quando recebi os socos de Tobias, a pessoa que confiei e amei. A pessoa que me entreguei por inteiro. Creio que não aguentaria a falta de amor do meu próprio pai, egocêntrico, egoísta movido pelo desejo acima de tudo.

Creio que o que aconteceu em minha infância foi péssimo, mas creio também que talvez eu não aguentaria passar por esse choque e ficar bem como estou agora se não fosse por David. Louco isso não? É pensamento autotélico meu que em todas as situações podemos arrancar algo de bom, creio que os abusos do meu sequestrador foram danosos sim, tanto que me vi em pesadelos molhados e em terrores noturnos intermináveis.

Por esses abusos serem tão fortes, eu ganhei a força para lutar e falar agora que o velho Ollie morreu, o temeroso, amedrontado e prostrado perante os outros. Kurt é o amor da minha vida e pela primeira vez tive um orgasmo, pela primeira vez eu fiz amor. O mundo podia até acabar naquele momento e selar para sempre Kurt e eu como um só. Aprendi que não há vergonha em ser você mesmo. Acredite, eu sofri muito para descobrir que não há nada pior do que você tentar ser o que não é. Ter algo na garganta e não poder dizer. Todo o tipo de sentimento fluía por meu corpo naquele momento.

Suspirei mais uma vez de olhos fechados. Um sorriso inesperado apareceu em meu rosto. Era difícil para mim deixar Vermont. Pode parecer um insulto levando em consideração tudo o que sofri nesse lugar, mas é o único lugar que conheci em tantos anos. Foi aqui que sofri, foi aqui que vivi, me apaixonei e sofri uma desilusão. Foi aqui que conheci meu pai e perdi minha mãe. E o mais importante de tudo. Foi aqui que eu me conheci.

Kurt se levantou e jogou o cobertor por cima de mim e em seguida se enfiou embaixo dele e me puxou junto de sí. Minha mão repousou em seu peito. sua respiração quente em meu rosto e seu cheiro em meus sonhos. Deixei o cansado vencer e cai em sono profundo e em minha mente um único pensamento: Há de ser lindo meu final porque a jornada até aqui foi tenebrosa.

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Obrigado a todos poe estarem comigo nessa jornada. Verão Em Vermont foi uma parte importante em minha vida, em minha escrita. Espero que nos encontremos mais uma vez em minha próxima estória. um abraço grande para todos e obrigado por me apoiarem sempre. Agora que acabou acho que é a hora de formar uma opinião. Deixem a de vocês sobre o que sentiram em relação a esse conto. Foi muito trabalhoso e pelo menos pra mim valeu escrever cada palavra. Agradecimento especial há Arthur.

Comentários

Há 5 comentários.

Por Ryan Benson em 2015-01-17 02:26:54
Eu vou sentir muita falta do Olli... Cara, a história foi fantástica, repleta de momentos tristes, porém a cada obstáculo que o personagem passou, ele foi conquistando aos poucos uma nova vida. Sem sofrimentos? Não há vidas sem sofrimentos, pois são os sofrimentos que nos tornam mais fortes, é como diz um ditado: o que não te mata te deixa mais forte. E com certeza o Oliver saiu bastante fortalecido dessa batalha. Que venha a próxima série, Junior!! Nos surpreenda mais uma vez! Abraços!
Por em 2015-01-17 01:52:18
Poderia dizer várias coisas aqui, mas vou ser curta e rápida: DESDE QUE LEIO CONTOS AQUI, ESSE FOI O MELHOR E MAIS COMPLETO DE TODOS!
Por Arthur em 2015-01-16 16:08:26
Abraço Júnior, poderia passar um tempão falando sobre o conto, porém prefiro ser conciso a fastidioso.
Por Arthur em 2015-01-16 15:04:24
Abraço Júnior
Por Arthur em 2015-01-16 14:57:42
O quê falar após este fim? Depois de detalhar a experiência sexual de nosso casal minuciosamente sem desvirtuá-los, tu trataste de forma desvelada, doce a primeira vez de amor de Oli. Sobre o fim do conto fico triste, mas também sei que momento azado é visto pelo escritor quando há sensação ilativa, portanto se vês que é chegada a hora do fim a mim tão somente restam a complacência e condescendência a ti escritor, que é dono de todos os ques e porques do conto. Creio que nosso Oli tornou-se algo melhor do que jamais viria a ser se sua vida fosse aquela que escrevera em determinado capítulo, um adolescente imberbe, rebelde e arrogante para com os seus. Oli foi instigado à mudança desde a quebra com sua família cultural e lançado a um mundo cheio de perjuras. Nosso protagonista é um supérstite, saiu incólume de uma vida que por si só foi definida por ele e por outros do conto como sinônimo de lúgubre e infernal. Marshall veio serôdio, gostaria que Oli o houvesse perdoado, não haveria precisão de manter contato, só um perdão e adeus, Oli deveria ao meu ver manter o coração sem máculas, não há como odiar alguém sem enegrecer parte da alma, creio que há mais ressentimento que ódio por parte de Oli, e Tobias, não pediu perdão. Sobre ódio foi um pensamento avulso meu. O sexo que foi feito, Oli tentando imbuir-se no amado foi amável. Finalizo aqui com um agradecimento especial a ti que escreveste para e por mim, me senti muito especial, mesmo sendo a primeira vez que o contactara, se soubesse do carinho do agradecimento ao comentário o teria feito antes. Gostaria de saber sobre o teu blog de contos, dê-me o endereço que o visitarei.