Quando Amar Machuca - CAPÍTULO 04 – Momentos inesquecíveis

Conto de J.D. Ross como (Seguir)

Parte da série Quando Amar Machuca

Olá meus queridos e queridas, mais uma vez, e não, eu não me canso de agradecer pelo grande volume de leituras que esta série vêm alcançando. Porém, percebi que poucos têm comentado, então quero lançar um desafio, sempre que um dos capítulos atingir 20 comentários, contendo ao menos cinco palavras, eu irei postar um capítulo Bônus em no máximo 3 dias após a postagem do capitulo que gerou os 20 comentários, Ok?!

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Último diálogo

- Está esperando o que Coronel? – Falou ele sorrindo e olhando sensualmente para mim.

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Boa leitura espero que gostem!

Com o corpo ardendo em chamas eu caminhei na direção dele, enquanto eu me aproximava ele se ajeitou melhor na cama, se posicionando de lado. Eu não via nada além dele ali, segurei seu lindo rosto enquanto ele me encarava, instintivamente o beijei com toda a vontade, talvez saudade e desejo que eu sentia naquele momento. Ele arranhava minhas costas, sempre que eu lhe beijava o pescoço, de pernas abertas ele laçou minha cintura, meu pênis estava muito duro e secretava muito líquido, eu podia sentir minha cueca toda molhada e gelada, abraçado a ele com nossos corpos colados eu sentia meu coração bater exageradamente acelerado, meus lábios estavam gelados e meu corpo se arrepiava sempre que ele mordia de leve minha orelha.

- Você é tão lindo que não sei como descrever, talvez você não esteja percebendo mais meu coração está batendo descompassado! – Falei meio aos beijos no pescoço dele.

- Obrigado pelo elogio, mas você já se olhou no espelho? Você parece um Deus grego e estes olhos azuis são a coisa mais linda que já vi. – Dizia ele entre os gemidinhos – Não faz ideia de quanto tempo sonho com este momento.

Eu não consegui responder, mas de repente um pensamento invadiu minha mente “O que você pensa que está fazendo? Ele é um de seus atletas e além do mais é menor, você vai acabar arrumando uma grande confusão, talvez seja até preso”. De um único salto saí de cima dele e em um instante estava de pé ao lado da cama, esfregando o rosto e tentando justificar meu comportamento.

- Zack me perdoe por favor eu não posso fazer isso! – Falei me afastando em direção ao espelho localizado na parede logo acima da cômoda.

- Não estou entendendo você não gosta de mim? – Disse sentando-se na cama pude ver pelo espelho.

- Claro que gosto, estou loucamente encantado por você, mas eu não posso continuar com isso, você é menor e eu sou o adulto aqui, preciso ser responsável e não devo me aproveitar da minha posição e do fato de você estar sendo inundado por seus hormônios.

- Eu tenho 17 anos e em menos de dez meses serei maior de idade, acho que sei bem o que faço, não me trate como se eu fosse um garotinho de doze anos deslumbrado com o professor de Educação Física gato. – Falou encarando meu reflexo no espelho parecendo realmente furioso.

- Não foi isso que eu quis dizer, mas você precisa entender o que isso pode fazer com minha vida, eu posso ser preso, posso perder meu emprego e o pior eu vou ter que ficar longe de você! – Falei com as lágrimas rolando pelo meu rosto sem que eu pudesse impedir – Você consegue se pôr em meu lugar? Sabe o quanto esta situação me machuca? Eu amo você e você gosta de mim e pelo simples fato de você ter nascido alguns anos depois de mim, nós não podemos ficar juntos! – Falei aos soluços com os cotovelos apoiados na cômoda e as mãos, tapando o rosto.

- Sem essa, eu também amo você, não estaria aqui se não amasse. E não é de hoje, você é o motivo de eu ter ido treinar na Itália, em seu clube, pergunte ao Sr. Nickelson quantos convites ele me fez, eu só aceitei depois que fiquei sabendo que você era o treinador. Eu sei que você estará se arriscando muito por mim e não irei te pressionar com isso, mas não se afaste de mim, meu dia é sempre mais ensolarado se estou perto de você. – Falou ele se aproximando, segurando em minha cintura e pousando o queixo em meu ombro.

- Como assim não é de hoje, de onde você me conhece? - Perguntei encarando ele pelo espelho.

- Quando tinha treze anos assisti a uma competição de ginastica e vi você ser campeão mundial nas argolas, pode parecer besteira mais eu te amei desde que te vi fazendo sua perfeitíssima série. Disse sorrindo com um brilho incrível nos olhos.

Sem dizer um só palavra me virei e lhe dei um longo, molhado e saboroso beijo, ele se pendurou em meu pescoço e me laçou a cintura com as pernas, não pude me controlar e agarrei a sua deliciosa, macia e firme bundinha com as duas mãos e a apertei por longos minutos.

- Chega Zack, não podemos ficar dando mole, vai que uma camareira distraída entra aqui, eu estarei ferrado. – Disse o colocando no chão sem tirar os olhos do seu lindo rosto.

- Tudo bem, desde que você me prometa não se afastar de mim e que arrumará um modo seguro de passarmos mais tempo juntos. – Falou me olhando com o mesmo olhar pidão que Philip me lançou naquela primeira noite de sexo.

- Eu prometo fazer o possível, mas não podemos ficar todo tempo juntos nem mesmo ficar de saliências em qualquer lugar, eu não posso arriscar minha liberdade, meu emprego e Deus me livre ficar sem te ver. – Falei lhe dando um último selinho.

- Tudo bem, eu vou me esforçar para que isso dê certo. – Sorrindo disse ele indo em direção a sua cama.

- Ah antes que eu esqueça, deixa eu tirar aquele aviso da porta e destrancá-la. – Sai correndo em direção a porta. – Bom acho que preciso de outro banho, sorte que trouxe algumas cuecas a mais ou teria que viajar amanhã sem cueca. – Argumentei sorrindo e indo em direção ao banheiro.

- Hum meu Deus que delícia seria você sem cueca! – Murmurou com o dedo na boca.

- Ah para garoto, você me deixa sem jeito! – Respondi fechando a porta do banheiro.

- Vê se não demora muito, também vou precisar de um banho, estou um pouco grudento! – Falou ele gargalhando.

Após um banho não tão longo quanto eu precisava para liberar todo aquele tesão represado e esperar por Zack durante quase 30 minutos, descemos para o restaurante, lá jantamos agradavelmente. Ele parecia ser bem mais maduro do que eu achava, falamos sobre muitos assuntos e ele acabou me perguntando sobre minha lesão no ombro, este sempre foi um assunto bastante delicado para mim, contudo para ele eu acabei falando sobre tudo, não deixei nenhum detalhe de fora. Ele tinha um jeito muito especial de ser que me fazia ficar hipnotizado, quando cansei de falar de mim pedi que ele me contasse algumas coisas sobre ele. Então ele me contou sobre sua vida na França, onde morou até os seis anos, disse que se mudou para a Inglaterra e morou lá até ir para a Itália, assim como aconteceu comigo, morei na Inglaterra até meus pais se separarem, então eu e mamãe fomos morar em Roma. Contou-me também sobre como aprendeu italiano com seu pai que era professor de francês, italiano, espanhol, português e inglês na Universidade de Oxford, até que entramos em um momento bastante triste da conversa quando ele falou sobre a morte repentina do seu pai, foi então que eu o interrompi vendo que aquilo não estava lhe fazendo bem.

Paguei a nossa conta e voltamos para nosso quarto, deixei ele na cama e fui ver como os outros rapazes estavam, bati e ninguém respondeu, então entrei, todos estavam dormindo. Girei em meus calcanhares e voltei para meu quarto. Ele parecia já estar dormindo, ali de ladinho com as mãos juntas entre o travesseiro e seu rostinho. Aproximei-me lhe dei um beijinho na testa.

- Boa noite meu Pequeno Príncipe! – Fiquei ali por alguns segundos olhando ele dormir.

Tirei minhas roupas coloquei um short e uma regata, deitei-me de lado para poder ficar olhando para ele. Em alguns minutos acabei dormindo e estranhamente não me lembro de ter sonhado com ele aquela noite.

Acordei com meu despertador berrando, eram 8:00 horas da manhã, pude ouvir movimentos no banheiro. Sentei-me na cama e me espreguicei. A porta do banheiro se abriu.

- Bom dia treinador! – Falou ele sorrindo lindamente – O banheiro está liberado.

- Bom dia Zack! – Respondi esfregando meus olhos.

- Prefiro quando você me chama de meu Pequeno Príncipe! – Ele colocava suas meias e sorria.

- Credo garoto, você fica fingindo dormir só para me pegar depois? – Falei rindo tentando disfarçar a agonia que aquela situação me causava – Nunca mais falo com você enquanto estiver “dormindo”.

Ele nem mesmo se deu ao trabalho de tentar explicar, saiu em direção a porta dizendo que iria tomar café da manhã e esperar Johnny e Patrick na portaria depois.

- Certo assim que Johnny chegar peça para ele subir aqui, por favor, preciso dar algumas instruções para ele, achei que iriamos voltar hoje à noite para casa, mas fui avisado pelo gerente do hotel que o nosso voo foi cancelado, iremos amanhã as 10:00 horas. Portanto, precisaremos ficar mais uma noite aqui e será necessário que alguns dos rapazes acabem indo para o outro hotel com o Johnny. – Falei tudo isso para ele e ele ouviu tudo atentamente. Enquanto isso eu remexia em minha mala e não encontrava minhas meias limpas, precisava urgentemente aprender a me organizar melhor.

- Sim senhor Coronel, copiado! – Falou ele ficando ereto na porta, batendo continência, caracteristicamente debochado como todos faziam achando que estavam sendo engraçados, apesar que quando ele fazia eu até achava fofinho.

Alguns minutos depois Johnny bateu a minha porta.

- Já tomou café da manhã? – Perguntei pegando a minha carteira.

- Não senhor, vim direto aqui! – Falou ele com os olhos arregalados como sempre, aquele rapaz tinha um medo absurdo de desapontar as pessoas, acho até que aquilo era patológico.

- Então venha vamos tomar café, aí eu te explico o que precisará fazer, certo? – Conduzindo ele para fora do quarto.

Fechei a porta sem permitir que ele pudesse responder. Assim seguimos em direção ao elevador, aproveitei o silêncio constrangedor e fui adiantando o que ele precisava fazer.

Já de café tomado e com Johnny instruído, fui em busca de Patrick, que estava no quarto dos atletas segundo Thomas. Bati na porta e fui entrando, alguns garotos estavam trocando de roupas, desculpei me e pedi que Patrick viesse ao corredor para que eu pudesse dar algumas instruções de como procederíamos naquele dia em especial. Porém, tinha outras instruções especificas para tentar organizar nossa pequena viagem até o aeroporto no dia seguinte. Ouviu atentamente e assim que terminei ele voltou para dentro rapidamente dizendo que iria anotar tudo para não esquecer. Sempre gostei dele, este era um rapaz dedicado e organizado, precisava de pessoas assim próximas a mim, já que nem uma mala eu conseguia organizar direito.

Com todos os pepinos descascados, seguimos para a competição. Quanto mais perto chegávamos mais fácil era ouvir o barulho dentro do Ed’mont Stadium, mas foi quando entramos que pudemos ter a real dimensão da imensidão de pessoas ali aglomeradas, o ginásio estava lotado, o barulho só cessou quando um dos organizadores avisou.

- Iniciaremos em 20 minutos pelas Argolas! – O público berrou e meu coração congelou, Zack ainda estava ali “cru” e ele competiria nas argolas.

- Vamos garotos, corram se aprontar temos menos de 20 minutos – Falei desesperado apontando para o vestiário, junto com eles foram os dois estagiários.

Sim eu sei, eu deveria ter saído mais cedo, mas nós dependíamos da condução da competição e a bendita Van furou o pneu e se atrasou quase 40 minutos. Contudo o que importava é que estávamos lá e se Deus quisesse tudo iria dar certo. Não, eu não sou muito religioso, mas nessas horas a gente se agarra a qualquer tipo de ajuda. Enquanto os garotos foram se aprontar eu fui para a área técnica, organizei todos meus planos estratégicos e táticos, levei a mesa todos os papeis com as confirmações de cada série. Na ginastica os árbitros sabem de antemão quais são as séries dos atletas para que eles não possam mudar nenhum movimento durante a execução de suas séries, caso isso aconteça eles são penalizados. Incrivelmente nesse quesito eu sempre fui bem organizado. Ao passar pelas outras delegações fui reconhecendo alguns rostos e educadamente fui cumprimentando com apertos de mão aqueles que eu realmente conhecia.

Alguns minutos se passaram e eu bastante nervoso fui ao vestiário ver se estava tudo bem. Assim que entrei meu coração acelerou muito, instantaneamente minha boca secou e meu rosto começou a pegar fogo. Zack estava lindo, muito mais lindo do que de costume, ele usava um collant todo branco, seus ombros de fora, uma calça vermelha e meias brancas. A calça tinha um elástico que se prendia a sola dos pés, seus lindos e longos cabelos negros estavam presos por um rabicó branco no alto da cabeça, parecia muito com uma cebola. Enfim ele estava se alongando de costas e eu não conseguia para de olhar para ele.

- Vamos lá garotos, já estão chamando! – Falou Patrick me tirando do meu transe.

- Certo! Vamos lá, vocês sabem o que fazer, estão preparados e nada nem ninguém pode vencê-los a não ser que vocês mesmos permitam, mostrem a este povo aí fora quem é que manda! – Falei em tom encorajador dando tapinhas nas costas de cada um que passava, Johnny e Patrick foram juntos com os primeiros garotos que saíram, Zack foi o último a sair e não sei por que, mas quando ele passou por mim ao invés de dar aquele tapinha nas costas, eu dei foi um belo tapa na bunda dele. Ele olhou para trás, sorriu, piscou com o olho esquerdo, depois para minha surpresa ele voltou e me deu um beijinho carinhoso no rosto. Então só para variar, eu fiquei ali imóvel como uma estátua sem reação alguma.

O dia de competição correu muito bem e eu nunca havia me sentido tão orgulhoso de minha equipe até aquela competição. Eles haviam evoluído muito, nós já tínhamos conseguidos ótimos resultados antes, mas dessa vez, as coisas foram muito mais homogêneas. Zack foi a estrela da equipe conseguiu quatro pódios, foi segundo colocado nas barras paralelas e no solo, primeiro colocado nas argolas com uma série que beirava a perfeição e ele ficou, ou melhor ficamos no terceiro lugar geral por equipes. Eu estava eufórico com tudo aquilo, era uma emoção fora de série, nem mesmo quando eu fui campeão mundial como atleta eu fiquei tão feliz. Os rapazes corriam pelo ginásio, se abraçavam, por fim se reuniram e correram em minha direção berrando e sorrindo. Eu sabia que aquilo não podia ser coisa boa, tentei correr, mas Johnny e Patrick me impediram, então os garotos me agarraram pelas pernas e me suspenderam no ar berrando.

- El el el... O treinador Foster é nosso Coronel! – Eu nem sabia o que dizer, principalmente por que assim que eles me desceram, o público presente aplaudiu em pé a atitude deles. Cada um dos garotos veio me dar um abraço.

- Ah meu Deus vocês conseguiram me fazer chorar! – Falei aos soluços, com o coração cheio de amor e gratidão por aqueles garotos eu chorei muito e agradeci cada um deles com um abraço e um beijo no rosto.

Aquele dia poderia não acabar, tudo estava maravilhoso. Assim que a cerimônia de premiação acabou, voltamos para o hotel. Todos tomamos banho, colocamos roupas condizentes com a ocasião e fomos para uma pizzaria comemorar, as pizzas americanas são ótimas, mas nem se comparam as pizzas italianas, principalmente se compararmos as pizzas feitas pela minha nona. Minha avó fazia uma pizza de “mozzarella” de búfala e azeitonas pretas que era de comer rezando, sim rezando, para não acabar claro.

Depois da nossa farra gastronômica em Cleveland voltamos aos respectivos hotéis e Zack continuou em meu quarto, mesmo tendo uma cama vaga no outro quarto já que dois atletas foram dormir no outro hotel com Johnny. Eu poderia até sugerir que ele fosse para o outro quarto, mas eu queria poder ficar pertinho dele mais esta última noite, sabe Deus quando poderia ter outra oportunidade como esta.

Assim que escovei meus dentes voltei para minha cama e Zack novamente já estava de olhos fechados em sua cama. Mas desta vez ele não iria me enganar, deitei-me na minha cama vestindo apenas uma cueca e a uma das três regatas brancas que trouxe.

- Se está achando que vou aí te dar um beijo de boa noite, tire seu cavalinho da chuva! – Disse debochadamente.

- Demorou mais Vossa Magnificência aprendeu foi? – Abriu os olhos e falou rindo devolvendo o tom de deboche.

- Você pode trancar a porta por favor? Vai que um tarado entra aqui! – Disse tentando parecer engraçado - Depois venha me dar um beijo de boa noite.

- Sim senhor Coronel! – Debochou novamente ele, indo em direção a porta.

Trancou a porta e veio vagarosamente em minha direção, ele vestia uma camiseta azul escura na altura da coxa, o que não me permitia ver nada além das coxas lisinhas dele que só exibia alguns pelinhos amarelinhos na altura das canelas. Quando ele se ajoelhou sobre a cama com o joelho direito pude ver que ele estava usando uma cuequinha box listrada de branco e preto justíssima, ele engatinhou até mim e me deu um beijinho na testa.

- Boa noite meu amor! – Disse e foi saindo da cama.

- Não, não meu Pequeno Príncipe eu preciso de um pouco mais! – Falei segurando ele pelo braço e trazendo ele para cima de mim.

Ali eu o beijei, apertei o contra meu corpo e esfregamos nossos corpos por alguns minutos.

- Acho melhor eu ir para minha cama! – Sussurrou ele no meu ouvido.

- Discordo, você pode dormir aqui comigo! – Falei mantendo ele deitado ao meu lado – Já dormimos juntos antes e nada de mais aconteceu, não confia em mim? – Questionei seriamente.

- Lógico que confio, mas não posso mais confiar em mim! E não quero prejudicar você! – Disse ele levantando e indo para a outra cama. – Boa noite meu Coronel! – Falou, mandando um beijo para mim, beijando a mão e soprando em minha direção.

- Boa noite meu Pequeno Príncipe! – Falei teatralizando o gesto de pegar o beijo dele e levar a minha boca.

Então deitamos um de frente para o outro, era maravilhoso olhar para o rosto dele sorridente a me fitar. Em alguns instantes depois ele fechou aqueles grandes olhos negros e eu fiquei ali a admirá-lo, ele com toda certeza não era um modelo, mas algo na beleza exótica dele me encantava. Quando não mais pude dominar meu cansaço acabei adormecendo e naquela noite voltei a ser visitado por ele em meus sonhos, porém dessa vez estávamos em meu jardim nos fundos da casa, sentados no grande banco de madeira feito a mão pelo meu avô, aquela casa era dele anteriormente, recebi ela como herança após a seu falecimento. Sentados lá Zack e eu ficamos abraçados olhando as grandes árvores, eu acariciava seu ombro direito e segurava sua mão esquerda, enquanto ele pousava sua mão direita e o rosto em meu peito.

Este era mais um dos momentos que eu gostaria que nunca acabassem, mesmo sabendo que era apenas uma fantasia criada por meu subconsciente apaixonado e sedento de desejo por aquele garoto.

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Um abraço carinhoso;

Até breve.

J.D. Ross

Comentários

Há 5 comentários.

Por Eu Mesmo em 2017-04-10 17:56:49
Minha nossa quanta tensão e suspense você conseguiu criar. Parabéns.
Por Ped🎶 em 2017-04-08 13:35:55
Amando essa série😍😍❤💘
Por Depressivo em 2017-04-08 12:43:05
Eu quero o capitulo especial agora
Por Guerra21 em 2017-04-08 09:22:30
O amor e seus limites, em meio às diversas regras e condutas mistificadas pela sociedade o amor tem que se ponderar e ser controlado, o trabalho, a carreira; a vida social e até mesmo a liberdade estão em jogo, quem nunca amou alguém mais velho quando era menor de idade? E quem nunca amou alguém mais Novo quando maior? São fatos existentes, talvez se fosse um amor entre pessoas do sexo diferente a sociedade não condena, vejo quase a reprodução de uma das minhas histórias, eu só não fui tão corajoso quanto o treinador, kkkkk, eu não pude arriscar nem dar um beijo, me arrependo bastante, ops' deixa eu parar por aqui, tem que falar e da ser6qie tá maravilhosa, Parabéns caro escritor.
Por edward em 2017-04-08 08:49:37
Muito bom!