Capt.7

Parte da série "Aquele garoto com os fones de ouvido"

Naquele dia, passamos o resto da tarde concentrados no que tínhamos começado e.e , no inicio, ele se mostrou carinhoso e paciente, mas depois de alguns minutos após ter me penetrado, começou a mudar totalmente o seu ritmo, ele parecia estar surdo, não me ouvia e começou a fazer tudo do jeito dele, que não era nada delicado e muito menos amável, eu estava tão excitado que decidi aproveitar o momento sem interromper tudo correndo o risco de deixá-lo irritado, ele continuava com os olhos fechados, fazendo o que estava fazendo sem me beijar ou sequer tocar, já que ele tinha me colocado de quatro e o único contato que tínhamos era das suas mãos apoiadas nas minhas costas; após alguns minutos senti ele aumentar ainda mais o ritmo me apertando pela cintura cada vez mais forte, logo percebi que ele tinha gozado, ele tirou o penis de mim, e simplesmente saiu andando em direção ao banheiro.

Aquilo foi tipo, hã? Ele sequer olhou pra mim, simplesmente saiu andando pro banheiro, ouvi ele ligar o chuveiro e eu ainda estava la na cama, sentado tentando aceitar o que tinha acabado de acontecer ali, eu não esperava que aquilo acontecesse, eu esperava ao menos um beijo ou o mínimo de carinho após ele ter transado comigo parecendo um bêbado mudo, ele tomou o banho dele, e saiu enrolado em uma toalha sorrindo, veio em minha direção e me deu um beijo

- não vai tomar banho? – ele perguntou rindo

- é.. vou.. vou sim – disse levantando e indo em direção ao banheiro, tomei meu banho, me sequei e voltei ao quarto, olhei pra cama e ele já estava deitado dormindo, vesti minha roupa procurando alguma atitude do Felipe carinhoso durante nossa transa, e não... ele não tinha sido nem um pouco carinhoso após ter conseguido o que queria, me deitei ao seu lado ainda com esperanças de ver ele me abraçar, mas nem isso ele fez, continuou la, dormindo.

Acordei no meio da noite e o olhei, parei pra pensar no que tinha acontecido mais cedo, talvez fosse só impressão minha, talvez eu estivesse desejando demais, esperando que ele fosse o príncipe perfeito quando na verdade ele era alguém imperfeito como eu, de tanto pensar acabei dormindo de novo

- acorda – senti um selinho na minha testa, era ele sorrindo

- bom dia – eu disse e levantei

- preparei o café, escova os dentes e desce pra gente tomar junto – ele disse segurando meu maxilar, me dando um selinho e saindo do quarto

Escovei meus dentes e tomei outro banho, me vesti e desci pra tomar café, ele me esperava na mesa que estava cheia de algumas coisas que eu nem sabia o que eram, ele sorriu e puxou a cadeira pra que eu sentasse, sentou do meu lado, o tempo inteiro sorrindo igual um bobo e eu sem entender nada, tomamos o café em silêncio, porem ele sempre me olhava e abria um sorriso, quando terminamos de comer ele recolheu a mesa e sentou do meu lado

- vamos lá em cima, eu tenho uma coisa pra te dar – ele disse levantando e segurando minha mão

- Felipe a gente precisa convers...

- só me acompanha, vem – ele disse puxando minha mão e me levantando

- tudo bem

Subimos as escadas, e eu achava que íamos para o quarto, porem passamos dele e subimos duas escadas em direção ao quarto andar, quando chegamos la, fiquei parado observando a vista enquanto ele descia pra buscar alguma coisa, eu ainda estava apreensivo em relação ao modo como ele me tratou, estava pensativo, quando senti ele me abraçar por trás

- me desculpa por ontem, hoje de manhã eu percebi o quanto fui idiota – ele disse me beijando no pescoço

- tudo bem.. – disse virando pra ele

- eu sei que o senhor ainda não me desculpou rsrs, mas espero que isso te mostre que não sou o tipo de garoto que fez aquilo ontem – ele disse tirando a caixinha com as correntes do bolso, ele a abriu e colocou uma delas no meu pescoço, colou a outra no dele e pegou minha mão

- desculpa... eu não queria ter feito daquele jeito – ele disse me beijando no queixo

- já disse... não tem problema... – disse sorrindo forçado

Nos 4 meses seguintes, eu e ele continuamos próximos, eu conheci sua mãe, uma mulher muito gentil e educada, sua irmã, que era uma fofa, e seu avo que mesmo não aprovando nosso namoro e mesmo não gostando de mim, me tratava com educação e era muito gentil quando se tratava de ajudar o neto dele, meus pais ainda não sabiam do meu namoro e muito menos da minha opção e mesmo assim tudo transcorria perfeitamente bem , com exceção de que todas as nossas relações seguiram o padrão da primeira, ele me tratava friamente na cama e no outro dia arranjava um jeito de se desculpar e permanecia o garoto mais doce do mundo o restante do dia.

Com 5 meses de namoro, ele passou a fazer isso sem sequer se desculpar pelo o que fazia no outro dia, eu por gostar muito dele, continuava tentando compreender e aceitar ele da forma dele, mas piorava a cada semana, sentia ele cada vez mais distante, e as vezes chegava a ser totalmente ignorado, eu já estava cansado, decidido a mudar aquilo pro bem do nosso namoro, comecei a achar que faltava algo em mim, pensei que faltava mais atenção e carinho da minha parte e decidi mudar aquilo na tarde de um sábado, eu estava em casa e liguei pra um restaurante chinês de um amigo da minha mãe, reservei uma mesa, e liguei para o Felipe

- Oi – ele atendeu

- Oi lindo, você vai fazer alguma coisa hoje a noite? - perguntei

---Alguns segundos de silêncio---

- Não... não que eu saiba – ele respondeu parecendo distraído

- Eu tava pensando na gente ir naquele restaurante que comentei com você, faz tempo que não saímos, é em frente ao mar, podemos dar uma caminhada na praia depois... – eu disse animado

- Tudo bem, que horas? – ele perguntou ainda com um tom de voz seco

- Passo ai na sua casa as 19 hrs tudo bem?

- Ok – ele disse e desligou

Liguei pro restaurante pra confirmar a reserva, e quando foram mais ou menos 18 hrs, liguei pro Felipe

- Fê? – perguntei após ele ter atendido e não ter falado nada

- Oi, desculpa, o celular caiu – ele respondeu

- Vou me arrumar e daqui a pouco passo ai pra gente ir, tudo bem?

- Nossa Dan.. desculpa! Eu juro que não lembrei de te avisar, mas não vou poder ir – ele disse com a voz um pouco alterada

- aconteceu alguma coisa? – perguntei já totalmente sem animo

- eu to no bingo com minha mãe – ele disse rindo (WTF???? Ele devia estar bêbado pra mentir daquele jeito)

- bingo? – perguntei com um tom de deboche

- sim amor, minha mãe me obrigou – ele respondeu me despertando mais raiva por ele ter persistido com a mentira, desliguei o telefone, esperei alguns segundos olhando pra tela na esperança de uma mensagem ou ligação dele e nada, eu estava la ainda olhando pro celular quando a Bia entrou no quarto

- e ai passiva – ela disse toda animada

- oi – eu disse desanimado

- viish, que foi? – ela perguntou segurando meu queixo

- Felipe... cada vez mais distante... e agora começou a mentir, da pra acreditar que ele disse que foi pra um bingo com a mãe dele, sendo que marcamos de ir em um restaurante agora as 19 hrs... – disse revoltado

- Nossa, ele mente muito mal! – ela riu

- e você da muita risada de tudo – eu disse nervoso

- ei, se a senhora ta nervosa não é culpa minha, mas eu nunca vi uma mentira tão tosca como essa dele – ela disse rindo, me sentei na cama e deitei no seu colo

- fica assim não meu amor, põe um sorriso na cara, já que ele não te leva pra sair, a gente vai junto! – ela disse passando a mão no meu cabelo

- vem Ca... como você entrou em? kkk – eu disse olhando pra ela

- a diva da tua mãe... essa mulher é fantástica – ela disse rindo

- eu até vou, se a senhora prometer não sair de perto de mim, e não deixar me drogarem – eu disse rindo

- ok, ok kkkkkkkkkk – ela riu me dando um soquinho no ombro, me arrumei e fomos pra festa anual que tem aqui na minha cidade, onde alguns cantores se apresentam, e são montadas varias barracas a beira da praia vendendo de tudo um pouco, desde comida até acessórios pra praia ou bijuterias, estávamos entretidos tomando sorvete enquanto olhávamos uns acessórios em uma barraca até eu avistar Felipe dentro da água, gritando e correndo com uma gente que definitivamente não era da sua família, e com certeza a mãe dele não era a vadia de biquíni montada nas costas dele.

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Sim gente, pulei a parte sexual do conto, me desculpem, mas odeio descrever relações sexuais porque eu sempre prolongo demais contando os mínimos detalhes, e eu quero adiantar o conto no que for possível, ultimamente tem se tornado difícil escrevê-lo, e com esse calor e esses mosquitos (vulgo helicópteros sanguessugas) me atacando tem sido cada vez mais difícil se concentrar

HYPERLINK "http://romancegay.com.br/joohyun16" Joohyun16 , dfc, Lucas&Bruno, BielRock e Anderson P, muito obrigado por acompanharem e comantarem <3

B Vic Victorini, que sirva de exemplo e aviso! Kkkkkk eu faço questão de refletir as maldades que você faz com seus leitores aqui! u.ú não demora de postar o seu e continue acompanhando <3 <3 <3

Fran, continue fazendo suas comparações a vontade! Kkkk Assim que eu conseguir tempo eu leio o seu conto!

XCX1, OBRIGADO ><

Love Angel, continue pirando! Kkkkk obrigado por ler e comentar!

Flipe Emanuel, pode ter certeza, não vou parar antes de terminar, muito obrigado! sz