2- Quem É Vivo Sempre Aparece

Conto de historiador como (Seguir)

Parte da série Entre Dois Corações

AQUI ESTÁ O PRÓXIMO CAPÍTULO, COMO PROMETIDO! Eu tardo mas não falho kkkkk parei

*BielRock* Mesmo morta a Dona Carmen ainda tem uma participação importantíssima na série! 🙊 ops! Essa série promete muitas emoções e Romance, aguarde!

*maickito* Obrigado 🙈 mas acho melhor desapegar dos seus pressentimentos, por que eu sei ser surpreendente! Sinto muito pelo seu pai, o meu também me deixou 😭😭

<ENTRE DOIS CORAÇÕES>

Capítulo II: [Quem é Vivo Sempre Aparece]

Música tema: [11 Vidas - Lucas Lucco]

(3 Dias Depois)

Eu estava no banco do carona da Hilux preta de Robert. Meu namorado dirigia atentamente, mas parava para me olhar às vezes. Sorríamos sem vontade um para o outro e depois voltávamos à monotonia.

Havíamos acado de sair do enterro de mamãe, onde poucas pessoas haviam comparecido, por que poucas realmente foram convidadas. Apenas amigos íntimos de mamãe e da família. Meu pai estava lá também, acompanhando de alguém que presumi ser seu motorista.

Não nos falamos, apenas trocamos condolências e ficamos quietos em nosso canto. Eu também não queria falar com ele, já que meu coração ainda estava cheio de mágoas por ele ter ido embora e me deixado.

[FLASHBACK ON]

Eu segurava a mão de papai com força, achando que assim eu o seguraria comigo. Tinha apenas sete anos de idade, e meu pai, o homem que eu admirava e dizia ser meu herói estava partindo.

Por que ele estava indo embora? Por que não podíamos ficar juntos? Heróis não iam embora em desenhos animados...

- Meu amor - papai disse se agachando para ficar à minha altura - Me desculpe amor, me desculpe.

Assenti com os olhos cheio de lágrimas. Eu queria entender por que ele estava indo embora, mas não estava chateado com ele.

- Eu amo você papai... - Falei entre lágrimas e o abracei - Você não precisa me deixar, nem a minha mãe.

- Preciso sim Bebê, você não entende ainda, mas quando crescer vai entender. - Papai disse me fazendo cafuné enquanto me abraçava - Não é para sempre, o papai e a mamãe só estão dando um tempo.

Ele olhou para mamãe, que observava a cena à distância, com os olhos já afogando-se em lágrimas.

Papai se levantou e se aproximou de mamãe. Eles deram as mãos e se olharam carinhosamente.

- Não precisa ser assim. - A voz embargada de mamãe me entristeceu mais - Podemos resolver isso. Juntos.

- Você sabe que precisa. Eu amo você, e amo o nosso filho… É por isso que estou indo embora.

Mamãe secou uma lágrima que caiu de seus olhos e assentiu. Eles se separaram e papai voltou à mim.

- Você não é mais a criança que eu pensava ser... - Papai me olhava com ternura - Você já é um homenzinho! Cuida da sua mãe por mim.

Assenti e o abracei. Papai me abraçou de volta e então partiu.

[FLASHBACK OFF]

- Amor você está bem? - Robert perguntou - Está tão distante.

- Estou bem... - Falei com a voz sussurrada de quem não havia dito uma sequer palavra o dia todo - Só estava lembrando.

Eu sentia raiva de mim por não ter cuidado de mamãe, e sentia mais raiva ainda do meu pai por não ter me ajudado a cuidar dela.

Uma garoa fina tomou conta do espaço, dando complemento ao dia que já começara nublado. Isso me fazia acreditar que os deuses também estavam de luto por mamãe e me fez sentir raiva dos deuses. Por que também não impediram que isso acontecesse?

- Quer ir para a minha casa? - Robert perguntou em tom inocente.

- Não amor, preciso arrumar as malas...

- Malas?

Não havia contado à Robert sobre a mudança. Pois bem, com a morte de mamãe, e meus aparentes menos de dezoito anos, minha guarda tutelar fora entregue ao meu pai, que morava em New York.

Expliquei sobre a mudança para Robert. Meu pai e eu iríamos para New York amanhã de tarde. Eu tentei prolongar a viagem, mas meu pai tinha que voltar logo devido à empresa que ele fundara.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, até Robert fazer uma curva e a cena do acidente de mamãe se construir em minha mente. Pude vê-la fazendo a curva numa estrada estreita como a que estávamos, pude vê-la tentando frear e batendo o carro num dos depósitos de gasolina. Pude ver o carro explodindo e deformado o corpo de mamãe.

Um grito agudo preencheu todo o espaço do carro, e Robert freou com agressividade. O grito saíra de minha boca.

Nos olhávamos assustados, ambos com os olhos marejados e arregalados. Meu peito inflava, e num desespero sincronizado ambos nos soltamos do cinto de segurança e nos beijamos enlouquecidamente.

- Eu te amo! - Robert disse com a sua boca colada na minha.

- Vamos pra minha casa... - Falei ofegante.

Robert assentiu e se endireitou no banco. Fiz o mesmo e o observei dirigir até a minha casa.

Entramos nos beijando com uma intensidade desumana. Eu sabia o que aconteceria em seguida, mas acabei me sentindo inseguro. Nunca chegamos a conversar sobre quem era ativo e quem era passivo na relação.

Deixei Robert me conduzir até a sala, onde tiramos nossas camisas. Passei o indicador por cada gomo do tórax dele, sentindo o calor do seu corpo mesmo naquele dia frio.

Robert passou a mão pela minha espinha, me fazendo arrepiar. Foi a primeira vez naquele dia que o silêncio me fez bem.

- Estou com medo. - Sussurrei no ouvido de Robert.

- Não precisa fazer se não quiser. - Robert me abraçou e beijou meu rosto.

- Isso vai muito além de querer ou não. - Falei - Eu amo você, e te ter passou a ser uma necessidade, não um desejo.

Nos beijamos sem pressa de parar. Massageei o volume que ja se formara em sua calça escura, e ranquei dele alguns gemidos.

Entrelaçamos nossos dedos e subimos a escada de mãos dadas. Entrei na frente e tirei minha calça enquanto Robert encostava a porta. Sentei na cama e observei Robert tirar a calça enquanto se aproximava. Ele usava uma sunga vermelha, marcada pelo volume do seu membro.

Robert me beijou e me deitou, deitando-se sobre mim. O volume em nossas cuecas se tocaram, e eu fiquei louco de tesão por aquele homem.

Abracei aquele corpo divino e arranhei as costas dele. Robert acariciava minhas nádegas por fora e por denreo da cueca.

Entrelacei sua cintura com as minhas pernas e sorri com cara de safado.

- Se machucar muito avisa. - Robert disse tirando a cueca dele e a minha logo em seguida.

Robert me virou de bruços e empinou minha bunda.

Meu cu piscou quando Robert o beijou e passou a língua nele.

Robert começou a me penetrar com a língua, e pouco a pouco ambos perdemos o pudor.

Rebolei enquanto Robert ainda me chupava. Ele deu um tapa na minha nádega, me fazendo gemer.

- Quero só ver se vai conseguir rebolar com o meu pau enfiado no seu rabo! - Robert disse num tom safado, mas não perdeu seu jeito meigo.

Ele se ajeitou e deitou sobre mim. Senti seu membro roçar minha bunda e gemi. Ele passou a mão na minha barriga e iniciou uma punheta celestial em mim. Eu tentava não me contorcer, mas a mão dele era suave e macia, me causando espasmos de prazer.

Robert encaixou seu membro na entrada do meu cu e beijou meu pescoço. Logo senti seu pau forçando a entrada e gemi de dor.

Pouco a pouco seu membro rasgava as minhas pregas e me desvirginava, me dando uma mistura contraditória e uma sintonia perfeita entre dor e prazer.

Mordi o travesseiro e apertei os lençóis com as mãos. Empinei a bunda e Robert enfim colocou todo o seu membro em mim.

Eu definitivamente não conseguia rebolar.

Um vai-e-vém lento e prazeroso se iniciou e eu podia sentir seu saco batendo no meu cu. Robert gemia de forma grotesca e ensurdecedora. Nossos corpos se encaixavam perfeitamente um no outro, e nossos gemidos formavam a mais bela canção de amor. Eu não tinha dúvidas, eu amava aquele homem, e o amaria de forma incondicional até o fim dos tempos.

Definitivamente Newton se equivocou ao dizer que dois corpos não ocupam o mesmo espaço. Robert e eu éramos um, e selavamos naquele momento o nosso amor.

Os movimentos de Robert tornaram-se frenéticos. Eu simplesmente não conseguia mais raciocinar, só pensava em como era bom tê-lo comigo.

As veias do meu membro pulsaram na mão de Robert, e eu liberei todo o sêmen que havia estocado. Menos de um minuto depois, posso sentir o líquido quente e pegajoso de Robert escorrer entre minhas nádegas.

Robert deitou-se ao meu lado e encaixou seu corpo no meu. Me virei para ficarmos em melhor posição. Agora estávamos de concha. Robert me abraçou e entrelaçou seus dedos nos meus.

- Eu te amo. - Robert me apertou.

- Te amo mais...

(...)

Tateei a cama e não achei Robert nela. Abri os olhos e olhei à minha volta. Nenhum vestígio do meu namordo.

Não haviam roupas em canto algum, e ele também não estava no banheiro.

Coloquei uma bermuda de seda e desci as escadas descalço. Minha camisa estava dobrada sobre o sofá, mas a de Robert não estava com ela.

Meu coração se entristeceu ao pensar que ele havia ido embora, mas um barulho de panelas vindo da cozinha me deu um último fio de esperança.

Corri até a cozinha e parei na entrada quando me deparei com Robert cozinhando. Ele estava descalço e só de cueca.

- Ah não! - Robert falou chateado ao notar minha presença - Não era para você tee acordado agora amor, ia levar o seu café da manhã na cama.

Me aproximei e o abracei por trás.

- O que está fazendo? - Pergunto ainda abraçado a ele.

- Panquecas! Gosta?

- Se souber fazer sem leite...

- Receita de família. Não vai fazer mal.

Assenti e beijei seu rosto, depois a sua boca.

- Ethan? - Uma voz masculina chamou meu nome.

Me virei encarei o homem que me chamou. Tinha barba e seus cabelos eram negros. Os olhos dele eram castanhos. Hélio vulgo meu pai.

Puta merda, a viajem!

***

Hélio *pai do Ethan* (Murilo Benicio)

***

Mais um capítulo que se encerra, mas amanhã tem mais! Espero que tenham gostado, até logo

Comentários

Há 2 comentários.

Por BielRock em 2014-11-22 00:02:43
Own amei o capítulo , super,hiper,mega,ultra perfeito . Me manda seu email .
Por maickito em 2014-11-21 23:36:26
aa mmds ele tinha e que ter pelomenos raiva e relutar em ir ne u-u que submisso...