13- Última Parada

Parte da série Entre Dois Corações

É ISSO GENTE, COMO EU DISSE, COMEÇARIA A POSTAR OS CAPÍTULOS SEMPRE POR ESSE HORÁRIO AGORA, QUE É O MAIS VIÁVEL PARA MIM... E UHUUUUU, MAIS UM CAPÍTULO QUE ENTROU PARA OS MAIS LIDOS, CAPÍTULO 12 ESTÁ NO RANKING LOL...

... Enfim, espero que gostem desse capítulo, fiz especialmente para tirar toda aquela tensão dos anteriores. Espero que gostem!

Ah, e eu parei de colocar músicas temas nos capítulos pq (1) sei que vocês não ouvem e (2) to ficando sem criatividade pra isso kkkkkk

<RESPOSTAS À COMENTÁRIOS>

*Fagner* Mds, a intenção não era excitar ninguém (mentira) mas se tu ficou né kkk será que Christopher está "meio" que gostando do Ethan? Hm hm, acho que vai dar no que falar hein! Provas concretas serão bem difícil já que eles estão lidando com profissionais huehue, obrigado, gosto muito de ver um comentário seu, que aliás me deixa morrendo aqui de tanto orgulho kkkk até mais garotao!

*BielRock* Então tá, não te amo seu ingrato! Kkk Mato mesmo, e se você não se cuidar vai morrer sem nem sequer notar kkk Chris é um gostoso e é areia de mais para o caminhaozinho de Ethan kkkkkk obrigado seu gostoso, espero continuar rancando suspiros de você!

*aly* MUAHRUARUA (risada maligna para quem não notou) esse agente é um canastrao né? Mas será que ele não tem bons motivos para ser assim? (suspense) só uma dica, eu adoro cortar climas românticos ok? Obrigado por comentar, te espero logo abaixo nos comentários hein!

*simon* Awm obrigado *-* siiiiiim sou fã número um da série, mas não, não criei a história inspirada nela kkkk na verdade eu pretendo ser escritor futuramente (número 1 do The New York Times, aguarde) e meu primeiro livro é justamente uma continuação de Finale!

*B Vic Victorini* Quanto lisonjeio ouvir isso, muito obrigado! Se perdeu o fôlego com os capítulos anteriores pode preparar o balão de oxigênio e os lenços, por que minha intenção aqui é arrancar fôlego e lágrima dos leitores! Haha continuarei meu anjo, don't worry

~~Boa Leitura (comentem)~~

<ENTRE DOIS CORAÇÕES>

Capítulo XIII: [Última Parada]

Estávamos de volta ao Porsche, mas Christopher disse que nós não poderíamos ficar nele por muito tempo. Se o nosso nome estava na polícia federal, eles já deveriam ter nos localizado pelo cadastro na pousada que Christopher fez, deviam saber que roupas estávamos vestindo e até mesmo a placa de identificação do carro.

A cada segundo minha certeza de que o agente Underwood estava envolvido com Scott só aumentava. Me perguntei se era algo em comum que eles tinham contra a minha família, mas porque o agente Underwood teria rixa com alguém da minha família?

- Temos 24 horas até eles comunicarem os aeroportos e as estações de trem, então não vamos poder esperar até amanhã para embarcarmos em direção é Idaho. - Christopher disse com uma voz neutra - Vamos parar em uma loja qualquer para trocar as roupas. Temos pouco tempo e muito o que fazer.

- Tudo bem. - Falei - Também seria bom nos livramos do celular, eles podem nos rastrear.

- Ainda não. Tenho uma idéia de como atrasá-los. - Chris era magnificamente inteligente.

Paramos o Porsche numa loja qualquer, compramos algumas roupas e alimentos e saímos de lá. Chris havia dito para pegar agasalhos, pois Idaho estava na temporada de neve.

- Que loucura. - Falei quando já estávamos no Porsche novamente - Quem diria que um dia eu viraria fugitivo da polícia dos Estados Unidos? - Meus olhos já estavam inundados de lágrimas - Eu só queria fazer uma faculdade de arquitetura, casar com o meu namorado, adotar uma criança... Ter uma vida normal. - Forcei um sorriso.

- Você não pode surtar agora Ethan... Não tem mais volta. - Christopher disse me olhando com compreensão - Estamos juntos nessa não estamos?

Assenti deixando as lágrimas caírem. Olhei Christopher nos olhos, e tudo o que meu força foi lembrar daquele olhar fixo em mim. Christopher me olhava sempre com uma intensidade provocante, mesmo que não tivesse intenção.

- Vamos dar um jeito nisso, ou pelo menos ganhar tempo. - Chris disse pegando seu celular - Ele pode se achar esperto só por ser da polícia federal, mas eu sou um agente do FBI. Ele me coloca na lista de procurados, legal, eu também tenho os meus contatos.

Consegui ouvir o telefone do outro lado chamando, mas não pude ouvir o que a outra pessoa falava.

- Mãe? - Ele falou com um tom disfarçado de felicidade - Tudo ótimo, e você? - Um minuto de silêncio se prossegue - Não, não é verdade, mas sim eu preciso de um favor. Agente Underwood, polícia federal. Preciso que você bloqueie todos os meios de contatos dele, e também os documentos.

O observei falar com sua mãe enquanto sorria, fingindo perfeitamente estar bem.

Notei que Chris era um ótimo mentiroso, enganador. Ele sabia ser persuasivo e convincente. Sua voz não entregava emoções, exceto que ele quisesse que elas ficassem visíveis.

- Ok mãe, também te amo. - Chris se despediu e desligou o celular, jogando-o pela janela do carro - Vamos Ethan, acho que ganhamos um bom tempo.

(...)

Largamos o Porsche à três quadras da estação, e Chris comprou duas passagens para Las Vegas.

- Las Vegas? - Sussurrei - Chris nós não deveríamos...

- Relaxa! - Ele me interrompeu - Eu sei o que estou fazendo okay?

- Vagão sete. - O segurança disse para o homem que estava à nossa frente - Próximo.

Chris e eu entregamos as passagens. Ele nos olhou com uma cautela inexplicável, e então nos liberou para passar. Vagão onze.

Christopher olhou para a tabela pendurada no pilar. Idaho, vagão cinco. É para lá que deveríamos estar indo.

Passamos pelo segurança e Chris me empurrou para dentro do vagão. Tomei um susto na mesma hora, mas entendi a estratégia dele. Pegamos uma cabine e a trancamos.

- Você pode começar a me contar dos seus planos por favor, um dia talvez eu não descubra a tempo. - Falei sentando no estofado e me debruçando sobre a mesa.

A ideia de Christopher foi comprar uma passagem para Las Vegas, assim quando o sistema notificar a polícia federal eles não iriam para Idaho. Eu me encantava cada vez mais com Chris, que além de forte e bonito, também se mostrou amigo e companheiro.

Me peguei pensando em como eu via Christopher, ou o que ele significava para mim. De certa forma eu ainda o via como um irmão, mas algo nele me atraía. Talvez fosse o perigo que ele representava ser. Eu sempre fui atraído pelo perigo, que por sua vez sempre me rondava.

Deixei algumas lágrimas molharem meu rosto, e fui dominado pela vontade de chorar. Eu estava chorando por tudo o que me aconteceu nesse último mês. A morte de mamãe, esse afastamento irracional da minha melhor amiga, o meu pai que novamente se tornou alguém importante para mim, o término com Robert, essa atração por Chris... Tudo isso me fazia chorar naquele momento, mas o que mais me feria era eu mesmo, e esse meu coração idiota que em uma hora pensava em Chris e em outra pensava em Robert. Isso era torturante.

- Está tudo bem? - Christopher perguntou.

Fiz que sim com a cabeça, mas só então percebi que estava soluçando enquanto chorava. Ergui minha cabeça e olhei para Christopher, que pareceu se assustar com a minha expressão.

Eu devia aparentar exatamente como eu me sentia. Acabado, fraco, exausto... Derrotado. Eu já começava a pensar que era impossível lidar com o agente Underwood, que era bem mais experiente, aparentava ser muito mais rápido e ainda tinha a ajuda de Scott.

- Chris... - Falei com a voz embargada - Eu quero desistir... Já ficou claro que eles estão atrás de mim, e que eles vão ferir quem for necessário para isso. Se... Se eu me entregar e desistir, eles não vão ferir você, nem a Gabrielly... Ou o meu pai.

Christopher segurou meus punhos e me puxou para um longo abraço, que naquele momento era tudo o que eu precisava. Me aconcheguei em seus braços e afundei minha cabeça em seu peitoral, molhando sua camisa.

- Eu não quero que você repita ou sequer pense uma coisa dessas outra vez, está entendendo? - Christopher disse com a voz segura - Escuta, eu tenho vinte anos de idade, e estou no FBI desde os dezessete... E pode até parecer estranho, eu arrisquei a minha vida muitas vezes para fazer algo, mas eu nunca achei que valia a pena. E você... Eu não sei, eu... Estou disposto a morrer por sua causa se for necessário, por que se de repente acontece algo com você, não me sobra mais nada.

Ambos ficamos em silêncio, meditando nas palavras que foram ditas. Ele havia se declarado para mim? Afinal, o que ele quis dizer com "Se de repente acontece algo com você, não me sobra nada"?

Eu me sentia exausto de mais para responder uma declaração à nivel merecido, mas eu queria dizer a Christopher que eu não merecia a vida dele, e que não era justo ele se arriscar por minha causa. Eu queria mandá-lo embora, queria expulsar ele dali e inventar uma desculpa qualquer para ele nunca mais me olhar, mas eu não conseguia. Christopher era tudo o que eu tinha, e perder ele significaria desistir de tudo e me entregar ao agente Underwood.

Um vento frio tomou conta da cabine e eu olhei para a janela, dando um sorriso largo. Neve.

- Estamos chegando. - Christopher sussurrou, ainda me segurando em seus braços - Está com fome?

Christopher pegou uma das sacolas que nós carregávamos e tirou alguns sacos de batata chips. Ele fez um sinal negativo com a cabeça e guardou tudo de volta.

- É melhor pegar alguma coisa que vá nos manter por um bom tempo sem fome. - Ele falou - Vou pegar alguma coisa no refeitório. Não abre a porta para ninguém, ok?

Assenti e tranquei a porta da cabine quando ele saiu. Fiquei olhando para a janela, vendo a neve cobrir o chão e tingir o mesmo de branco. Era tudo muito lindo.

Aproveitei o tempo que fiquei sozinho para trocar de roupa. Vesti um agasalho preto, coloquei um par de luvas e um cachecol. Tirei a calça jeans que eu vestia e coloquei uma moleton.

Voltei a olhar pela janela, e ali fiquei me distraindo com as paisagens e as pessoas que se aventuravam para brincar na neve, fazendo bonecos e guerra de bola de neve. Era incrível ver que o mundo gira normalmente, mesmo quando estamos com problemas. Era mágico tudo aquilo, e eu ria e me divertia sozinho, desejando que Christopher não demorasse para voltar e pudesse ver comigo como era linda essa dádiva que o ser humano chama de vida.

(...)

Uma voz sexy de mulher anunciou que estávamos em Idaho, nossa última parada. Aquela frase me deixou inquieto, e eu tive um mal pressentimento sobre a expressão "última parada". Apesar de termos chegado em segurança no nosso objetivo, eu sentia que as coisas estavam prestes a mudar.

***

Capítulo fraco gente, eu sei, mas queria dar um tempo de tanto agente Underwood e Scott, e tretas... E afinal, eu tinha que chegar na parte que faz juz ao nome "Entre Dois Corações" não é mesmo? Espero que vocês tenham gostado, e mesmo que não, deixa aí seu comentário!

Obrigado gente, até o próximo.

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