24- Jantar de Negócios

Parte da série Entre Dois Corações

JÁ PERCEBERAM QUE EU SEMPRE COMEÇO OS CAPÍTULOS EM LETRA MAIÚSCULA? COM O CAPS ATIVADO?

Já né? Então vou explicar o por que. “Caps Look” de trás para frente fica “Kool Spac" que significa “AMO VOCÊS” na língua que eu acabei de criar.

Por que eu amo vocês? Simples, não apenas pelo fato de vocês sempre colocarem os capítulos que eu posto nos mais lidos, e sim pelo fato de vocês serem companheiros fiéis, leitores que qualquer escritor morreria para ter, e graças a Deus eu os melhores, tenho vocês.

Obrigado a cada um dos leitores, que comentam e que não comentam o capítulo. Vocês são amados de forma igualitária, e têm no meu coração um canto especial. Estou muito feliz, vocês que me chamaram no Whatsapp e - Não é preferência - eu acho que devo agradecer muito à você BielRock, obrigado por fazer tanto por mim, você é um anjo!

Agora vamos parar de mentir e responder os mais gatos do site!

†maickito» Obrigado maick, é muito bom saber que esta gostando (eu sempre digo isso né!) mas é verdade, só quero te agradar... TODOS NÓS ESTAMOS ATRÁS DE PICA MEU AMIGO, ESSA É A REALIDADE! E ele não é mais chorão, para :( ele é sensível kkkk ciúme? Amigo, quando eu estiver enfiando uma faca no seu pescoço e descendo ela rasgando até o seu peito você pode por favor me explicar o significado dessa palavra? Desconheço ela haha um beijo na sua bola esquerda, até logo cara«

†BielRock» Awn é um fofo, um lindo, cara te adoro! Agora por favor dirija-se aos aposentos de Satanás por que eu sou um amor sim, só não estou tão bem esses dias ok? Você conheceu um luciano um pouco sensível no Wpp, mas prometo que quando tudo isso passar, vou mostrar meu lado venenoso e aí você vai ver hehe«

†Fagner» "Vou dedicar esse comentário todinho só pra você, MAS..." esse mas estragou tudo cara, corta aqui 👉👈 e eu devo repetir à você o que eu falei para o maick sobre ciúme? Espero que não! Não vou mandar beijo em lugar nenhum, por que sei que você namora, e vai que seu namô decide aparecer aqui né? Mas enfim kk foram realmente momentos que causaram emoções distintas, mas espero que vocês não tenham ficados bravos por causa da não transa deles kk e cara, isso é a prova de que cada detalhe é importante e com certeza sempre tem um foco importante na história. E sim, apesar do Ethan ter amadurecido muito, ele ainda está em fase de aprendizado, e nessa fase é normal derramar algumas lágrimas (eu derramei muitas) O Chris é um caso perdido kk ele gosta do Ethan, e isso já foi dito mais de uma vez, só que como você mesmo disse, ele é obsessivo. O Ethan quer o melhor para o Robert, e no momento ele acha que não pode ser o melhor para o bofe brasileiro, mas pode ter certeza que o Robbie ainda vai causar muita dúvida no coração de Ethan, que além de confundido é segundo Chris um coração muito bom. Acho que agora chega a parte que eu fico aqui me achando e agradeço pelo comentário ao capítulo e pelo cometário pessoal. Obrigado pelas palavras e que bom que eu passo para você o que os personagens sentem, a intenção é justamente deixar que vocês viram a história como se vocês estivessem nela. Como eu disse não vou mandar beijo, mas posso mandar um abraço e uma bela chupada no seu... Ops!«

†Victor secrets» Awn obrigado, obrigado mesmo! Fico grato com o seu cometário, e estou esperando ansioso para o primeiro capítulo da sua série ok? Cara, eu gosto de finais dramáticos, mas não necessariamente tristes heheh e sim, estou pensando em pelo menos três temporadas, mas não vou prometer nada para não iludir. Tenho algumas outras séries em mente e pretendo que eles sejam publicadas antes de uma segunda temporada. Mas o tempo dirá não é mesmo? Obs.: Não pode, deve me chamar!«

†Léo Allen» Awn cara, para de ser fofo, que lindo! Muito obrigado cara, espero não decepcionar ok? E deixa o Robbie em paz, eu amo ele, mas admito que eu ficaria bravo se alguém atrapalhasse a minha transa kkkk beijos no core, até logo!«

≠BOA LEITURA (comentem)≠

<ENTRE DOIS CORAÇÕES>

Capítulo XXIV: [Jantar de Negócios]

"Do you remember what he said?

I do, he told you, he'll never ever hurt you

Oh, here we go again

Another break-up, make-up, when you’re gonna wake up?"

Essa era a única música que eu conseguia ouvir nas duas semanas que se seguiram. Não que eu ficasse me torturando e me culpando por um erro que não foi meu, mas eu queria que Chris ficasse ressentido, queria que ele me pedisse perdão, mas ele não pediu.

Ao contrário de qualquer pensamento que eu pude ter, ele não desistiu de me treinar, mas pude sentir que ele se tornava mais agressivo nos treinos que se seguiam. Ele me ensinou a atirar, me obrigando a acertar os tiros num ponto exato da testa, onde segundo ele provocaria morte instantânea. Uma incrível coincidência era que os pôsteres que ele me dava para treinar tinham justamente o rosto detalhado das pessoas que eu mais amava, entre elas Robert.

Me olhei no espelho e decidi que eu estava formal de mais para um almoço de negócios que papai insistiu para que eu fosse com ele. Baguncei meu cabelo e molhei os lábios com a língua, ficando, modéstia à parte, um jovem rebelde e sexy.

Dei pausa no Walkman e tirei os fones de ouvido, mas decidi levar caso o assunto se tornasse chato ou se eles decidissem falar sobre mim e minhas metas para o futuro. Eu até treinei as respostas que eu daria para as perguntas que com certeza fariam. "Quais são as suas metas para o futuro?" eu diria que pretendo seguir os passos de papai no ramo empresarial e que abriria meu próprio comércio: uma sexyshopp para gays.

- Ethan meu anjo, vamos ou não? - Papai gritou do primeiro andar - Pontualidade é ótimo.

Sorri para o espelho e finalmente admiti que não teria coragem de responder inadequadamente as perguntas que me fizessem.

Desci as escadas pulando degraus, e papai quase surtiu com isso. Ele estava usando terno fechado cinza com uma gravata preta, enquanto eu usava uma camisa social branca, sapatos sociais pretos e um jeans skinny preto.

- Como tá o seu inglês? - Papai perguntou e sorriu com simpatia - E esse cabelo? Esqueceu que tem?

- Meu inglês está igualzinho o senhor me ensinou - Falei sorrindo sarcasticamente - Péssimo! E não implique com o meu cabelo, vamos logo. Afinal, pontualidade é ótimo!

Papai deu de ombros e abriu a porta. Me despedi de Christopher e Gabrielly, que estavam na sala vendo alguma comédia romântica na tv.

Segui papai até o estacionamento, e nós fomos o caminho inteiro treinando meu inglês e o meu belo comportamento social. Ele disse para não ser tão jovial, mas também não ser tão maduro, já que os filhos dos sócios dele também estariam no jantar e todos eles tinham algum plano grandioso para o futuro. Eu tentei não me sentir pressionado, mas pelo visto os garotos que iriam para o jantar eram tão deprimentes quanto os sócios de papai.

Chegamos no restaurante e fomos atendidos com urgência por um homem de uniforme e cabelos pretos. Ele nos levou até a mesa onde os sócios de papai já nos esperaram.

- Sempre pontual. - Um dos sócios feios sorriu e se levantou para receber papai com um aperto de mão e fez o mesmo comigo - Seu filho é lindo, já vi que puxou a mãe.

Eles sorriram e eu me sentei, observando cada um dos rostos que estavam ali conosco. Eram três sócios, todos eles homens e feios. O mais bonito entre eles era o Tavares, que tinha cabelos negros e olhos avelã, mas tinha uma cicatriz no rosto e uma cara de poucos amigos que me incomodava. Os outros dois eram relativamente parecidos, com poucos cabelos na cabeça e ambos barrigudos. Um deles, o Kile, usava óculos, e o Fernandez era um ótimo vidente (piada sem graça que ele mesmo fez).

- Ethan, essa é a Katherine, minha filha. - Disse o senhor Tavares, a olhando atenciosamente - Ela é estudante de direito, e já foi modelo por alguns anos.

Katherine era linda. Olhos cor de avelã e cabelos loiríssimos, com cachos perfeitamente definidos e um corpo digno de uma modelo.

- Muito prazer Katherine. - Falei me sentindo meio incomodado com a forma descarada que Tavares a insinuou para mim - Você é linda.

- Eu sou lésbica. - Ela falou com um sorriso calmo no rosto - Mas obrigado pelo elogio Ethan, você é um rapaz lindo também.

- Então acho que vamos nos dar bem. - Falei - Não dizem que gays e lésbicas sempre se identificam?

- Nunca ouvi falar isso! - Ela disse rindo.

- Eu acabei de inventar. - Falei sorrindo - Quer ser advogada então?

- Promotora. - Ela me corrigiu - Vou por na cadeia o máximo de pessoas possíveis. E você? O que pretende ser? Aliás, quantos anos você tem?

- Eu quero fazer Arquitetura. - Falei - Tenho 17 e você?

- 21. - Ela disse sorrindo - Que droga, maldita lei da pedofilia!

- Então Ethan... - O senhor Fernandez interrompeu a conversa mais legal que eu tive no dia - Esse aqui é o meu filho, Thiago. Ele cursa medicina em uma das melhores faculdades do país, e sem eu ficar de mimo, esse garoto aqui passou em todas as faculdades que se inscreveu.

Thiago era relativamente parecido com Fernandez em relação ao jeito. Ambos pareciam ser de elite e não se misturar com classes mais baixas. Thiago tem olhos verde-escuro e cabelos castanhos com luzes loiras.

- Muito prazer Thiago. - Falei estendendo a minha mão, mas ele a recusou.

- Eu não sou gay. - Thiago disse aceitando o meu aperto de mão devido à uma esbarrada de ombros que Fernandez dera.

- Isso é bom, você sujaria o título "gay". - Falei e ganhei um olhar repreensivo de papai.

- Então filho - Papai disse sorrindo como se nada tivesse acontecido - Esse é o Arthur, filho do Kile e herdeiro de 10 por cento da nossa empresa.

- Isso mesmo! - Kile disse orgulhoso - O Arthur fez administração avançada e agora está terminando o curso de contabilidade.

Arthur se levantou para me cumprimentar e ainda sorriu para mim. Ele tem olhos castanho escuro e cabelo louro.

- Olá Ethan, que prazer em finalmente conhecer você! - Arthur disse entusiasmado - Pois é Hélio, estou te devendo sessenta dólares. O seu filho é realmente encantador.

Corei com o comentário e me sentei ao lado de Katherine, que sorriu para mim.

- Sim, aqui só tem puxa saco. - Katherine disse e olhou o cardápio - Então Ethan, está gostando dos Estados Unidos?

- É estranho comer ovos com bacon quando eu acordo. - Falei causando um breve momento de risos - Às vezes eu ainda vou no armário procurar algo que pareça mais brasileiro.

- Sabe o que eu acho? - Arthur entrou no assunto e sorriu ao perceber a própria intromissão - Acho a comida brasileira um verdadeiro sonho. Já foi ao Brasil Kat? É um lugar maravilhoso, e eu adoro um prato típico de lá, a feijoada!

- Tomou refrigerante Thur? - Katherine disse rindo - A feijoada é uma delícia, mas nada se compara à comida britânica.

- Hey Ethan, como está sendo a convivência com o seu irmão? - Tavares disse chamando a atenção de todos na mesa - Christopher né? Cheguei a vê-lo poucas vezes, mas adoro aquele garoto.

- Os dois se dão muito bem. - Papai disse sorrindo e me olhou - Não é.

- Vocês não imaginam o quanto. - Falei sorrindo e lembrando que papai ainda não sabia que Chris e eu havíamos ficado por um tempo - Eu e Chris nos tratamos como se fôssemos irmãos de sangue.

Katherine sorriu e entendeu perfeitamente o que eu havia insinuado. Arthur tentava beber o vinho e rir ao mesmo tempo, fazendo alguns respingos saírem pelo canto da boca.

- Que bom. - Disse Tavares - Uma pena ele não ter vindo hoje. Temos que marcar um outro jantar que ele possa comparecer.

- Na verdade o Ethan faz dezoito anos daqui a uns meses - Papai disse sorrindo - Pretendo fazer uma festa à fantasia, e Christopher com certeza vai estar lá.

- Festa? - Perguntei sorrindo - À fantasia?

- Batgirl. - Katherine disse piscando para mim - Ou Mulher Gato, basta ser sexy.

- Eu iria sugerir Super Moça pra você. - Arthur disse - Por causa do cabelo loiro. Ou Canarinho Negro.

- Thor para você. - Falei olhando para Arthur - Te acho... Bonito.

Arthur corou mas sorriu como agradecimento. Eu olhei para Thiago, que se manteve quieto esse tempo todo.

- Batman. - Ele disse e sorriu, mostrando uma bela fileira de dentes brancos.

- Então acho que está confirmada uma festa daqui a dois meses. - Papai disse sorrindo, e acabou se perdendo em um assunto alheio com Fernandez e logo em seguida os outros sócios se misturaram à conversa.

Katherine puxou um outro assunto, totalmente paralelo ao da festa. Falamos sobre os sonhos e os planos para o futuro. Descobrimos que além da opção sexual, tínhamos muito em comum. Ambos sonhávamos com um casamento e uma família, uma casa na praia... Arthur assumiu que já pegou outros homens, mas que não tinha vontade de repetir o gesto, mas pude sentir uma entonação falsa na sua voz. Não disse nada para não deixá-lo constrangido. Até Thiago entrou na roda. Disse ser 100% hetero e que não entendia muito os gays, mas não fez nenhuma acusação que ofendesse nem nada.

"O jantar acabou sem nem mesmo ter começado" foi a frase Katherine usou quando papai pediu ao garçom que trouxesse a conta. Papai disse para irmos juntos ao estacionamento, mas Katherine teve uma idéia bem mais interessante.

- O que acham de liberar os filhinhos de vocês e nos deixarem ir encher a cara? - Katherine disse com os olhos brilhando - Prometemos ser muito muito responsáveis.

- Pedir permissão para encher a cara e prometer ser responsável na mesma frase filhota? - Tavares disse rindo - Não cola.

- Não perdi permissão à você papai querido, e sim ao responsável pejá lo único que tem menos de 18 anos aqui. - Katherine disse sarcasticamente e me puxou pelo braço, me apertando num abraço de lado.

- Não sei não... - Papai disse fazendo charme, mas ambos sabíamos que ele iria liberar a saída - Ok, mas o tragam inteiro, e de preferência que ele não esteja bêbado.

- Inteiro sim! - Arthur disse sorrindo - Agora vamos negociar sobre ele estar sóbrio.

- Vai lá garoto. - Papai disse mechendo no meu cabelo - Não chega muito tarde.

Papai entrou no Porsche e buzinou como ato de despedida. Katherine e Arthur acenavam e davam um sorriso ansioso.

- Conheço um bar bem legal perto daqui. - Thiago disse - Só gatas, e gatos. Dizem que é o melhor lugar para de ficar bêbado.

- Então vamos ficar bêbados no melhor lugar e nos divertir à beça! - Katherine disse sorrindo.

Fomos para o tal bar, e Katherine deu um jeito de fazer o segurança liberar a minha entrada. Nos dispersamos e fomos para a pista de dança, nos encontrando no balcão de bebidas a cada quinze minutos e virando um copo de Vodka e Tequila, sempre nos observando para ver se estávamos bem.

Acho que o álcool começou a fazer efeito depois do sexto ou sétimo copo de Tequila, quando as coisas começaram a girar e eu ficar um pouco mais sociável. Arthur vinha até mim a cada cinco minutos para assegurar que eu não estava sendo sequestrado ou algo ruim, mas ele não parecia estar tão bem quanto eu. Ria e dançava mesmo quando a música parava, e até roubou um beijo de Katherine, que respondeu com um soco no ombro dele.

A noite passou rápida, e quando todos já não nos aguentamos em pé, desistimos ir embora.

Pegamos todos o mesmo táxi, já que as nossas casas ficavam entre o trajeto. A primera a descer foi Katherine, que se despediu de Arthur com um soco, um beijo na bochecha de Thiago e um selinho na minha boca, dizendo que era só porque estava muito bêbada e porque sabia que eu era gay.

O próximo a sair foi Thiago, que apertou a minha mão e a de Arthur e se foi sem fazer cerimônias, deixando Arthur e eu seguir nosso caminho.

Eu desci do táxi pouco tempo depois de Thiago, e Arthur me acompanhou até o portão da minha casa. Ele sorriu a segurou minha mão. Não estava mais tão alterado, mas também não estava nem um pouco sóbrio.

- Sabe... - Ele disse sorrindo - Eu fiquei com um pouco imveja quando a Kat te deu um beijo, e eu decidi que não iria embora se não ganhasse um também.

Ele estava vermelho de vergonha, mas ainda teve coragem para se aproximar e juntar os seus lábios nos meus. Deixei ele perder a timidez antes de levar minha língua até a boca de Arthur, e ele correspondeu agressivamente, apertando minha cintura e me levando até a parede.

Assim que ele me encostou na parede passei a mão por dentro da camisa dele, mordendo sua boca e arranhando seu pescoço com a outra mão.

- Fica aqui essa noite. - Pedi quando ele se afastou para respirar - Amanhã meu pai te leva pra casa.

- Só se eu puder ficar no seu quarto, na sua cama, e se ainda não ficou claro, de cochicha contigo.

- E onde você achou que iria dormir? - Perguntei erguendo a sobrancelha e dando um selinho nele - Vou pagar o táxi.

Deixei Arthur no portão de casa e dei as costas, olhando para trás uma única vez antes de ir definitivamente até o táxi.

∞

E ENTÃO? EU PARTICULARMENTE AMEI, GOSTEI DE ESCREVER E GOSTARIA QUE VOCÊS DESSEM A OPINIÃO AQUI NOS COMENTÁRIOS. Obrigado por ler a série, e eis aqui meu habitual apelo: Ô mozão cheguei à conclusão, já temos 24 capítulos, e tem gente que ainda não comentou, e pra não deixar para depois, posta aí sua opinião, e a rima não rolou porque eu só quero que vocês comentem, isso é satisfatório pra mim!

Beijos gente, até o próximo capítulo

E quem não me chamou no whatsapp (e quem chamou e parou de chamar) vou deixar meu número pra vocês, beijos!

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