Capítulo 2
Parte da série Uma Aflição Imperial ♚
OIOIOIOIOI OI OI OI OI, OLÁ ROMANTICISTAS!
Cá estou eu com o segundo capítulo da nossa (sim, nossa) série, e tenho que dizer que estou surpreso. Eu não esperava tal aceitação como esta série teve, e eu estou muito contente com isso! Quero deixar aqui meu agradecimento aos leitores. E aos comentaristas, vos aguardo no fim desse capítulo.
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♚Niss: Segundas intenções é? Será? kkk cuidado para não ver coisa onde não tem, mas vamos descobrir se o cara tem mesmo segundas intenções. Obrigado pelo comentário, Niss, estou aguardando pelo que você vai achar deste capítulo. Um abraço.
♚WDG: Eu também adoro romances! Mas se tem algo que eu amo de verdade é drama (será que tem uma mensagem implícita ai?) Aqui está o segundo capítulo, espero que goste, obrigado pelo comentario.
♚phillbecsialmeida: UOOOOOL, muito obrigado! Sim, preciso dizer que a minha escrita hoje é fruto de muita leitura, e se você se dedicar, aprende muito fácil. Obrigado pelo comentário, aqui está o segundo capítulo, espero que goste.
♚luan silva: Continuarei sim, obrigado pelo incentivo! Espero atender às suas expectativas. Até logo. Obrigado pelo comentário meu anjo.
Boa Leitura.
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[Capítulo 2]
— Eu realmente não sei como eu deixei isso acontecer. — Falei ao observar Louis descarregar sua mala no meu quarto. Seus lábios abriram-se num sorriso satisfeito e ele me olhou, mas permaneceu em silêncio.
Trocamos um sorriso simples e Louis voltou a desfazer sua mala, tirando as roupas ainda dobradas e as colocando sobre a minha cama. Ele parecia relaxado e confortável, e eu fiquei feliz por ainda termos intimidade, mesmo depois de tanto tempo. Eu e Louis nos conhecemos desde o jardim de infância, e apesar da diferença de classes, nós crescemos como irmãos. Ele sempre me defendeu no colégio, quando "os caras" mechiam comigo. Louis sempre foi o meu porto seguro, e agora que ele está novamente comigo, eu vejo que ele sempre será meu melhor amigo, alguém que transmite um conforto e uma segurança inexplicável.
— E como é no exército? — Perguntei curioso — Eles realmente te fazem comer minhocas?
Louis riu divertido e puxou da sua mala um uniforme do exército. O macacão era marrom e verde, e tinha mangas compridas. Parecia ficar bem justo, devido aos músculos, ao peitoral e as pernas bem avantajadas de Louis
— É bem legal. — Ele falou admirando o uniforme — Eu gosto de lá de verdade. E eu não tive que comer nenhuma minhoca.
— E o que vocês fazem lá? — Perguntei me interessando.
— Nós treinamos pontaria, estratégias, defesa pessoal, e até uns cursos técnicos. — Louis disse empolgado — E alguns soldados são selecionados para ir a outros países servir. Estou louco para ir para o Iraque, Israel... Esses lugares.
Louis dobrou bem o seu uniforme e o colocou na cama como se fosse feito de vidro. Ignorei a imagem que minha mente projetou do meu melhor amigo ferido no meio de um tiroteio.
— Você vai pra faculdade amanhã? — Louis me pegou de surpresa com a pergunta.
— Vou. — Falei apreensivo, me lembrando dos machões — Eu não posso faltar às aulas da faculdade, o semestre está quase no fim e eu preciso de nota. Porque?
— Posso te levar e te buscar? — Louis perguntou tão naturalmente quanto teria sido se pedisse para usar o toilette. Me espantei com o pedido, mas então lembrei que ele não tinha mais amigos aqui na cidade. Louis só queria ocupar seu tempo.
— Não quer me acompanhar nas aulas também? E quando eu for no banheiro, na cozinha... — Falei rindo, e ele riu também.
— Não força! — Louis disse de jogando na minha cama e tirando seu sapato. — Só quero garantir que você vai chegar bem na sua faculdade, e que vai sair de lá bem também. Eu me preocupo com você. Muito.
Sorri com a declaração. Louis fechou os olhos e respirou fundo, se sentindo completamente relaxado. Seu peito mova-se lentamente, acompanhando a respiração ritmada dele. A camisa preta ficava justa no seu corpo, e o suor da viagem deixava transparecer a pele dourada do meu amigo. Sua calça jeans estava caída abaixo da cintura, deixando à mostra uma cueca branca e azul da Calvin Klein. E eu quem era o playboy. Metido.
— Tudo bem. — Falei com a voz serena, admirando a suavidade na respiração e os movimentos leve do peitoral de Louis. — Eu estava mesmo pensando em contratar um segurança.
— Hmmmm...
— Você parece um primata com esses gemidos.
— Mim Louis. Você Cadu.
— Você é impossível! — Falei rindo.
— Você ainda toca violão? — Louis mudou de assunto, mas ainda estava relaxado — Porque você ainda está de pé? Está com medo de deitar comigo?
Eu corei no mesmo instante em que Louis abriu os olhos para me olhar com uma sobrancelha arqueada. Ele me olhava como uma criança olhava para uma obra de arte, completamente paralela ao seu significado e simbolismo.
— Sim, ainda toco violão. — Falei com a voz baixa — Faz um bom tempo que eu não pratico.
— Está com vergonha de deitar comigo? — Louis ignorou a minha resposta e riu divertido — Sério isso? Aposto que você não lembra que a gente tomou banho juntos até os dez anos, e dos filmes que a gente costumava ver quando estávamos sozinhos na nossa tão amada adolescência.
— Você quer o que para jantar? — Perguntei em uma tentativa de mudar de assunto, mas Louis tinha uma memória irritantemente boa.
— E a vez que nós nos trancamos no vestiário feminino para ver as garotas só de sutiã. — Louis ria e girava descontroladamente em cima da cama — Bons tempos.
— Só se for pra você. — Falei dando de ombros — O que acha de pedirmos uma pizza?
— Acho uma ótima idéia! — Louis disse animado e sentou-se sobre a cama — Quanto tempo que eu não como uma pizza!
Sorri com a empolgação do meu amigo e comecei a me empolgar também. Era contagiante estar com ele, impossível não se sentir bem e animado.
— E se a gente fazer uma pizza? — Louis fechou os olhos e cheirou o ar, como se já pudesse sentir o cheiro da pizza — Vai ser melhor do que ficar esperando a pizza chegar como dois sedentários com obesidade mórbida.
— Sempre tão exagerado. — Falei — Você sabe fazer pizza? Eu sou um fiasco nessa parte da culinária.
— Sei, mas a gente precisa comprar a massa e os ingredientes que vamos usar. — Louis disse distraído — Vamos ter que sair!
— Hmmmm... — Me peguei fazendo o mesmo que Louis, e isso me fez rir. — Está louco pra sair, não é mesmo?
— Sim! — Ele confessou dando de ombros — Na verdade, eu estou louco para dirigir com você. Aprendi a dirigir como um fugitivo no exército, e se eu apresentar minha carteira de alistamento eu não levo multa.
— É impressão minha ou você está abusando dos seus privilégios militares? — Perguntei enteressado, mas sem perder o humor na voz.
— Impressão sua!
— Pensei que fosse. — Falei dando de ombros — Vai tomar banho e trocar de roupa pra gente ir no supermercado e comprar o que precisamos.
Louis se levantou em um pulo e tirou a camisa, exibindo seu corpo belo e malhado. Depois tirou a calça, ficando apenas com a boxer branca da Calvin Klein.
Louis tem pernas grossas e cheias de pelo, enquanto seu peitoral e sua barriga são completamente lisos. Ele usa uma barba rala que o deixa com cara de mais velho e também mais mais bonito. Louis sempre foi lindo, ou só agora que eu comecei a reparar mais nele?
(...)
Chegamos do supermercado com mais sacos do que o esperado, e eu descobri que Louis é tão consumidor quanto eu. Compramos muita besteira na padaria do supermercado, biscoitos recheados, potes de doce, a massa para a pizza, refrigerantes, e até mesmo massa para fazer pastel. Tudo a pedido de Louis.
— O exército está te fazendo bem! — Falei ao colocar os sacos no balcão de granito da cozinha.
— Nós somos privados dessas coisas lá. — Louis justificou — Por isso vou engordar uns 100 quilos nesse mês.
— Que bela forma de pensar. — Ironizei enquanto tirava a massa e os ingredientes da pizza dos sacos — Acho que quero ser igual a você quando crescer.
— Cala a sua boca! — Louis riu e me jogou um saco de pão para hot-dog — Guarda essas coisas no armário, vou rechear a pizza e ligar o forno.
— Sim senhor! — Falei e bati continência, o que gerou mais sacos de pão, desta vez para hambúrguer.
Guardei as coisas, e Louis foi bem ágil, mas ainda estava jogando molho na piza. Fatiei a calabresa e a mozzarella enquanto Louis desfiava o frango e preparava o catupiry.
Decidimos que faríamos uma pizza meio-a-meio, já que a minha preferência era calabresa e a dele era frango com catupiry.
Terminamos nossas partes quase ao mesmo tempo, e Louis pôs a pizza no forno. Segundo ele, iria demorar até a massa assar e ficar no ponto certo.
— Que tal uma partida de xadrez? — Louis sugeriu, e eu soube que era uma alusão clara à minha derrota hoje mais cedo — Prometo pegar leve.
— Engraçadinho! — Falei e olhei para o relógio. Eu e Louis ficamos mais de duas horas no supermercado — Que tal uma música, pra climatizar as coisas? Eu tenho um violão guardado ainda.
— Que ótimo! — Meu amigo pareceu gostar da idéia — Agora nós só precisamos de alguém que saiba tocar e cantar!
— Ridículo! — Falei rindo — Sai daqui!
— Oh meu Deus, ele ficou magoado... — Louis disse com voz de bebê, rindo e vindo em minha direção para me abraçar — Vem cá meu bebê, não fica assim não.
— Sai! — Eu gritei rindo e empurrando ele quando fui envolvidos por seus braços fortes — Sua pizza vai queimar! Anda logo!
Louis me encostou na geladeira e apertou minha cintura. Ambos sorrimos, sem perceber que nossas bocas estavam a menos de um centímetro de distância.
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