Fallen 20

Conto de historiador como (Seguir)

Parte da série Angel's City

HELLO FROM THE OTHER SIIIIDE!!!!!! Oi oi gente! Eu sei que vocês estavam com saudades, mas sabe, acho que vou adotar esse esquema de postar duas vezes por mês JÁ QUE MUITOS DE VOCÊS SIMPLESMENTE DESAPARECEM!! Eu gosto de vocês, e por isso fico ansioso pra ver todos aqui.

Mas enfim. Esqueci. CÚMPLICES NO RESGATE DE AMOR NOS SOMOS CÚMPLICES NO RESGATE COM AMOR!!! Só quero agradecer a todos vocês que chegaram até aqui. Obrigado pelos comentários e pelas leitunas, e pelos emails... Muito obrigado a todos vocês. Bom gente, eu sei que tá soando meio despedida, mas não se preocupem.

AH CARALHO EU TENHO UMA NOVIDADE: Já estou trabalhando em uma série nova e essa vai ser maravilhosa. Mas não vou postar até terminar essa, nem enquanto ela não estiver completa, essa coisa de escrever e postar da muito trabalho.

An... Eu tenho um sério problema com alzheimer. Enfim gente, comenta aí, por favor, vale a pena. Zzzzzz eu fico muito chato quando tem gente falando comigo no wpp.

Vamos tentar de novo: COMENTEM AÍ GENTE POR FAVOR, NÃO ME ABANDONEM (agora sim) e já sabe né? Se não pode comentar sempre tem o email pra contato que eu deixo lá em baixo depois do capítulo.

❇Um alguém: Nossa que profundo! De fato a morte da Lívia iria afetar muito o comportamento do nosso mocinho, mas será que seria uma atitude boa? Já pensou o nosso protagonista virando um serial killer? haha, vale a pena imaginar. O "personagem promessa" seria aquele que surpreenderia a todos por alguma atitude, ou coisa do tipo. Por exemplo, já pensou se o pai da Lívia se revelasse o vulto? Seria um susto pra todo mundo da série, e fora dela também! Vou manter oculto o que eu tenho preparado para a virgindade do Chris, mas desde já aviso: não sou a pessoa que acredita tanto em primeira vez com alguém que você ame. É um tanto batido. Kk enfim, fico contente que você seja cultural e ouça ID/CP, e ainda assiste Luba TV, haha, o Brasil não está tão perdido quanto pensam. Enfim, um beijo enorme, vejo você em breve. Até mais.

❇h1411: A minha opinião é que o Thiago é o personagem mais clichê da série (misterioso, bonitao e nem tão bonzinho), e isso faz com que a gente se apegue a um personagem mais ilustre, como o Lucas (bonitao, direto e safado). Só a minha opinião. kkkk talvez o Thiago morra já que ninguém gosta dele tanto quanto gostam do Lucas né! HMMMMM Lucas já é uma promessa desde o dia que apareceu né? Todos se encantaram. É isso aí. Um beijo na testa, e apareça aqui o mais breve possível. Vou estar esperando você. Bye.

❇Rick134: EU SOU PHYNO MEU AMORZINHO!! Todos nós temos a tal simpatia pelo Lucas, infelizmente ele é maravilhoso demais. Você é um safado caloteiro, trate de responder a pergunta sobre quem você mataria pra mim saber quem você não gosta na série. Impossível você gostar de todos né, por favor. hahaha, trate de ouvir as músicas tema e quando você ver esse primo desce uma porrada na cara dele e manda ele parar de ser chato. Eu hein. Um beijao, até logo bby. Vou ficar esperando.

❇simon: Tive a leve impressão de que você passou aqui meio que correndo, mas fico muito feliz que tenha passado! Sim, o seu comentário é um dos que eu mais espero (sem desmerecer os outros, é claro). Enfim, deixe de ser maldoso, o pai do Chris não merece morrer!! Um beijo viu? Aparece aqui, por favorzinho. Te adoro, até logo.

❇Nando martinez: ATRASADO MESMO!!! Mas pelo menos veio, que bom ❤ Eu queria começar a resposta falando que você é um cara estranho e que às vezes me dá medo. Mas é um medo bom, eu acho. Num sei tô loko. Não sei nem o que responder do seu comentário só teve coisas depravadas kkkk que Deus de ilumine meu bem, tá precisando. Obrigado pelo elogio, e apareça aqui. É meio que uma ordem. Te vivo. Beijos.

❇BielRock: OLHA ELA AÍ SUMIDO!!! Decidiu dar caras né seu pirralho! Saudades de você seu lindo. AMEI ver você aqui nos comentários, e a minha demora fica de lição pra você não demorar pra aparecer também. To te esperando muito muito muito ansioso. Até logo bby. E espero que seja logo mesmo. OBS.: mata quem está te matando, é meu único conselho. Boa noite, até daqui a pouco.

❇PedrãoC: Awn mds... Eu sei como é estar viciado em uma série, e sei como é ficar esperando seus leitores aparecerem. E eu espero, acredite ou não. Eu já decorei o nick de todos vocês, e sinto falta quando um não aparece. É bem trisre. Muito obrigado por vir aqui, e não esqueça do caminho de volta! Vou te esperar viu? Um abraço apertado. Beijos.

❇Ali T. Jones: QUE GAROTO MALIGNO!! Não tenho nem palavras para a sua sinceridade, só sei aplaudir. Muito obrigado por deixar seu comentario, aparece aqui novamente viu? Um abraço de urso em você. Beijocas e até logo.

❇Boa Leitura❇

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— O que você quer dizer com "pequeno problema"? — Lucas não fez esforço para esconder sua desconfiança — Onde você está? E cadê a minha irmã? Vocês não estão na escola, já saquei, mas porque não estão na escola? Espero que você tenha uma ótima explicação, Christopher, e não me venha com as suas desculpas esfarrapadas, entendeu?

— Tudo bem, eu prometo que vou explicar tudo direitinho. — Revirei os olhos e respirei fundo, imaginando o que Lívia diria da minha traição. Mas contar a verdade para ele era o mínimo que eu podia fazer como agradecimento. Quer dizer, pelo menos era a minha opinião. Lívia com certeza retribuiria um gesto como esse com um flerte, ou, vindo do seu irmão, com um "é mais que sua obrigação". — Mas você tem que vir, tudo bem? Eu preciso muito da sua ajuda.

— Tá certo. — Pude imaginar Lucas estufando o peito. Ele sabia que eu relamente precisava dele — Onde você está?

— Muito bem, onde eu estou... — Murmurei olhando para o meu médico falso. Eu não sabia onde eu estava, e tinha a intuição de que ele também não me diria — Onde eu estou? — Sussurrei para Guilherme, que não evitou o sorriso. Ele afirmou estarmos perto da rodoviária, e eu repassei a informação para Lucas.

— Perfeito! — Lucas parecia animado — Vou pegar a lataria da minha mãe e tento chegar aí o mais rápido possível, okay? Não é uma máquina de corrida, e se der pau, mamãe vai me agradecer por mandar isso pro museu.

— Não! — Falei com uma pitada de desespero na voz — Nos não queremos nenhum carro no concerto, certo? Sem pressa. A gente se encontra na entrada da rodoviária.

— Hmmm... — Lucas murmurou — Antes, deixa eu te perguntar uma coisa: de quem é esse número que você ligou?

— Jura? — Bufei — É de uma alma benfeitora que parou para me ajudar e emprestou o celular. Talvez nem tão benfeitora, mas não precisa se preocupar, não é ninguém importante. Agora vem logo, por favor.

— Acho bom mesmo. Chego aí em 40 minutos.

— Então até logo. — Revirei os olhos, me arrependendo de todas as decisões que eu havia tomado desde quando acordei. Se eu não precisasse desesperadamente de Lucas, eu já teria dito muitos e muitos palavrões — Beijos.

— Guarde os beijos para quando eu chegar. — Lucas respirou fundo — Até já.

Encerrei a ligação e olhei para Guilherme. Seu sorriso sombrio e misterioso arrepiou os pelos do meu braço, mas estranhamente não me incomodou. Era como se eu já estivesse acostumado com aquilo, ou algo parecido.

— Então... — Guilherme disse se sentando na cama — Quer dizer que eu não sou ninguém importante. Hum.

— Exatamente. — Dei de ombros — Eu não lembro de conhecer você. Aliás, você mesmo diz que eu não te conheço. Eu reconheço que você salvou a minha vida, se é que eu realmente morreria naquele dia, mas supondo que sim, eu não sou tão ingrato. Você não faz ideia do quanto eu sou grato. Mas isso não faz de você a pessoa mais importante da minha vida, e nem te coloca na lista delas.

— Muito profundo. — Guilherme ironizou, indiferente com o meu discurso. É claro que ele não se importava. Eu era tão significante para ele quanto ele era para mim.

Mas o que Guilherme não sabia era que de alguma forma, e eu não me orgulhava de dizer isso, mas de alguma forma ele era sim importante. Talvez não fosse essencial ou necessário, mas ele me deixava desarmado de uma forma que ninguém jamais deixara antes.

Respirei fundo e ignorei o meu instinto. Esse desgraçado insistia em dizer que eu conhecia Guilherme, e ainda que eu acreditasse nisso, eu só queria dar um tempo dessa sensação idiota de dejavu que só me perturbava.

— Muito bem, senhor sobrevivente. — Guilherme levantou da cama, dando um tapa fraco nas minhas pernas — Vamos dar um jeito em você e te levar para a rodoviária. Seu namorado já deve estar chegando. Eu aposto que ele tá correndo só pra vir te buscar e te salvar seja lá do que ele pensa que você tem que ser salvo.

— Ele não é meu namorado. — Senti uma vontade sem noção de esclarecer, mas logo me arrependi e imendei: — Não é ainda, se é que você se importa em saber.

— Muito conveniente. — Guilherme disse rindo enquanto mexia na gaveta do seu criado-mudo — Na verdade eu não me importo, mas muito obrigado mesmo assim.

— O que é conveniente? — Dei uma risada nervosa, ignorando a raiva que a indiferença de Guilherme provocava em mim.

— Nada. — Guilherme deu de ombros, puxando uma cartela de antibióticos da gaveta — Você vai tomar a cada 12 horas, durante uma semana.

— Eu não sabia que você prescrevia receitas médicas.

Guilherme me olhou, e seu silêncio não foi a melhor resposta. Me recostei na cama, respirando fundo e o encarando de volta.

— Você é muito bonito. — Guilherme quebrou o silêncio, e a sua gentileza foi como um soco no meu estômago. Foi completamente inesperada e imprevisível. A verdade era que qualquer elogio ou gentileza da parte dele seria inesperado e imprevisível. Apesar do jeito Don Juan, Guilherme não encantava através de gentilezas ou sorrisos. Era o jeito indiferente dele que instigava qualquer um que se aproximava. — Muito mesmo.

— Obrigado. — Falei sem reação, surpreso por não gaguejar. Era idiotice se surpreender com essas coisas fúteis, mas justamente por ser fútil me surpreendia.

— "Ainda não é meu namorado" — Guilherme disse, fazendo aspas com as mãos — Isso é muito conveniente.

— Eu não acho. — Mordi os lábios, contendo um sorriso. Então ele não havia gostado do que eu disse.

— Você não tem que achar nada. — Ele deu de ombros — Se eu disse que é conveniente, então é conveniente. Pra você, é claro.

— Pra mim? — Eu gargalhei, esperando uma explicação.

— Sim! — Ele exclamou — Você insiste em dizer que me conhece de algum lugar, mas não sabe de onde. Nem sabe de quando! Me diz porque você acha que eu sentiria ciúmes de você.

— Eu não disse que você sentia ciúmes de mim. — Eu estava me divertindo com aquilo — Eu só disse que ele não é meu namorado ainda, porque não houve um pedido formal. Mas eu gosto dele, e eu acho que ele gosta de mim. Se por algum acaso o pedido de namoro surgir, eu não vejo por quê não aceitar.

— Eu posso te dar um bom motivo para não aceitar. — Guilherme se inclinou em minha direção, me olhando sério.

— Tenho minhas dúvidas. — Sorri e dei um tapinha no peito de Guilherme, o afastando — Mas vamos deixar nossas habilidades de lado. Eu só quero ir pra casa. Pode ser?

— Combinado. — Guilherme disse e andou até o guarda-roupas no outro canto do quarto — Eu não sei se tem algo que te sirva aqui. Você é muito pequeno. Caberia facilmente em um pote.

— Não precisa ser nada extravagante. — Falei ignorando o fato de ele insinuar que eu sou baixinho quando na verdade ele que era alto demais — Eu só quero ir pra casa. Pego uma roupa do Lucas emprestada.

— Tudo bem então. — Guilherme puxou uma camisa de manga longa e um jeans do guarda-roupa, os lançando na cama — Essas estão boas, ou você tem preferência?

— Tá ótimo. Agora me ajuda a vestir.

Guilherme me olhou, arqueando a sobrancelha. Ele parecia um tanto desconfortável com a ideia, e eu só me divertia com a sua cara de bobo. Vê-lo surpreso era uma novidade.

— Você tá de brincadeira, né? — Guilherme se aproximou da cama, pegando as roupas.

— Considerando o fato de que o meu braço está enfaixado, é bem possível que eu esteja falando bem sério. — Revirei os olhos — Me ajuda aqui. Anda logo.

Guilherme puxou o lençol de seda de cima de mim e sentou na cama, prendendo seus dedos na boca da calça. Ele respirou fundo e sorriu para si mesmo, como se fizesse alguma piada interna. E a minha paranóia me dizia que eu era o elemento principal da piada.

— Do que você está rindo? — Perguntei meio sem jeito.

— Eu já sabia que tiraria a sua roupa um dia, mas não esperava que fossem nessas condições. — Ele murmurou, descendo a calça e deixando parte da cueca à mostra.

Corei com a resposta dele, sentindo meu rosto aquecer. Ele estava jogando comigo, e estava conseguindo.

Fiquei em silêncio, sem saber o que dizer. Eu queria me enfiar debaixo da terra, ou em algum lugar mais escuro. Respirei fundo e observei Guilherme retirar a minha calça surrada, passando as mãos suavemente pelas minhas perna.

— Acho que essa parte vai doer um pouco. — A voz de Guilherme era suave, quase sussurrada. Pedi perdão pelos pensamentos insanos que aquela frase causou e assenti, erguendo os braços lentamente, sentindo uma dor leve formigar meu braço.

Guilherme puxou minha camisa para cima, me deixando apenas de cueca. Isso era tão constrangedor. Ele jogou a camisa em um canto qualquer do quarto, passando seus dedos nos meus braços e subindo até o pescoço.

— Esse não é o melhor momento pra isso. — Minha voz era uma mistura ridícula de gemido e sussurro, e isso era culpa do toque de Guilherme, que fazia meus oelisbarrepiarem.

— Porque? — Ele sussurrou no meu ouvido — Só porque eu estou de roupa e você não? Podemos igualar a nossa situação, se você quiser.

Fechei os olhos e engoli o "eu quero" que se formou na minha garganta. Mordi os lábios, evitando que novos gemidos fossem ouvidos. Guilherme mordeu a minha orelha, depois levou seus lábios até a minha bochecha, depois meu queixo... Ele mordeu meu lábio inferior, passando a língua em seguida. Sua língua era quente, irresistível.

Deixei que Guilherme me beijasse, e o beijei também. Seus lábios eram gentis, mas sua língua era agressiva. Não demorou para que suas mãos percorressem o caminho até as minhas pernas, apertando e provocando uma dor suportável. Todas as dores se tornavam suportáveis quando seus lábios estavam colados aos meus.

Afastei nossos lábios e sorri, depois o beijei novamente. Minha cabeça já alucinava, me fazia ver luzes coloridas e ouvir músicas agitadas. Músicas que com certeza eu ouviria enquanto transava com Guilherme. E como eu queria aquilo. Era uma pena eu estar todo quebrado.

— Chega. — Guilherme falou ofegante, ainda com as suas mãos apertando as minhas pernas. Ele mordeu os lábios e respirou fundo — Estamos gastando o pouco tempo que nos resta.

— Podemos aproveitar ele de algum outro jeito, doutor? — Minha voz falhou.

— Não brinca assim comigo, Christopher. — Guilherme fechou os olhos e sorriu, colando sua testa na minha — Eu não sou o tipo de pessoa que se controla.

— Ótimo, então já pode parar com isso. — Falei — Que tal se nós descobríssemos onde a falta de controle pode nos levar?

— Que tal se fizermos isso em outra ocasião? — Guilherme beijou minha testa — Quando você ficar quebrado depois que eu te levar pra cama. Não antes.

— Você quem manda, doutor. — Falei sorrindo, descansando minha cabeça sobre a cabeceira da cama. Eu mal conseguia me reconhecer naquele estado de êxtase.

— Gosto assim, meu caro paciente. — Ele rebateu — Não vejo a hora da próxima consulta. E acredite, eu vou cobrar.

Assenti e observei Guilherme passar o jeans pelas minhas pernas e subir, passando a mão por partes estratégicas do meu corpo. Ele riu e me olhou, mas eu fingi não ter percebido nada.

— Muito bem. — Guilherme disse pegando a camisa — Vai doer un pouco, tudo bem? — E antes que eu pudesse assentir, ele já estava passando a camisa pelo braço enfaixado, que não teve dificuldade para passar, já que tinha quase o dobro do meu tamanho.

Soltei um "ai" alto, assustando Guilherme. Ele me olhou feio e terminou o seu trabalho.

— Tá ótimo. — Ele sorriu. Na verdade não estava nada ótimo. A calça estava grande, e eu tinha certeza que cairia assim que eu ficasse de pé. As mangas da camisa eram enormes, e cobria todo o meu braço, inclusive o que estava enfaixado. — Vem, vou levar você pro carro.

Guilherme passou um braço por debaixo das minhas pernas e o outro nas minhas costas. Ele me levantou sem nenhum esforço, e a dúvida que me perseguiu era se eu estava muito magro ou se Guilherme estava se exibindo

Ele me levou até a garagem, onde estava seu skyline e dois outros carros que eu não reconheci. Guilherme parecia ser muito rico, ou um bandido muito perigoso. Eu ainda estava decidindo.

Fui praticamente jogado no banco do carona, mas ignorei a dor que se instalou no meu corpo. Guilherme sentou no seu devido banco e ligou o carro, dirigindo sem pressa.

Deixamos que o silêncio reinasse, enquanto ele dirigia atento à estrada e eu olhava para as paisagens. Passamos por uma rua vazia, sem casas nem comércios, apenas terra e mato. Depois nós cruzamos uma avenida não muito movimentada, e passamos por um grande letreiro, que indicava um parque novo. Eu e papai podíamos sair para esse tal parque. Fazia tempo que ele não me levava a esses tipos de lugares.

Olhei para Guilherme, e tinha algo de diferente. Lembrei do beijo, e das luzes que minha cabeça alucinava, junto com a música dançante. Eu acho que tinha luzes coloridas e música onde eu e Guilherme nos conhecemos. Tinha água. Sim. Uma cabine cheia de água, e eu estava lá dentro. Eu estava me afogando.

Senti um gosto ruim na minha boca, e um ardor horrível no meu nariz, como de eu estivesse inalando água. Tossi sufocado com o ar, e parecia que havia água na minha garganta. Lembrei de uma aposta. Eu não podia gritar, mas eu gritava por socorro.

— Christopher? — Guilherme me chamava, mas eu não podia responder. Fechei os olhos, e um flash constante de lembranças, ou alucinações, piscava sem parar na minha cabeça.

Luzes coloridas, piscando sobre a minha cabeça e tingindo o chão de concreto. Música alta, agitada. Montanha-russa, aposta, água, acidente... Algodão doce, píer, mar... Beijo. Todas essas coisas se materializavam em minha cabeça, e eu não sabia se estavam na ordem certa, nem mesmo se eram reais. A única certeza que eu tinha era que eu estava com Guilherme naquele parque.

— Christopher? — Guilherme me chamou mais uma vez, fazendo com que eu voltasse ao banco do carro. O olhei ainda confuso, tentando me lembrar de mais alguma coisa — Você está bem?

— Parque de diversões. — Falei respirando fundo. Guilherme me olhava confuso, e eu queria trocar todo aquele cinismo na sua cara por uma série de porradas — Você estava comigo em um parque de diversões. Nós nos beijamos.

— Hmmm... — Ele murmurou — E eu beijo bem?

— Porque você insiste em esconder? — Perguntei olhando para a estrada — Quer dizer, você me conhece, e sabe disso. Eu fiz algo de ruim pra você? Você fez algo de ruim e não quer que eu lembre disso. Porque? Foi muito grave?

— Você não fez nada de ruim, e eu também não. — Guilherme se concentrou novamente na estrada — Mas eu vou fazer, e você sabe disso. Eu só queria que você não soubesse. Acho que seria menos doloroso pra mim e pra você.

— Sabe — Falei rindo — Você fala do que seria bom pra mim, mas na verdade só pensa no que vai ser bom pra você. Supondo que você realmente vá fazer algo que me machuque, porque você acha que seria melhor que eu não soubesse? Talvez porque eu pudesse me preparar, não é? Porque se você sabe que vai ser ruim para mim, é porque a sua intenção é me machucar. O que você quer não vai te trazer nenhum benefício.

— Chegamos. — Guilherme cortou o assunto, parando o carro na entrada da rodoviária — Você sabe qual é o modelo do carro que ele vai usar?

Fiquei em silêncio, olhando para a janela. Falar com Guilherme era a coisa mais difícil que eu já tinha feito na minha vida. Parecia que ele sempre estava certo, e eu sempre estava errado. Ele me fazia sentir como um idiota, e de fato eu era completamente idiota por ele.

Avistei Lucas indo em direção à rodoviária e me joguei sobre Guilherme, buzinando desesperadamente. Voltei a olhar pela janela e acenei, fazendo com que Lucas me notasse. Ele sorriu e correu em direção ao carro.

— Olha ele aí. — Lucas falou ainda sorrindo — Tudo bem com você?

— Tudo péssimo. — Murmurei — Onde está o carro? Você não estacionou muito longe, né?

— Olá. — Lucas cumprimentou Guilherme, que respondeu com um aceno e um sorriso educado. — Belo carro. — Lucas me olhou, e não fez esforço para esconder o ciúme no seu sorriso — Onde está a minha irmã?

— Pois é, onde está a sua irmã... — Dei uma risada nervosa — Eu não faço a menor ideia.

Lucas semicerrou os olhos e me fitou. Ele definitivamente estava com raiva.

— Vamos falar sobre isso no caminho de casa, pode ser? — Pedi sorrindo — Agora eu realmente preciso de uma ajudinha pra sair do carro.

— Tá bem. — Lucas disse abrindo a porta do carro — O que houve com você?

Lucas se inclinou e eu me apoiei nele, sendo retirado do carro em seguida. Guilherme sorriu e fechou a porta do carro, me olhando fixamente.

— Até a nossa próxima consulta. — Guilherme piscou e sorriu, ignorando a presença de Lucas. Ele não valia nem a roupa que vestia.

— Receio que não haverá uma próxima consulta. — Sorri com educação — Muito obrigado pela carona, doutor Guilherme. Isso é um adeus.

— Adeus. — Lucas acenou e me ajudou a andar até o carro de sua mãe. — Sinto muito não te dar o luxo de andar em uma skyline, espero que se sinta confortável no meu humilde carro.

— Pare com isso! — Ordenei, me ajeitando no banco do carona e abaixando o vidro da janela — Eu poderia muito bem pedir que ele me levasse para casa, mas preferia que você fizesse isso.

— Eu me sinto lisonjeado. — Lucas sentou no banco do motorista e ligou o carro, dando partida — E então, qual é a sua com esse cara? Ele é médico?

— Aham. — Confirmei. Eu não revelaria a Lucas a verdadeira história do doutor — E ele não é ninguém importante. Só estava no lugar certo na hora certa. Eu só estou vivo graças a ele.

— Que profundo. — Lucas sorriu — E então, vai me contar o que aconteceu? E onde a minha irmã está? Seu pai vai ficar furioso com toda essa história.

— Isso! Vamos começar por aí. — Falei — Meu pai não pode nem sonhar que eu não fui pra escola. Eu vou ligar para ele mais tarde falando que vou dormir na sua casa por causa de um trabalho que eu e Lívia temos que fazer. E você também não vai falar de Lívia para os seus pais, porque se ela souber que eu contei tudo pra você ela não vai mais querer falar comigo, e eu não vou mais querer falar com você. Então vamos manter tudo entre nós, combinado?

— Tá bem. — Lucas concordou — Então, sem me esconder nada, começa me contando o que aconteceu com você.

— Vai parecer loucura, e tudo bem se você não acreditar. Eu acho que eu também não acreditaria se outra pessoa me contasse. — O olhei e respirei fundo. Eu não sabia se estava pronto para parecer perturbado, mas Lucas merecia saber de tudo — Meu pai está de folga essa semana por causa da viagem que fez, e eu imaginei que ele quisesse de fato descansar, então não acordei ele pra me levar pra escola hoje. Achei que poderia pegar um táxi, e foi o que eu fiz. Quando já estávamos no meio do caminho, em uma rua quase deserta, o nosso carro foi atacado por uma espécie de vulto...

Lucas ouvia atentamente a história que eu contava, acenando com a cabeça de vez em quando, e me olhando confuso outras vezes. Em momento algum ele riu ou me interrompeu para dizer que eu estava louco, e aquilo me deu confiança para seguir contando a história exatamente como aconteceu, até a chegada de Guilherme.

— Uau. — Foi a reação de Lucas quando eu terminei de contar a história. Ele estava boquiabierto, provavelmente procurando um modo educado de dizer que eu estava mentalmente doente.

— Eu sei que parece loucura. Eu disse pra você que parecia. — Me recostei no banco.

— Realmente parece loucura. — Lucas disse ainda impressionado e boquiabierto — Mas eu não duvido da sua sanidade, nem que isso tenha de fato acontecido. Afinal, você está aí, com o braço enfaixado e com o corpo todo ralado. Eu fico muito feliz que você esteja bem, mas me desculpe comentar, eu tive a impressão de que você e aquele doutor já se conheciam antes.

— Essa uma outra longa história. — E eu não estava com a menor vontade de contar. Queria afastar aquele fantasma de mim.

— Muito bem. — Lucas assentiu, desinteressado na minha longa história com Guilherme — Mas você não quer mais vê-lo? Foi o que pareceu, quando você disse adeus. Mas ele parecia insistir em te ver novamente.

— Não se preocupe, eu realmente espero não vê-lo outra vez. Já chega de loucuras na minha vida. — Expliquei — E bem, tanto faz o que ele quer ou não.

— Hmm... — Lucas me olhou e sorriu — Agora a pergunta que não quer calar: onde está a minha irmã? Com quem? Fazendo o que?

Engoli em seco, sem saber se Lucas gostaria de saber o que ela estava fazendo, e com quem ela estava fazendo.

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É isso ai gente, vocês não merecem mas cá está o capítulo. Não deixem de comentar, por favor. Estou aguardando todos vocês aqui. De verdade.

Vou encher mais o saco de vocês sobre comentários, mas antes vamos aos questionamentos do dia:

❇ QUAIS AS QUALIDADES QUE VOCÊS MAIS GOSTAM NO THIAGO/GUILHERME? E AS QUE MAIS ODEIAM?

❇ SE VOCÊ ENTRASSE NA SÉRIE, QUE PERSONAGEM SERIA, E DE QUAL LADO ESTARIA? (exemplo: seria o Thiago e não gostaria do Christopher/estaria do lado do Hélio).

❇ QUAL É O PREÇO DE UM SEGREDO? (reflitam).

Agora eu volto a dizer: comentem!! Sério, eu gosto muito quando vocês comentam, eu fico muito feliz. Adoro ler os comentários dr vocês.

E se vocês não podem comentar porque não tem conta, manda um email pra mim. O endereço é lucianobienutt@gmail.com ou contatohistoriador@gmail.com fica a critério de vocês.

Um beijo pra todos vocês, e novamente obrigado.

Comentem.

To falando sério.

Beijos.

Comentem.

Fui.

P S.: ME INDIQUEM SÉRIES (que não tenham tantos capítulos e estejam em andamento) PRA LER!! Decidi começar a ler de novo as séries do site mas tem muita série e queria de verdade alguma indicação. obs: Por favor não me indiquem séries onde o autor não sabe a diferença entre mas e mais (não é preconceito gente, é frescura mesmo). Obrigado beijos.

Comentem viu?

E mandem emails.

Agora eu fui de verdade!

Papai ama vocês. Beijos.

Comentários

Há 8 comentários.

Por Jbc N em 2017-12-08 21:10:26
O que houve com o conto? Por que parou? Acompanhei desde o início. Quero saber o final. ❤ Please 🙏
Por Rick134 em 2016-03-30 13:29:40
Nossa quanto amor além de me chamar de safado ainda chama de caloteiro Te adoro <3 rsrs... Capítulo mt bom, sem comentário. Vish essa pergunta do Thi/Gui... É complicada pq eu ainda não entendi qual é a dele, mas Ok. Até o final da história eu acredito que o entendederei. Eu gostaria de ser BFF do Lucas. <3 Bju volta logo.
Por simon em 2016-03-27 19:54:26
É vc é um bom reparador rs eu passei correndo msm e hj de novo rs..Junta a vida de universitário e Internet ruim...vou responder só a primeira pergunta o que eu gosto no Thi é esse lado protetor dele e acho q não tem nada que eu não goste até pq as ações que ele tem feito que poderiam fazer não gostar dele ele faz pra proteger o Chris ou o seu segredo q é o fato dele ser um anjo..Por hj só bjs
Por h1411 em 2016-03-25 22:47:04
Gato, pense num capítulo arretado, amei simplesmente perfeito como sempre só ter o Luc já foi ótimo, Bom uma qualidade do thilherme e que ele muito gato, e o defeito que ele bem bad blood não gosto muito dele por conta disso, Eu seria o Chris pra mim beijar muitooooo o Lucas e estaria no lado do bem né que no caso o do Chris (mais eu gosto mesmo e dos vilões, to no lado do bem só por conta do Lucas) beijos escalados e até o próximo.😍
Por guh... em 2016-03-24 16:49:16
Volteiii more haha achou q não me veria mais néh run kkkk desculpe não ter comentado o capítulo passado tah rsrs se eu sabia q o thih ia abalar mto ainda? Claro q eu sabia haha...oq eu mais gosto no thih eh sua força pq tenho quase certeza que ele ama nosso anjinho e pra ele não deve tah sendo ND fácil ficqr longe assim e ter que ficar perto dele sem pd fazer nd ainda mais agora ja que pd ter um possivel romance entre cris e lucas (obs:não gosto do lucas pelo simples fato de ele ta de caso com o cris nao to gostando nd disso) rs thih e Cris vão ficar juntos escreva oq eu to dizendo haha bom se fosse pra ser alguém eu seria o thih gosto mto do jeito dele torço mto por ele não querendo dizer q eu odeio o Cris kkk até porque tbm o admiro mto, só vou odia-lo se ele não ficar com o thih kkkk acredito que segredos não tem m valor até pq eh questão de confiança e de lealdade então são mto valiosos ....desculpe não ter comentado o capitulo anterior tah rs mas eu li quase no msm momento que vc postou haha to sempre por aki kkk amo essa série msm com vc demorando pra postar run...continua tah...hey perdi minhas músicas e acredito que temos o msm gosto então poderia me indicar algumas kkkkkk tem mtas series aki mto boas só que eles demoram mto pra postar kkkk leia dia a dia lado a lado ou o garoto da mesa 09 só amoo jah falei mto xauu bjs até o próximo capitulo <3
Por Nando martinez em 2016-03-24 12:34:11
Leituna ou leitona? Kkkkk não duvide da minha sanidade ,vou te mandar umas coisas "legais" depois ,e não tenha medo bebe vou te proteger ,ou que? Sei la,so por que falei que.... N me lembro o que eu falei que vc se negou a responder ,mas tah! E o pipi do crhis e grande? Mds por que to perguntando isso? Nem me fale ahahaha nem eu me entendo mas eu gostei da historia de hoje ,e volte sempre nada de dois vezes ao mds ou vou perturbar seus sonhos para vc postar mais vezes
Por BielRock em 2016-03-24 11:08:44
Estou com preguiça de digita . Então vou resumir, amei o capitulo. Beijo e tcha .
Por Ali T. Jones em 2016-03-24 03:10:21
Ameei esse capítulo. Pareceu uma pornô. Vou responder às perguntas: eu gosto da atitude é do sarcasmo do Thi. Eu ODEIO o modo como ele é evasivo e prepotente. Não sei quem eu seria, mas com certeza ficaria do lado do Lucas ❤. Dependendo do segredo o preço pode ser muuuito alto. "Cause two can keep a secret if one of them is dead."-PLL. Aliás, indico Pretty Little Liars, The Vampire Diaries, Supernatural, Jéssica Jones, Game of Thrones, The Carrie Diaries, The 100, American Horror Story e muito mais kkkkk. Beijos, já tô com saudade. PS.: Sou maligna meixmo. PS2.: NAO DEMORA TANTO A POSTAR O PRÓXIMO CAPÍTULO. TE AMO ❤