Capítulo 5
Parte da série Uma Aflição Imperial ♚
OI OI GENTE, OI, OI BRASIL, OI MUNDO!
Primeiramente eu quero agradecer a mim, pois sem mim nada disso seria o que é (tá bom, parei 😂😂). Quero agradecer a vocês, pois vocês são maravilhosos e eu vou casar com cada um de vocês, por que sim.
Hoje, como eu sou uma pessoa bem legal, e estou de bom humor (esse capítulo decidiu todo o rumo da série), vou começar dizendo aqui uma coisa que eu esqueci de dizer nos quatro capítulos anteriores: A MÚSICA TEMA DESSA SÉRIE!
O que seria uma série sem uma música inspiradora, não é mesmo? Sim, é mesmo. E eu gostaria MESMO MESMO MESMO que vocês ouvissem, baixassem, recomendassem e etc e tal.
Agora sem enrolaçao, a música tema da série é: Like I'm Gonna Lose You - Meghan Trainor feat John Legend.
OUÇAM A MÚSICA, TÔ IMPLORANDO.
Agora, vamos responder aos meus queridos comentaristas que eu amo como a mim mesmo (nem tanto).
♚ Edu: obrigado huehue. Olha, que você terá mais, esse é um fato, mas prefiro não estipular datas. O que importa é que eu não vou ficar um mês sem postar nada, nem mesmo uma semana. Como eu já havia dito, voltei definitivamente, pra abalar as estruturas desse site. Um abraço, até mais.
♚ Felex11: sinta medo mesmo, sinta muito medo muahuahuahua vou continuar o mais rápido possível, obrigado pelo comentário e até logo. Abraço.
♚ Nickkcesar: ai não faça isso comigo kkk sou péssimo em escrever capítulos longos, porque eu tenho medo de enjoar e deixar monótono, então eu prefiro capítulos mais curtos mesmo, mas vou tentar deixar eles maiores. kkk obrigado por comentar, até mais. Beijos.
♚ jhon.jhon.: olha, você para! Depois fico mal acostumado aí e vou ir cobrar de você. Obrigado pelo elogio bby, e não se sinta com vergonha de postar sua série, eu aposto que ela é maravilhosa. Um beijo, fã, sou teu ídolo. Até mais, obrigado.
♚ Niss: animação mesmo guahduajsiaj obrigado, e poxa, que bom que percebeu, espero que se acostume (ou não) com as nossas cenas broxantes 😂😂 Hmmmm o Ricardo é uma peça perigosa nesse tabuleiro de xadrez, e talvez, ou com certeza, o Cadu vai ser um peão nas mãos desse rapaz. Só lendo pra saber né kk siiiiiim, descobriu mesmo kkkkk (como sabe que minha boca é sexy? 😂😂😂) abraços e beijos, te aguardo desde já).
BOA LEITURA SEUS BAKAS
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[Capítulo 5]
A faculdade já estava vazia a aproximadamente trinta minutos, e Louis ainda não havia aparecido para me levar para casa. Mandei uma mensagem para ele, rezando para que ele não demorasse. A rua estava deserta, e as luzes dos postes de iluminação oscilavam e piscavam, deixando a rua muito mais sinistra do que ela já era.
Eu estava sentado sobre um banco do ponto de ônibus, esperando que Louis mandasse pelo menos uma mensagem dizendo que não poderia vir me buscar. Um ônibus seria útil, mas eu já estava ali a mais de uma hora e meia e nenhum havia passado.
Uma silhueta surgiu do escuro, crescendo a cada passo que dava em minha direção. Engoli em seco, e a saliva desceu pela garanta como se fosse gelo, deixando todos os pelos do meu corpo de pé e em estado de alerta.
Os traços inconfundíveis de Ricardo começaram a sobressair-se, o distinguindo na escuridão. Ele ainda usava o uniforme horroroso da faculdade: uma camiseta azul e vede, com o nome abreviado e o slogan da faculdade estampado em branco, um jeans escuro e um tênis de pano branco. Ele andava lentamente, com um sorriso nada agradável no rosto. Seus punhos estavam cerrados, com tal força que fazia com que suas veias pulsassem. Eu rezava para não ser o motivo da raiva dele.
— Olá. — Ricardo falou com a voz cansada, sentando-se junto a mim — Parceiro.
Procurei a ironia no apelido que ele me dera. Parceiro? Não parecia irônico, seu tom não era irônico... Não respondi. O silêncio tornou-se apavorante, e eu podia ouvir minha respiração pesada e o som das batidas agressivas do meu coração.
Ricardo abaixou a cabeça, olhando para os cadarços do seu tênis sujo de lama. O meu novo parceiro começou a balançar seus pés, sorrindo para o nada.
— Olá. — Finalmente falei, orgulhoso por não ter gaguejado. Meus lábios tremeram, e eu os mordi para cessar. Meu rosto queimava e enchia-se de cor.
— O que faz sozinho aqui? — Ricardo não pareceu interessado em mim, apenas estava sendo educado. Seus cabelos loiros pendiam com o vento fraco, movendo-se com graça.
— Nada. — Menti. Ricardo não parecia perigoso, mas achei melhor não testar a sorte. Eu estava decidido a não falar nada sobre Louis ou sobre a minha casa, nenhuma informação pessoal que poderia lhe valer algum benefício ou vantagem sobre mim. — E você?
— Nada também. — Ricardo deu de ombros, ainda balançando os seus pés. Os cadarços desamarrados arrastavam-se no chão de concreto, indo e vindo com lentidão. — Eu estava no campo, sabe, treinando o time para o campeonato.
Isso explicava os tênis sujos. Soltei a respiração, me sentindo um pouco seguro, mas não durou muito tempo. Onde o time estava, se o treinamento supostamente já teria acabado?
— E cadê o resto do time? — Perguntei ofegante, me afastando de Ricardo discretamente. Eu realmente queria que ele fosse um bom mentiroso e que me fizesse acreditar em qualquer desculpa.
Ao invés disso, Ricardo cerrou os punhos e bufou.
— Qual vai ser o tema do nosso tcc? — Ricardo mudou de assunto drasticamente. Seus olhos castanhos fixaram-se nos meus.
— Não sei. — Falei apreensivo, mas deixando o time de lado. Seria melhor assim. — Tem alguma sugestão?
— Eu gostaria muito de falar sobre os experimentos médicos feitos durante a Segunda Guerra Mundial. Sabe, a influência que esses experimentos tiveram na medicina contemporânea, e em todos os benefícios que isso trouxe também. — Ricardo riu de si mesmo, se virando para olhar novamente os seus tênis. O pequeno resumo de Ricardo fez com que o texto parecesse decorado. Isso era um tipo de estratégia para me deixar com medo? — Sei lá. Você que sabe, se não gostar, a gente pode escolher outro.
— Não, tudo bem! — Falei apressado, desejando apenas mudar de assunto — Esse me parece um bom tema.
— Sim. — Ricardo respirou fundo — E quando começamos a fazer a pesquisa?
— Nós realmente não precisamos pensar nisso agora! — Falei com pressa. Eu não queria um novo encontro fora da faculdade com o cara que queria me atacar — Ainda temos sete meses.
— Mas esse é um trabalho complicado. — Ricardo insistiu, e era perceptível o desconforto dele — E quanto antes acabamos esse trabalho, melhor.
Uma luz forte iluminou a rua, interrompendo a conversa. Ricardo e eu olhamos para a fonte de luz ao mesmo tempo, mas apenas eu reconheci o meu carro prateado.
Fechei os olhos e agradeci aos céus, me despedindo de Ricardo e correndo até o carro. Abri a porta e entrei no carro ofegante.
Louis me olhou curioso. Seus olhos verdes estavam escuros por causa da iluminação fraca da rua. Eu queria espancá-lo.
— Tudo bem com você? — Louis perguntou monótono, mas seu olhar curioso ainda me cobria — Desculpe a demora, eu estava...
— Eu... — O interrompi e fiz uma pausa, pensando no que eu iria dizer — Eu realmente não quero saber. Só me leva para casa, por favor.
— Cadu, sério, não foi proprosital. — Louis insistiu nas desculpas, me deixando ainda mais irritado — Me desculpe.
— Tá bom, Louis, tá bom! — Estourei em gritos e em lágrimas, com ódio e alívio me tomando por inteiro. Por que ele tinha que fazer eu passar por aquilo? Eu nunca me senti tão vulnerável e ameaçado em toda a minha vida. — Você vai me levar pra casa ou eu vou ter que descer e ir atrás de um táxi?
— Hey... O que houve? — Louis parecia estar em choque, exitando ao me tocar. — Por favor, me desculpa. Por favor.
Me joguei nos braços do meu melhor amigo. O abracei com força, envolvendo meus braços em seu pescoço e chorando como uma criança em seu pescoço. Seus braços me envolveram com força em um abraço.
— Shhh... — Louis passou as mãos no meu cabelo — Tá tudo bem, eu tô aqui. Me desculpe.
Afastei meu rosto e sequei as lágrimas, me recompondo no banco do carona. Coloquei o cinto de segurança em silêncio e olhei para o ponto de ônibus onde eu e Ricardo estávamos. Ele olhava para o meu carro com uma seriedade incompreensível, mas eu não tinha medo. Nada me assustava quando Louis estava comigo.
— Vamos sair daqui. — Falei ainda com a voz embargada, e ainda incomodado com o olhar de Ricardo.
— Quem é aquele cara? — Louis perguntou dando ré no carro, nos afastando de Ricardo.
Eu não queria falar de Ricardo para Louis, pois isso resultaria em falar sobre a conduta nazista, e consequentemente, sobre a minha instrução sexual. Eu amava demais o meu amigo para arriscar a nossa bela amizade.
— Um cara aí da faculdade. — Decidi falar o mínimo possível. Não colocaria Ricardo na minha vida fora da faculdade, não colocaria ele em lugar nenhum da minha vida — Vamos fazer o tcc juntos, são ordens do professor orientador.
— Juntos? — Louis ergueu a sobrancelha e pisou fundo no pedal do acelerador, nos tirando daquela rua e deixando Ricardo — Isso quer dizer o que? Mais especificamente.
— Que vamos ter que nos encontrar fora da faculdade pelo menos até o fim desse ano. — Falei, me sentindo perturbado com a idéia de encontrar Ricardo fora da faculdade.
— Hmmm.
Encostei no banco e fechei os olhos, relaxando com a presença do meu melhor amigo. O que Louis tinha de tão especial? Eu estava totalmente enfeitiçado por ele, e por seus encantos.
(...)
Acordei com um susto, sendo carregado por Louis. O belo sorriso de Louis iluminou sua face, fazendo seus olhos brilharem.
— Olá, bela adormecida. — Louis disse ao subir o último degrau da escadaria — Dormiu bem?
Sorri ainda bêbado de sono e apoiei minhas mãos em Louis para descer do seu colo. Eu estava sem sapato, usando apenas meias e o uniforme da faculdade.
Sorri tímido, imaginando Louis falando sozinho.
— No que você está pensando? — Louis perguntou sorrindo, abriu a porta do meu quarto e esperou que eu entrasse.
— Nada ué. — Falei depois que entrei no quarto.
Louis deu de ombros e sentou na cama, me observando trocar de roupa. Tirei a camisa da faculdade e a joguei na cama, seguido da minha calça. Fui até a suíte e fechei a porta.
— Vai tomar banho? — Louis perguntou em voz alta para que eu o ouvisse.
— Vou comer primeiro. — Falei em mesmo tom. Peguei o roupão e o vesti, saindo do banheiro logo em seguida — Porque?
— Nada. — Louis falou se levantando — É só que eu acho melhor você tomar um banho, pra não sair fedido de casa.
— Não pretendo sair de casa.
— Mas você vai.
— Vou? — Me virei a tempo de ver Louis tirando sua roupa.
— Vai.
Louis tirou a camisa verde, exibindo um corpo definido e malhado, uma barriga cheia de gomos, um peitoral forte, ombros largos e braços fortes. Sua calça moleton pendia abaixo da cintura. Notei que ele não estava usando cueca.
Meus olhos prenderam-se na cintura de Louis, observando a pele bronzeada dele.
— Pra onde? — Finalmente falei, erguendo meu olhar para os olhos de Louis.
— Eu fiz uma reserva em um restaurante aqui na cidade - As mãos de Louis deslizaram para sua calça, derrubando-a. Virei-me para não vê-lo pelado, mas a porta espelhada do guarda-roupa não quis colaborar com as minhas boas intenções, revelando com realeza o corpo escultural do meu amigo. — Por isso demorei.
Louis abaixou a cabeça, provavelmente recordando o meu ataque de choro. Imitei o gesto, me sentindo envergonhado.
— Bem... — Louis disse ainda de cabeça baixa — Temos um pouco menos de uma hora para estar lá. Vou entender se você não quiser ir. Eu vacilei feio com você.
— Tudo bem, foi por uma boa causa. — Falei com um meio sorriso no rosto — Espera eu tomar banho?
— A idéia era nós tomarmos banho juntos.
Me virei incrédulo e fiz minha melhor cara de defunto. Ele só podia estar ficando louco. Olhei descaradamente para a genitalia de Lou e sorri irônico, esperando que ele entendesse. Ele entendeu.
— Eu coloco alguma.coisa. Uma cueca! — Louis disse erguendo as mãos e sorrindo.
— Acho muito bom. — Falei rígido e andei até a porta da suíte — Eu vou preparar a banheira.
Louis assentiu e eu entrei na suíte. Liguei a água quente e a deixei cair junto com a gelada. Joguei os sais de banho e o creme para fazer espuma, que fez efeito segundos depois.
Tirei o roupão e olhei para trás, observado Louis atravessar a porta com uma cueca azul-marinho, quase transparente.
— Que tal? — Ele perguntou, dando uma volta.
— Sexy sem ser vulgar. — Falei rindo.
Louis riu e se aproximou de mim, me abraçando por trás. Mordi os lábios ao sentir a boca quente de Louis passear pelo meu pescoço e pelo meu ombro. Seu corpo estava totalmente colado ao meu, com partes estrategicamente se tocando.
— Vai pra água. — Louis ordenou com um sussurro sexy, batendo de leve na minha bunda quando eu me mechi para obedecer.
Tirei o roupão, fixando só de cueca. Entrei na água morrendo de vergonha do meu corpo indefinido e imperfeito.
Louis me olhava com uma reverência inacreditável. Seus olhos me contemplavam entrar na água com um brilho intenso. Uma faísca que ameaçava virar um incêndio.
Eu observava Louis com a mesma reverência, como se seu corpo fosse um artefato místico, real, raro e precioso. Seus lábios eram um sorriso satisfeito e orgulhoso, algo próximo ao êxtase.
Louis entrou na banheira, ficando à minha frente. Seus olhos eram duas esmeraldas entre brasas. Aquele olhar era tão quente. Era possível sentir a temperatura da água subir drasticamente, pondo a água em estado de ebulição.
Meu amigo entrou na banheira, ainda me olhando.
— Você é maravilhoso. — Louis sussurrou sorrindo, me pegando pela cintura e me colando em seu colo — Vou te ensaboar.
Assenti e observei Louis pegar o sabonete líquido. Suas mãos se deslocaram pelas minhas costas, deslizando com cuidado sobre a minha pele. Seu toque era suave, quente e excitante, descia até a minha bunda e voltava para o meu ombro, passava pelo pescoço e descia pelo peito, indo até a barriga e fazendo o caminho reverso para voltar às minhas costas.
— Tá gostando? — Louis perguntou com a boca no meu pescoço, beijando as partes que sua mão enxaguava com a água. Assenti, incapaz de projetar algo que não fosse um gemido de conforto e relaxo — Isso, fica bem relaxado. Quero você relaxado em todos os sentidos essa noite.
Louis lavou a minha cabeça. Seu toque sempre suave e sedutor, e sua boca sempre próxima à minha pele.
— Como eu queria te pegar aqui mesmo, nesse banheiro. — Louis sussurrou no meu ouvido, apertando a minha cintura. Seu pau se engrandecia abaixo de mim — Imagine que gostoso, nós dois aqui nessa banheira, nessa mesma posição, porém totalmente nus, e totalmente entregues.
Fechei os olhos ofegante e soltei um gemido. Imaginar tal cena era desconcertante, sexy...
— Mas eu não posso. — Ele sussurrou — Não agora. Eu preparei uma noite especial, e quero que você aproveite ela.
De repente, eu estava extremamente ansioso para que essa noite especial começasse.
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É isso gente, não se esqueçam de comentar, é importante de verdade.
Um beijo e um abraço enorme em todos vocês. Até o próximo capítulo.
xHistoriador
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