28- Irmãos Adotivos?

Conto de historiador como (Seguir)

Parte da série Entre Dois Corações

NÃO CONSEGUI DEIXAR O CAPÍTULO PARA MAIS TARDE, ENTÃO AÍ VAI...

UOOOOOOOOOL ESSE CAPÍTULO TÁ DEMAIS, E EU ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM DAS REVELAÇÕES QUE TERÃO NELE. É claro que não vai ser nada demais comparado às revelações do próximo capítulo, mas acho que dá para molhar o bico e matar um pouco da ansiedade.

Enfim amores, obrigado vocês pelos comentários e por me acompanharem, eu amo vocês de mais, e volto a repetir ÚLTIMOS CAPÍTULOS DE ENTRE DOIS CORAÇÕES. Obrigado, beijos e abraços

†Ryan Benson» Agente Parnell voltar à ativa? Eu tenho uma surpresa muito maior para vocês, e não, apesar de tudo o Hélio e o Chris se gostam, nenhum teria coragem de fazer mal ao outro, sem falar que o Parnell pai já está meio aposentado kkkk Ah sim, uma das coisas que eu sempre tento deixar claro é a intensidade dos sentimentos. O Ethan ama o Chris, isso já está na cara, mas eu quis mostrar que esse amor não tem limites, e que o Ethan não pensaria duas vezes em morrer no lugar do seu amado. Amor é uma palavra linda, mas o poder do sentimento é algo inigualável não é mesmo? Olha para ser sincero eu não gosto muito do Guilherme Leicam, mas ele é um Ethan perfeito. E não se irrite kk eu geralmente não tenho paciência para deixar os capítulos longos, mas eu tô tentando ao máximo, e não se preocupe, a próxima temporada vem como uma avalanche, cheia de novas surpresas para os nossos personagens! Obrigado Ryan, um grande abraço de um pequeno admirador!«

†BielRock» Não tão ótima quando poderia e deveria ser, mas para um personagem que só sabia chorar, o desempenho e desenvolvimento dele foi algo incrível, que merece realmente ser chamado de plausível. O Chris e o Ethan são tão perfeitos juntos não são? Meu Deus, me pergunto se um dia vou conseguir criar um casal tal lindo quanto! Massssssss acho (tenho certeza) que não vai ser tão fácil o pai dele aceitar essa relação, mas vamos ver né? O Hélio também sempre foi compreensivo. Obrigado pelo comentário anjo, te vejo nos cometários! (?)«

†guto ferreira» Vocês leitores são tão incrédulos kkk depois de tudo o que o nosso protagonista passou ainda duvidar da capacidade e da potência do amor dele, eu hein! Kkkk poxa, fala pra eles que você tá lendo um romance gay e que você gosta de piroca, conta pra eles kkkkkkk mds deixem de perseguir o Hélio, ele é pai, tem o direito de não gostar dessas putarias que o filho dele faz com os outros kkk obrigado pelo cometário guto, beijos no mamilo, até logo«

†NillDidas» Eu queria muito te responder à altura, com uma frase que pudesse dizer como eu me sinto agora, mas só o que eu consigo pensar é "Awn" então eu só vou te agradecer, e dizer que é muito muito satisfatório ouvir isso. Obrigado mesmo, um grande abraço de um "moço-escritor"«

≠BOA LEITURA (comentem)≠

<ENTRE DOIS CORAÇÕES>

Capítulo XXVIII [Irmãos Adotivos?]

Papai andava histérico pelo quarto, com as mãos no cabelo e dizendo sempre a mesma e irritante palavra: NÃO.

Eu estava começando a me assustar, e Chris logo notou isso. Nossas mãos estavam entrelaçadas e nossos corações batiam na mesma frequência.

- Pai... - Eu falei com a voz embargada - Por favor pai, tenta entender... Eu... Eu...

Eu não conseguia dizer que amava o Christopher, e isso me causou uma dor avassaladora dentro de mim, fazendo minhas lágrimas jorrarem como cachoeiras. Eu só queria que ele entendesse... Por que não podia aceitar? Por que ia implicar com a minha sexualidade logo agora?

- Não, não... É vocês... Vocês que tem que tentar entender... - Papai não falava para mim e Chris, ele falava sozinho, para si mesmo - Como eu pude deixar isso acontecer? Eu devia ter notado, o jeito como vocês se olham, o jeito como vocês falam um com o outro... Eu deveria ter impedido...

Os olhos de papai já haviam ganhar umidade, e suas palavras não faziam sentido algum, para Christopher, e muito menos para mim.

Papai saiu do quarto, deixando Christopher e eu a sós. Nos olhamos confusos. Os meus olhos cheio- de lágrimas, e os dele secos como uma rocha, e intenso como sempre.

- Diz que você sabe o que aconteceu aqui... - Falei controlando o choro - Diz que você entende essa crise que ele acabou de dar... Por favor.

- Eu juro que não entendo... - Christopher estava pensativo - Eu não consigo achar nenhum motivo aparente, nem mesmo uma suspeita.

- Chris...

- Tudo bem amor, eu vou falar com ele ok? Não se preocupe, ele só deve ter se assustado quando viu a cena. Ele vai entender. - Christopher secou minhas lágrimas e beijou minha boca suave e lentamente.

- Gente o que foi que deu no Tio Hélio? - Gabrielly entrou no quarto interrompendo o beijo - Ela, tô vendo que o baleado tá recebendo bem a sua dose diária de saliva, pra repor o líquido perdido né?

- Cala a boca sua idiota! - Falei dando uma risada leve - Ele viu a gente se beijando e pirou, sem nem explicar o por que.

_ Vai ver ele percebeu que ter um filho gay é a desgraça. Ter dois é pior ainda.

- Você é tão ridícula. - Revirei os olhos e suspirei - e o Chris nem é filho dele de verdade.

- É filho adotivo desde os... 16? Não sei, mas ele ama o Chris como se fosse filho de sangue, ele deve ter ficado chateado.

- Desde os 16? - Perguntei para Christopher - Eu pensei que fosse só um disfarce, para poder me proteger.

- Não. - Christopher disse sem parecer arrependido ou sem graça por não me contar isso - Olha Ethan, isso eu já falei que vou te explicar depois. Agora eu preciso ir falar com o seu pai... Ele vai ter que me contar tudo o que eu ainda não sei.

Assenti e puxei Christopher para um beijo. Ele se levantou e saiu do quarto. Gabrielly me olhava e sorria.

- Você tem um belo azar hein! Quantas vezes já veio para o hospital mesmo? - Ela debochou e sentou na beira da cama - Não, agora é sério anjo, você precisa tomar mais cuidado. Eu juro que se você vier para o hospital mais uma vez, eu nem apareço aqui.

Sorri e me ajeitei na cama. Minhas costas doeram e eu gemi.

- Quantos dias eu fiquei aqui?

- Você levou um tiro nas costas... Tenta adivinhar quantas semanas você ficou aqui.

- Semanas? - Eu falei alto - Não, calma... Claro que não, eu não posso... Você soube o que houve com a Sra Castelanni? E os bandidos?

- Ela está bem. - Gabrielly disse sorrindo - Está lá fora esperando o médico liberar a visita. Enquanto aos banidos... Bem... Só um sobreviveu. Chris deu uns quatro tiros no que te acertou na costa, e o outro chegou a vir para o hospital, mas não resistiu.

Minha garganta se fechou e eu não consegui me pronunciar. Eu me sentia culpado pela morte dos rapazes, mas ao mesmo tempo aliviado pela Sra Castelanni. Eu jamais me perdoaria se ela não sobrevivesse.

- O Christopher falou lá sobre a missão? - Ela perguntou animada - Se você vai ou não ser um agente do FBI?

- Eles me rejeitaram. - Falei cabisbaixo - Mas tudo bem, tem que ter outras formas de descobrir sobre a morte da minha mãe.

- Você com essas histórias... Amor, toma cuidado para não se machucar. Às vezes é melhor deixar o que está morto, morto.

- Não quando o que está morto é a minha Gaby, se tem alguma probabilidade dela estar viva, eu vou achá-la.

A porta se abriu e a Sra Castelanni entrou sorrindo para mim, com os braços abertos e prontos para me abraçar. Atrás dela vinham Arthur e Katherine, também sorrindo.

A Sra Castelanni afastou Gabrielly da cama para me afastar, e eu a abracei. Ela agradecia por eu tê-la salvo, dava beijos em meu rosto e comemorava por eu não estar em estado grave.

Logo depois Arthur me abraçou, mas ficou meio sem graça. Eu o apertei em meus braços e disse que estava muito feliz por ele ter vindo me ver, e era verdade. Arthur bagunçou o meu cabelo e me deu uma mordida fraca no pescoço antes de se afastar de mim.

- Vaso ruim não quebra. - Katherine disse e sorriu.

- Eu que o diga, você ainda está de pé e sem nenhum arranhão. - Retruquei.

Ela sorriu e me abraçou. Nos olhamos por alguns segundos e rimos de novo, sem motivo algum, só por rir e pelo prazer de estarmos na companhia um do outro.

Katherine me lembrava muito a minha melhor amiga, e por isso essa química tão forte entre nós, e essa amizade tão repentina. Eu já gostava muito dela, e até deixei algumas lágrimas caírem ao saber que ela fora no hospital só para me visitar.

(...)

O dia passou num piscar de olhos, e apesar dos alertas do médico que eu ainda precisava ficar em observação, Christopher o convenceu a me dar alta. Ele disse que seria melhor se eu fosse me recuperar em casa, já que lá eu receberia uma atenção especial. O médico concordou e me deu a tal alta provisória. Dentro de uma semana eu teria que voltar ao hospital para refazer os exames e os curativos.

Eu não sentia mais dor ao me locomover, e isso já era um avanço. O médico disse que seria normal eu sentir algum desconforto, mas que eu poderia voltar às atividades mais leves como caminhada, baladas...

Papai não quis falar com Christopher mais cedo, e nem apareceu para me buscar no hospital. Como consequência, Chris teria que me dar uma carona até a minha casa. A nossa casa.

Me despedi dos amigos e da Sra Castelanni, e até mesmo de Gabrielly. Eu tinha planos para essa noite, e eles consistiam em saber toda a verdade que não havia sido contada. Não teria mais data adiada, nem desculpas que me fizesse parar, ele teria que me contar tudo hoje.

Entrei no carro de Christopher em silêncio, e ele fez o mesmo.

- Vira à esquerda. - Pedi, mas Christopher virou à direita - Faz o retorno e vamos para a praia. Nós precisamos conversar.

- Nós vamos conversar, mas eu tenho um lugar em mente que vamos ter paz e sossego, sem interferências alheias.

Me calei e observei Chris traçar o caminho até um pequeno chalé. Ele estacionou o carro e sorriu ao ver o caminho coberto de neve.

- Eu costumava vir com o meu pai aqui quando eu era criança. - Ele disse chutando a neve - Nós nos deitávamos na neve e fazíamos anjos, e depois bonecos de neve. A gente brincava o dia inteiro, e quando a noite caía ele fazia uma caneca de chocolate quente, acendia a lareira e me colocava em seu colo, me contando histórias da vida secreta e perigosa dele. Depois que ele morreu eu nunca mais apareci aqui.

- Eu sinto muito... - Falei sem ter certeza se isso era o ideal a dizer.

Chris vasculhou a calha coberta de neve e tirou de lá uma chave. Ele a usou para abrir a porta.

Por dentro o chalé estava limpo, e eu concluí que Christopher pagava alguém para mantê-lo sempre organizado.

- Minha ficou arrasada com a morte do meu pai, e acabou tendo um surto psicótico. Meus pais e os seus sempre foram amigos, desde a faculdade, e com o surto o seu pai me adotou. Eu tinha apenas 11 anos de idade. Minha mãe foi para uma clínica de reabilitação e conheceu um doutor lá. Daí veio a minha irmã... Agora eles estão em Paris, como uma família feliz.

- Chris... - Falei e parei à sua frente - Eu sinto muito por você... De verdade.

- Eu entrei no FBI aos 17 anos, com a intenção de me vingar do idiota que matou o meu pai, e eu consegui. Eu achava que poderia sair no momento que eu quisesse, assim como o seu pai fez, mas não era tão fácil. Eles não me deixavam, eles me perseguiam e me obrigavam a fazer o que eles queriam...

- Como você entrou no FBI?

- Através da sua mãe. Eu a convenci a ser minha treinadora, e ela aceitou. Essas viagens que ela fazia era um acordo com o FBI. Ela trabalhava a semana inteira, mas aos fins de semana tinha a liberdade para ficar com você.

- Sobre o agente Underwood... Você sabe por que tudo isso? Por que ele odeia tanto a minha família?

- Traição. Ele e seu pai eram melhores amigos e ambos apaixonados por sua mãe. James chegou a namorar ela antes do seu pai, mas sua mãe não ficou com ele. O agente Underwood pirou quando soube da gravidez dela, e jurou destruir você e os seus pais. Eles foram para o Brasil na intenção de fugir de tudo, e foi quando o seu pai insistiu para que sua mãe largasse o FBI... E ela não largou.

Eu processava as informações com calma, mas Chris não me dava tempo de respirar e nem de falar. Eu entendia ele, queria jogar para fora tudo o que estava entre nós, tudo o que se não fosse dito por ele, poderia vir a nos separar depois.

- A vida dupla da sua acabou tornando mais fácil a localização de vocês - Chris continuou - E assim que o agente Underwood soube onde vocês estavam, ele foi atrás de vocês... E foi quando ele provocou o acidente.

Lembrar da morte de mamãe foi um choque de realidade, e eu nem pensei em impedir as lágrimas de caírem. Eu precisava chorar, e iria chorar a noite toda se fosse preciso.

- É só isso que eu sei... O resto você já sabe, que é sobre o Scott e a probabilidade da sua mãe estar viva... Eu não sei de mais nada. - Chris me olhou - Eu juro.

- Eu sei amor... - Falei assentindo - Eu acredito em você, eu te amo.

- Eu também te amo, te amo muito. - Chris segurou meu rosto em sua mão e me beijou - Eu não quero e não vou esconder mais nada de você. Você é tudo pra mim. Te perder seria pior que perder a minha própria vida.

Envolvi seu pescoço com os meus braços e colei meu corpo ao dele, beijando sua boca. As mãos de Christopher percorriam minhas costas, ficavam na minha bunda e subiam para o meu pescoço.

Dei um passo pra trás, fazendo Christopher dar um passo também.

- Eu não sei onde fica o quarto. - Falei rindo - Acho que você vai ter que me levar até ele.

- Com todo o prazer.

Christopher sorriu e me pegou no seu colo. Eu dei um grito com o susto e depois gargalhei.

- Acha que está pronto? - Christopher disse antes de começar a andar - Acha que é o momento certo?

- Acho... Na verdade acho que já passou da hora, e que nós já devíamos ter feito isso a muito tempo.

- Eu te amo.

Respondi com um beijo, e Christopher me carregou até um quarto, que presumi ser o antigo dos pais dele. Ele me colocou na cama e me beijou devagar.

Eu não tinha mais medo. Eu não tinha mais medo de me machucar e de amar, principalmente depois de tanto tempo, eu não tinha medo de ir para a cama com aquele que eu amava mais que a mim mesmo.

Awn o que vocês acharam? Acham que finalmente depois de tantas tentativas eles finalmente vão se amar? Spoiler, sim, eles finalmente vão se amar, e por isso talvez o capítulo demore para sair, porque eu quero a transa mais perfeita de todos os tempos e todas as eras.

Enfim, comenta aí! Diz a sua opinião sobre o que vai acontecer, e eu digo com toda certeza que seu palpite vai estar errado, por que o que eu preparei para o próximo capítulo (além da transa) vai sem dúvida fazer vocês sentirem muita, muita raiva de mim, ou talvez não!

Um beijo, e quem quiser entrar em contato é só mandar um email para o luccipriano@gmail.com ou me ligar no 4002-8922 MENTIRA KKK

Beijos, até logo!

Comentários

Há 2 comentários.

Por guto ferreira em 2015-01-11 03:02:05
Mds acho q ja sei o q deixou o pai do ethan assim se for isso ele tv dirito de fazer akilo pelo amor de dios 😰 n faça isso espero q eu esteja errado... Ethan e chris so love até q enfim o froxo afrouxou)(em tds os sentidos kkkkkkk) ta doido claro q um dia eles vão saber mas eu n vou chegar "pai mãe eu gosto de piroca" já pensou kkkkkkkkk. Hummmm beijinho no mamilo adoro da lg um chupao kkkkkkk mentira to comprometido to tentado aquietar o rabo aki mas n ta dando kkkkkk volta logo, bjs no joelho (tu n tira a agua do joelho kkkkkkkkk) 😜
Por BielRock em 2015-01-10 17:51:05
Depois eu ligo Yudi . Cara eu adorei o episódio. Teve esse surto desnecessário do do Ethan . Ainda bem que a Senhora Castellani(não sei se está certo) ficou bem . Kathetine saudades dela . Arthur estou meio que em dúvidas sobre você . Christopher eu também estou em dúvidas , porque ele é um agente , e também ele pode trair o Ethan . Mas finalmente vai chegar a noite de amor deles . Já estava na hora .