Capítulo 4

Conto de historiador como (Seguir)

Parte da série Uma Aflição Imperial ♚

Oi oi gente linda. Hoje vou começar de uma forma diferente do que de costume. Eu sei que habitualmente eu chego zoando, sempre eufórico e tudo, mas desta vez, eu quero começar agradecendo.

Sério, obrigado, a todos vocês. Leitores, comentaristas, obrigado por tudo, pelo apoio, por sempre me aceitarem de braços abertos, eu gosto muito de vocês. Eu tô me sentindo muito bem agora que estou escrevendo novamente, e espero de verdade que isso reflita em vocês, que vocês se sintam bem com a minha escrita e tudo, e que estejam gostando da série. Eu adoro vocês.

E aliás, eu não postei ontem porque tô muito ocupado com o tcc, e tô ficando sem tempo. Me perdoem. Concluí o tcc hoje, então vou ter mais tempo pra poder escrever hehe. Beijos beijos. Comentem no final hein.

Agora, vamos para as respostas aos comentários:

♚ Niss: vou te dar uma dica: nós escritores amamos broxar vocês leitores, é a melhor sensação, saber que vocês estavam gostando da cena, e que a gente tem tanto o poder de estimular quanto broxar vocês ^^ cenas na cozinha ♥ sempre são as melhores kkk EEEEE ACHO QUE O TÍTULO JÁ TÁ FAZENDO SENTIDO PARA ALGUÉM LOLOLOL husjdkksjkd gente, sério, ganhei meu dia, um beijao, até logo!

♚ Nickkcesar: obrigadooo 😍 nossa, obrigado obrigado obrigado obrigado obrigado obrigado, sim, o envolvimento entre os dois personagens será um fantasma em praticamente toda a série, afinal, eles são só amigos, ou querem algo a mais um com o outro? Ou é mesmo só desejo? Enfim, espero que você esteja aqui pra descobrir nos próximos capítulos. Um abraço.

BOA LEITURA GENTE, NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR, POR FAVOR!

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[Capítulo 4]

Louis acariciava o meu cabelo em silêncio, enrolando ele nos seus dedos e puxando com leveza, depois repetindo esse processo com paciência. Eu também não disse mais nada. Meus olhos enchiam-se de lágrimas a cada segundo, mas eu me recusava a deixá-las ir aos lençóis, me recusava a deixar que Louis me visse chorando de novo.

Fechei os olhos e mordi os lábios. Louis tentou puxar assunto uma ou duas vezes, mas não obteve sucesso. Talvez ele tivesse notado o peso da frase dele, talvez ele tenha pensado que eu adormeci. O fato é que Louis nunca foi de pedir desculpas, mesmo carregando o peso da culpa. Ele era fechado, até comigo algumas vezes. Essa com certeza era uma dessas vezes.

[...]

— Você está quieto hoje. — Uma voz feminina sussurrada me tirou do meu transe, me fazendo notar o ambiente ao meu redor.

Eu estava na sala de aula, provavelmente no terceiro período. Olhei para a lousa e depois para as pessoas que me rodeavam. Ao meu lado estava a dona da voz sussurrada, Alice.

Alice e eu nos conhecemos no início do ano passado, quando ela foi transferida de outra unidade da nossa faculdade para essa. Ela é bolsista integral, mas não é pobre. Ela tem pele parda e olhos de avelã, cabelos ondulados que caem até a cintura, emoldurando o belo corpo da minha amiga.

— Não. — Neguei sem muita veemência. — Não estou.

Na verdade eu estava. Louis e eu só trocamos um "bom dia" desde ontem à noite. Praticamente não nos falamos. Ele me trouxe até a faculdade de carro, e era possível ver que ela estava com raiva. O volante era pressionado com raiva, e ele buzinava irritado para os carros que estavam na nossa frente.

— Está sim. — Alice insistiu — O que houve? É algo relacionado ao motorista que te trouxe hoje? Aliás, de que conto de fadas ele saiu, hein?

— Ele não é meu motorista, é meu melhor amigo. E não, não tem nada a ver com ele. — Menti — Eu só estou preocupado.

— Preocupado? — Alice ergueu a sobrancelha e se endireitou em sua cadeira, preparando-se para ser a boa ouvinte que ela sempre foi. — Com o que?

Respirei fundo e me inclinei na direção de Alice. Ela abriu os olhos e alinhou seus lábios carnudos.

— Você sabe. — Falei num sussurro — Esse boato que tá rolando, de eu ser a próxima vítima do grupinho ridículo de homofóbicos do Ricardo.

Não era totalmente mentira. Só hoje eu já havia pego dois alunos sussurrando sobre esse assunto, e eu estava perturbado - essa é a forma corajosa de dizer que eu estou com medo - com toda essa história.

Alice virou o rosto automaticamente, e por um segundo eu pensei que seu pescoço fosse dar um giro de 360 graus. Ela olhava com raiva para Ricardo, fuzilando-o mentalmente. Puxei Alice, usando mais força do que eu esperava. Nossos olhares se encontraram e eu fiz a minha melhor cara de raiva.

Ricardo era o suposto líder do grupo de neonazistas da faculdade, que tinha como alvo os homossexuais, mas não era nada certo, já que as vítimas simplesmente sumiram, ou negam o envolvimento de Ricardo com a desistência da vaga.

Ricardo tem olhos castanhos e pele branca, cabelos loiros e corpo bem formado. O típico machão de colégio.

— Você está com medo? — Alice sussurrou.

— Um pouco. — Falei mordendo os lábios — Eu não ser o próximo, nunca fiz nada pra ele, nunca fiz mal pra ninguém.

— Você só não pode ceder à pressão. — Alice falou — É isso o que eles querem. Querem que você se desespere e saia da faculdade sem que eles tenham que sujar as mãos deles. Se essa facção é mesmo real, e se você for mesmo a próxima vítima, você vai poder denunciar e acabar com tudo isso de uma vez.

As palavras de Alice não me reconfortaram, mas eu não achei que essa era uma boa hora para discutir isso. Talvez ela tivesse razão, e eu pudesse acabar com todo esse terrorismo de uma vez. Mas o que não me saía da cabeça, era uma questão perturbadora: o que levou as outras vítimas a não denunciarem também? Quais são os tipos de torturas que eles fazem, e as ameaças, para que ninguém os denuncie? Eles seriam capazes de matar alguém?

Afastei esses pensamentos e peguei meu caderno. No final, ainda estávamos na estaca zero. Copiei a lição da lousa o mais rápido que pude, mas não houve tempo. Antes mesmo do alarme tocar, o professor de anatomia havia apagado a matéria.

— Agora... — Alice curvou-se em minha direção — Me diz, esse seu amigo que te trouxe na porta do campus, tem compromisso com alguém?

— Tem! — Falei fazendo cara feia — Comigo.

— Amizade colorida? — Alice parecia interessada, mas esse era o jeito dela, de se interessar por tudo. Como eu havia dito, ela é uma ótima ouvinte.

— Não, apenas amizade a prova de piranhas.

Alice riu e jogou o cabelo para trás, ao mesmo tempo em que o alarme tocou. Agora faltavam apenas dois períodos para a pausa de almoço. O professor se despediu da classe com um aceno e um sussurro quase inaudível.

— Poxa, você que é gay, deveria arranjar uns machos bonitos pra mim. — Alice lamentou, sua cara de triste mais falsa do que nota de três — Esse é o papel do amigo gay.

— To tentando arranjar pra mim primeiro. — Falei rindo — Pega a senha e entra na fila.

Era bom estar com Alice por perto. Ela me fazia rir, me fazia ter bons pensamentos. Eu não tinha medo do grupo de homofóbicos, e nem ficava triste por causa do meu melhor amigo.

O próximo professor entrou, cumprimentando a classe com uma felicidade irritante. Fiquei quieto e me endireitei na cadeira, tendo uma visão de relance dos alunos atrás de mim. Entre eles Ricardo, o cara que metia medo em mim e mais metade dos alunos dessa faculdade. Ele gargalhava distraído de alguma bobagem ou piada que seus amigos disseram. Ele realmente poderia fazer mal a uma pessoa? Com um sorriso tão lindo, ele realmente poderia torturar alguém? Às vezes eu duvidava disso.

— Bom gente, primeiramente, bom dia é o caralho. — O profesor de enfermagem disse com um meio sorriso, fazendo com que alguns alunos dessem risada. Eu não estava entre esses alunos — Como vocês já sabem, estamos no final do semestre, e isso significa que no semestre que vem, muitos de vocês vão estar com um diploma na não. Eu disse muitos, não todos.

Novamente a classe riu. Ele era o único professor que falava com os alunos assim, e por isso todos gostavam dele. Ele era jovem, ou pelo menos parecia ser, e tinha um jeito descontraído de fazer os alunos ficarem à vontade.

— Bem, e como em todas as outras faculdades do Brasi, é é claro, do mundo — O professor continuou falando — Para vocês terem o diploma, é preciso passar por um processo chamado TCC.

O professor - Lucas - varreu a classe com o olhar, parando os seus olhos castanho-mel em mim. Sorri para ele e ganhei um sorriso de resposta.

— O Trabalho de Conclusão de Curso é o trabalho final que vocês farão, e terá um valor interdisciplinar. — Lucas começou a andar pela sala com os braços cruzados, olhando para os alunos e seus respectivos materiais de estudo — E além disso, é o que vai dizer se você está ou não preparado para atuar na área em que está se formando. Eu fui escolhido como orientador dessa turma, e como orientador, deixarei o tema livre, porém, o trabalho deverá ser feito em DUPLAS! — Lucas enfatizou, sorrindo misteriosamente para a classe, que já começava o burburinho, montando as duplas para o trabalho.

Alice chutou a minha cadeira e eu a olhei. Ela deu uma piscadela e um sorriso cúmplice.

— E também... — Lucas continuou, cessando a euforia — Sou eu quem vai formar a dupla.

Não houve reação. A classe toda se calou, e Lucas pareceu gostar do efeito que suas palavras provocaram. Ele olhava a classe com certa superioridade, deixando extremamente claro que tínhamos apenas duas opções: nos sujeitarmos aos seus caprichos, ou, de forma covarde e fraca, desistir do nosso diploma.

— Bem... — Lucas disse sorrindo, aproveitando o silêncio causado pela nossa derrota humilhante — Vamos começar a formação das duplas.

Olhei para Alice. Ela estava desconsolada, com o semblante caído e exausto. Ela sabia que dependendo da sua dupla, por ser bolsista teria que carregar todo o trabalho nas costas.

— Alice e Vinicius; Angela e Luana — Lucas começou a definir as duplas, olhando em sua lista de chamada. Ele formava as duplas com seriedade, sem tirar os olhos do seu diário de classe — Carlos Eduardo e Ricardo; Cecília e Talia...

Meu queixo caiu ao ouvir o segundo nome. Olhei incrédulo para o professor, e depois olhei para Ricardo. Ele me olhava indiferente e sério, enquanto eu tentava manter a calma.

Eu realmente faria dupla com o cara que supostamente quer me fazer sair da faculdade? Que odeia gays, e provavelmente bate ou espanca suas vítimas?

Mordi os lábios, e naquele momento eu tive que admitir para mim mesmo que estava com medo. Eu estava com muito medo

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Comentários

Há 4 comentários.

Por Niss em 2015-09-17 23:12:56
Nossa que animação hein hahahaha... Realmente o ultimo capitulo foi ótimo rsrs, e sim eu meio que já percebi isso em vcs. -Affs, espero que esse Ricardo não faça mal algum ao Cadu.. hahaah que emoção, genteeeee não acredito!!! Eu descobri o sentido do titulo pera vou tomar meu remedio hahaha, que bom que eu fiz ganhar o seu dia.!!! Espero pelo proximo, bjão nessa boca sexy, Niss.;-)
Por jhon.jhon. em 2015-09-17 19:55:48
é lendo esse tipo de coisa simplismente ''perfeita'' que tenho até vergonha de estar postando uma seríe por favor poste rapido!! sou teu fan .
Por Nickkcesar em 2015-09-17 15:25:10
Eu aki querendo um capítulo maior e vc faz desse tamanho ? Que bad kkkkkkk mentira
Por Felex11 em 2015-09-17 13:12:02
Nossa ate eu to comedo continua logo