Meu Primeiro Grande Amor - Capítulo IV

Parte da série Meu Primeiro Grande Amor

Iê, iê, iê infiel, agora eu quero ver você morar num motel, estou te expulsando do meu coração a sua inconsequência dessa traição... E hoje vamos começando no embalo de Marília Mendonça.

Desculpem a demora para postar esse capítulo, eu ia postar ontem, mas eu fui parar numa clínica porque eu estava morrendo de dor no fígado, em consequência disso veio quatro soros e três injeções, fiquei totalmente dopado.

Aqui está o quarto capítulo, mas antes vou responder os comentários dos amores da minha vida...

Sem Apelido: Pois é, eu estava morrendo de sono, passar a noite inteira acordado e ainda postar um capítulo da série não é uma boa ideia, também estou louco para saber o que o rodrigo quer com o André. Te espero no final desse capítulo. Bjs!

ChrisDiamond: Creio que o capítulo anterior ficou curto, eu estava morrendo de sono, se eu tivesse deixado longo teria me perdido no meio da história, eu iria ficar com raiva e mataria todo mundo só de raiva. Ai para, assim fico mal acostumado com um elogio desses e aqui está mais um capítulo, espero que goste. Te espero no final desse capítulo. Bjs!

Chico: Ai gente! Você achou lindo? Assim você me estraga, alguns erros... rsrs... Isso devido a muito sono. QUE MARAVILHA!!! GANHEI MAIS UM LEITOR!!! UHUUU!!! Te espero no final desse capítulo. Bjs!

Henry Thorne: VOCÊ AMOU? ASSIM NÃO RESISTO! Também irei ficar apreensivo quando chegar a hora de resolver certas pendências familiares. E o Rodrigo hein? Esse vai dar o que falar, nem eu sei o que esperar dele, tudo aqui é muuuito imprevisível. Que bom que estou fazendo uma série da qual você goste e aqui especialmente está mais um capítulo da série, espero que goste. Te espero no final desse capítulo. Bjs!

Edward: Que bom saber que você amou, quero fazer algo simples, mas que seja do interesse das pessoas, eu não sabia que tinha a música Faithfully na versão Glee, eles cantam muito e pode deixar hoje eu vou ter bastante tempo e aproveitarei para ler a sua série. Te espero no final desse capítulo. Bjs!

§ Boa Leitura §

- O que faz aqui? - pergunto.

- Eu que te pergunto isso, o que você faz aqui?

- Bem, eu estou morando na casa da minha prima e você? O que faz aqui?

- Eu moro naquela casa ali - ele disse apontando para uma casa, era bastante humilde - Eu estava indo até uma praça quem tem próximo daqui para encontrar alguns amigos, você quer vir?

- Bem, eu não conheço ninguém e também não te conheço - murmuro.

- Não seja por isso, prazer meu nome é Rodrigo - ele disse estendendo a mão direita para mim.

Eu o cumprimentei e disse:

- Seu bobo

- Eu sou bobo?

- É, você é

- Tudo bem, então você aceita ir comigo na praça?

- Tá, pode ser

- Uhuuu! - ele disse em sinal de alegria.

Fomos andando e conversando coisas aleatórias, até que chegamos na praça, não achamos nenhum amigo dele, me pergunto se era verdade, ele disse que iria encontrar alguns amigos na praça ou ele inventou isso para eu vir com ele?

- É parece que seus amigos te deram um bolo

- Parece que sim - disse ele olhando em volta, parecia que estava procurando alguém.

Parece que minha vive a mercê de praças, nunca vi, já estou numa praça novamente.

- E agora? - pergunto olhando direto em seus olhos.

- Agora sentamos e ficamos aqui conversando já que não tem nada melhor para fazer

- Tá bom, mas não posso demorar muito porque se minha prima voltar e eu não estiver em casa ela vai... pirar

Sentamos em silêncio até que ele quebra o silêncio.

- Você está melhor? Naquele dia que eu te levei pro hospital, você estava andando pela rua tão desolado

- Estou melhor sim... Por falar nisso, eu queria te agradecer, naquele dia você saiu do hospital muito rápido e não tive a oportunidade de agradecer, muito obrigado!

- Quando fui falar com você, você ficou tão sério e calado, pensei que...

Meu celular toca interrompendo-o, na tela está o nome de Henrique e a foto dele, como ele conseguiu o meu número? Aposto que foi a maldita da Fernanda que deu a ele, atendi.

- Oi, tudo bom? - a voz do outro lado da linha é do Henrique.

- Como você conseguiu o meu número?

- Com a Fernanda - ele respondeu. Eu sabia, maldita!

- Oi, o quê aconteceu?

- Queria te convidar para jantar aqui em casa

- Caramba! Você não achou pouco? Eu dormi na sua casa e agora você quer que eu vá jantar aí? - minha voz saiu mais alta do que eu desejava e as poucas pessoas que estavam na praça agora olham para mim.

- Porquê está bravo comigo?

- Não estou bravo com você, só pensei que já tinha se cansado de mim

- Não! Isso não...

- Sim

- Sim o quê?

- Eu quero jantar com você

- Então, eu vou mandar meu motorista ir te buscar, onde você está?

- Estou em casa

- Então, até logo

- Até logo - murmuro e desligo o celular, olhando para o lado direito vejo que a expressão de Rodrigo é de pura e única raiva.

- Rodrigo preciso ir para casa

- É percebi - sua expressão muda agora para tristeza.

Dou um beijo em seu rosto.

- Tchau! - digo.

- Tchau - ele responde e baixa a cabeça.

Saio rápido para ir para casa trocar de roupas, não vou aparecer num prédio daqueles com uma roupa dessas. Cheguei em casa minha prima ainda não tinha chegado, ela deve está fazendo alguma sacanagem por aí, aposto! Escolho a melhor roupa que consigo encontrar, me olho no espelho do banheiro tento arrumar um pouco o cabelo, pronto! Isso deve estar bom, desço as escadas e fico na sala, não demora muito até que escuto uma buzina, saio de casa e me deparo com um Audi SUV, que carro é esse.

Um homem bastante atraente vestido num terno preto sai de dentro do carro, vou andando em direção ao carro, ele abre a porta do carona.

- Boa noite Sr. André - ele diz com sua voz rouca.

- Boa noite Sr...

- James, sr. James!

- Boa noite Sr. James

Entro no carro, eu entro no carro ele dá a volta no carro e entra sentando-se no banco do motorista. Ficamos o caminho todo calado, eu não conhecia ele, então não tinha o que conversar e também se eu continuar escutando a voz dele super sexy irei fazer bobagem, então é melhor eu ficar mudo. Como eu estou sem vergonha e safado, tenho que recompor. Chegamos no prédio que parecia ter uns mil andares - nossa que exagero, pra quê prédios tão grandes, será que é uma competição para ver quem consegue chegar primeiro no céu? - , o Sr. James abriu a porta para mim antes que eu pudesse sair sozinho.

- O Henrique mora em que andar mesmo? - pergunto ao Sr. James, não sei se vou conseguir ficar chamando ele assim.

- Na cobertura!

- Ah! Tinha que ser! Obrigado - digo revirando os olhos.

O sr. James, ou melhor só James me acompanha, entramos no elevador e ele digita um código para podermos ir até a cobertura, cruzo o hall. Empurro a porta, tropeço em meus próprios pés e caio estatelado no chão da sala.

Merda: eu e meus dois pés esquerdos! Caio de quatro no vão da porta da sala de Henrique e mãos delicadas me envolvem, ajudando-me a levantar. Que vergonha, maldita falta de jeito! Tenho que me armar de coragem para erguer os olhos. Caramba... Ele está muito bonito. Nossa nunca tinha percebido que ele era tão jovem. E atraente, muito atraente. É alto, está vestindo um belo terno cinza, camisa branca e gravata preta, tem o cabelo revolto castanho escuro e olhos castanhos claros vivos que me olham com astúcia. Custo um pouco a conseguir fala, precisa realmente de tudo isso? Me sinto completamente mal vestido.

- Boa noite - ele diz, a voz dele é quente, possivelmente está achando divertido, mas é difícil dizer por sua expressão impassível. Ele parece bastante interessado, mas acima de tudo educado.

- Por enquanto a noite não teve nada de bom, espero que para você tenha tido alguma coisa de bom, nossa porque eu estou tagarelando tanto? Deve ser porque estou nervoso e quando eu estou nervoso eu falo muito, se você estiver achando isso cansativo por favor me pare a qualquer momento, porque eu não consigo parar...

- Então eu te deixo nervoso?

Ele me indica um sofá em L de couro branco.

- Humm... É... Bem, estou nervoso porque não sei se você notou, mas eu acabei de cair estatelado no chão da sua sala

Depois, disso fomos jantar, foi um jantar incrível, a luz de velas, tinha até som ao fundo, o toque era de violino, eu não conseguia lembrar que conserto era aquele, conversamos diversas coisas, fomos até uma sala onde é uma biblioteca, me apaixonei pelo lugar, amo ler um bom livro, e ele tinha todos os clássicos da literatura inglesa, me apaixonei na hora.

Estava ficando tarde, não tinhamos mais nada para conversar até que ele começou a falar sobre sexo, e eu como ainda sou virgem fiquei um pouco constrangido.

- Tem alguma coisa que você nunca fez e gostaria de fazer? - ele me pergunta com o olhar curioso.

- Não sei - repondo em voz baixa.

- Como assim não sabe?

Retorço-me desconfortavelmente e mordo o lábio inferior.

- Eu nunca fiz nada parecido com isso.

Pela primeira vez, depois de séculos, enrubesço.

- Pode me dizer, você não confia em mim?

Torno a me retorcer e fico olhando para meus dedos contraídos.

- Conte para mim - ordena ele.

- Bem... Eu nunca fiz sexo antes, então não sei.

Falo baixinho. Dou uma olhada para ele, que está me encarando boquiaberto, paralisado e pálido - pálido mesmo.

- Nunca? - suspira ele.

Faço que não nunca com a cabeça.

- Você é virgem?

Balanço a cabeça, corando de novo.

- Então, por isso você acordou naquele dia daquele jeito, com medo de ter perdido a virgindade. Deus me perdoe. Alguém já beijou você, alguma vez?

- Claro que sim.

Faço o possível para parecer ofendido. Ok... talvez duas vezes.

- E nenhum cara legal fez você perder a cabeça? Eu simplesmente não entendo. Você tem vinte e quatro anos, quase vinte e cinco. É lindo.

Ele passa a mão no cabelo.

Lindo? Coro de alegria. Henrique me acha lindo. Aperto os dedos, olhando fixo para eles, tentando disfarçar o sorriso apatetado.

Ele me puxa pelo braço direito me levando de escada a cima.

- O que você está fazendo? - pergunto apavorado.

- Vou resolver isso...

Continua...

E é isso, espero que tenham gostado, comentem, opinem, cantem, xinguem, critiquem, pode fazer fazer tudo, que tá tudo liberado, ainda não morri, quase morri, mas consegui sobreviver. Até mais galera.

Bjs!