9- Marketing

Parte da série Entre Dois Corações

É ISSO AÍ, COMO PROMETIDO, AÍ ESTÁ MAIS UM CAPÍTULO QUE PROMETE HEIN!!! Eu chorei escrevendo ele, e recomendo muito que ouçam a música tema, é perfeita! Espero que gostem leitores, mil beijinhos e o dobro de brigadeiros! NÃO DEIXEM DE COMENTAR POR FAVOR!!!!

<RESPOSTA À COMENTÁRIOS>

*BielRock* Huehue sei sei, amo o Robbie, e ele tem uma participação importantíssima em toda a série kk já criei o peesonagem e já respondi o email seu chatenho kkkkk enfim, seu personagem vai aparecer nesse capítulo! P.S.: me cantou sim, por que eu amo levar cantadas hehehe beijos gato, espero você no fim desse capítulo!

*aly* Awn obrigado, de verdade! Seja Bem-vindo ao conto, e, sim, Scott seria uma boa escolha para Ethan (será?), mas o nome do conto já denuncia tudo! Com certeza alguém vai aparecer para abalar as estruturas do coração ferido de Ethan, só nos resta saber quem! Obrigado novamente, estou contente pelo seu comentário e te espero nesse e nos próximos capítulos. Abraços e beijos, até já!

<ENTRE DOIS CORAÇÕES>

Capítulo IX: [Marketing]

Música tema: [Take a Bow - Rihanna]

Me recostei no banco do carona e observei Robert dirigir com calma e perfeição. Cada movimento dele era magnificamente sensual, como quando ele trocava a marcha e seus músculos se destacavam na curvatura do braço. A cada metro que nós andávamos eu me sentia mais próximo de desistir de tudo o que eu tinha a dizer e apenas beijá-lo loucamente, até tirarmos nossas roupas e nos amarmos como nos amamos antes de NY, antes da ligação e antes da garota dizendo que era sua namorada.

Cerrei os punhos e Robert percebeu esse movimento. Me olhou com um sorriso sexy e então tudo se desfez. Toda a raiva, todo o rancor, todas as promessas. Eu o amava, e era isso que deveria importar.

O celular de Robert tocou. Ele olhou a tela inicial e rejeitou a ligação. Não perguntei quem era, e ele também não me disse.

Eu me sentia um idiota, mas minha mente não parava de me atormentar, dizendo que quem havia ligado foi a "namorada" de Robert.

O carro perdeu velocidade e Robert fez uma curva, parando o carro na frente de um prédio verde-escuro com janelas de venezianas pretas.

- Sexto andar - Ele disse estendo um cartão - Apartamento 23, sobe enquanto eu estaciono o carro.

Peguei o cartão e saí do carro, enquanto Robert o conduzia até o estacionamento.

O prédio tinha uns quinze andares. Subi de elevador até o sexto e passei o cartão em uma máquina que tinha na porta do apartamento. A porta destrancou e eu a empurrei.

O apartamento era todo organizado. O sofá era de camurça preta e havia uma televisão, com um aparelho de som estéreo e um home teater. Alguns filmes estavam jogados na mesa de centro, ao lado do controle da tv.

As paredes eram brancas com alguns detalhes em roxo e alguns quadros enfeitando-as.

Fui até a cozinha, que era divida por um balcão de granito. De um lado do balcão tinha a parte de cozinhar, como um freezer, uma geladeira, pia e um fogão embutido no balcão. Do outro lado, o que eu estava, tinha uma mesa redonda de vidro, duas cadeiras e um armário de pratos e copos.

Dei meia volta e avistei o banheiro. Não era grande. Tinha apenas um vaso sanitário, um lavatório e um pequeno armário para guardar pertences higiênicos. À frente do banheiro tinha outra porta, a qual eu presumi ser o quarto dele.

Abri a porta de madeira e encontrei uma cama de casal com lençóis de seda azul, um guarda-roupas pequeno com a porta espelhada e uma penteadeira.

Na parede de frente para a cama tinha uma tv de led pequena, e na cabeceira da cama havia um iPod, um copo de água e um livro. No criado-mudo ao lado da cama tinha um abajur de porcelana e um porta-retratos com a foto dos pais de Robert.

Abri a primeira gaveta do criado-mudo e achei alguns itens críticos de Robert. Um canivete suíço, alguns remédios essenciais para dor de cabeça, febre, entre ourros... Um revólver de pequeno porte que Robert sempre carregava consigo e alguns papéis e fotos, entre elas fotos minha com Robert.

Fechei a gaveta e abri a próxima. Um tubo pequeno de KY (lubrificante) e alguns preservativos alternados. Alguns simples outros de sabor. Ri daquela situação.

Robert chegou e eu olhei para ele, quase gargalhando. Eu perguntaria o porque dos preservativos, mas achei melhor deixar para outro momento.

- Vai querer conversar no quarto? - Robert questionou com a sobrancelha erguida e mordendo os lábios.

- Acha que vamos acabar transando? - Perguntei rindo e me recordando dos preservativos.

- Espero que sim. - Ele disse e se sentou na cama.

Me sentei ao seu lado e respirei fundo.

- Robert... - Falei em tom sério - Quem era aquela mulher que atendeu o seu celular quando eu liguei?

Robert ficou quieto por um segundo que me pareceu a eternidade.

- Minha namorada. - Ele falou.

Meu coração parou e eu senti minha temperatura cair. O clima parecia de neve, e eu não conseguia dizer nada.

Assenti e me levantei da cama, deixando as lágrimas para caírem quando eu estivesse sozinho. Robert segurou meu braço com suavidade e me puxou para perto dele. Ficamos frente a frente, eu de pé e ele sentado.

Abaixei a cabeça para que ele não me visse chorando ou com os olhos marejados.

- Não é minha namorada de verdade. - Ele sussrrou - É tudo marketing. Meu agente achou que seria mais fácil subir no mundo artístico se eu assumisse um namoro com alguma modelo mais conhecida.

Eu ainda estava de cabeça baixa. Por que ele não havia me contado antes? Por que escondeu esse namoro? Isso explicava muita coisa, mas não explicava tudo.

- E porquê não falou antes? - Perguntei em tom baixo - Você escondeu esse namoro de mim por quanto tempo?

- Eu tive medo de você não reagir ao namoro com frieza e não permitir. - Ele explicou - Mas nós nunca tivemos nada.

- Eu não acredito em você. - Falei de forma fria - Me diga por que você tem uma gaveta cheia de preservativos.

- Ethan...

- Nós sempre tivemos um relacionamento à base de confiança Robert, eu sempre te contei tudo, não tínhamos segredos... Ou pelo menos eu não tinha!

- Eu amo você!

Aquelas palavras torturavam meu coração de forma fria e insensível, o esfaqueando sem parar. Eu só queria que Robert fosse sincero comigo.

- Eu também te amo. - Falei escapando do toque dele - Mas isso só está fazendo mal para mim. Esse amor que você sente é um amor sujo, um amor errado. Eu acredito que você me ama Robbie, mas não acredito mais nesse relacionamento. Não acredito em nós dois. Não mais.

Houve um silêncio nem tão desconfortante. Ele sabia que eu estava sendo sincero, e eu sabia que ele sentia o mesmo que eu. Eu não negaria meu amor, já neguei muitas coisas por esse relacionamento.

- Sem confiança não tem relacionamento. - Foram minhas últimas palavras.

Deixei Robert no apartamento e ele me deixou ir. Talvez não fosse o melhor a fazer, talvez eu tivesse que perdoá-lo e viver com ele, mas meu coração não suportaria isso. Pior do que perder um grande amor é viver uma mentira com alguém que você simplesmente não conhece como achou que conhecia.

Liguei para papai e pedi para que ele viesse me buscar, mas ele disse que não poderia vir, e que Christopher estava a caminho. Concordei e sentei no meio fio do prédio, deixando finalmente minhas lágrimas rolarem.

Christopher chegou sem fazer barulho e e se sentou ao meu lado. Tentei secar as lágrimas, mas já era tarde de mais. Ele já havia visto, e dane-se, qual o problema de chorar em público?

- Terminaram? - Christopher perguntou em tom baixo, talvez para não parecer invasivo.

- Não sei se é possível terminar algo que talvez nem tenha começado. - Falei indiferente.

Christopher riu e pegou minha mão. Sua pele era quente e macia, e simplesmente me reconfortava. Foi a primeira vez que eu vi Christopher como um irmão de verdade.

Ele me abraçou e eu deitei em seu ombro. Eu me senti confortável ali, e desejei ter aquele ombro sempre. O ombro do meu irmão.

Minha cintura era envolvida pelos braços fortes de Christopher, e sua boca encontrou minha testa.

- Vai ficar tudo bem maninho, não vou deixar nada de ruim te ferir novamente. Prometo.

Assenti e deixei minhas lágrimas caírem. Eu não tinha mais vergonha de chorar na frente dele, por que nesse momento ele era o meu confidente e o meu melhor amigo. Christopher se tornou um irmão de sangue para mim.

Alguns minutos em silêncio e decidimos ir embora, e fomos em silêncio o caminho todo assim. Eu observava Christopher e ele sorria, fazia algumas piadas e voltava a prestar atenção na estrada, ficando em silêncio profundo.

Abri a porta do carro quando ele estacionou e fui para casa na frente, mas Christopher me alcançou e envolveu meu pescoço com seu braço.

Christopher abriu a porta da casa e ambos nos assustamos. Haviam três homem na casa. Um estava vestido informal e os outros estavam de farda policial.

Fomos recebidos pelo homem sem farda:

- Polícia federal. - Ele disse mostrando um distintivo - Eu sou o agente especial Underwood, e vocês devem ser Ethan Parnell e Christopher Fitzgerald. Acertei?

Polícia federal?

***

VOCÊ NÃO SABE O QUE É O AMOOOOOOOOOR 🎶 GENTE EU CHOREI COM ESSE TÉRMINO, DE VERDADE :'( ESPERO QUE VOCÊS TENHAM GOSTADO E EU TÔ NO CAPS POR QUE SIM!

Comentem aí amores, quero saber o que estão achando desse conto mara que eu tô tentando escrever. Amo vocês, e ainda tô esprando o resultado do Grammy Romance Gay Awards 2014, e se não der certo, talvez eu mesmo refaça saporra de votação huehue! DOIS BEIJOS E COMENTEM COMENTEM BEIJOS BEIJOS ATÉ O PRÓXIMO

Contato: [luccipriano@gmail.com]