Aqueles Olhos Negros - Alguém Inesperado - Capitulo 00

Conto de J.D. Ross como (Seguir)

Parte da série Aqueles Olhos Negros

Depois de muito tempo estou de volta com mais uma série. Caso haja adesão irei continuá-la.

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Nem podia imaginar que depois de tanto tempo me acostumando a estar e ser sozinho, iria novamente querer e sentir a enorme vontade de estar com outra pessoa. Incrível que, o gostar pra mim sempre entra pelos olhos, sim pelos olhos, depois que eu me encanto com o que vejo é uma questão de dias para que eu fique de quatro pela pessoa. Tudo que ela faz passa a ser interessante pra mim, não importa o que seja - Se foi ela quem fez eu passo a gostar.

Entendi, você deve estar se perguntando - Do que esse doido está falando? - Vou me explicar, vai demorar um pouco, mas talvez seja interessante você ficar aí e viajar comigo nessa estória.

Eu me chamo Samuel, normalmente gosto de ir pra faculdade, ler, escutar músicas e assistir séries em meu notebook. Até aqui tudo nos conformes, certo? - Bom a uns 6 anos atrás eu me envolvi com um garoto, nada de estranho até aqui, porém ele se aproveitou da minha inocência e do carinho que nutria por ele para me passar pra trás, nenhuma novidade também, não é mesmo? - Triste mas, uma realidade bastante comum a muitas pessoas. Um dia ao passar por uma praça encontrei ele ao beijos com uma garota, minha vontade era pegar ele pelos cabelos e arrastar sua cara no chão, contudo como é de minha personalidade apenas segui em frente, peguei meu ônibus e chorei de raiva pelo caminho todo até em casa. Horas depois ele mandou uma mensagem.

- Oi meu amor, tava pensando em passar ai pra assistirmos um filme, o que você acha?

Não tive compostura para fingir ou para fazer joguinhos, então fiz o que qualquer pessoas sensata faria e respondi com toda minha elegância natural.

- Olha aqui Ricardo, você pode estar acostumado a fazer as pessoas de idiotas e até mesmo eu, mas chega, vai se esfregar e chupar outros paus por aí, por que de mim você está livre. Tenha o minimo de carater e não me procure mais. E antes que você venha de ladainha, eu te vi sugando a baba de uma garota na praça da bandeira, olha eu tenho pena de você seu viadinho enrustido.

Como deve ter ficado claro, lógico que ele não desistiu, ficava atrás de mim me pedindo pra voltar, mas de repente um dia ele desapareceu e aos poucos eu fui me acostumando a estar sozinho e passei a gostar. Uma amiga em comum que temos falou que ele havia se mudado para a casa de uma tia em Minas, dei de ombros e agradeci a Oxalá por isso.

Para encurtar o enredo, fiquei todo esse tempo sozinho e me sentindo bem, lógico que no início foi bem difícil, ele havia sido meu primeiro namorado, eu realmente gostava muito dele. Fazia sim planos de morar juntos e envelhecer, como qualquer adolescente apaixonado, mas isso aos poucos passou e eu pude me focar nos meus estudo e meus planos pessoais e profissionais para o futuro.

Naquela manhã, eu estava animado para apresentar meu seminário sobre crioterapia. Cheguei cedo, arrumei tudo, fiquei aguardando o professor e alguns alunos que ainda não estavam presentes. Apresentar um trabalho no sábado pela manhã é sempre complicado, grande maioria dos estudantes saem na sexta e chegam pra aula de ressaca. Já estava ficando preocupado com a demora quando entrou pela porta, correndo e se desculpando, o professor.

- Desculpe turma, meu carro quebrou tive que pegar um táxi! - Falava ele colocando um calhamaço de papéis sobre uma das mesas da primeira fileira.

- Tudo bem! - Respondi - Posso dar inicio a minha apresentação professor?

- Sim claro! - Respondeu, mas em seguida me interrompeu - Só mais um instante, já volto - Saiu ele porta a fora, andando rapidamente.

Em poucos minutos ele estava de volta com um rapaz logo no seu encalço.

- Pessoal esse é o Nicolas, ele vai se juntar a nós a partir de hoje. Ele está vindo transferido da UFSC, espero que vocês o ajudem a se adaptar! - Falou ele, seguido de aplausos e gritos de boas vindas.

Ele nem tinha terminado de falar e eu já estava com meu coração parado na altura da garganta. Nunca tinha visto alguém tão lindo, ele tinha cabelos negros e lisos cobrindo as orelhas, com uma franja muito estilosa caindo para o lado esquerdo, a pele dele era morena, olhos negros como a noite, lábios grandes e rosados, dentes alinhados e brancos, vestia-se muito bem com uma camiseta branca, calça jeans caqui e um tênis na mesma tonalidade da calça.

Foi muito difícil pra mim deixar de olhar pra ele durante minha apresentação, não importava o quanto eu me segurasse quando percebia meus olhos estavam novamente nele, que me olhava atento, enquanto anotava muito em um pequeno caderno de capa escura, acho que azul marinho, porém isso não importava. Assim que terminei e os aplausos educados acabaram.

- Alguém quer fazer alguma pergunta para o Samuel? - Disse o professor virando-se na cadeira para olhar os alunos.

Uma mão foi levantada, o que era muito estranho, minha turma era constituída de pessoas muito inteligentes, porém tínhamos um trato, só era permitido perguntar quando o professor estipulava que estaria dando nota para quem fizesse perguntas, o que não era o caso ali.

- Nicolas, ótimo, qual é sua pergunta? - Passou a fala ao novato.

Meu coração ficou gelado, não poderia cometer nenhum erro, tinha que mostrar todo meu domínio da matéria. E principalmente não podia me envergonhar na frente dele, que fazia meu corpo todo suar de desejo.

- Certo, eu tenho duas perguntas. A primeira é, você acha mais eficiente usarmos gelo ou calor em uma situação de edema após um entorse de tornozelo? E a segunda você já tem parceiro de estudos? - Disse ele sério na primeira pergunta e soltando um pequeno sorriso pelo canto dos lábios ao terminar a segunda, porem somente eu pude perceber isso por que ele estava na primeira mesa ao lado do professor. O que não foi o suficiente para frear as palmas e os risos debochados dos meus colegas.

- Gente, calma ai, deixem o Samuel responder! - Interrompeu o professor também com um sorrisinho bem debochado.

- Bom eu prefiro alternar os dois métodos, começo com gelo, caso o edema não ceda eu uso calor e por fim vou intercalando momentos de calor e frio. - Respondi e fui pegando minhas coisas.

- E a segunda pergunta? - Insistiu o novato.

- Não, eu não um parceiro de estudos! - Respondi sem tirar os olhos da minha bolsa - Contudo eu prefiro estudar sozinho! - Terminei sem olhar ainda.

Com muitos assobios, palmas e gritinho de excitação com minha resposta foi encerrada a minha apresentação. Quando levantei os olhos ele me encarava, sorrindo com o rosto todo, eu fiquei hipnotizado, ele era lindo. Só voltei a mim quando o professor cortou meu transe dizendo:

- Parabéns! Sua apresentação estava impecável como sempre! - Dando-me dois tapinhas nas costas e indo em direção a porta.

Já com minha coisas na bolsa, saí logo atrás do professor e logo ouvi aquela voz que passou a acelerar meu coração sempre que eu a ouvia.

- Hey Samuel! - Gritou ele

Virei-me e pude vê-lo correndo em minha direção.

- Quer comer algo na cantina ou tomar um café, sei lá? - Falou sorrindo.

- Claro eu adoraria, mas infelizmente preciso ir! - Falei com muito pesar na voz - Eu tenho uma consulta medica em 30 minutos preciso correr! - Falei pegando a chave do carro no bolso.

- Ah, tudo bem! Se falamos na segunda então? - Insistiu ele andando a meu lado apressado.

- Sim claro, por que não! - Concordei apertando o botão do alarme para destravar o carro. - Até segunda, bem vindo à Universidade Federal do Paraná. - Falei ligando o carro.

Ele ficou ali sorrindo e olhando pra mim enquanto eu ia dirigindo meio anestesiado. Nada parecia certo naquela situação, eu não precisava de um rolo desse faltando menos de um ano para me formar.

Mas, meu coração estava aquecido de satisfação, carinho, ternura e desejo. Ele parecia ser legal, extrovertido e divertido, coisas que eu não era. Apresentar um trabalho como aquele era uma tortura pra mim, eu passava dias estudando e ensaiando, por fora eu estava confiante e convicto, por dentro eu era uma criança precisando de colo. Eu admirava pessoas com aquelas qualidades, o Nicolas tinha praticamente tudo que eu queria em alguém, se tirarmos o fato dele estar aparecendo na minha vida em um momento que eu preferia ficar sozinho.

Na manhã de domingo após fazer meu desjejum e tomar um banho, ouvi a campainha tocar. Esperei um pouco como de costume, poderia ser um vendedor ou algum religioso sem noção que bate na porta da gente 9:00 da manhã. Contudo houve uma insistência e eu resolvi atender, assim que a porta se abriu eu não pude acreditar, era o Nicolas ali parado com aquele sorriso que me deixava atônito. Rapidamente fechei meu roupão pois estava seminu.

- O que faz aqui garoto? - Falei meio sem pensar.

- Como hoje está um dia lindo resolvi passar e te convidar para tomar café da manhã comigo. - Disse parecendo ser normal pra ele chegar na casa dos outros às 9 horas da manhã.

- Como sabe onde eu moro? - Continuei incrédulo.

- Ah, foi a Melissa que me passou seu endereço, ela disse que era melhor eu vir do que ligar porque você não atende ninguém que você não reconheça o numero no domingo. - Falou ainda sorrindo.

- Hum entendi, mas eu já me alimentei, agradeço o convite, se vemos na segunda então, ok? - Falei rapidamente tentando fugir daquela situação.

- Podemos caminhar no parque então, o que você acha? - Insistiu ele - Sou novo na cidade e não conheço ninguém. - Nesse momento ele encontrou meu ponto fraco, um garoto perdido, eu adoro salvar garotos perdidos.

Concordei, pedi que ele aguardasse na sala enquanto eu me trocava, 10 minutos mais tarde desci as escadas e lá estava ele me olhando com aqueles olhos negros lindos, eu queria pular nele, mas meu cérebro só me fazia lembrar do que o Ricardo tinha feito comigo.

- Gostei da sua roupa, caiu muito bem em você! - Comentou ele me olhando dos pés a cabeça.

- Muito obrigado você está muito lin… muito bonito também! - Respondi, fingindo um pigarro.

Saímos caminhando calmamente em direção ao parque. Perto da minha casa tem um pequeno, mas muito bonito parque, cheio de árvores, flores e pássaros. Seguimos por uma trilha que leva para uma parte do parque onde se encontra uma concentração de vários ipês, com várias cores, branco e amarelo eram as mais comuns. Logo encontramos alguns bancos de madeira e eu sugeri que sentássemos, ele concordou.

- Já arrumou algum trabalho? - Perguntei, tentando continuar a conversa.

- Sim e não! - Falou ele sem parar de sorrir.

- Como assim, não entendi!

- É que eu ajudo meu pai na loja dele. - Explicou

- Hum, e seu pai vende o que?

- Frutas, é até perto da sua casa, sabe aquela quitanda ao lado daquela loja que vende livros usado?

- A quitando do Seu Ivo? - Perguntei surpreso.

- Sim, ele é meu pai! - Disse sorrindo. - Eu estava morando com minha mãe, agora vim ficar um tempo com meu pai.

- Nossa, eu só compro frutas lá, sempre tem as ameixas que eu gosto, seu pai sempre guarda algumas pra mim. - Comentei ficando mais à vontade perto dele.

Sem mais nem menos, ele colocou a mão dele sobre a minha. Eu até pensei em tirar, mas não consegui, a mão dele era macia e quente. Olhei pra ele e ele continuava a sorrir, como já havia acontecido antes eu fiquei hipnotizado, ele falava e eu somente respondia, estava enfeitiçado por ele.

- Fiquei pasmo com sua graça e desenvoltura na apresentação de ontem! - Disse sem tirar os olhos de mim.

- Que bom que gostou, não é fácil pra mim apresentar trabalhos na frente de outras pessoas, sou bastante tímido. - Falei tentando não parecer um idiota.

Eu não conseguia tirar os olhos dele, os lábios dele se moviam e minha boca salivava, não conseguia para de pensar em beijar ele, morder seus lábios e apertá-lo contra meu peito. Não sei o que me deu, mas eu não pude me controlar e segurando parte do seu rosto e parte de sua nuca com a mão direita o puxei e sem cerimônias o beijei, foi um beijo saboroso e demorado, tudo bem que tive poucas experiências com beijos, mas até o momento nunca havia experimentado beijo melhor e não queria que aquele momento acabasse. Parecia que ele também não, a julgar pelo modo com que ele me abraçava, era um abraço carinhoso porém firme e com muito desejo.

Nossas mãos iam percorrendo o corpo um do outro, quando dei por mim estava com a mão na bunda dele, e ele estava com a mão direita dentro do meu calção esfregando meu pau com muito desejo.

- Espera, não podemos fazer isso aqui, pode passar alguém! Falei tentando para de beijá-lo.

- Tudo bem! O que você sugere que façamos? Continuou ele, sem tirar a mão do meu pau.

- Vamos pra minha casa! - Falei ainda de olhos fechados.

Sem responder ele saiu me puxando pela mão. Mal entramos na minha casa ele trancou a porta e avançou pra cima de mim. Eu adorei e fui arrancando a camiseta vermelha cor de sangue que ele estava usando. Ele me beijava com muito vontade, é indescritível a sensação de ser o objeto de desejo de outra pessoa, ainda mais quando essa pessoas também lhe causa o mesmo desejo.

Não pude esperar, agarrei ele pela cintura, o coloque de pernas abertas contra meu corpo e carreguei ele escada acima até o quarto. Chegando lá, arranque toda sua roupas restante, dando maior atenção a sua cueca deliciosamente justa e branca. Seu pau duro e grosso em segundo estava preenchendo minha boca, ele era muito cheiroso e delicioso, chupei até não aguentar mais, lambi suas bolas pequenas, elas eram menores que as minhas, mas eu gostava delas assim, quando passei a língua no cuzinho dele, ele urrou de tesão, ao perceber isso comecei a empurrar minha língua contra seu cuzinho rosadinho e liso sem nenhum pêlo para minha felicidade. Foi quando ele me puxou para cima e disse:

- Minha vez, quero ver se você aguenta sem gozar. - Disse me jogando de costas na cama e arrancando meu calção junto com a cueca, eu mesmo tirei minha camiseta.

Quando ele engoliu meu pau eu vi estrelas, o novato sabia como chupar um pau, se existe algo que deve ter sido feito por Deus, foi o boquete, que coisa deliciosa. O Nicolas sabia dosar a sucção e a velocidade, por vezes, eu tive que me segurar para não gozar.

Tomei as rédeas da situação e joguei ele de barriga pra baixo na cama, coloquei um travesseiro embaixo do abdômen dele para levantar a bundinha deliciosa dele e sem pressa fui enfiando meu cacete duro e grosso no seu rabinho, ele alternava gemidos e grunhidos de prazer, as vezes me olhava por sobre um dos ombros como quem pedisse algo. Eu entendi aquilo como um pedido para invadir de vez seu rabinho e foi o que fiz, enterrei minha lança sem dó e ele gemeu muito alto. Comecei as estocadas lentamente e ele só gemia e dizia… Vai, isso mesmo…

Logo eu estava agarrado a ele como uma mochila, laçando seu pescoço e abdômen enquanto acelerava as estocadas, sentia o corpo dele se enrijecendo e relaxando com gemidos cada vez mais desejosos e safados.

Virei ele de barriga pra cima, abri suas pernas para poder ver seu reguinho, e fui empurrando meu mastro para dentro dele, que a essa altura de olhos fechados só gemia e se masturdava. Comecei a estocar mais rápido e forte, tirei a mão dele do próprio pau e comecei eu a masturbá-lo, ouvi seus gemidos acelerarem, as súplicas para continuar ficavam mais urgentes e meu tesão começou a aumentar muito, sem que eu pudesse controlar, senti meu pau explodir dentro dele e mesmo assim não parei de comer ele, queria muito que ele também se satisfizesse, e uns dois minutos depois ele soltou um gritinho muito agudo e sua porra esguichou para cima como um chafaris, ele gozou muito, até então nem mesmo eu tinha gozado tanto assim, sem se importar com a porra sobre o corpo dele me debrucei sobre ele e o beijei com muito carinho e satisfação.

Ao terminar sugeri que fossemos tomar banho, ele aceitou e a brincadeira continuou por mais algum tempo, lembro que acabei nem indo pra faculdade naquela semana.

Muitas foram as mensagens enviadas pela Melissa, mensagens essas que eu li e ignorei com sucesso.

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Espero que gostem.

Um Forte Abraço

J.D. Ross

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