5- Amigos Íntimos
Parte da série Entre Dois Corações
ESTOU SURPRESO COMIGO MESMO!! Jamais pensei ter capacidade suficiente para escrever um capítulo como esse! Foi, em minha humilde opinião, o melhor que já escrevi, e estou tentando me recuperar dele ainda. Espero que gostem tanto quanto eu!
Ia postar mais cedo, mas a escola é uma merda e tive um trabalho de história para fazer (já que eu faltei quase o ano inteiro), mas o que importa é que ta aí e aí vai ficar!
Boa leitura, e não deixem de comentar no final. Obrigado vocês por me acompanharem nessa jornada e por cada elogio dado.
<RESPOSTAS À COMENTÁRIOS>
*BielRock* Demorei oque menino? Kkkk tu tem que é agradecer por eu postar um capítulo por dia! Século vai ser o tempo que vai demorar pra marca que minha mão vai deixar na sua cara sair huashuashua mentira (ou não)! Obrigado rsrs oque você tem contra o Robbie hein? Mó gatinho, selecionei a dedo o carinha que deveria se parecer com ele (Vitor Facchinetti) americanos não chegam aos pés dos nossos brasileiros :) te espero no fim desse capítulo hein! P.S.: que resposta a comentário grande e.e bjokas!
*Rich* Obrigado hehe espero que você não se recupere e fique viciado até o fim do conto. Menos de uma hora? Eta Giovanna kkkkk Vamos ver em quanto tempo lê esse capitulo huashuashua vlw gato, abraçooss
*maickito* Não fale assim do Ethan, ele é frágil, nao frouxo kkk sim, Robert fez mó mancada huehue mas quem sabe o amor não fala mais alto né? Afinal, ainda estamos no quinto capítulo #TanTanTanTan
<ENTRE DOIS CORAÇÕES>
Capítulo V: [Amigos Íntimos]
Música tema: [B.E.A.T. - Selena Gomez]
- Ethan? Amor me responde por favor... Não é o que você está pensando! - Robert dizia do outro lado da linha, e chamava meu nome com um desespero quase como culpa.
"Não é o que você está pensando!" foi o que Robert disse, mas ele mal sabia que meus pensamentos iam além do relacionamento dele com uma mulher. Meus pensamentos voavam em um flashback doloroso até a noite em que entreguei minha virgindade para Robert e declarei amor eterno.
- Ethan? - Dessa vez foi Gabrielly que disse, se aproximando de mim e tocando meu braço - Amor está tudo bem?
Assenti não tentando convencer Gabrielly de que eu estava bem, mas tentando convencer a mim mesmo. Eu queria estar bem e poder ser como Hélio havia dito para Scott O Motorista, que eu sou forte tanto fisicamente quanto emocionalmente.
Ethan ainda me chamava do outro lado. Como ele podia ter tanta certeza de que era eu, e não um agente que tinha visto o comercial?
Apreciei pela última vez - em toda a minha vida - a voz de Robert, que mesmo em tom de desespero era apaixonante e sedutora. Jurei nunca mais ouví-lo ou vê-lo novamente. Eu não seria mais um adolescente cliché que chora pela perda e depois superam. Eu iria apenas superar, e talvez chorar pela perda depois. Mas só depois da superação.
Coloquei o telefone de volta no gancho e sorri da forma mais falsa possível. Eu não queria sorrir, não queria chorar... Só queria esquecer como é que se respira, ou esquecer de vez Robert. O que viesse primeiro.
- Ethan conta pra mim! - Gabrielly pediu olhando à nossa volta. Ela sabia que eu não contaria enquanto nós não estivéssemos sozinhos - Tio Hélio, onde fica o quarto dele?
- Terceira porta à esquerda. - Hélio disse com um tom preocupado apontando para as escadas que levam até o segundo andar.
Gabrielly me pegou pelo braço e subiu as escadas comigo. Quando eu tive certeza de que ninguém mais veria, comecei a socar a parede com toda a força que tinha. Meus dedos ardiam e já davam indícios de sangramento.
"Idiota! Idiota!" eu pensava enquanto dava socos na parede, sem me preocupar com dor ou com o sangue escorrendo dos punhos até o antebraço.
Gaby não me interrompeu. Me encostei na parede e deslizei para o chão, pondo o rosto entre a palma das mãos. Gaby sentou-se ao meu lado e respirou fundo.
- Quatro anos Gabrielly... - Eu disse - Nós ficamos juntos durante quatro anos, e esses quatro anos não passaram de uma farça. Não passaram de...
Eu não sabia o que foram esses quatro anos. Não podia ser apenas fingimento. Ninguém finge ser gay por quatro anos. E mesmo depois de tudo eu o amava tanto.
- Por que ele fez isso Gabrielly? Ele disse que me amava!
- Está falando do Robert? O que ele disse pra você? - Gabrielly demonstrou uma preocupação sincera.
Engoli em seco e expliquei tudo para ela, detalhadamente. Cada vírgula em seu devido lugar.
Gabrielly reagiu da mesma forma que eu, e não teve palavras para explicar. Se é que tinha uma explicação para o que havia acontecido.
- Você não precisa de um cara desses... - Gabrielly tentava me animar sem sucesso - Têm muitos melhores, e você é um viado lindo, vai achar alguém que te ame.
Assenti e Gabrielly me deitou em seu ombro. Ficamos ali por alguns minutos até Hélio subir as escadas. Ele parou para ver a cena e Gabrielly assentiu para ele, sem dizer nenhuma palavra.
- Vamos tomar um banho. - Gabrielly disse.
Assenti e me levantei coçando os olhos, que não derramaram uma lágrima sequer. Me perguntei se havia algo errado comigo, pois desde a notícia que mamãe estava morta eu não havia derramado uma gota sequer de lágrima, e eu sempre fui o tipo de garoto chorão.
Entrei no meu quarto acompanhado de Gabrielly e fui até a suite que havia nele. Hélio definitivamente estava tentando me agradar.
A suíte era grande, com um box em vidros venezianos pretos e detalhes em relevo. O piso era azul e as paredes brancas, dando um ar mais fresco e arejado à suite.
Tirei minha roupa na frente de Gabrielly. Não tínhamos vergonha um do outro.
- Tá ficando gostosinho hein. - Gabrielly disse fazendo cara de safada e rindo.
- Sai daqui sua tarada! - Falei rindo.
Só ela mesmo pra me fazer rir em momentos como esse, mas ela tinha razão. Meu corpo finalmente se desenvolvia, revelando uma barriga sem gomos mas definida e um peitoral liso e forte. Meus braços não eram bombas de músculos, mas já tinham algumas curvas a mais devido às aulas de luta que eu havia feito quando ainda estava no ensino médio.
Saí da suíte de cueca e abri as portas do guarda-roupas em busca de uma toalha. Não achei.
Abri gaveta por gaveta até achar uma onde só tinham toalhas. Peguei uma e a pendurei no ombro, parando para observar o meu quarto, que também era grande e composto por uma cama box de solteiro, forrada de forma impecável com lençóis brancos e um guarda-roupas de quatro portas e três gavetas. As duas portas do meio eram espelhadas e eu podia ver todo o meu corpo.
Nos pés da cama um baú de madeira estava aberto, revelando alguns cobertores e edredons. As cortinas eram azul marinho e a vista da janela dava para a área de lazer de uma chácara, onde algumas pessoas nadavam e outras estavam deitadas na grama.
Passei pela frente do guarda-roupas e então notei o colar preso em meu pescoço. O puxei pelo pingente, quebrando a corrente. Pensei em joga-lo pela janela, mas simplesmente o coloquei na cama, debaixo dos travesseiros.
Voltei para o banheiro e me deparei com Gabrielly fuçando no armário do banheiro. Ela cheirava alguns cremes e sorriu ao perceber minha presença.
- Eu tinha certeza que você era viciada. - Falei em um drama teatral - Mas não se preocupe, vamos superar isso... Juntos.
- Vai tomar no cu! - Ela falou rindo e espumou o creme de barbear na mão.
- Eu adoraria - falei - Mas como estou sem namorado vou ter que ficar nas punhetas e nas dedadas.
- Que nojo! - Ela gritou e riu.
- Vai pegar minha mala lá embaixo para mim gata. - Falei tirando a cueca e entrando no box.
Liguei o chuveiro e esperei até que a água ficasse na temperatura ideal.
- Vai você. - Ela falou - Vai sair pelado se quiser se vestir.
Coloquei a mão na água para verificar a temperatura. Minha mão ardeu por causa do ferimentos que os socos causaram, mas era algo suportável.
- Vai logo filha, meus pertences estão lá! - Falei apressando Gaby - Por favor gata, vai lá.
- Olha como a educação é algo belo de se utilizar! - Ela ironizou e saiu da suíte.
Minutos depois ela estava de volta. Desliguei o chuveiro e saí molhado da suíte, com a toalha envolvida na cintura.
- Delícia! - Gabrielly disse me olhando de cima a baixo - Deixa eu ver se você tem o pai grande.
- Ridícula. - Falei rindo - São vinte centímetros de prazer, e não é uma barra de chocolate.
- Adoraria que fosse pra poder dar umas mordidas e chupadas - Gabrielly disse rindo maliciosa. - Quanta escrotisse - Gaby tirou a própria conclusão.
Me sequei rindo e tirei meu pijama da bolsa, que consistia num short curto e largo de seda verde. Coloquei o short e deixei a toalha estendida numa cadeira. Deitei na cama e Gabrielly deitou-se comigo.
Ficamos nos olhando em silêncio, esperando para ver quem ria primeiro. Eu perdi, mas Gabrielly riu em uma intensidade bem maior que a minha, gargalhando e se debatendo na cama até ficar sem ar e rir sem som nemhum.
Ri da cena e acabei roncando. Gaby voltou seu ataque de risos até se recompor.
- Acho que cheirar aqueles cremes te fez mal. - Falei sério, pois se desse risada ela voltaria a ter crises.
Gabrielly pegou meu braço e o colocou debaixo de sua cabeça. Ela fechou os olhos e bocejou, causando a mesma reação em mim. Respiramos fundo e Gaby tocou meu rosto.
- Você é lindo. Até parece um anjo. - Gabrielly murmurou sonolenta e encostou seus lábios nos meus, invadindo minha boca com a sua língua quente e úmida.
Logo minha língua acompanhou a de Gabrielly numa valsa lenta e saborosa, descobrindo cada centímetro daquela boca pequena e daqueles lábios rosados.
Que porra eu estava fazendo?
Separei nossos lábios abruptamente com o susto e a olhei. Os olhos de Gaby estavam fechados e sua respiração estava leve, me fazendo acreditar que ele estava quase dormindo.
Me aproximei dela com certo receio e arrependimento. Passei a mão pela nuca dela e a trouxe oara perto também, apoiando a cabeça dela no meu peito. Gaby se aconchegou ali e em questão de segundos adormeceu.
Fiquei pensando no beijo e se eu havia gostado ou não. Na minha mente milhares de estrelas se transformaram em reflexões e decisões.
A mais brilhante e chamativa dizia que eu tinha que mudar minha vida e recomeçar do zero, sem o Robert nela. As outras estrelas apenas questionavam minha atitude de ter correspondido ao beijo, e porque ela havia me beijado, e por que cabiam perfeitamente duas pessoas numa cama de solteiro.
As respostas não vieram com as perguntas, então eu decidi procurar por cada uma delas pessoalmente.
***
*O* FIQUEI BOBO COM ESSE CAPÍTULO, AMEI MESMO E ESPERO QUE VOCÊS TENHAM GOSTADO TANTO QUANTO EU GOSTEI.
Chega de CapsLook e vamos ao apelo de fim de ano: comentem por favor, é importante, pedi pro papai noel que todos vocês comentassem, por que fui um garoto bonzinho esse ano (é claro que em alguns momentos é sempre bom ser travesso e levado) então digam o que acharam, cantem, façam perguntas, elogiem, critiquem, namorem, façam sexo virtual e macumba pra yemanja, mas deixe seu nome marcado nos comentários e nas respostas do próximo capítulo.
Beijos na bunda, amanhã (quem sabe ainda hoje) tem mais!
#PartiuEstudar #SóQueNão Heheh vou ficar atualizando o site a cada 10 minutos para ver os comentários ^^
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