8- Por Fora De Tudo

Conto de historiador como (Seguir)

Parte da série Entre Dois Corações

AÍ ESTÁ MAIS UM CAPÍTULO! Decidi postar esse hoje por que sei lá, gosto de surpreender vocês hahaha... Espero que gostem desse capítulo!

<RESPOSTAS À COMENTÁRIOS>

*BielRock* Sim, o Robert sim! (o que é que você tem contra hein?) Muito obrigado anjo, não sabe o quanto me alegra ouvir isso e saber que estou agradando aos leitores! Vou fazer um personagem sim, aliás, se puder deixar suas características fisicas e psicologicas aqui eu agradeço huehue odeio abrir minha conta do gmail, não me culpe! P.S.: Ui ele está dando em cima de mim huhuhu

*Rich* MEU DEUS o que o Robert fez contra vocês hein? Kkk verei o clipe sim, obrigado pela sugestão e por esses elogios que me fazem ser mais metido do que já sou u.u VAMOS COM CALMA não quero me prender só no terror, quero fazer um junto e misturado aqui para não focar num ponto só (criatividade é algo limitado amor) kk obrigado novamente e BEIJOS DA ESCURIDÃO :* P.S.: Recomendo a você Não Deixe O Samba Morrer da Alcione

*Fagner* Até eu fiquei curioso para descobrir a resposta das suas perguntas kkk enfim, a resposta para algumas delas vem no próximo capitulo (caramba, deu caimbra) e aliás, adoro ver você comentando, é satisfatório pra mim :) obrigado pelos elogios, vou fazer o possível para dar o melhor de mim sempre!

~boa leitura~

<ENTRE DOIS CORAÇÕES>

Capítulo VIII: [Por Fora De Tudo]

Música tema: [Fuego - RBD]

Robert andava em minha direção cheio de confiança, e tirando o pouco da que eu ainda tinha. Decidi desistir daquelas promessas insanas de jamais vê-lo ou ouví-lo outra vez, mas eu era mais forte do que supunha.

Robert fez um movimento ameaçador, tentando me beijar. Virei o rosto e apoiei minha mão em seu peito, o empurrando com a pouca força que eu tinha.

- Não faz isso comigo amor... - Robert sussurrou, apriximando sua boca do meu rosto e beijando minha bochecha - Eu amo você!

- Vamos falar sobre isso mais tarde se quiser. - Falei rude - Agora não.

Robert e eu trocamos um olhar triste, e apesar do meu tom de autocontrole, eu estava me destruindo por dentro, e baleando meu próprio coração. Eu não queria conversar sobre aquilo. Eu queria que Robert insistisse em me beijar, pois eu não resistiria a uma segunda tentativa.

Robert não insistiu. Ele apenas se afastou com um semblante derrotado e sorriu para disfarçar.

Sorri de volta e olhei em volta, à procura de Scott O Motorista.

- Onde está Scott? - Perguntei, e eles se entreolharem - Onde está o Scott? E não me dêem desculpinhas esfarrapadas.

- É complicado! - Papai disse de forma vazia, deixando muito a desejar - Temos muito a conversar.

Senti como se um gelo estivesse preso em minha garganta, e tudo o que eu desejei naquele momento foi que Scott estivesse bem.

Olhei para Gabrielly e ela me olhou de volta, ainda com um sorriso feliz no rosto.

- É só isso gente? Eu fico num hospital por um dia inteiro e vocês não têm nada a dizer? - Falo em tom animado - Como está sua namorada Christopher?

Eles se entreolharam novamente.

- Vai bem obrigado. - Christopher respondeu educado - Mas Ethan, você não ficou por um dia inteiro no hospital... Você está a quase uma semana aqui.

Me assustei com a quantidade de dias. Eu não me lembrava de ter passado todo esse tempo dormindo.

- Foi por causa dos seus vômitos. - Disse meu pai, olhando para Christopher como se ele não fosse para ele ter dito - Você perdeu mais de seis litros de líquido corporal, oque é o triplo do que você tem que ingerir em um dia. Você ficou...

- Em uma espécie de coma? - O interrompi - Não minta para mim Hélio, perda de líquido se repõe com soro, e seis litros não é suficiente para colocar alguém em coma.

Hélio ficou quieto e repirou fundo. De repente eu tinha certeza de que todos ali estavam escondendo alguma coisa de mim, mas só uma delas não saberia esconder ou mentir.

- Saiam. - Pedi - Não quero mais visitas. Se for para esconder coisas de mim eu prefiro ficar sozinho aqui no quarto. Pelo menos se eu perguntar sobre o meu diagnóstico para a enfermeira ela não vai mentir.

Um silêncio se estendeu entre nós. Todos pareciam estar suspresos com o meu pedido. Exatamente como eu queria que eles ficassem.

- Por favor! - Pedi de novo - Saiam.

Eles obedeceram e me deixaram sozinho.

(...)

Finalmente eu estava saindo daquele maldito hospital de mal odor e comida pior ainda. Talvez fosse ingratidão minha dizer que o hospital era maldito, mas isso não vem ao caso. O que importa é que eu estava saindo dele.

- Gaby... - Sussurrei chamando a atenção de papai, que aliás me achava um inválido incapaz de me locomover sozinho.

Gabrielly me olhou e sorriu para Hélio, que sorriu de volta.

- Pai... - Falei ainda achando estranho chamá-lo assim - Eu gostaria de andar sozinho.

Hélio se afastou de mim, mas não o suficiente para que eu pudesse tirar algumas dúvidas com Gabrielly.

Chegamos ao carro e Scott não estava lá. Papai sentou-se no banco do motorista e Christopher no banco do carona. Gabrielly abriu a porta do passageiro e entrou no carro. Robert me impediu de entrar.

- Vai no meu apartamento mais tarde. - Ele pediu segurando meu braço - Pra podermos viajar.

- É só me ligar. - Falei tirando um papel com o número novo do meu celular, que eu já havia preparado especialmente para dar à Robert - Aí marcamos de nos ver em algum lugar.

Robert assentiu e pegou o papel. Ele beijou meu rosto sem um pingo sequer de pressa, tocando seus lábios suavemente sobre a minha pele e os pressionando.

- Eu amo você. - Ele disse enquanto se afastava.

Assenti e entrei no carro. Gabrielly parecia incomodada com algo, mas ela não iria fugir de mim. Eu iria pressioná-la até espremer todas as respostas.

- Onde está o Scott? - Pergunto em voz baixa, para que apenas Gaby ouvisse.

- Se demitiu. - Ela sussurrou sem relutar em responder - Está se sentindo culpado pelo que aconteceu. Provavelmente vai voltar daqui a algumas semanas.

Fiquei em silêncio, lamentando e verificando a autenticidade das palavras de Gabrielly. Ok, fazia sentido, mas não explicava muita coisa. Como o corpo de mamãe queimando na casa dos sustos, e o recado escrito de sangue... É claro que ela não saberia explicar, mas só quem sabia sobre o que acontecera no parque era Scott, e eu não sabia nem mesmo onde ele estava.

- O que aconteceu para mim ficar cinco dias desacordado? - Pergunto num tom alto suficiente para que Hélio ouvisse as minhas perguntas - Quando eu acordei não conseguia me mover. Tem alguma coisa a ver?

- Ethan para de revirar o lixo, por que você vai acabar achando coisa podre. - Gabrielly disse num tom estressado - Se fosse para você ficar sabendo, você saberia. Ponto.

Assenti e fiquei calado. Gabrielly pareceu se arrepender da forma grossa como me respondeu, mas não pediu desculpas.

Meu celular tocou em algum lugar e Gabrielly o tirou do bolso, entregando-o para mim. Número desconhecido.

- Alô? - Falei.

- Oi... - Era a voz de Robert - Eu só queria ter certeza que você passou o número certo.

Sorri e olhei ao meu redor.

- O que acha de termos aquela conversa agora? - Perguntei em tom desinteressado.

Robert concordou e eu passei o endereço da casa de papai, que só para variar ficava em algum canto escondido da sociedade de New York.

Desliguei o celular e salvei o número de Robert na lista de contatos.

A viagem sucedeu-se em silêncio. É claro que eu estava de birra, mas para mim fazia todo o sentido: já que eles não falavam para mim o que estava acontecendo, eu simplesmente não falaria nada sobre nada com eles. Simples.

O carro se Robert estava estacionado no portão da casa de papai. Ele saiu do carro sorrindo.

Desci do carro quase correndo, mas em alguma parte do caminho eu acabei me desequilibrando e caí de bunda no chão.

Comecei a rir enquanto Hélio e Robert corriam para ver se eu estava bem. Maldita fraqueza. Esse é o resultado de ficar cinco dias sobrevivendo de soro e mais dois dias comendo aquela água fervida que eles chamam de sopa.

Ambos, Hélio e Robert me ajudaram a levantar enquanto eu ria de mim mesmo. Que idiota!

- Tudo bem com você? - Robbie perguntou preocupado, com a sobrancelha arqueada.

- Estou bem. - Falei rindo - Você me espera tomar banho e me trocar?

- Ele ainda está sob efeito de anestésico. - Hélio explicou sobre as minhas risadas exageradas.

- Toma banho rápido. - Robert concordou sorrindo - Seu filho sempre foi idiota assim mesmo! Não é anestesia.

Deixei os dois conversando e fui tomar banho. Fiquei por um tempo acima da média, só por que Robert me pediu para ir rápido.

Saí do chuveiro e me vesti como um clássico adolescente rebelde. Camisa preta com a estampa do Nirvana em amarelo, calça jeans skinny preta e um all star branco com preto. Que legal, agora eu estava de luto.

Baguncei o cabelo estrategicamente e passei o meu perfume - nada melhor que perfume brasileiro. Um Biografia da Natura.

Desci e observei Robert e Hélio conversando na sala. Hélio estava rindo no sofá maior, enquanto Robert se sentia confortável na poltrona de couro. Me sentei no braço da poltrona e Robert pôs a mão na minha cintura.

- Vamos? - Perguntei cortando seja lá qual era o assunto super engraçado deles.

- Vamos! - Robert se levantou - Vou levar o seu filho sr. Hélio. Prometo trazê-lo inteiro.

Papai assentiu e nós fomos para o carro de Robert.

- Onde vamos? - Perguntei entrando no carro.

- Surpresa.

***

Bom gente, sei que o capítulo foi meio fraco, por isso decidi postar ele agora, já que ainda hoje pretendo (nada garantido) postar outro capítulo, mas não deixem de comentar, é importante para mim.

Obrigado, até logo

Comentários

Há 2 comentários.

Por Fagner em 2014-11-30 14:40:03
Fraco??? Meu deus Fraco??? Gente esse capitulo foi otimo, eu agradeço por você escrever esta série....😍
Por BielRock em 2014-11-30 01:43:47
Não tenho nada contra o Robert eu até gosto dele . Aah eu estava brincando sobre o personagem . E se você não ver logo a mensagem eu te mato Lu . P.S:Eu não te cantei tá . Só gostei de você , você é legal .