7- Fragilizado

Conto de historiador como (Seguir)

Parte da série Entre Dois Corações

ENFIM GENTE, ACHO QUE TODO MUNDO QUE LEU O CAPÍTULO ANTERIOR FICOU ANSIOSO PELO PRÓXIMO... E aqui está!

Novamente a demora "Caralho Historiador, você não tem um horário fixo pra postar não?" kk até poderia ter, mas qual seria a graça?!

Espero que gostem desse capítulo amores, e não deixem de comentar!

<RESPOSTAS À COMENTÁRIOS>

*BielRock* Awn obrigado, gostei também do capítulo, e não sei se deu pra notar, mas era pra surgir um clima de romance entre Sott O Motorista e Ethan huehuehue enfim, que bom que gosta, por que esse conto ainda promete muitos sustos! Abro minha caixa de entrada uma vez na vida e outra na morte, mas vou abrir hoje em homenagem a você huehue ui me chamou de "Lu", amo forte. Beijos anjo, te espero no fim do conto!

*Rich* KKKKKKKKKK Vou relevar por que até eu fiquei pasmo quando terminei de escrever kkkkk Não se preocupe, farei e vou começar a fazer com frequência! Jessie J é um clássico, impossível não ouvir (Sou apaixonado por Price Tag dela) kk saceie-se com seu copo de água com açúcar kkkk obrigado pelo comentário, beijos de trevas :*

~Boa leitura~y

<ENTRE DOIS CORAÇÕES>

Capítulo VII: [Fragilizado]

Música tema: [O Destino - Nx Zero]

Minhas mãos tremiam e minhas pernas estavam bambas, não aguentando o peso do meu próprio corpo.

Mamãe ainda estava pendurada na saída, enquanto a Scott fazia uma tentativa falha de me consolar, passando as mãos nas minhas costas. Ainda estávamos na casa dos sustos, sendo atormentados por hologramas de fantasmas. Mas não havia nada que pudesse me assustar naquele momento.

Senti meu estômago embrulhar e me afastei de Scott. A ânsia aumentava a cada segundo, e o refluxo subiu sem dar escolhas a não ser colocá-lo para fora.

Vomitei tudo o que havia ingerido naquele dia, e até mesmo coisas que eu nem me lembrava de ter posto na boca.

- Eu vou chamar ajuda! - Scott diss,e nervoso, correndo em direção à saida.

Eu queria pedir para ele não me deixar sozinho ali, mas minha garganta se fechava sempre que eu abria a boca, e mais um refluxo revirava meu estômago e eu vomitava todo o líquido que meu corpo tinha.

Eu estava de quatro no chão, com a cabeça entre os ombros e os joelhos já encharcados com o líquido do meu vômito, que se misturava com as minhas lágrimas.

Uma pequena luz dançante chamou minha atenção, me fazendo olhar para o corpo de mamãe novamente. Seus cabelos começavam a inflamar, e a chama a se espalhar por toda a extensão de sua cabeça.

Me apavorei e tentei me levantar para poder apagar o fogo, mas assim que desapoiei minhas mãos do chão eu perdi o meu equilíbrio e caí, sujando meu peito, barriga, pernas e queixo no vômito.

Só o que me restou foi contemplar o corpo da minha mãe sendo carbonizado diante de mim, sem que eu pudesse impedir.

A chama rompeu a corda que pendia mamãe no alto e o corpo dela caiu no chão em chamas. Em questão de minutos o corpo de mamãe transformou-se em uma massa branca e espessa.

Finalmente Scott entra correndo com um guarda ao seu lado, que se ajoelha próximo a mim sem parecer se preocupar com o mal odor que meus refluxos provocaram.

Vomitei uma última vez antes do guarda me levantar pelas axilas. Minha visão ficou turva e eu me apoiei no guarda.

Eu queria dizer que estava sentindo um gosto desagradável por causa do vômito, mas tudo tinha gosto ou parecia ser sangue.

(...)

Lembro-me de algumas pessoas me rodeando e do barulho da sirene da ambulância. Depois disso eu simplesmente apaguei.

(...)

Acordei com um barulho extremamente irritante apitando perto de mim como se fosse um despertador, mas com um toque mais lento. Tu-tu-tu...

Eu estava num hospital. O barulho irritante era do aparelho cardíaco, e o quarto tinha um cheiro ruim de morfina.

Tentei abrir os olhos ou me mover, mas meu corpo não respondia aos comandos do meu cérebro. Fiquei imóvel, mas podia ouvir o que estava acontecendo ao meu redor.

Meu cérebro, maldito cérebro, refez a cena de pouco - ou muito? - Tempo atrás. O corpo de mamãe pendurando por uma corda, sangue, cortes, fogo... "Prepare-se #1".

Meus olhos se enheram de lágrimas, e mesmo fechado as derrubou, molhando o meu rosto. Por que colocaram o corpo de mamãe naquela porcaria? Justo a minha mãe...

Um ranger de porta e uma voz desconhecida chamaram a minha atenção, mas eu ainda tinha a cena na casa dos sustos sendo reconstituída em minha mente.

- Hey, você não pode entrar aqui! - Uma voz feminina falou em tom autoritário e bravo - Ele não pode receber visitas.

- Acho que eu tenho o direito de ver meu namorado a qualquer momento. - Reconheci a voz de Gabrielly e tive vontade de rir - Aliás, até onde eu saiba, posso até dormir aqui com ele. É para isso que serve aquele sofá ali não é?

Lembrei do corpo de mamãe caindo no chão em chamas, e fiquei inquieto. Ainda estava com muito medo do que havia acontecido.

O aparelho cardíaco disparou e eu tentei me acalmar. Ouvi os passos rápidos de Gabrielly e da mulher que presumi ser a minha enfermeira.

Respirei fundo e senti um toque macio na minha testa, e em seguida um beijo carinhoso na testa. O aparelho voltou ao seu estado normal.

- Acorda logo amor. - Gabrielly disse baixo e suspirou.

Eu queria dizer que estava acordado, mas meu corpo devia estar cheio de anestésicos, por que eu não conseguia nem mecher a boca.

O tempo parecia passar devagar, então comecei a contar a minha respiração.

(...)

Dormi logo após a respiração número três mil e noventa e sete, e quando acordei voltei a contar.

Novecentas e oitenta e três respirações depois eu sinto meu corpo responder aos comandos do meu cérebro, e a primeira coisa que eu fiz foi abrir os olhos.

Hélio estava deitado no sofá que Gabrielly se referiu quando esteve no quarto. Sua respiração era leve, mas ele não parecia estar dormindo. Tentei chamá-lo, mas minha voz saiu tão baixa que nem eu mesmo a ouvi.

Com o esforço e a bravura de um gladiador consegui mover o braço e empurrar um carrinho de metal com remédios. O carrinho moveu-se com as rodas rangendo e bateu na parede, causando um estardalhaço e a queda dos remédios que estavam sobre ele.

Gargalhei dolorosamente com o susto que Hélio tomou e o observei se levantar espantado.

Hélio segurou minha mão e derramou lágrimas enquanto me abraçava. Me enchi de compaixão e me esforcei para abraçá-lo de volta, com lágrimas em meus olhos.

- Que susto você me deu garoto! - Hélio disse chorando - Eu te amo tanto filho!

- Eu também te amo pai! - Falei de forma natural e sussurrada, como uma criança.

Hélio chorou mais e eu o acompanhei. Por incrível que pareça, eu me senti feliz em acordar e ver Hélio comigo. Se fosse outra pessoa talvez eu não me sentisse tão confortável quanto estava.

- Vou avisar que você acordou. - Ele falou limpando os olhos - A Gaby vai surtar!

Assenti e o observei sair todo contente. Minutos depois ele voltou com alguns médicos, dizendo que fariam alguns exames para verificar meu estado de saúde.

Depois dos muitos exames, duas agulhas colocadas no lugar errado e seis frascos de sangue coletado os médicos permitiram a entrada das visitas.

Gabrielly entrou correndo e me abraçou com força. Algumas lágrimas caíram de seus olhos enquanto ela e xingava de nomes referentes à homossexuais e retardados.

Christopher estava lá, mas não se aprixou. Ficou quieto no seu canto como sempre. Christopher sorriu e eu sorri como resposta.

- Eu esperava ganhar um abraço seu também. -Falei em tom normal, olhando e sorrindo para Christopher.

Ele se aproximou e me abraçou com força, quase esmagando meus ossos frágeis. O abracei não com a mesma força, mas com tamanha intensidade.

- É bom te ver também maninho! - Falei enquanto ainda o abraçava.

Christopher se afastou sorrindo, e por cima de seu ombro vi quem eu menos esperava ver, mas aquele que eu mais queria ver.

Robert.

***

E aí? Gostaram? Então deixa seu comentário aí uai, tá valendo tudo, até xingamentos e criticas e elogios!

Até o próximo capítulo!

Comentários

Há 3 comentários.

Por Fagner em 2014-11-29 19:48:07
Ah garoto você sabe acabar comigo viu..rsrs Bom adorei o capítulo e essa cena que Ethan viu no parque hein.... Será que o motorista(eu esqueci o nome- desculpe), esta causando uma pequena atração no Ethan?? E será que daqui pra frente tudo será diferente? E a propósito, o que Robert estava fazendo no hospital? Bom o capitulo de hoje foi cheio de emoções e reviravoltas também.. Mas vejo que Gabby esta sentindo algo por Ethan, ela pode ser a garota "rebelde", porem vejo que ela realmente sente algo por ele...e provavelmente terá uma decepção futura...ja fico com pena... Mas e Ethan? O que vai acontecer de agora em diante, será que tudo vai se acertar? Ou tudo vai piorar?? Será que Ethan dara uma nova chance? Ou Robert simplesmente foi dizer a verdade...??? Ja viu que sou cheio das dúvidas não é ( adoro isso)... Espero ansioso o próximo e parabéns pela escrita... Um abraço... 😏💖😊
Por Rich em 2014-11-29 13:20:35
Robert? Affffsss. Mas Excelente Capitulo como Sempre. Beijo das trevas? Cruzes! Kkkkkkkk arrasando cmo Sempre. E Já que está Entrando nesse estilo "Dark" Vejo O clipe Thunder da Jessie J Vai Amar hahaha Price Hino msmo. Bjos e Ansioso Pelo Próximo cap de muito luxo terror y samba
Por BielRock em 2014-11-29 00:57:28
A não Robert não :@ . O capítulo hoje foi sensacional . Que bom que vai fazer um personagem para mim é uma honra . E eu sempre vou comentar . Se eu não comentar é porque eu não li o capítulo . Mas sempre atualizo a página para ver mais capítulos da sua série e entre outras que eu leio . Aah agora quem vai te bater sou eu , você me deixpu no vácuo mais enterno do mundo . Mandei mensagem e mada de você responder . P.S: Só dou apelidos para pessoas que eu gosto .