O verdadeiro segredo de mamãe

Conto de Jonhy Dellano como (Seguir)

Parte da série Segredos Profundos

No dia seguinte, estava pronto para a aventura, acordei, me arrumei e fui para a faculdade, já sabendo que eu iria após as aulas para o lugar onde aquela menina morava. Cheguei na faculdade e fui direto para a aula de físico- química entregar o trabalho, o professor fez mais uma avaliação para entregar a acabou nos liberando cedo, o que deu tempo de ir na biblioteca entregar os livros que estavam comigo. Chegando na biblioteca, fui até a parte de química que era uma bem no canto, meio afastada e comecei a devolver os livros, logo chegaram dois garotos e começaram a se beijar e dar uns amassos bem fortes, ao ver aquilo tudo fiquei de pau duro, os meninos estavam na prateleira atrás da que eu estava, mas como as estantes eram vazadas, conseguia ver através dela os dois no maior enrosco, sem perceber fui me deixando levar por aquele tesão e caminhei até a ponta da prateleira que dividia os dois corredores, fiquei no fim do corredor, vendo aqueles dois se pegando. A excitação foi tão grande que comecei a passar a mão no meu pau, porém, sem querer eu acabei batendo o braço na estante, que fez um barulho, assustando os dois caras.

- Hey, o que está fazendo ai? Disse um deles, que era moreno.

- Desculpa, foi sem querer, não quis atrapalhar. Disse, envergonhado.

- Você ta de pau duro? Falou o outro cara que era moreno também, porém mais claro que o outro.

- Não. Menti

Então o moreno claro caminhou em minha direção e chegando perto de mim passou a mão no meu pau, me surpreendendo, porém me excitando, e disse:

- Para de mentir, você tá louquinho de tesão.

Então vem cá, vem. Disse o outro cara, já chegando perto e ficando do meu outro lado, me deixando como se fosse um sanduíche, no meio dos dois. Eles começaram a passar a mão em mim, e eu neles, aquilo tudo me excitava de forma anormal, resolvi me entregar aquilo tudo, então quando eles começaram a passar a mão por dentro da minha cueca, fiz o mesmo, até o ponto que o moreno mais escuro guiou minha cabeça em direção ao pau deles, abaixei- me e comecei a chupa-los, fiz isso freneticamente, enquanto revezava entre o pau de um e de outro, muitas vezes colocando os dois na boca.

Eles estavam amando, em certos momentos até falavam “Vai putinha” “Engole tudo”, “Vai filho da puta”,não demorou muito para eles darem sinais que iam gozar, não gostava de engolir, mas não tinha outro jeito, então coloquei os dois na boca e deixei eles esporrarem lá dentro, encheram minha boca, quase cheguei a engasgar.

Logo após eles gozarem, simplesmente colocaram os paus para dentro da calça e falaram “Vamos deixar a puta ai e vamos embora” “Valeu chupa rola”. Tinha acabado de acontecer de novo e eu não evitei, era um peso ser tratado como objeto sexual, estava cansado disso, mas simplesmente não conseguia sair desse ciclo, eu ficava com tesão e quando ia ver já tinha feito coisas das quais eu me arrependia depois. Fiquei tão mal com aquilo tudo que resolvi que não iria para a última aula, então fui até a cantina comi algumas besteiras e caminhei até o metrô, eu iria para o lado leste da cidade e descobriria mais sobre aquela menina e sobre minha mãe.

Chegando na estação que tinha que descer peguei um ônibus, só não sabia exatamente onde eu tinha que descer, por isso perguntei ao cobrador.

- Moço, boa tarde! Como faço para chegar em uma antiga vila com casas holandesas, são bem antigas, bem mal cuidadas.

- Boa tarde, nossa moço, você quer mesmo ir lá?

- Por que ?

- Porque lá é bem barra pesada, mas ok. te aviso quando for para descer, mas você ainda vai ter que caminhar um pouco.

- Tudo bem.

Uns 40 minutos depois o cobrador me chamou e eu desci do ônibus, ele me alertou que teria que caminhar por uns 20 minutos para chegar ao local, e assim eu fiz. quando estava chegando, olhei de novo aquelas casas, as crianças nas ruas, tudo, e senti pena das pessoas que moravam ali, afinal era um lugar bem humilde. Caminhei até a casa que não tinha o portão e bati na porta. Respirei fundo e aguardei.

- Procurando alguém? Disse uma voz feminina e dando risada. -Eu sabia que viria.

Me viro e vejo Lana atrás de mim, vindo em minha direção.

- Oi, eu vim atrás de respostas.

- Eu sei. Disse ela, abrindo a porta e entrando.

A segui e entrei, a casa era bem simples, era um sobrado bonito, mas simples, paredes com a pintura estragada, parte dos tacos fora, deveria ter sido uma casa linda.

- Você veio saber sobre sua mãe, não é?

- Sim. Disse.

- Ela não teve coragem de te contar tudo, não foi? Eu sei.

- Foi, então vim aqui…

- Para saber o que diabos ela tanto esconde? Disse Lana me interrompendo.

- Sim, disse suspirando.

- Vamos até meu quarto. Disse e subiu as escadas.

Eu subi as escadas também, pude perceber que não havia realmente ninguém em casa. Confesso que senti um arrepio.

Ao entrar no quarto, vi apenas uma cama, um guarda roupa velho, sem portas e uma televisão bem antiga, aquelas de tubo pequena, lembrei até que minha mãe já teve uma daquela na cozinha.

Sente- se, isso pode demorar um pouco. Disse ela pegando uma caixa no guarda roupa e pondo sobre a cama. - Aqui dentro, tem toda a história da sua mãe… e abriu a caixa, que continua vários papéis, fotos, cartas, bilhetes e mais algumas bonecas, enfim muita tralha.

- Quanta coisa! Disse espantado.

- Então ela pegou uma foto e me mostrou, era uma moça jovem e bonita, branca e de cabelos castanhos, ondulados, iam até a cintura.

- Quem é essa?

- Jullie.

- Ela era linda.

- Sim, pena que ela não valia nada.Disse ela em tom áspero.

- Como assim? Disse, espantado com a forma que a própria Lana falava da irmã.

- A minha irmã não era alguém tão boazinha como sua mãe diz, ela era má, aproveitava de sua beleza para atrair as pessoas, como se fosse uma sereia, mas depois de usá- las, a largava.

- Minha mãe e ela eram como se fossem irmãs.

- Irmãs? Faça me rir, você deve ser idiota! Minha irmã usava sua mãe, que sempre foi muito esforçada e dedicada a ela. - Sua mãe só não soube lidar com o jeito dissimulado dela.

- O que? Como assim?

- Minha irmã arrumou um cara que estava prestes a dar um golpe numa moça rica, então eles armaram tudo para ele se casar com ela e depois os dois fugirem, mas tinha a sua mãe que estava ali atrapalhando tudo… Minha irmã era muito dissimulada que começou a se fazer de pobre coitada para sua mãe,só que ela não esperava que sua mãe teria coragem de pesquisar a vida do cara e ir lá falar com a moça que ele ia dar o golpe, mas enfim...sua mãe começou a perder o controle de tanta coisa que minha irmã colocava na cabeça dela, ela era cega e é até hoje.. Meu Deus do céu, nunca vi alguém tão cego de amor, não duvido que ela possa ter matado Jullie por ciúmes ou por estresse mental. Jullie traia sua mãe de todas as formas, era muito pra ela.

- Minha mãe não mataria alguém que ela considerasse uma irmã.Falei rangendo os dentes de nervoso.

- Irmã? Você ainda não entendeu não é? Então dê uma olhada nessa carta. E me entregou um papel sulfite, dobrado.

Ao abrir o papel, vi vários corações desenhados e comecei a ler em voz alta.

“ Jullie, meu amor, parabéns por esse dia tão especial, sou a mais agraciada das criaturas por estar ao seu lado, e poder comemorar seu aniversário contigo. Nada neste mundo me preenche tanto como como o seu olhar, nada me traz mais felicidade que teu abraço e nada faz eu me sentir tão viva como ter teu corpo nú sobre o meu. Somos felizes em nosso particular, mas mesmo assim sou feliz, pois tenho ti só ´para mim, sem dar explicações nem pensar nos outros. Você é a minha verdade, a minha luz e meu anjo protetor. Como amo passar a mão em teus cabelos e sentir que logo se deita sobre meu colo, me fazendo sentir literalmente tua companheira, tua amiga, teu mundo.

Eu sou a mulher mais feliz deste mundo, só porque sou TUA mulher. Beijos com amor, Rosa.”

- O QUE SIGNIFICA ISSO?.Disse. aos prantos, em tom elevado.

- Sua mãe é lésbica, e amava muito Jullie, amava tanto que enlouqueceu com tanto jogo por parte de minha irmã. Sua mãe tentou afastar Jullie do cara, mas era em vão, os dois eram pilantras. Além disso, minha irmã sempre ficava com cara de pobre coitada, e nunca disse a verdade para sua mãe, Rosa.

- Que verdade?

- Que ela não era lésbica, que era apenas uma aproveitadora, que ficava com quem fosse mais favorável.

Chorei, chorei e chorei, não podia acreditar naquilo, não que tivesse preconceito com minha mãe, mas era muita informação pra minha cabeça.

- Depois que minha mãe morreu, sua mãe ficou cuidando de mim a distância, me deixando com uma amiga dela, e como eu sabia de toda a história achei que ela iria encontrar uma moça, não um rapaz e ter filhos, afinal ela sempre ia em casa, mas nunca comentava de filhos ou marido. Até mesmo quando eu ia ver meu pai com ela no asilo, o Dr. Alfred Hueber, ela nunca falava nada.

- Dr Alfred era seu pai?

- Sim, ele teve um caso com minha mãe, quando ela era faxineira, e sua mãe ficou com ele no asilo, pois ele a ajudou quando aconteceu a morte de Jullie. Ele que tirou ela da cadeia, pois todos achavam que ela tinha cometido um crime passional.

- Estou chocado com tudo isso. E seu irmão?

- Irmãos, na verdade. Eles sumiram no mundo, os dois eram filhos de outros pais, se revoltaram contra minha mãe, que afinal também não era flor que se cheire.

- Que família hein. Estou abalado com tudo isso.

- Vá para casa e descanse, não conte a ninguém o que eu te disse, nem pressione sua mãe, eu sei que a chamei de assassina, mas ela não é, e mesmo que tenha matado Jullie em um momento de raiva, foi um bem que ela fez.

Me recuperei, dei um abraço em Lana e fui embora, estava com a cabeça cheia demais para raciocinar, resolvi então extravasar...

Comentários

Há 2 comentários.

Por Elizalva.c.s em 2017-01-13 11:19:55
Que babado to chocada não esperava por essa.😘😘😘
Por Tyler Langdon em 2016-12-14 15:41:36
Lana é irmã ou filha? Fiquei confuso. Ameeeeei muito mesmo, amo esses misteterios e descobertas. Louco pra saber se terá romance. Mandei email viu lindo, bjs ❤