1- O Felizes Para Sempre Acaba

Conto de historiador como (Seguir)

Parte da série Entre Dois Corações

Primeiramente Oi, não vou revelar meu nome (vou sim, me chamo Luciano Cipriano e vocês?), mas quero deixar aqui registrado que visito o site há mais ou menos um ano, e sim, ja tentei escrever outras vezes aqui. Vou ser breve por que estou ansioso para mostrar a vocês essa história que eu já tinha planejado há mais de dois anos. Enfim, não conseguia terminar uma série por que sempre me prendia em alguma outra que estava sendo postada. Pois bem, agora não vejo motivos para não escrever, já que o GRAMMY ROMANCE GAY AWARDS 2014 está aí. Espero que gostem, boa leitura!

<ENTRE DOIS CORAÇÕES>

Capítulo I: [O Felizes Para Sempre Acaba]

Música tema: [When I Look At You - Miley Cyrus]

Abri os olhos sem muita vontade e fiz a habitual higiene matinal. Eu me considero um adolescente bem cliché, mas nada que me torne tão deprimente - nem tão interessante - quanto os outros. Na verdade eu sou simplesmente normal.

Me chamo Ethan Vitiello, tenho 17 anos de idade e moro com a minha mãe em uma casa de fazenda no interior do Rio de Janeiro. Meu pai nos deixou quando eu ainda tinha 7 anos de idade e voltou para sua cidade natal, New York.

Assim que saí do banheiro voltei ao meu quarto e fui até um calendário que estava colado no espelho da minha penteadeira e risquei a data de hoje. Agora faltavam exatamente seis meses e oito dias para que eu completasse 18 anos.

Desci para o térreo para preparar meu café da manhã, já que mamãe não voltaria tão cedo para casa. Ela era publicitária e viajava nos cinco dias da semana, mas voltava sem falta na sexta à tarde para casa. Hoje no caso.

Peguei alguns pães de forma na dispensa e os coloquei na torradeira. Apesar de amar leite, eu infelizmente tinha alergia à lactose, então peguei um sache de chá natutal e preparei uma xícara grande.

A torradeira ejetou os pães e eu peguei a geléia na geladeira. Geralmente minhas manhãs são deprimentes assim mesmo. Se quer saber, eu ainda estou animado com a volta de mamãe.

Comi sem pressa, degustando a minha xícara de chá e minhas torradas com geléia.

Ouvi o toque baixo do meu celular. Acho que nós adolescentes temos o dom de ouvir nosso celular vibrar ou tocar, mesmo se estivermos à quilômetros de distância dele.

Deixei o resto do café na mesa e subi até o meu quarto. Meu celular estava jogado em algum lugar entre os lençóis. Desbloqueei a tela quando o achei. Uma chamada perdida de Gabrielly, minha melhor amiga.

Retornei a ligação.

- Pensei que morreu sufocado enquanto dormia! - Foi a primeira coisa que Gabrielly disse ao atender a chamada.

- Bom dia flor do dia! - Respondi rindo e voltando para a cozinha.

- Bom dia uma ova sua bixa! - Ela falou sem nenhum tom de brincadeira - Por que não apareceu ontem vadia?

- Tava com o Robbie. - Falei - Ele veio aqui ontem.

- Hmm... - Gabrielly murmurou maliciosa - Liberou o rabo?

- Sai nojenta! - falei entre gargalhadas - Meu rabo ainda é lacrado amor, ao contrário do seu.

- Meu rabo é fechadinho querido! Na parte de trás ninguém mete a piroca não. - Ela falou e eu pude imaginar sua cara falsa de santa - Oque tá fazendo?

- Tomando café da manhã. E você?

- Tô fazendo a unha. Vermelho ou rosa?

- Sapato fechado. Seus dedos são feios. - Falei e mordi uma torrada.

- Feio é o seu cu peludo cadela! - Ela gritou.

Apoiei o celular na mesa e coloquei no auto-falante. Beberiquei o chá sorri.

- Depilei ele ontem meu bem! Quer uma foto? Mandei uma para o Robbie...

Robbie vulgo Robert é meu namorado desde os meus treze anos de idade. Ele insistia em me manter virgem, enquanto eu insistia em tê-lo por completo.

- Que nojo! E ainda fala que é virgem - Gabrielly riu - Putinha virtual.

- E sou. Mas é pra ele ficar com vontade e na hora que nós transarmos ele me comer com muito gosto!

Terminei meu café e arrumei a mesa. Lavei os utensílios utilizados e subi para o quarto para arrumar a cama.

- Rola balada hoje? - Gabrielly perguntou depois que eu já estava no quarto. Relevei a demora, pois ela havia dito que estava fazendo a unha - Acha mesmo meus dedos feios?

- Nem é! - falei em tom triste - Minha mãe volta hoje lembra? E não, esses seus dedos de ogro são lindos!

- Vai tomar no cu! - Ela gargalhou - Ah não, espera, você gosta.

- Adoro...

- Calma! - Gabrielly me interrompeu - Eita Giovanna, o forninho vai cair... Dá pra tirar esmalte de pano sem estragar? Meu pai vai me encher de porrada! Acabei de fazer arte do sofá, depois te ligo!

Gabrielly desligou antes que eu pudesse me despedir.

(...)

Eu estava no sofá da minha casa, deitado no colo do meu namorado. Robert acariciava meu cabelo enquanto prestava muita atenção no filme que passava na tv. Eu estava atento à beleza estonteante do meu namorado. Eu nunca me casava de admirá-lo.

Robert é o típico galã de cinema - deveras, ele é modelo. Tem cabelos negros à altura do pescoço, franja e olhos castanhos. Sua pele é clara e seu olhar é penetrante, mesmo quando não está redirecionado à mim. Sua barba mal feita dava um ar mais jovial à ele, mas o deixava mais velho do que realmente era. Carinha de 22 anos, mas sua idade real era 19.

- Pare de olhar para mim. - Robert sorriu mas nem tirou os olhos da tv.

- É isso ou eu imagino cenas impróprias com a minha cabeça no seu colo. - Respondi sem tirar os olhos dele. Que sorriso lindo.

Seu sorriso tornou-se mais largo, abrindo um sorriso automático no meu rosto também.

- Que horas a sua mãe vai chegar? - Ele perguntou olhando para mim desta vez.

- Daqui a pouco. - Falei me levantando e olhando para o relógio - Dá tempo de subirmos para o meu quarto. O que acha?

- Tentador, mas vou recusar. Adoro esse filme.

- Amor, você é viado? - Perguntei olhando para ele.

Robert sorriu e me puxou para o seu colo, dando-me um beijo quente e molhado. Eca, ele babou na minha boca.

- Isso responde sua pergunta? - Robert disse rindo.

- Não. - Falei e beijei o pescoço dele - Transa comigo.

- Primeiro casa comigo! - Ele retrucou.

Saí de cima de Robert e fiquei vendo o filme. Ficamos em silêncio por um tempo.

- Não fique bravo comigo bebê... - Robert pediu e eu o ignorei.

Robbie me agarrou pela cintura e começou a me beijar. Virei o rosto e ele atacou meu pescoço com beijos, mordidas e chupões.

- Ainda dá tempo de irmos para o seu quarto? - Ele perguntou beijando minha orelha.

- Não.

- Podemos fazer no sofá então.

- Para de me atiçar e volta a ver o filme! - Falei sorrindo - Sei que você não está falando sério.

Robert tirou a camisa xadrez, revelando seu corpo escultural e atraente. Filho de uma égua - com todo respeito à minha falecida sogra.

- Você já fez isso antes amor. Não caio mais nessa.

- Já fiz isso também? - Robert perguntou desabotoando a calça e descendo o zíper. Ele usava uma cueca tradicional vermelha.

Olhei para ele e mordi o lábio inferior.

- Não foi assim que eu imaginei a primeira vez amor... Quero algo mais romântico, não algo por impulso.

- Eu também - Robert riu - Eu te amo bebê!

Nos beijamos e eu alisei seu tórax malhado. Robert me segurou pela cintura e colou meu corpo ao dele. Estávamos ambos ajoelhados no sofá.

- Também te... - Eu ia responder, mas me assustei com a porta sendo aberta abruptamente.

Gabrielly correu em minha direção e me abraçou, sem nem prestar atenção na cena que acabara de interromper. A abracei de volta surpreso com a aparição repentina.

Gabrielly tem longos cabelos negros e ondulados, olhos castanho escuro e pele bronzeada

- Ah meu amor... - Gabrielly lamentava e choramingava em meu ombro - Eu...

- Gaby, está tudo bem? - Perguntei comovido com o desespero em que ela chorava.

É claro que não estava bem, mas eu queria que ela dissesse que sim, só para esse aperto no meu coração diminuir.

Robert colocou a camisa discretamente e se aproximou de nós.

- O que houve Gabrielly? - Robert passava a mão nas costas dela.

Ela me olhou com os olhos inchados e molhados. Fiquei assustado com o olhar dela.

- Onde está o seu celular? - Ela perguntou.

Tirei o celular do bolso e vi as 13 ligações perdidas. Cinco de Gabrielly, quatro do meu pai e quatro de um número desconhecido. Gabrielly me ligava com frequência, mas não insistia em ligações. Meu pai sempre ligava para mamãe e pedia para falae comigo, já que eu me recusava a atender as ligações dele no meu celular. Estranhei ambos me ligarem com tamanha insistência, mas não levaria tão à sério se não tivesse ligações de um número desconhecido também.

- Gabrielly o que está acontecendo? - Perguntei ainda mais assustado que antes.

- Eu sinto muito meu amor, eu sinto muito - Ela se desculpava ainda chorando- Não deveria tee acontecido! Não com ela...

- Acontecido o que? Com quem? - Robert perguntou com a voz embargada.

- A Dona Carmen... Não deveria! - Gabrielly disse o nome da minha mãe.

Paralisei e meu corpo começou a tremer. Gabrielly agarrou meu pescoço em um abraço forte. Fiquei imóvel, e Robert também.

- Uma curva nas ruas da capital... Chuva, chão escorregadio... - Gabrielly contava o que havia acontecido - Aí tinha um posto de gasolina... E de repente um carro explodindo!

Meu peito inflava com o choro iminente, enquanto minha mente tentava raciocinar.

Minha mãe estava... Morta?

***

Separei alguns artistas no qual me inspirei para criar as personagens: Ethan (Guilherme Leicam); Robert ( Vitor Facchinetti); Gaby (Mel Fronckowiak)

***

Gostaram? Espero sinceramente que sim, por que eu tenho apenas dois dias para fazer vocês se apaixonarem pela série. G.R.G.A.2014 chegando!

Vou tentar postar um outro capítulo ainda hoje!

Não deixem de comentar por favor e obriga...

Contato [luccipriano@gmail.com]

Comentários

Há 4 comentários.

Por denis em 2015-01-08 03:02:40
muito bom ,tambem escrevo mas ta levando muito tempo pra acontecer algo quente,enfim ficou muito bom!!!
Por jpli em 2014-12-14 13:29:59
ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Por maickito em 2014-11-21 20:23:26
A-D-O-R-E-I, ja a te imagino o resto da historia mas mesmo assim eu amo esse tipo de historia de um pai que abandona o filho e ele morre de raiva do pai porq lembro da minha historia U_U (até hj nao perdoei meu pai so mal muaaha)
Por BielRock em 2014-11-21 11:54:53
Own . Capítulo perfeito . Mas trágico pela morte da Dona Carmen .