Meu Primeiro Grande Amor - Capítulo I

Parte da série Meu Primeiro Grande Amor

Olá, Oi, Hello, Hi... Gente antes de tudo quero dizer que estou escrevendo do celular, então me desculpem pelos erros de digitação.

Como prometido aqui está o primeiro capítulo espero que gostem.

VicenteSantiago - Olha querido te garanto que essa história não tem nada a ver com comerciais do SBT do dia dos namorados, isso eu posso te garantir. Bjs!

Henry Thorne - Tenho certeza que você vai gostar, e é em primeira pessoa sim, eu sempre escrevo história com narrador-personagem. Bjs!

¤ Boa Leitura ¤

Me vejo através do espelho do banheiro, como uma pessoa pode ser tão pálida? Pelo menos tenho o cabelo num tom acobreado e os olhos um belo par de olhos azuis cobaltos, me orgulho disso.

Nossa, tenho tanto medo de minha mãe descobrir que eu sou gay, ela nunca iria aceitar isso, com certeza ela iria me expulsar de casa como se eu fosse um cachorro sarnento ou algo pior.

Está tarde, acho que já vou dormir, amanhã o dia vai ser cansativo é o aniversário de casamento de 25 anos dos meus pais.

- Mãe, já tem um bom tempo que eu quero te dizer isso, mas nunca tive coragem suficiente para contar, eu fui um fraco, mas chegou a hora da verdade... Mãe, eu sou gay.

- O quê? - Minha mãe disse.

- Desculpa, mas é a pura verdade - eu disse com os olhos lacrimejando.

- Ah, meu filho, eu pensei que fosse algo pior, isso não tem importância, você é meu filho e isso é o que realmente importa, o meu amor não vai acabar ou diminuir por causa disso, eu irei te apoiar em todas as suas decisões.

- Ah, mãe, como eu te amo.

- Eu também te amo meu filho.

Acordo desse sonho com os olhos cheios de lagrimas, ah, como eu queria que isso fosse verdade, mas não é, então, tenho que me conformar. Pego o meu celular, tem várias mensagens ao todo 14, nenhuma me interessa ao não ser uma, minha priminha querida me enviou uma mensagem que dizia o seguinte: "Olá, querido priminho, estou morrendo de saudades de você, mas irei matar a saudade hoje mesmo, pois irei hoje na sua casa para a festa de aniversário e casamento da minha tia querida, até logo, beijos!", ebaaa, minha prima Fernanda vai vir, essa notícia alegrou o meu dia, me levantei da cama mais disposto a enfrentar o dia que está por vir, vou até o banheiro, me olho novamente no espelho, ainda a mesma cara pálida de sempre faço minha higiene e saio.

E lá vou terminar de de organizar os preparativos para a festa, sim, eu trabalho organizando festas, acho que ainda não me apresentei, bom... Meu nome é André, tenho 24 anos de idade, quanto a minha aparência, vocês já sabem que sou pálido, tenho os cabelos num tom de cobre, sou magro, mas não esqueleticamente esquelético, muitas pessoas dizem que sou bonito, bobagem, não me acho nem um pouco bonito, ao contrário, se eu pudesse mudar minha aparência já teria feito isso.

É de tarde estamos meu irmão Felipe e eu andando pela a linha do trem, estou perdido nos meus pensamentos de hoje de manhã, até que Felipe fala me acordando do meu desvaneio.

- Você está quieto, em silêncio, normalmente você não é assim, oque está acontecendo com você?

- Hã? Não está acontecendo nada.

- Eu sou o sue irmão mais velho, eu sempre sei quando tem algo errado com você.

- Não vai adiantar se eu disser que não tem nada?

Ele fez sinal de negativo com a cabeça.

- Bem... É... A maioria dos homens sonham com mulheres...

- Ah, safadinho, quem é a garota que você está a fim? - ele disse interrompendo-me.

- Alguns homens sonham com mulheres, mas eu, eu sonho com homens, não me sinto atraído por mulheres e sim por homens.

- Você é gay?

- Está vendo? Por isso que eu não queria contar.

Ele ficou calado, me olhando, como se estivesse olhando para uma aberração.

- Temos que contar para a mãe - ele disse.

- Não! - gritei - Não podemos contar a ela, você vai me prometer que não vai contar a ninguém.

- Mas temos que contar.

- Promete! - gritei novamente.

- Tá bom, eu prometo.

Voltamos para casa, fui direto para o meu quarto. Depois de algum tempo escuto minha mãe me chamando da sala, desço as escadas e vejo minha mãe Renata, minha mãe diz:

- Já está tudo preparado para a festa?

- Está sim.

- Ótimo, então, irei me arrumar para mais tarde.

- Mas, ainda é 15:00

- Eu irei demorar muito - ela disse e subiu para o quarto dela.

Logo após a minha mãe sair da sala alguém toca a campainha, vou abrir a porta, quando eu abro é minha priminha querida, dou gritinhos de felicidade e abraço ela, ficamo mais ou menos dez minutos abraçados sem dizer nada, até que eu quebro o silêncio.

- Eu estava com tanta saudade sua minha priminha querida - digo abraçando ela novamente.

- Eu também estava morrendo de saudades meu priminho querido.

Logo chegou a noite e com a noite veio a festa, todo mundo bem arrumado, todo mundo muito chique, estou do lado de fora do meu quarto esperando a minha prima terminar de se arrumar, logo ela saiu.

- Você está linda! - eu disse, falando a verdade ela estava mais que linda.

- Obrigada, jovem cavaleiro.

Ri e dei o braço direito a ela, ela aceitou e fomos até a onde a festa estava acontecendo, todos já estavam lá curtindo a festa, meu irmão estava bebendo descontroladamente, isso vai dar merda, sempre, sempre, sempre que ele bebe demais, ele acaba arranjando briga, chegou a hora que todos os familiares iriam subir até o palco e falar no microfone sobre os meus pais, era a hora do meu irmão, ele disse:

- Antes de tudo quero dar um brinde ao meu irmãozinho ali - todos olharam para mim e levantaram as taças e eu corei - Um brinde ao veadinho ali, ele me disse hoje que é veado de merda, não é um ótimo motivo para comemorar? - as pessoas todas se espantaram, inclusive os meus pais, me levantei apressado e fui embora dali, chorando. Sai andando sem rumo, como ele pode fazer isso comigo? Ele é meu irmão poxa. Fui andando, até que tropecei, senti uma dor no meu joelho, mas não liguei, alguém estendeu a mão me oferecendo ajuda, mas eu neguei, me levantei e continuei andando até chegar numa praça, onde eu me deitei num banco da praça, olhei para o céu, a minha cabeça dava pontadas fortes, estava sem nenhuma nuvem, pude olhar todas as estrelas, estava tão lindo, fecho os olhos, quando eu os abro está tudo muito branco, começo a recuperar a minha visão, estou no hospital, mas não sei em qual, não tinha ninguém no meu quarto além de mim, me levanto com um pouco de dificuldade, meu corpo está dolorido, olho pela janela, numa lugar ao longe não sei exatamente a onde toca uma música linda o nome da música é Faithfully na voz de Boyce Avenue, sugiro que escutem, pois além de ser música tema da série, também é uma música muito linda.

Alguém entre, me viro é o médico, ele diz:

- Olá, meu nome é Henrique, você deveria está deitado naquela cama ali

Revirei os olhos, fiz cara feia e me deitei, os olhos dele pareciam me queimar por dentro.

- Não precisa ficar com essa cara - eu estava fazendo tanta força para fazer cara feia que chegava a doer.

- Você dormiu por dois longos dias - ele chegou perto de mim, colocou as mãos no meu rosto e começou a mecher elas junto com o meu rosto para um lado e para o outro.

- Dá para parar com isso!

- Nossa, que mal humor

- Será que dá para você me deixar sozinho

- Tá bom

Ele saiu e logo depois entrou um rapaz, ele parecia que estava com vergonha de mim, não sei porque.

- Quem é você e o que é que você quer?

- Meu nome é Rodrigo, eu queria ver se você está bem

- E porque você quer saber?

- Quero saber porque foi eu que te trouxe para cá...

Continua...

Espero que vocês tenham gostado, se gostaram comentem, se não, comentem também, façam o que quiserem, falem, critiquem, opinem, cantem, xinguem (espero que não façam isso, mas se quiserem...), o importante é que vocês comentem quero muito saber a opinião de vocês.

Quem não tiver conta, me manda a sua opinião sobre esse capítulo pelo o e-mail, aí está o meu e-mail= andre.andrade831@gmail.com

Até o próximo capítulo.

Bjs!