27- Rejeitado
Parte da série Entre Dois Corações
OI OI GENTE, I'M HERE!!! Bom, hoje eu não tenho pelo que me desculpar né? Já que eu não demorei para postar o capítulo (estou orgulhoso de mim mesmo). E bem, eu quero agradecer a vocês, por que apesar da decadência na quantidade de comentários, vocês colocaram o capítulo nos mais lidos... Awn que fofo, amo vocês ❤
Enfim, quero deixar claro que ENTRE DOIS CORAÇÕES está chegando à sua reta final, e desde já aviso que terá sim uma segunda temporada, só não se sabe quando. Quero dar um tempo e deixar vocês curiosos para a próxima.
†guto ferreira» Relaxa gutinho, senta e goza por que a vida é rosa! Kkkk, nem imagino o que sua mãe deve ter pensado, mas diga a ela para que leia também (mentira). Enfim, obrigado pelo cometário, e poxa, não retire os beijos, também não me mate! Obrigado meu amor, e não, Celestial não é sobre você kk mas talvez você se identifique com a história... Vai saber! E só pra concluir, por favor, estou doido para ver o pau comendo kkkkk tchau, até logo«
†Ryan Benson» Eu tô tentando não ficar surpreso, mas vou confessar que admiro você de outros tempos, e olha, acho que encontrei alguém tão viciado quanto eu. Tô muito feliz por você ter tido esse trabalho de ler tantos capítulos de uma série em menos de dois dias, e que calma, que fixação é essa por loiros? Realmente é difícil achar um gay loiro, mas vamos combinar que pelo Ethan todos virariam gays, por que esse garoto é lindo e meu maior orgulho literário. E por favor, não fiquei com raiva dele, tampouco do Chris, apesar de tudo o Chris teve seus bons motivos... Scott O Motorista, não acredito que você citou ele, o cara é meu herói, e eu passei parte da minha série odiando ele, mas quando escrevi o capítulo REDENÇÃO toda a minha raiva se dissipou em lágrimas, sério! Aquele foi o melhor capítulo de todos, já que ninguém podia prever um sacrifício daqueles. O nossa, eu sinto raiva da Gaby ainda, ela é uma ótima amiga, mas às vezes ela me irrita kkkk e cara, você também falou do Robbie, meu neném, Awn mds.... Vou nem falar nada sobre o Robert, se não eu vou passar muito tempo aqui! Enfim, obrigado pelo comentário Ryan, um abraço enorme!
≠BOA LEITURA (comentem)≠
<ENTRE DOIS CORAÇÕES>
Capítulo XXVII [Rejeitado]
Permaneci com os olhos fechados, mas os tiros não chegaram a me atingir. Esperei mais alguns segundos até abrir os olhos e ver Phil caído sobre o palco, e algumas poucas pessoas indo ajudar a Sra Castelanni.
Olhei para a porta e vi Christopher com o revólver apontado em direção ao pequeno palco. Onde Phil estava e foi acertado por três tiros.
Larguei o revólver e corri até Christopher, que se ocupou em abrir os braços para me receber e me apertar em um abraço. Eu chorava no pescoço do meu treinador e ele afagava minhas costas, me dizendo que estava tudo bem, de me dizendo que eu havia me saído ótimo. Mas para mim não era importante o meu desempenho na missão nesse momento. Eu quase morri, a Sra Castelanni levou um tiro e um dos bandidos levou três tiros que não o dariam chance de sobrevivência.
Nós giramos 180 graus, invertendo as posições e me deixando à vista do palco. Christopher beijou o meu pescoço e eu fechei os olhos para sentir o toque dos seus lábios em meu pescoço.
Abri os olhos e vi um dos comparsas de Phil com uma arma apontada em minha direção. Era a que eu havia jogado no chão para ir até Christopher.
Foi quase instantâneo. Percebi que se ele atirasse, e ele iria atirar, Chris é quem seria atingido.
Segurei Chris pela manga do paletó e o forcei a girar comigo para voltarmos à posição antiga, eu de costas para o palco.
O barulho do tiro chegou aos meus ouvidos com a mesma rapidez que a bala atingiu as minhas costas.
A dor era insuportável, e logo o rosto de Chris se tornou preocupante e desesperador. Eu via algo muito mais potente que raiva, e algo muito mais agoniante que dor. Ele estava com ódio, ele estava sofrendo. Eu queria ajudá-lo, mas estava óbvio que eu é quem precisava de ajuda.
Tudo o que eu queria era desmaiar para não ter que sentir mais dor, e não ter que ver a expressão agoniante no rosto de Christopher.
Minha visão ficou turva, e minha consciência se esvaiu lentamente, fazendo a dor se dissipar.
(...)
- Você adora me assustar não é garoto? - A voz de Christopher foi a primeira coisa que eu ouvi, antes mesmo de abrir os olhos - Obrigado.
Permaneci de olhos fechados, apenas apreciando sua voz como se fosse uma taça de champanhe caro. Era doce, suave, saborosa...
- Me agradeça mais tarde... - Falei - Quando eu puder sentar no seu colo e rebolar em cima de você.
Que?
- Você ainda está sobre o efeito da morfina. - Chris disse rindo, passando a mão na minha testa.
- A única morfina que eu vejo aqui é você. - Falei e sorri também - Você acaba com todas as minhas dores e me deixa delirando... Completamente fora de mim... Louco.
- Você não precisa de mim para ser louco.
- Eu preciso de você para sempre, para tudo. Chris eu amo você, e preciso de você até mesmo para poder respirar.
- Eu te amo também.
Ficamos em silêncio e eu senti tudo girar, e minha sanidade, se é que eu ainda tinha alguma, estava se esvaindo. Tudo ficou escuro.
Não, eu nem sequer havia aberto o olho, como ia poder ficar escuro se já estava? Eu não sabia, mas parecia eu estava caindo num poço. Quanto mais fundo você vai, mais escuro fica.
Quando abri os olhos Chris ainda estava lá, mas não disse nada dessa vez. Ele se reclinou no sofá para observar melhor e sorriu. Eu sorri de volta, e tive a impressão de que algo estava errado ali no quarto. Chris me olhava com uma compaixão que eu jamais vira antes.
- O que foi? Estou tão mal assim? - Falei com uma voz rouca de quem acaba de acordar.
- Depois conversamos. - Ele falou - Agora eu quero saber... Que história é aquela de sentar no meu colo e rebolar?
Senti meu rosto arder e ficar vermelho. O sorriso cínico de Christopher tornava a situação toda bem mais constrangedora. Era visível em seus olhos que ele imaginava a cena sem pudor nenhum.
- Não sei, não me lembro de ter dito isso. - Tentei ser natural e não demonstrar a minha vergonha e o meu constrangimento - Como foi que eu me saí na missão? Eles gostaram?
Christopher se levantou e se ajoelhou perto de mim, me olhando com calma.
- Ethan parabéns! - Ele falou sorrindo, mas sem me olhar diretamente nos olhos - Eu nunca vi ninguém com tanta destreza e inteligência quanto você, e seu desempenho foi fantástico. Mas para eles não foi o suficiente. Você acabou colocando muitas vidas em perigo.
- Quer dizer que... Eu não entrei no FBI? - Falei com a voz embargada, mas jurei que não iria chorar e nem demonstrar fraqueza. Esse Ethan estava morto.
- Me desculpe. Eu tentei argumentar, tentei falar com eles... - Chris se desculpava com sinceridade, mesmo ele não sendo o culpado - Eles não acham que precisam de você Ethan. Me perdoa.
- Tudo bem... - Não estava tudo bem - Eu... Dou outro jeito de saber sobre a minha mãe. Eu tenho certeza que ela está viva. Eu vou achar ela.
- E eu vou ajudar você. - Ele disse - Olha, se a sua mãe está realmente viva, isso vai chegar até mim, e eu juro que vou notificar você.
- Tá... - Falei - Obrigado Chris.
- Eu amo você.
O olhei com os olhos marejados, ainda segurando as lágrimas e as impedindo de cair. Era tão bom ouvir aquela frase, era tão bom ouvir ela sendo pronunciada por aquele homem.
- Eu te amo mais. - Falei e me inclinei para o lado, esperando Chris se aproximar e me beijar.
Quando nossos lábios se tocaram eu esperei com calma pelo sabor excitante do beijo dele. Mas o sabor não chegou. No lugar do sabor silvestre de sua boca, uma explosão de movimentos e de sensações nos dominou. Nossas línguas não dançavam como antigamente, elas pareciam travar uma batalha sem fim em nossas bocas, e nossas mãos desesperadamente corriam pelo corpo um do outro.
- Vamos com calma. - Chris disse ofegante com os lábios ainda juntos aos meus - Ainda estamos no hospital.
- Namora comigo. - Falei ignorando a frase dele.
- Não.
- Por que?
- Por que não. - Ele falou - Eu não quero que você se machuque mais, e desde que você se envolveu comigo, só vem parar no hospital. Isso me fere por dentro também Ethan. Você é importante para mim. Eu amo você.
Minha mão que estava nas costas de Christopher foi até o seu pescoço e o puxou para mais um beijo. Ficamos um pouco mais calmos dessa vez, mas nossa química era explosiva.
Christopher encerrou o beijo mas deixou sua testa encostada na minha.
- Eu vou sair da sua casa. - Chris disse - O seu pai descobriu que eu tava te treinando, o clima lá está muito pesado para mim.
- Não sai, por favor. Eu preciso de você Chris, eu preciso da sua presença. - Pedi e o beijei - Vamos enfrentar isso juntos amor, não me abandona.
- Shh, não fala isso amor, eu nunca vou te deixar, vou estar sempre com você. Mas eu não acho que seja bom eu continuar lá. Ethan, eu estou decidido a abrir o jogo, e te contar tudo o que eu sei.
- O que você sabe que eu ainda não sei? - Me agitei com a frase de Christopher.
- Muita coisa. Não tudo, mas o suficiente para te deixar em alerta. - Christopher estava sério - Não se esqueça que o agente Underwood ainda está solto por aí, e ele não deve estar satisfeito com o resultado que obteve.
- Não me esquecer. - Falei - Agora eu tenho uma pergunta para fazer...
- Pode falar.
- Quando o Arthur dormiu lá em casa, no dia seguinte ele começou a agir diferente quando te viu. O que houve? Ele me disse que já havia ficado com outros homens... Você já ficou com ele?
- Já. - Ele disse com naturalidade - Mas eu não posso explicar agora, é complicado. Um assunto envolve o outro, e no final tudo dá esse bolo em que nos metemos. Tem que confiar em mim amor, eu juro que não vou te decepcionar. Nunca.
- Eu confio... - Falei - Confio por que te amo, se não eu ia ficar bem atento em relação à você mocinho, você estaria na minha mira.
Chris me beijou e sorriu. Eu sabia que ele nunca me machucaria por mal, e por isso não tinha preocupações com Christopher. Apesar de tudo eu o amava... Ou talvez por causa de tudo. De certa forma, tudo o que eu passei só aumentou o meu amor por Christopher, o fortaleceu. Eu sabia que o que viesse a seguir, independente do que fosse, jamais iria me separar de Christopher. Ele era o meu apoio em momentos difíceis e muito difíceis, era o meu amigo sempre.
- Christopher, eu te amo. - Falei.
- Eu te amo mais...
Nós beijamos e eu puxei Christopher para cima de mim. Ele se apoiou nas mãos para não pesar o seu corpo sobre o meu. Seus lábios deixaram a minha boca e correram pelo meu pescoço, depois ele levantou a minha camisa e beijou a minha barriga. Voltamos a nos beijar.
- NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO! - A voz de papai veio desesperada, fazendo Christopher sair de cima de mim.
Papai nunca soube que eu e Christopher ficamos por uns tempos. Ele parecia apavorado, com raiva e com nojo.
∞
É isso gente, peço a vocês que comentem, por que é realmente importante para um escritor. Espero que tenham gostado amores, beijos no coração de vocês, até o próximo capítulo.
Tchau!
∞
≠CONTATO≠
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