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Parte da série Ensina-me a Amar
Ensina-me a Amar
[Capítulo 1]
“Não me diga que você sabe o que é o amor, por que você não sabe! Não pense que só porque você já chorou por alguém você já sofreu por amor. Sofrer por amor é muito mais que chorar por que ele foi embora ou por que ele te traiu.
Quantas vezes você já se sentiu usado? Quantas vezes você já chegou a pensar que entre dois homens não existe amor, apenas prazer, sexo? Provavelmente nenhuma. Porque você é só mais um idiota que acredita que vai encontrar o amor verdadeiro”
Eu sentia os lábios dele percorrerem o meu corpo, e indo em direção ao meu membro. O rapaz cujo eu mal conseguia lembrar o nome engoliu meu pênis todo, arrancando de mim um urro de prazer.
Minhas mãos acharam apoio em seus cabelos loiro e os apertou. Eu sentia a cada segundo meu orgasmo se aproximando, mas o jovem aparentemente não queria que ele chegasse tão cedo.
Seus lábios novamente dançaram pelo meu corpo, parando no meu pescoço e o chupando.
- Geme o meu nome! - Ele ordenou, apertando minhas pernas com suas mãos grandes.
Ignorei o pedido dele e levei minhas mãos até seu membro. Ele gemeu e mordeu meu pescoço. Iniciei nele uma majestosa masturbação enquanto meu pescoço era marcado por mordidas e chupões.
Forcei minha mente a lembrar o nome dele, e com um pouco de esforço o nome dele surtiu em minha mente. Gabriel!
Envolvi a cintura de Gabriel com as pernas, e ele segurou minha cintura.
Interrompi a masturbação. Eu sentia o membro de Gabriel roçando minha bunda, e tudo o que eu quis naquele momento foi tê-lo em mim.
- Gabriel eu... - Falei gemendo - Eu quero…
Gabriel afastou seus lábios do meu pescoço e me olhou com a sobrancelha arqueada.
- Você o que? - A voz rouca dele me deixava cada vez mais insano e impróprio.
- Eu preciso de você dentro de mim. - Confessei.
- Thiago, eu não estou te entendendo... - Gabriel disse com um tom irônico e um sorriso no rosto.
Filho de uma puta!
- Eu preciso que você me foda! - Falei e fechei os olhos.
Gabriel posicionou seu membro na entrada da minha bunda.
- Com força? - Ele quis saber.
- Me arromba!
Gabriel não me decepcionou. Em posição de frango assado, ele estocava seu pau no meu cu me fazendo gritar de dor e me acabar em gemidos de prazer.
Ele segurava minha cintura para poder empurrar seu membro com mais força, e eu mesmo tive que me masturbar.
- Isso vadia, grita! - Gabriel me tratava como se eu fosse uma garota de programa, e eu estava adorando isso.
- Isso Gabriel, fode, mais forte... - Eu gemia quase perdendo o controle do que eu falava.
Enquanto isso Gabriel urrava e falava palavrões, ou dizia sacanagens para mim. Ele estava completamente entegue e sem pudor.
Eu sentia meu cu arder, mas não me importava com dor alguma, eu sabia que o que viria depois compensava qualquer dor ou desconforto. Eu continuava me masturbando.
Gabriel aumentou a velocidade das estocadas, e eu entendi que seu orgasmo estava chegando. Aumentei a velocidade da minha masturbação, mas Gabriel logo me preencheu com o seu sêmen, me fazendo ter espasmos de prazer. O jovem ainda soltava jatos de porra no meu cu, e eu desejei que ele tivesse gozado na minha boca, mas também não me arrependi de tê-lo dentro de mim.
Ele gemia com os olhos fechados, e gradualmente parava de meter seu pau no meu rabo. Gabriel retirou seu pênis ainda ereto da minha bunda e beijou meu membro.
Acariciei seus cabelos enquanto sua língua percorria toda a extensão do meu pau, da base até a cabeça rosada. Gabriel puxou a pele que cobria a cabeça do meu mebro e o pôs na boca, mamando e chupando meu pau com uma velocidade frenética.
Segurei seu cabelo com força e acompanhei seu vai-e-vém até as veias do meu pênis pulsarem, e encherem a boca dele com alguns jatos de porra.
Gabriel engoliu todo o meu sêmen, e ainda chupou o meu membro, limpando com a própria boca todo vestígio de porra que havia sobrado. Em seguida ele beijou minha barriga e depois minha boca. Pude sentir o gosto salgado do meu próprio sêmen.
- Foi a melhor noite da minha vida! - Gabriel sussurrou e me beijou de novo, sorrindo.
Nossas línguas dançavam em perfeita sintonia, e eu simplesmente achei melhor não avisá-lo que ele jamais me veria novamente. Gabriel era perfeito! Olhos verdes, loiro, corpo de homem e uma pegada de tirar o fôlego, era romântico e safado, mas simplesmente era homem. Não que eu tenha algo contra homens, mas uma coisa que eu aprendi nos meus 19 anos de vida é que não existe amor ou romance entre dois homens, por que tudo o que um homem procura é prazer, independente da opção sexual que ele encontre esse prazer.
- Thiago… - Gabriel pronunciou meu nome com um tom sério - Quer namorar comigo?
- Não! - Falei sorrindo.
Gabriel me beijou e me abraçou. Ficamos abraçados por um tempo, até ele suspirar.
- Por que não? - Ele perguntou.
Respirei fundo e pensei numa desculpa qualquer. Eu só não queria expor a minha opinião sobre romances gays.
- Por que não. - Falei - Nós nos conhecemos há pouco tempo, e um namoro é algo sério.
- Então nós vamos manter contato. Estou disposto a ser o seu namorado! - Ele disse com convicção, e eu achei melhor não desiludi-lo.
- Vou pensar no seu caso. - Falei.
Modéstia à parte, nós até que formávamos um belo casal. Ele, um loiro forte de 25 anos de idade, e eu um moreno sem muitas vantagens físicas de 19 anos. Não consegui me imaginar namorando. Não com Gabriel, não com um homem.
- Posso fazer uma pergunta? - Gabriel esperou minha confirmação, mas eu não me manifestei. Eu sabia o que ele ia perguntar. É o que todos sempre perguntam - Por que as marcas nos seus braços?
- Não quero falar sobre isso. - Essa era a resposta que eu sempre dava, por que eu simplesmente preferia não lembrar dos cortes, e nem dos motivos (ou devo dizer O motivo) pelos quais eu os fiz.
- Tudo bem - Gabriel me apertou em seus braços - Gosto de você. Você é tão forte e ao mesmo tempo tão inofensivo. Tão frágil. Sinto vontade de te proteger.
Me aconcheguei nos braços de Gabriel e ali fiquei, pensando que quem precisava ser protegido ali era ele, que eu era um monstro insensível e que causa muitas feridas, não sobre a pele, mas sobre o coração, o único lugar que não pode ser cicatrizado.
Gabriel logo adormeceu, me deixando sozinho em pensamentos.
Levantei da cama, coloquei minhas roupas e dei um beijo no rosto de Gabriel.
- Me desculpa... - Falei com lágrimas nos olhos.
Eu já estava acostumado a chorar na hora de ir embora. Isso foi um trauma que eu tive na adolescência, e que ainda mechia muito comigo.
Limpei todos os meus vestígios do quarto e fui embora.
(…)
Joguei meu celular no chão e cobri a cabeça com o edredom de seda. Alarme idiota!
- Thiago acorda! - Meu pai gritou do lado de fora do quarto - Ou pelo menos desliga essa porra de despertador.
Levantei da cama com raiva e desliguei o alarme do celular. E eu achava que fazer faculdade em tempo integral seria o máximo.
Coloquei o chinelo e fui em direção ao banheiro, sem muita vontade de ir à faculdade. Na verdade ir à faculdade era uma coisa que eu fazia por pura ética. Passar em segundo lugar no ENEM e em primeiro no vestibular de uma das melhores faculdades de arquitetura de país é uma tarefa que poucos conseguem fazer, e já que eu consegui, não iria jogar essa oportunidade fora. Isso é burrice.
Meu nome é Thiago Vittiello, tenho 19 anos de idade e curso arquitetura na Mackenzie, moro com o meu pai na zona sul de São Paulo, mas aos finais de semana costumo ir para Santa Catarina visitar minha mãe. Meus cabelos são negros e relativamente longos, que entram contraste com a minha pele branca pálida e meus olhos azuis.
Saí do quarto sem roupa. O bom de morar sozinho com outro homem é que você não tem que se restringir a se trocar no banheiro, pode andar pelado pela casa e ainda pode ver pornografia sem ninguém achar estranho. É claro que o meu tipo de pornografia não se vê perto de um pai, mas eu sempre vejo pornografia hetero com o meu pai, e ainda finjo naturalmente que gosto.
Entrei no banheiro e tomei um longo e quente banho. Ao sair coloquei meutípico allstar, um jeans skinny e uma camisa social azul.
Fui para a cozinha e tomei uma xícara grande de café. A noite anterior com Gabriel ainda causava efeito em mim. Minha bunda ainda ardia e eu sempre abria um sorriso largo ao me lembrar do rapaz. Mordi o lábio inferior lembrando dos beijos ardentes de Gabriel e pensei em telefonar, mas não queria criar nemhum tipo de ilusão para ele, e muito menos para mim.
Peguei minha mochila com alguns pertences pessoais e esperei que meu pai descesse. Ele apareceu quando eu já havia cansado e não podia mais esperar. Já estava de saída.
- Ei cria, boa aula! Fica com Deus... - disse papai, sem se aproximar de mim.
Meu pai se chama Carlos, e é o típico homem solteiro: cuida excessivamente do corpo, e estava dando certo. Papai estava perfeitamente em forma e tem cabelos grisalhos, olhos azuis e cara de maduro. Não velho, apenas maduro.
- Obrigado pai. Bom dia para o senhor.
Saí de casa e liguei o meu Jeep preto, que eu havia ganhado como presente de aniversário quando fiz dezoito anos. Respirei fundo, me preparando para mais uma semana deprimente e nostálgica de aulas.
[Continua]
Espero que tenham gostado e que vocês estejam prontos para um romance que vai muito além do cliché de Sexo, Amor, Sexo e Final Feliz! Esta é uma série que vai SIM quebrar os corações de pedra, e que CONCERTEZA vai marcar a minha estréia como escritor no RG!