2- Welcome To Brazil
Parte da série Sex Appeal
TACA TACA TACA TACA... Eis aqui o segundo capítulo, trazido com muito amor. Não tá aquelas coisas de "NOSSA QUE LINDO ATÉ PARECE COM HARRY POTTER" mas eu acho que tá bom. É que ainda tá no começo, e as apresentações dos personagens ainda nem começaram direito. Mas enfim. Obrigado aos comentários e aos emails!!! Muita gratidão!!!
Eu ainda tenho que explicar direito o formato da série, mas deixa isso para os capítulos futuros. Se eu explicar agora vou estragar o clímax da série. Mas eu posso adiantar uma coisa: sabe esse pequeno trecho que eu coloco antes da música do capítulo? Preste muita atenção nele, porque em breve vocês vão entender o que eles significam.
An... Vamos responder aos comentários então.
⭐Niss: segura essa marimba monamu!! ainda tem muita coisa para acontecer, prepara o coração e não deixa o forninho cair, por que esse começo é só pra vocês se adaptarem à série. Então fica ligado. Obrigado pelo comentário, espero ver-te por aqui novamente. Beijos.
⭐Pop-Afro: pedido atendido! espero que curta esse capítulo. Até logo.
E VOCÊ QUE AINDA NÃO COMENTOU, SINTA-SE CONVIDADO A DEIXAR SUA OPINIÃO AÍ. Curtiu? Gostou? Não gostou? Os comentários estão aí, e eu adoraria ouvir as dicas. Beijos. Comentem.
OUÇAM Love The Way You Lie - Rihanna.
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Viajar sempre parece a melhor opção quando se fala em curtir as férias, ou em relaxar. E nós não fugimos desse clichê idiota. Nós tínhamos a oportunidade perfeita, tínhamos o motivo perfeito, e tínhamos a aprovação dos nossos pais. E eu devia ter notado isso, deveria ter notado que tudo estava muito perfeito. Mas eu estava extasiado com a idéia de passar um tempo com os meus amigos, só eles e mais ninguém.
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[Moves Like Jagger - Maroon 5]
Ajeitei minha camisa após ter tirado o casaco que eu guardava em memória ao último ano do colégio. Eu preciso dizer o quanto eu estou corado? O sangue subia quente para o meu rosto, e eu tinha certeza que estava tão vermelho quanto a camiseta que o meu amigo Scott usava. Pelo menos era só ele que estava lá quando eu acordei... hm... daquele jeito. Não que isso fizesse eu me sentir melhor comigo mesmo ou com o meu melhor amigo, mas a minha sorte foi que ele estava me chamando não só porque eu gemia, mas também porque havíamos pousado no Brasil. Isso explicava o calor excessivo.
Eu e meus amigos - além de Scott, o Drew, William, Harry, Claire, Meghan e Jeniffer - estávamos fugindo do frio gélido de Londres para as famosas e exóticas praias do Rio de Janeiro. Eram as nossas primeiras férias após um conturbado primeiro ano na faculdade. Eu e Meghan cursávamos psicologia; Scott, Drew e Claire jornalismo; William e Jeniffer estudavam direito, e Harry era o único a cursar arquitetura e urbanismo.
Peguei minha mochila no bagageiro e dei um passo longo em direção à porta do avião, onde a aeromoça esperava paciente com o seu típico sorriso falso estampado no rosto. Acenei para a moça com a cabeça e desci as escadas, sentindo o ar quente e abafado me sufocar por um momento. Senti uma mão acariciando meu braço e sorri tímido para o garoto ao meu lado. Ele abria a boca e depois a fechava, tentando achar palavras para proferir.
— Ah, não. Por favor. Não fala nada, esquece aquilo. — Eu disse com a voz abafada, tentando controlar a dose de vergonha.
— Tudo bem, não direi nada... Por enquanto. — Ele riu com a careta brava que eu fiz — Mas pode deixar, que esquecer, isso nunca.
Bati em seu peitoral não conseguindo evitar uma risada.
— Merda! Eles foram para a casa de praia sem nós. Filhos da puta. — Scott murmurou vendo algo em seu celular.
— Meghan e Harry sabem português fluente, a gente não... Como vamos fazer? — Respirei fundo. O meu único conforto era saber que eles ficariam nos esperando por um longo tempo, já que as chaves da casa estavam comigo.
— Ela me mandou o endereço. A gente pega as malas e mostra para algum taxista. — Ele deu de ombros.
Foi exatamente o que fizemos. Pegamos as malas e logo depois, um táxi. Claro que eu ainda devia estar muito corado por causa do sonho, mas felizmente Scott não tocou mais no assunto do sonho. Mas eu percebi que ele se esforçava - nem tanto - para não rir.
Idiota.
(...)
A casa era perto da praia, não pé na areia, mas era só atravessar a rua e já estávamos ali. Grande com uma piscina no quintal. Ela pertencia aos meus tios, que se mudaram para Madrid a pouco menos de dois anos. Eles concordaram em nos emprestar, contato que não a destruíssemos ou fizéssemos dela uma espécie de cabaré. Eu não disse exatamente que respeitaria as regras.
— Sua vadia, deixou a gente sozinho lá no aeroporto! — Eu gritei para Meghan assim que a vi apoiada no grande portão branco ao lado de Claire e Harry. — Foi um parto se comunicar com o taxista.
Abri o portão e observei todos entrarem. Cada qual com a sua respectiva bagagem. Entrei logo em seguida, sendo acompanhado por Meghan até a cozinha, onde eu larguei minhas malas. Peguei um copo e o enchi com água gelada.
— Vocês demoraram demais — Meghan disse olhando para o corredor — Tavam realizando algum... sonho erótico? —Ela disse baixo e me olhou maliciosa. Cuspi toda a água na pia, olhando em volta para ver se havia mais alguém ouvindo e ela gargalhou alto.
— Cala a boca! — Sussurrei — Alguém mais ouviu?
— Não, relaxa. Só eu e Scott estávamos ali quando você começou a gemer, os outros já estavam descendo.
Suspirei aliviado, mas ainda envergonhado.
— Eu morreria agora se pudesse. — Murmurei olhando para o copo de água na minha mão.
— Esquece isso. — Meghan deu de ombros — Daqui a pouco o Scott esquece também. Você sabe como ele é. Quanto mais você der atenção, mais ele vai te encher.
Assenti e coloquei meu copo na pia. De mármore. Ri baixinho e fui até a sala, subindo as escadas que tinham ali.
O corredor era maior do que eu me lembrava, mas não haviam tantos quartos. Eram 5, para ser mais preciso. E dois banheiros.
Meus tios disseram que o quarto que pertencia a eles estaria trancado, e que eu deveria manter os meus amigos longe do quarto deles. Mas não disseram que eu não podia ficar com ele.
Andei pelo corredor, olhando cada um dos quartos. Claire e Jeniffer estavam no quarto da minha prima, enquanto Harry e William ocupavam o quarto do meu primo. O primeiro quarto de hóspedes estava vazio, e provavelmente seria ocupado por Meghan e Drew, já que eles eram o único casal "oficial" até agora.
Andei até o segundo quarto de hóspedes e vi Scott sem camisa, com os músculos das costas tensos, mexendo em sua mala.
— Vai ficar nesse quarto sozinho? Achei que iria preferir ficar com o William e o Harry.
— Que? — Ele se virou, meio desnorteado - Ah sim, Arthur. Você sabe que eu adoro os meninos, mas também sabe que é suicídio dividir um quarto com eles.
— É, acho que sei. — Falei rindo — Se você quiser, pode ficar no quarto dos meus tios... comigo. — E só depois de ter sugerido que eu percebi o quão idiota aquela oferta pareceu.
— Tudo bem. — Scott sorriu — Eu gosto de privacidade. Algo que eu tenho certeza que não terei tão facilmente aqui.
Agradeci pela sanidade de Scott com um gesto de cabeça e saí fechando a porta. Ele tinha razão. Privacidade era algo raro em se tratando dos meus amigos. Dei de ombros e segui em direção ao último quarto do corredor, que pretencia aos meus tios. Peguei o molho de chaves e é destranquei a porta, entrando logo em seguida.
Deitei na cama de casal que havia no quarto e suspirei. Eu havia tido um sonho. Um sonho erótico.
Um sonho erótico com um de meus melhores amigos. O melhor dos meus amigos.
Eu e Scott éramos amigos desde o berçário, provavelmente. Eu fui adotado ainda recém-nascido, e os pais de Scott ajudaram os meus no processo de adoção. Nós fomos praticamente criados juntos, como irmãos. Sempre fomos amigos confidentes, e nunca passamos disso. Eu contava tudo para ele, ele contava tudo para mim, mas jamais houve algum tipo de paixão entre nós. Não da minha parte, e com certeza menos ainda da parte dele. Apenas bons e velhos amigos.
E com certeza ele havia ouvido tudo. Eu teria que conviver com as piadinhas constantes de Meghan e os olhares risonhos de Scott. Argh.
Fechei os olhos, sentindo os efeitos do fuso-horário, mas antes que eu pudesse adormecer, senti um peso em cima de mim, me sufocando.
— Não vem para a praia?
—Ai seu gordo, eu não estou conseguindo respirar. — Ele riu e eu tossi — SAI!
Caímos da cama rindo, até ficarmos sem ar.
— Hmm, com o que você estava sonhando no avião?
— Com um ator americano famoso e lindo me fodendo gostoso — Eu ri, esperando que ele acreditasse em minha mentira óbvia.
— Ah é? Engraçado, porque você falava assim — garoto de olhos negros e cabelo castanho ao meu lado fez uma pausa, limpando a garganta — Aw, Scott, aaaw eu preciso de você. Scott!
Comecei a gargalhar de sua imitação barata, ganhando tempo para pensar em alguma coisa.
— Eu estava sonhando com o Scott Eastwood, seu idiota.
Ele parou de rir, me analisando por um momento. Então se levantou oferecendo a mão para eu me levantar.
— Ta, não vou forçar você a me contar seus sonhos eróticos — Com certeza eu corei com essa fala — Mas depois quero saber como você consegue ter um pensamento desses com um bicha daqueles.
Ri pegando uma sunga vermelha na mala e entrando no banheiro, para me trocar.
Ah, essas férias seriam boas.
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