Capt.2

Conto de JJ como (Seguir)

Parte da série "Aquele garoto com os fones de ouvido"

fran, muito obrigado, é bom saber que vou ter pelo menos um leitor que acompanhe *---*.

lucas&bruno, estava esperando seu comentário seu divo kkkk, to começando a ler "Amor sem limites" e nunca senti tanto ódio de um personagem como sinto do Bernardo kkkk não pare de ler <3.

dfc, perdão não ter publicado ontem mesmo, to cheio de trabalhos e ta uma correria só... mas prometo aumentar os capítulos e publicar com mais frequência assim que tudo se acalmar

AndersonP, que bom que tenha gostado, e obrigado por acompanhar, serve se incentivo!

BiekRock, obrigado por ler, é bom saber que consegui agradar

-------------

Aquele garoto não desviava o olhar, e eu? Eu nem na terra estava... ele não tinha os olhos azuis ou verdes perfeitamente impenotizantes, mas eram castanhos e perfeitamente desenhados com cílios grandes, eu estava lá, viajando legal, quando a coordenadora me cutucou

- o senhor ta morto? - disse ela debochando

- hãn... não.. pois não...- disse olhando pra ela meio bobo ainda

-entra garoto... - disse ela revirando os olhos e abrindo a porta pra que eu entrasse

Ela fechou a porta e sentou do outro lado da mesa, tirou um papel de uma pasta com meu nome, colocou na minha frente e me entregou uma caneta

- você precisa assinar aqui - disse ela apontando onde - e levar pra sua mãe assinar aqui.

- mas o que é? - perguntei olhando pro papel

- é só um termo que comprove que você e sua mãe estão de acordo com sua mudança de sala - ela disse abaixando o óculos até a metade do nariz e me olhando de cabeça baixa

- mas porque? fiz algo de errado? já é a terceira vez esse ano... e agora eu até consegui me adaptar a sala...- eu disse tentando parecer revoltado com a decisão, quando na verdade eu só estava com preguiça de ter que subir até o 2° andar todos os dias...

- justamente por isso, aquela é uma ótima sala, os alunos são receptivos e maduros, preciso encaixar o aluno novo lá!

- mas e por que eu tenho que sair? existem mais 5 salas de 2° ano na escola - eu disse enquanto lia o termo

- Daniel querido - ela disse com um tom sinico- você quer que eu coloque aquela coisinha fofa que você adorou la na sala de espera, em uma sala como o 2°B? quantas semanas de vida você dá a ele? ou melhor... podemos coloca-lo no 2°D... vão adorar o mascote novo! você já passou por todas essas salas e aguentou, ele é novo, acabou de chegar aqui... precisamos ser pessoas compreensivas, agora se você puder levar esse papel pra sua mamãe assinar e me entregar amanhã, vou ficar grata - ela concluiu com um sorriso irônico no rosto enquanto abria a porta pra que eu saísse

Eu estava com tanta raiva daquela estúpida que passei pela sala de espera sem ao menos lembrar que aquele menino tava lá, na minha mente minha consciência simulava eu matando aquela vaca asfixiada com o oculos dela, e eu não esquecia o momento em que ela deixou claro que tinha percebido eu olhando pro garoto.

Fui pra sala, e no final da aula guardei meu material e fui pra casa, pensando em como seria horrível subir aquelas escadas até o 2° andar no estado "zumbi" em que fico as 7 da manhã, quando cheguei na minha rua vi dois caminhões de mudança descarregando móveis pra uma casa que estava a venda há um tempo, não dei importância e entrei em casa, fui até a cozinha e minha mãe estava preparando o almoço

Bom dia - falei entrando na cozinha

Bom dia,saiu cedo? - ela perguntou, minha mãe é linda, loira, um pouquinho acima do peso, mas com uma pele perfeita e os olhos verdes esmeralda que são a marca da minha família

Sim, nao tive a última aula, e ahh... - disse alegre ironicamente- fui mudado de sala... de novo...

- Misericórdia menino, o que você faz de ruim pra essa gente? cade o termo pra mim assinar? - minha mãe já tava acostumada com o processo..

- Aqui- disse tirando da mochila

- Quando é que eu vou ter que ir la visitar o doce da Dona Cristina? - ela disse assinando

- Amanhã, a infeliz já trocou meu nome de chamada, amanhã já tenho que subir pro segundo andar...

- Ok, ei, você viu os novos vizinhos? - ela disse guardando o papel

- vi uns caminhões la na metade da rua, nao são nossos vizinhos...

- são sim, e mais tarde você vai levar um bolo lá- ela disse sorrindo feliz

-maezinha... amor da minha vida, a senhora não esta nos EUA, isso aqui é Brasil! daqui a dois meses essas pessoas vão colocar o lixo delas na nossa lixeira pra que a frente da casa deles não fique fedida - eu disse apertando suas bochechas

-Credo garoto, deixa de ser egoista, e vai trocar de roupa pra levar o bolo- ela disse batendo na minha mão

- ta- disse indo em direçao ao meu quarto

- tirei minha roupa, tomei um banho e voltei pro quarto pra ne vestir, olhar no espelho e ver meu corpo era meio difícil, eu nunca estava feliz com nada ali, tudo em mim era magro e branco, tinha as penas definidas porém finas, um bumbum redondo porém... nada demais, eram as únicas coidas que haviam sobrado dos anos de natação, o meu rosto também nao ajudava, nao tinha nenhum traço especial, tenho os labios rosados, olhos verdes e uma sobrancelha que me orgulho por ser naturalmente modelada e comprtada, me vesti e desci

-mãe? cade o bolo?- disse gritando

- vem buscar aqui na cozinha - ela gritou de la

Peguei o bolo, e fui em direção a casa do "vizinho", toquei o interfone que pra minha "felicidade "era vigiado por uma câmera e uma voz de criança atendeu

oi - a criança disse na linha

oi, sua mãe ou seu pai estão? - perguntei olhando pra câmera

pera ai- a criança que eu presumi ser uma menina saiu da linha e eu pude ouvir ela gritar alguem, houveram alguns segundos de silêncio e ela voltou a atender

-moço?

-oi - respondi

-entra - ela disse e abriu o portão automático, quando eu estou na metade de um corredor que levava a um espaço livre mais a frente, ouvi ela gritar alguma coisa no interfone e me virei de costas pra ouvir

- CUIDADO COM O APOLO

Foi tudo muito rápido, quando me virei em direçao ao corredor, vi duas patas em frente ao meu rosto, e logo em seguida vi o bolo no ar, quando me dei conta, eu tava no chão e um cachorro quase do meu tamanho comia o que sobrou do bolo, boa parte do recheio tava no meu cabelo e eu estava todo torto no chão, até que ouço a voz de alguem de longe, eu tava meio atordoado e só percebi quem era quando parou na minha frente e estendeu a mão

- Você ta bem? vem levanta!- disse o menino que encontrei mais cedo na recepção da coordenação

Eu iria pegar em sua mão pra levantar quando aquele cachorro (mentira, aquilo era um mamute) se jogou em cima do garoto derrubando ele em cima de mim, e por acidente, ele caiu com a boca em cima da minha

-Aiiiiii - gritei quando senti o dente dele cortar meu lábio

- aaaahgrrr que desgraça de chachorro - ele disse levantando - perdão cara, esse cachorro não é do bem...

- kkkkkk okay... - disse rindo da situaçao, ele fez uma cara assustada

- O que foi? - perguntei parando de rir

- acho que te cortei - ele disse ainda assustado

- sim, eu acho acho que sim kkkkk - eu continuava rindo

- vem entra, vamos cuidar disso ai - ele disse chegando perto de mim e passando o dedo de leve na lateral do meu labio inferior, enquanto,eu me arrepiava todo...

Comentários

Há 9 comentários.

Por L1rouSinc3ro em 2015-01-18 03:05:08
Muito bom! kkkkkk esse sarcasmo do dani me mata!
Por Alexis_Thor em 2015-01-18 00:58:56
Perfeito *-*
Por dfc em 2014-10-15 13:15:31
Otimooooo
Por S3GR3D0S De Um Menino! em 2014-10-12 11:21:18
Gostei muito do seu conto está muito perfect..Não demore para postar o próximo capítulo!
Por Lucas&Bruno em 2014-10-12 10:12:48
Amei querido kkkkkkkkkk divo eu? muito obrigado seu fofo eu vou acompanhar sim sua história e fico feliz que você esteja acompanhando a minha kkkkk mais um para o fã clube dos que querem matar o Bernardo....
Por Nicksme em 2014-10-12 01:51:46
uuu adorei o humor
Por ell em 2014-10-12 01:20:10
Adoreei. Vou acompanhar sempre! ^^
Por Anderson P em 2014-10-12 00:55:43
Muito bom, continua.
Por BielRock em 2014-10-12 00:45:50
Ame *-* foda se mais . Não demora não . Continua