Capítulo 3
Parte da série Uma Aflição Imperial ♚
OI OI LINDOS, TÃO LINDOS LINDOS!
Bem, como prometido, cá estou eu, e sim, a série mais votada foi "Uma Aflição Imperial ♚". Bem, não sei o que dizer, só quero me desculpar pela demora, e por quase ter desistido da série. Espero que gostem desse capítulo.
♚Niss: Será mesmo? Kkk tá meio difícil saber se esse Louis tem ou não segundas intenções, mas te prometo que essa dúvida vai sumir, talvez nesse capítulo! Obrigado pelo comentário, um beijo enorme no coração. Até logo. ;)
♚Edu: huehuehue obrigado, espero que sua paixão não tenha se dispersado. Até logo.
♚phillbecsialmeida: lololololol o próximo capítulo tardou mas não cancelou! Obrigado pelo comentário, a intenção é sempre fazer com que vocês se coloquem na história, como num livro de verdade. Te aguardo nos comentários. Beijos e abraços.
♚luan silva: haijdkaikd cuidado com as paixões, elas podem te decepcionar! Obrigado, Luan, espero que você esteja lendo esse capítulo, e te aguardo nos comentários. Beijao.
♚BielRock: BEEEEEEEEEL! Quanto tempo, não? Obrigado, você senpre me deixando constrangido! Aqui está o próximo, vê se não esquece de comentar, viu? Abraços e beijos.
♚ drim_ura: siiim, realmente historiador é um nome mais mítico e sério, o que me deixa ainda mais misterioso. O cavaleiro negro do site 😈 kkk, obrigado, de verdade, isso é tudo por vocês, e eu realmente fico muito feliz quando alguém elogia a história. E pare de imaginar coisas, não me responsabilizo por desilusões e frustrações kkk. Um abraço, pê, até logo.
AGORA VAMOS LER NÉ GENTE! O CAPÍTULO TÁ AÍ, BOA LEITURA.
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[Capítulo 3]
— Gosto dos seus olhos. — Louis disse me olhando com seriedade, sussurrando seu hálito fresco e quente no meu rosto. Nós ainda estávamos a menos de um centímetro de distância, nossas bocas separadas apenas por uma fina camada de ar. Tudo à minha volta girava, e eu sentia que a qualquer momento poderia desmaiar, ou ainda pior, ceder à intensidade do momento.
Mordi os lábios e prendi a respiração, mas não acredito que tenha sido um ato eficaz, já que minha respiração havia cessado assim que a troca de olhares havia se iniciado. Ele tinha olhos tão verdes, tão intensos...
— Obrigado. — Finalmente projetei algo, e apesar de me sentir um perfeito estúpido, eu sabia que aquilo já era um avanço.
— Sua boca também. — Louis disse, fixando seus olhos cintilantes nos meus lábios. Notei que eu ainda os mordia, e num movimento involuntário eu os soltei, passando a língua sobre eles e sentindo o gosto salgado do meu sangue. — E seu cheiro.
Fechei os olhos, me rendendo ao cheiro fresco de terra molhada e menta que exalava do meu melhor amigo. Ele era suspeito ao falar de bons odores, já que o dele era viciante e único. Excepcional.
Louis aproximou seu nariz do meu pescoço. Minha cabeça deitou-se para o lado, dando a Louis total acesso ao meu pescoço. Como fazer aquilo parar? Eu queria parar, mas meu corpo respondia aos movimentos de Louis sempre tão positivamente.
Mordi os lábios novamente ao passo em que os lábios molhados de Louis deslizavam pelo meu pescoço, sua barba recém cortada roçando a minha pele. Minha mente implorava por piedade, queria que Louis se dispersasse, se afastasse. Meu corpo, vulnerável e traidor, implorava por mais do toque quente e aconchegante, dos lábios molhados e sedutores, das mãos firmes e grandes... Tudo em mim queria mais de Louis, e minha mente, paralela e fraca aos meus outros sentidos, cedeu de forma covarde e insignificante, se entregando ao desejo ardente e causticante que inflamava o meu peito.
Levei minhas mãos ao pescoço de Louis, prendendo meus dedos na gola de sua camisa. As mãos do meu melhor amigo agarraram a minha cintura com força, me erguendo e virando em um giro de 90 graus. Estávamos ofegantes. Louis me colocou no balcão de mármore, e eu soltei um breve gemido ao sentir meu corpo quente ir de encontro ao mármore gelado. A sensação térmica era muito mais do que excitante.
— Louis... — Falei ofegante, e uma parte pequena de mim, que não se deixara vencer, fez com que eu me arrependesse de ter dito tal nome, em tal circunstância, de tal forma que mais parecia ser um gemido de excitação.
Louis gemeu baixo e colou nossos corpos. Enrolei minhas pernas em sua cintura enquanto a mão de Louis fazia um caminho quase interminável até a minha bunda, a apertando com delicadeza, ou talvez com medo.
Mordi os lábios com força. O que eu estava fazendo? O polegar de Louis se deslocou até a minha boca, fazendo com que eu abrisse a boca, libertando meus lábios.
— Deixa que eu faço isso por você. — Louis disse ainda com certo tom de incerteza, levando sua boca até o meu lábio inferior. Não foi um beijo, eu acho. Os dentes de Louis pressionavam meu lábio inferior, e eu pude sentir ele inchar. Louis tocou sua boca na minha ao encerrar a mordida. Foi um selinho demorado, com ambos de olhos fechados.
Eu desfrutava da sensação que tanto diziam, de borboletas dando voltas e voltas no meu estômago. Qual era a magia? Como é que um simples tocar de lábios podia ser tão bom?
Eu me sentia um idiota. Um idiota completamente feliz.
— Ei... — Louis me olhou ao encerrar o beijo, e de repente seu olhar estava assustado. Seu sussurro rouco tornou-se preocupado, em um tom um pouco acima do sussurro — Ei, o que foi? Porque você está chorando?
Louis tentou se afastar, mas minhas pernas, ainda entrelaçadas e presas à sua cintura, permaneceram firmes e imóveis. Por que eu estava chorando?
— Me desculpe. — Louis sussurrou ofegante, sua voz embargada e arrependida — Por favor... Me desculpe. Eu não quis te pressionar, nem fazer você se sentir mal. Eu nem sei o que estava fazendo, eu só me deixei levar. Me desculpe.
— Tudo bem. — Falei sorrindo, ainda sentindo as borboletas — Me desculpe.
Louis me pegou pela cintura novamente, e ao me.colocar no chão, nossos corpos deslizaram um no outro.
— Você ficou excitado. — Falei sorrindo tímido, tentando não fazer com que ele ficasse constrangido. Eu não queria estragar a nossa amizade. Eu queria mantê-la intacta, inabalável.
— Já viu o tamanho da sua bunda? — Ele disse com um sorriso de orelha a orelha, mas com a pele avermelhada, indicando vergonha — É impossível não ficar de pau duro.
Ele ainda era o mesmo. Sorri e deixei que mais lágrimas caíssem e corressem pelo meu rosto. Ele sempre vai ser o mesmo, e isso é o que me reconforta e me tranquiliza.
Mordi os lábios e os olhos de Louis vibraram, brilhando com algo que reconheci por desejo. Lembrei da mordida que ele havia dado no meu lábio inferior, e a contração no meu órgão genital indicava que eu tinha tanto desejo quanto Louis.
— Não morda o lábio. — Louis libertou meu lábio inferior com seu polegar, demorando ele na minha boca — Pelo menos não perto de mim.
Okay. Eu deveria parar de morder o lábio perto dele.
— Devo colocar um lembrete na geladeira?
Louis sorriu e virou as costas, indo em direção ao forno. O cheiro da pizza impregnava o ar, fazendo a minha barriga roncar. Percebi que eu estava morrendo de fome.
(...)
— Eu te desejo não parar tão cedo, pois toda idade tem prazer e medo / E aos que erram feio e bastante, que você possa ser mais tolerante — A voz rouca de Louis se encaixava com esplendor na música, escondendo algumas falhas minhas no violão — Quando você ficar triste que seja por um dia, e não o ano inteiro...
— E que você descubra que rir é bom, mas rir de tudo é desespero - A minha voz nem tão máscula se juntou à canção, resultando em uma harmonia encantadora — Desejo que você tenha a quem amar, e quando estiver bem cansado, ainda exista amor...
O violão desafinou, interrompendo a canção. Fiz cara feia para as cordas de aço do violão de madeira e o coloquei de lado. Louis se endireitou na cama e continuou a canção a capela.
— Quando estiver bem cansado, ainda exista amor pra recomeçar, pra recomeçar...
— Você canta bem. — Falei olhando para o violão — Deveria estar em turnê mundial, não no exército.
Louis gargalhou. Ele nunca fora o cara simpático, mesmo sendo o cara popular do colégio. Talvez tenha sido esse o motivo, a causa da nossa amizade. Eu nunca estive rodeado de amigos. Eram um, dois no máximo. Eu também nunca gostei de ter atenção só para mim, mas isso mudou depois que eu conheci Louis. Ele era como um irmão mais velho, e quando eu tinha a atenção dele, eu era a criança mais feliz do mundo.
— Vamos dormir? — Louis perguntou olhando para o relógio digital no meu criado-mudo. Era quase meia-noite. — Amanhã você tem aula, e não quero que você erre quando for me passar um remédio ou um tratamento.
Naquele momento eu só pensei que poderia existir uma faculdade de super-herói. Eu jamais permitiria que meu amigo ficasse doente ou sofresse um acidente. Jamais permitiria que algo o ferisse, em nenhuma circunstância.
— O que você está pensando? — Louis perguntou interessado, me olhando cauteloso.
— Nessa coisa, de doença, morte... — Falei monótono — E se eu não conseguir salvar uma vida? Não há nada mais importante que uma vida... E se eu não conseguir salvar uma?
— Hey... — Louis disse pegando meu queixo e fixando seus olhos nos meus. — Sei que não é muita coisa, e que não vai fazer muita diferença pra você, mas se serve de consolo, eu gostaria que você soubesse que você salvou a minha vida, antes mesmo de sonhar em ser médico, você salvou a minha. Imagine quando estiver com um diploma na mão. Você é incrível.
Deixei que meus medos se libertassem em forma de lágrimas, sem me importar se eu parecia uma criança. Era tão bom poder chorar com o meu amigo ali para me consolar. E foi isso o que ele fez.
Louis me envolveu em um abraço quente, sussurrando coisas que me acalmavam.
Engoli o choro e forcei as lágrimas a pararem. Deitei no ombro de Louis, e o silêncio tortuoso me fazia perceber o quanto eu queria tê-lo comigo, o quando eu precisava do meu amigo. E parecia um tanto sem sentido, injusto, perceber que eu preciso tanto de uma pessoa, e saber que logo ela vai ir embora novamente.
Louis beijou minha testa e eu fechei os olhos, passando a língua nos lábios e respirando fundo.
A boca de Louis desceu para o meu nariz, e logo em seguida para a minha boca. Foi outro selinho demorado, mas dessa vez tudo o que tinha entre nós era vontade, sem incerteza nenhuma.
Abri a boca lentamente, permitindo que a língua áspera e seca de Louis a invadisse, se enroscando calma deliciosamente junto à minha língua. Não era um beijo desesperado, nem algo novo para ambos. Já sabíamos como era a sensação de beijar. A novidade era quem estávamos beijando.
Apesar de sermos extremamente íntimos, nunca chegamos a nos beijar, ou se quer tocar nas nossas partes íntimas. Eu e Louis nos respeitavamos acima de tudo.
A boca de Louis ainda estava na minha, sua língua ainda dançava graciosamente em conjunto com a minha. Era estranho perceber que eu não precisava de ar enquanto a boca do meu melhor amigo estava colada na minha.
— Você beija muito mal. — Falei rindo quando as nossas bocas se separaram, atendendo à clemência dos nossos pulmões por uma nesga que fosse de ar. Eu estava ofegante, e ainda queria mais.
Louis riu e me puxou para outro beijo, desta vez completamente selvagem. Sua boca se movia com velocidade, fazendo com que eu me movesse na mesma intensidade. Ele mordia minha boca com sorrisos, sugando meu lábio inferior e voltando com os beijos flamejantes. Era possível ver as faíscas pulando de nossos corpos e incendiando o meu quarto.
— Eu ainda beijo mal? — Louis disse rindo, ainda com seus lábios nos meus. Sua frase foi complementada com uma mordida leve na minha boca.
Assenti rindo e retribuí a mordida. Passei minhas mãos pelo belo rosto do meu amigo, fixando-as no seu pescoço e pulando para o colo dele.
— Deixa eu mostrar como faz. — Sussurrei ofegante e levei minha boca ao canto da boca dele. Mordi lentamente, e Louis deixou que minha língua invadisse sua boca, procurando desesperada a doce e áspera língua dele.
Deixei um gemido escapar da minha boca ao sentir o membro de Louis crescer em baixo de mim. Louis respondeu com um ruído de prazer, que não podia ser chamado de gemido. Colei meu corpo ainda mais no de Louis, mechendo meu quadril e rebolando sobre o membro que ainda crescia.
— Diz meu nome. — Louis pediu gemendo, levando seus lábios ao meu pescoço e o atacando — Geme pra mim.
— Louis... — Proferi o nome dele entre gemidos, jogando a minha cabeça para trás e entregando meu pescoço à total disposição do meu melhor amigo.
— Hmmmm... — Louis gemeu e beijou o meu pescoço, passando a mão pelo meu cabelo é descendo até a minha bunda. Comecei a cavalgar no colo dele, fazendo-o gemer cada vez mais alto. — Que tal se a gente tentasse não transar?
— Me parece uma ótima idéia. — Falei ofegante e beijei a boca de Louis.
— Você é virgem? — Louis perguntou com um sorriso infantil no rosto subindo as mãos para a minha cintura. — tipo, quero dizer, da parte de trás.
Assenti em silêncio, sentindo o rubor queimar meu pescoço e meu rosto. Essa seria a hora perfeita para falar da minha opção sexual, não seria? Quer dizer, foi ele quem havia me beijado, foi ele quem provocou toda essa situação.
Louis me deitou na cama e deitou atrás de mim, abraçando minha cintura. Sua respiração leve banhava meu pescoço, me deixando cada vez mais receoso em contar. Quer dizer, era preciso contar algo? Nós nos beijamos, e aparentemente ambos gostamos. Era mesmo preciso fazer uma declaração formal dizendo que eu sou gay?
— Olha... — Louis disse um tanto tímido demais — Isso... Sabe, o que aconteceu... Quer dizer, esses últimos 30 minutos, não quer dizer que eu sou gay, ou que eu já beijei outros homens. Isso quer dizer que eu gosto de você... Entende?
E todos os meus planos, toda a minha coragem desceu por água abaixo.