Fallen 09
Parte da série Angel's City
EU.TÔ.MORTO! Nossa gente, tava assistindo doctor who (sim, eu sou whovian), tô morrido com o episódio. Meu coração parou de bater e não quer mais voltar.
Mas enfim...
OI OI GENTE! Estou aqui com mais um capítulo, e esse deu um pouco de trabalho pra escrever, então eu espero que vocês gostem do que está por vir. Ah, e gente, eu quero pedir desculpas pelos erros que eu deixo passar, e se vocês encontrarem alguma incoerência, quero me desculpar desde já.
Agora eu quero agradecer a todos vocês pelos comentários, e a você que não pode comentar, mas acompanha a série, muito obrigado, de verdade. Eu acredito que não haja motivos para ser escritor (e eu me considero um jovem e pequeno escritor amador) se não houver uma pessoa que seja para apreciar a história. Obrigado por apreciarem e continuar apreciando a minha forma não reconhecida de arte. Beijos e abraços. Eu adoro todos vocês. Sem exceção.
E por fim, mas não menos importante, quero apelar para o coração e a alma de você, nobre leitor, que ainda não comentou a série. Se você não tem conta aqui, pode me enviar um e-mail. Todos os dias eu abro a caixa de entrada e verifico se tem novas mensagens. Então mande a sua mensagem E........ Ouçam a música Human, da Christina Perri, e umas outras que eu vou listar aqui. Segue a lista:
• HUMAN — CHRISTINA PERRI
• LIKE I'M GONNA LOSE YOU — JOHN LEGEND & MEGHAN TRAINOR
• I'LL BE THERE — MICHAEL JACKSON
• FLASHLIGHT — JESSIE J
• A THOUSAND YEARS — CHRISTINA PERRI
• EGO — BEYONCE
• APENAS MAIS UMA DE AMOR — NX ZERO
• ESSE AMOR TÃO ERRADO — MANU GAVASSI
• NA SUA ESTANTE — PITTY
• DANÇANDO — AGRIDOCE
É isso. Eu aumentei a playlist tema da série porque eu sei que vocês têm pelo menos UMA dessas músicas. Se não tiver se mata. Ouçam a playlist enquanto vocês lêem e comentam pode ser? Então vamos à parte mais legal: os comentários!
❇simon: awn mds que fofo 😍💖 aprendam com ele viu? Muito lindo esse menino. Hmmmm mas não se preocupe, esse desejo não vai ter um significado relevante na série. O FINAL DESSE CAPÍTULO FOI UM TIRO ATÉ PRA MIM CARA, DESTRUIDOR! Mas vamos descobrir se o atropelamento não passou de uma ilusão nesse capítulo mesmo. Já, agora! Quanto ao Thiago, eu no lugar do Chris teria dado um tiro na cara e dele e pronto, tudo resolvido. Mas o Thiago é misterioso, não é mesmo? O que ele pretende com esse comportamento bipolar? Se é que ele pretende alguma coisa, certo? Mas então, SAIMON, põe o seu nome na roda. Obs: eu amo a série Os instrumentos Mortais, tanto o filme quanto os livros. Lilly Collins é maravilhosa. Obrigado por deixar seu comentário, simon. Um beijo. Até logo.
❇Cesar Neto: VOCÊ É TIPO O TURISTA DA SÉRIE, NÉ VIADO? COISA LINDA DO MEU CORE. (vou tentar responder o seu comentário à sua altura, como se eu fosse formado na academia de letras da usp, ou da Harvard. - falei ups porque é uma faculdade de referência aqui no estado de São Paulo). O seu último comentário foi na encarnação de Roma, mas enfim, sem crises. Sobre a forma que eu escrevo a série, é legal pegar o ponto que eu mais gosto, nessa forma de escrita de um personagem narrador: quando o leitor descobre as coisas junto com o personagem, na minha opinião, é possível fazer com que o leitor se coloque na história, leia como se ele mesmo estivesse vivendo aquilo tudo que está sendo descrito. E não se preocupe, os segredos serão todos revelados! Talvez quase todos. É que algumas coisas só serão de fato reveladas nas temporadas seguintes (sim, eu pretendo fazer uma nova temporada. Aliás, não só uma), mas cada coisa ocorre no seu tempo. Enfim, deixando a formalidade de lado, OBRIGADO PELOS ELOGIOS NOSSA VOCÊ FALANDO ASSIM ATÉ ME DEIXA EXCITADO (mentira, eu sou uma pessoa muito assexuada kkkk - é sério, eu não vejo sexo como algo primordial). ADORO VOCÊ CÉSAR, E APAREÇA MAIS VEZES AQUI NOS COMENTÁRIOS, POR FAVOR! Concordo que o Thiago precise de uma surra, mas não vai rolar kkkk um beijo bem na sua orelha, com aquela mordida sexy no final. Apareça aqui mais vezes viu? Obrigado e até já.
❇Nando martinez: não, amor, Christopher não é um ser asqueroso e muito menos repugnante tá? Ele é lindo. Fica shiuzão aí. HÁ, DEU AS CARAS NÉ SEU SAFADO, ME ABANDONA UM FIM DE SEMANA COMO SE NAO TIVESSE ROLADO NADA ENTRE NÓS VOU POSTAR AQUELE NOSSO VÍDEO NO REDTUBE E VOCÊ VAI VER. É claro que eu estou bravo né, quando eu me acostumo com uma pessoa eu gosto que ela não largue do meu pé tá? Fica dica. Troquei mesmo, reconquiste seu posto. Obrigado pelo comentário bebê, e vê se não some viu? Até logo. Abraços.
❇Um alguém: muito obrigado, e seja bem-vindo ao nosso humilde e simples cantinho da conversa. Espero que a série continue te agradando, e eu estou ansioso para ver você aqui novamente. Um abraço meu caro. Até daqui pouco.
❇Edu: 💖💖💖💖💖💖💖💖💖💖💖💖💖💖💖💖💖💖💖💖💖💖 olá kkkk diga alguma coisa quando voltar (e isso é intimação para que o senhor volte, viu?). Abraços e até logo.
❇Boa Leitura❇
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Fui lançado para longe, mas mal senti senti o impacto do carro sobre o meu corpo. Minha cabeça atingiu uma parede, e eu senti um líquido grosso escorrer por ela. Eu sentia um calor gostoso queimar a minha pele e aquecer todo o meu corpo. Me lembrava o toque de Thiago. Eu queria ouvir a voz dele na minha mente agora. Seria uma morte feliz, e nem um pouco dolorosa. Morrer não me parecia tão ruim. Minha vida não passou diante dos meus olhos, e eu não sentia nada além da dor de cabeça, e algumas partes do corpo dormente.
— Você só pode ter algum tipo de problema. — Um sorriso nervoso e irritado acompanhou a voz rouca. — Você não fica parado no meio da rua quando tem um carro vindo em sua direção.
Minha cabeça latejava sem parar. Abri os olhos e me deparei com os belos olhos azuis de Thiago. Ele respirou aliviado e me colocou de pé à sua frente.
— O que você está fazendo aqui a essa hora? — Thiago parecia bravo, mas a culpa não era minha. Se Livia não ficasse bancando o cupido a minha cabeça estaria livre de ematomas.
— O que VOCÊ está fazendo aqui a essa hora! — Falei.
— Você não pode facilitar as coisas, não é mesmo? — Thiago colocou a mão na minha cabeça, na fonte do sangramento — Não foi um corte fundo. Vem, vamos sair daqui. — Thiago limpou as mãos sujas na sua calça e depois me pegou pelo braço, me arrastando pela calçada.
— Eu vou pra minha casa. — Falei puxando o braço e parando — Muito obrigado.
— Você não pode ir pra casa! — Thiago ficava cada vez mais irritado e não escondia isso. Ele respirou fundo e passou as mãos no cabelo — Olha, eu estou tentando ajudar. Posso?
Thiago olhava nervoso para os lados da rua. Ele agarrou meu braço e me puxou com força até o fim da rua. Paramos próximo a uma moto, e Thiago largou meu braço.
— Coloca o capacete e sobe na garupa. — Thiago ordenou e jogou um capacete preto nos meus braços.
— Eu não vou subir em uma moto que você esteja. — Falei devolvendo o capacete — Você nem deve ter idade para pilotar isso.
“Christopher. Eu tô mandando você subir nessa moto agora!” Dei um passo para trás ao ouvir claramente a voz de Thiago na minha mente, e eu não tinha mais dúvidas. Era ele quem falava na minha mente.
— Como você faz isso? — Perguntei ainda assustado. Eu andava para trás lentamente, me afastando de Thiago. — Como você pode falar na minha mente?
— Isso é uma amostra do que eu posso fazer. — Thiago disse com os dentes cerrados. — E eu tenho certeza que você não quer ver o resto. Então monta nessa moto agora!
Me neguei a obedecer e corri para o meio da rua, me distanciando de Thiago de uma só vez. Ele me olhou assustado e depois olhou para o fim da rua. A Hilux vinha em minha direção novamente, piscando seus faróis e me iluminando. Encarei o vulto e parei no meio da. Aquilo não era real. Era só uma ilusão, e eu não permitiria que brincassem com a minha mente outra vez.
O carro chegava cada vez mais perto, e a única coisa que acelerava o meu coração desta vez era a adrenalina. Eu olhava destemido para o vulto, e pouco a pouco ele tomava forma. O rosto deformado estava cada vez mais claro, e os olhos perdiam o tom vermelho.
Ouvi um outro barulho que não parecia um carro. Olhei para trás e dei um sorriso torto ao ver Thiago vindo em minha direção também. Ele realmente estava vindo, ou era apenas mais uma ilusão?
Thiago chegou antes do vulto e agarrou o meu braço, me tirando do chão com facilidade. Ele me jogou na calçada novamente, caindo da moto logo em seguida. Minha visão ficou turva por alguns segundos, e meus braços ardiam com os cortes causados pelo asfalto.
Thiago estava caído perto da moto, mas não parecia ferido. Desviei o olhar para a Hailux, que vinha em minha direção. Tentei me levantar e caí novamente. Fui me arrastando para trás, mantendo contato visual com o vulto, que voltou à sua forma horrenda.
Engoli em seco. Meus braços sangravam sem parar e minha cabeça ainda latejava. Minha visão ficou turva, mas eu me recusei a desmaiar ali.
Algo muito rápido atravessou o vidro do carro, o destruindo. Agora o carro estava ocupado por um segundo corpo, que eu reconheci de imediato. Olhei para onde a moto tinha caído, e Thiago não estava ali com ela. Voltei a olhar para o carro. Thiago lutava contra o vulto, mas a Hailux mantinha a velocidade, vindo em minha direção.
Thiago jogou o vulto para fora do carro e girou o volante, passando a Hailux por cima do vulto. Gritei e fechei os olhos com força.
Senti o toque de Thiago nos meus ombros e o empurrei para trás, me arrastando para trás e me encostando em uma parede. Eu sentia as lágrimas caírem pelo meu rosto, deixando seu gosto salgado quando passava pela minha boca.
— Sobe na moto. — Thiago não parecia comovido com o meu estado e muito menos com remorso de ter atropelado o vulto. Sua tom era neutro e controlado — E não me faça pedir novamente.
Me levantei e andei até a moto. Thiago ergueu a moto e montou. Seu peito inflava e depois perdia o ar. Ele não parecia irritado. Montei na garupa da moto e segurei na barra de ferro na parte traseira. Thiago pegou minhas mãos e as colocou em sua cintura. Eu o abraçava forte e afundava o meu rosto em sua jaqueta, sentindo o vento frio banhar meu corpo.
A moto parou e Thiago desceu, me deixando sobre ela. Ele andava de um lado para o outro, respirando fundo e olhando para o céu. Thiago andou até mim e parou na minha frente, colando sua testa na minha.
— O que eu faço com você? — Foi uma pergunta retórica. Thiago não me olhava nos olhos, mas mantinha sua testa na minha — Você tem que ir embora.
— Porque? — Eu sussurrei, sentindo faltar ar nos meus pulmões — Eu gosto daqui. — E aquela frase tinha vários significados. Eu queria que ele soubesse que eu gosto da cidade, que eu gosto do meu bairro, do colégio onde eu estudo... Mas eu gostava principalmente de onde eu estava naquele exato momento. Da pele de Thiago tocando a minha, do hálito quente cobrindo meu rosto, de estar com ele.
Thiago ergueu a cabeça, fazendo com que eu erguesse a minha junto e vislumbrasse a beleza dos seus olhos. Nossos narizes se tocaram, e eu comecei a ficar ofegante.
— Vamos. — Thiago disse me deixando e subindo novamente na sua moto — Eu vou te levar pra casa. Onde você mora?
— No centro da cidade. — Falei indeciso sobre revelar o local onde eu morava. Thiago não era o tipo de pessoa que exalava confiança, e eu também não era o tipo de pessoa que confiava em qualquer um. Me ajeitei na moto agarrando à cintura de Thiago — Eu vou falando qual é o caminho.
Thiago assentiu e acelerou a moto. Eu tinha dificuldade para enxergar o caminho devido à altura de Thiago, mas reconhecia alguns pontos pelos espelhos da moto.
Em pouco mais de uma hora Thiago estava estacionando a moto em frente à minha casa. Desci da moto e tirei o capacete, o entregando a Thiago.
— Obrigado. — Falei.
Olhei para a casa. Estava estranhamente vazia, estranhamente escura e estranhamente estranha.
— Porque você me trouxe pra casa? — Perguntei rápido, sabendo que a qualquer momento Thiago iria embora. Ele olhou para minha casa e respirou fundo.
— Porque você está protegido aqui. — Thiago disse sério — Ninguém pode te fazer mal aqui.
— Quem garante isso? — Perguntei me lembrando do vulto na sala de estar, e antes, na janela do meu quarto.
— Eu garanto. — Ele falou confiante, mas logo me olhou curioso — Por que? O que você não está me contando?
Fiquei quieto. Eu não sabia se podia confiar em Thiago, mas eu queria confiar. Mas e se ele me achasse louco? Talvez ele nem tivesse visto o vulto no carro. Talvez ele achasse que fosse uma pessoa qualquer, apenas tentando me ferir.
— Christopher... — Thiago estava impaciente — Ele já esteve aqui?
— Ele quem? — Perguntei encarando Thiago, procurando algo em sua expressão. Qualquer coisa que me provasse que eu não estava louco e que Thiago tinha visto o mesmo que eu.
— Você sabe. — Thiago engoliu em seco — Aquela coisa... Aquele bixo negro, de olhos vermelhos, garras ao invés de unhas...
— O vulto... — Falei para mim mesmo — Você também viu ele. Ele não é invenção da minha cabeça. Eu não estou ficando louco...
— Christopher. — Thiago me fez olhar para ele — Ele já esteve aqui na sua casa?
Fiz que sim com a cabeça, mas não olhei para ver a reação de Thiago ao me ver assentir. Eu não estava ficando louco. Thiago também viu o vulto, e lutou contra ele.
— Quem esteve na sua casa antes da primeira aparição do vulto? — A voz de Thiago ficava cada vez mais tensa.
Coloquei minha mente para trabalhar. Papai sempre trazia amigos do trabalho pra casa. Colunistas, editores, diretores, produtores... Mas o que isso tinha a ver? Várias pessoas estram em várias casas sempre, e porque isso comigo?
— Eu não sei... — Falei confuso — Meu pai sempre traz os amigos dele pra algum almoço ou jantar aqui em casa, e Livia já veio aqui também, mas o que isso tem a ver?
— Não é a sua amiga.. — Thiago disse pensativo — Eu saberia... Quem poderia ser? Há tantos por aqui... — Thiago falava para si mesmo. Era possível ver a aflição tomar conta de Thiago. Ele me olhou — Olha, eu sei que vai parecer estranho, mas não deixe estranhos entrarem. Pra garantir, não deixe NINGUÉM entrar. Entendeu?
Realmente era estranho. Eu já sabia que era errado permitir a entrada de estranhos na minha casa. Eu não era uma criança, e papai me deu esse mesmo conselho antes de ir viajar.
— Agora eu vou indo. — Thiago disse pendurando o capacete que eu usara no guidão da sua moto — Se cuida.
— Espera. — Falei antes que ele desse partida na moto — Eu acho que não quero ficar aqui. Não sozinho.
Thiago tirou o capacete e me olhou, erguendo a sobrancelha. Ele deu um sorriso presunçoso. Que saudade desse sorriso.
— Está me pedindo para ficar? — Thiago disse ainda sorrindo.
— Eu não deveria deixar ninguém entrar... Certo? — Não pude evitar de sorrir também.
— O que você sugere, então? — Thiago se ajeitou na moto, puxando o apoio com o pé. Ele desceu da moto, deixando-a equilibrada.
— Me diga você. — Falei encostando no muro da minha casa.
— Sugiro que você tome cuidado. Thiago disse, mas não tinha mais o seu sorriso no rosto. Seu tom era preocupado. — Comigo, inclusive, eu não sou confiável.
— Eu sei que não. — Falei sério — Mas eu não tenho nada que você vá se interessar. E se você quisesse me matar, já teria feito isso.
— Você tem uma coisa que eu quero sim. — Thiago se aproximou, me encurralando na parede e colocando suas mãos na parede. Eu estava preso entre os braços dele. — Mas você é tão... Argh! Complicado!
— Você que é complicado. — Falei abaixando a cabeça — É tão idiota, tão bipolar... Porque?
— Porque eu ainda não decidi se insisto em você. — Thiago disse me olhando — Ou se eu devo desistir.
Thiago se afastou de mim e voltou a subir na sua moto. Ele olhava os carros e as casas ao nosso redor, mas não parecia estar procurando alguma coisa. Olhei para o fim da rua, no horizonte. Andei até a moto e peguei o capacete, o pendurando no braço. Tirei o celular do bolso e fiquei apertando a tecla de bloqueio, mas ele não ligava.
— Me espera pegar o carregador. — Falei para Thiago, correndo para a minha casa. Peguei a chave dentro da caixa de correio e olhei para Thiago, sabendo que ele acharia o esconderijo patético.
Corri para o meu quarto e peguei o meu carregador na tomada perto da cama. Esbarrei no notebook e o observei por alguns instantes. Dei um suspiro me autonomeando estúpido e o agarrei. Peguei um saco de papel na cozinha e coloquei o notebook. Dei uma última olhada na casa e saí, trancando a porta e colocando a chave no meu bolso.
— O que é isso? — Thiago disse apontando para o saco de papel.
— Meu notebook. — Respondi entregando o saco para ele colocar no guidão, mas ele me indicou uma pequena alça que fazia a garupa se erguer, revelando um mini porta-malas.
Coloquei o notebook no porta-malas e depois desci a garupa. Montei na moto e coloquei o capacete. Agarrei a cintura de Thiago e relaxei o corpo, deitando a minha cabeça sobre as costas dele.
— Você está ficando abusado, anjo. — Thiago disse rindo — Acho que gosto disso. Pra onde eu devo ir?
— Me leva pra casa de Livia. — Pedi sorrindo, fingindo ignorar o outro comentário dele — Fica próxima à Paróquia de São Bernardo. Sabe o caminho?
— Conheço até o subterrâneo dessa cidade, anjo. — Thiago acelerou a moto e correu, andando numa velocidade que nem mesmo papai se atrevia a correr. Eu agarrei sua cintura com força, esperando que ele não me derrubasse da moto. — Está com medo? — Thiago perguntou alto para que sua voz se sobressaísse ao barulho da moto e do vento gritante.
— Medo? — Eu perguntei, usando o tom mais irônico que pude. — Eu já montei em tartarugas mais rápidas que você!
Thiago riu e acelerou a moto ao máximo, me fazendo apertar mais a sua cintura. E a velocidade só aumentava. Ele cruzava carros e sinais vermelhos, me fazendo gritar de pavor.
Poucos minutos depois estávamos em frente à paróquia que ficava a poucas quadras da casa de Livia. Desci da moto um pouco enjoado e zonzo, mas sorrindo feito uma criança.
— Você vai ficar bem? — Thiago perguntou.
Assenti. As ruas que eu pegaria eram extremamente movimentadas e claras.
— Não quer que eu te acompanhe? — Thiago insistiu, ameaçando sair da moto.
— Não, tudo bem. — Falei olhando para as pessoas à nossa volta. Me aproximei de Thiago — É melhor que Livia não nos veja juntos. Ela não passa de uma mejera exagerada.
Ele riu e eu ri junto.
— Tudo bem então. — Thiago disse. Ele beijou minha testa, e isso fez com que eu me lembrasse de papai. — Fica bem. Toma cuidado.
— Você vai me explicar tudo isso? — Perguntei fechando os olhos ao sentir seu beijo — Sobre como você fala na minha mente, e porque só nós vemos aquele vulto... ?
— Não. — Thiago sussurrou com os lábios colados na minha testa — Acredite, você não quer saber. E mesmo que você queira, eu acho que você não deve.
Mordi os lábios e assenti, me afastando de Thiago. Sorri torto.
— Tchau. — Falei.
— Até amanhã. — Ele disse sorrindo. — Aqui na paróquia. Às 19.
Thiago acelerou a moto e saiu antes que eu pudesse protestar, talvez porque ele soubesse que eu protestaria. Eu não sabia se ele era bom em ler pensamentos ou se eu era previsível, mas eu adorava quando Thiago fazia isso.
Sorri e andei pela calçada, olhando para os meus sapatos sujos. Me senti estranho, mas surpreendentemente, depois de tudo o que havia acontecido, eu estava bem. Apesar dos arranhões nos braços, e da ferida na minha cabeça, eu me sentia aliviado. O vulto não voltaria tão cedo, e isso me tranquilizava. Mas ele voltaria, e isso me deixava em crise. Era a segunda vez que ele tentava me atacar diretamente, após o acidente no carro de papai. E se ele tentasse atacar Livia enquanto eu estivesse na sua casa?
Meu celular vibrou no bolso. Olhei para a tela. Era papai. Ele disse que me ligaria.
— Demorou pra atender. — Papai disse — Já estava dormindo?
Eu sabia que teria que explicar para ele o que eu estava fazendo se eu dissesse que não estava dormindo, então forcei um bocejo.
— Na verdade estava. — Fiz voz de sono — Porque?
— Por nada meu bebê. — Papai disse — Vai dormir. Amanhã eu te ligo e a gente conversa direito, tudo bem? Boa noite. Sonhe com os anjos meu amor.
Em outra situação eu teria segurado ele na linha e feito várias e várias perguntas, sobre o lugar e como ele estava... Mas eu estava exausto e parcialmente dolorido.
— Tudo bem papai. Eu amo você. — Falei ainda com voz de sono — E boa noite pra você também. Fica bem.
Papai respondeu com um "eu também" e encerrou a ligação. Guardei o celular no bolso e o peguei novamente, olhando o nível de bateria dele. 88% de bateria. Me perguntei se isso era proeza de Thiago, pois a alguns minutos atrás ele estava totalmente descarregado. Mas por que Thiago iria "desligar" o meu celular? E como ele podia fazer isso? Definitivamente Thiago não era confiável.
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KKKKKKKKK SERÁ QUE EU VOU MORRER VIRGEM? KKKKKK AI MEU DEUS KKKKKK
Oi gente. Quase tchau né.
Enfim. O que vocês acharam desse capítulo? Foi bom? Ruim? Me dê uma nota de 10 a 10, onde 10 significa "beirando à perfeição".
Parei 😂😂😂😂 hifjdijdijeo então gente, comenta aí, por favor, vocês me amam e eu amo vocês. Então fala aí, essa é a hora de deixar seus elogios, suas críticas, suas sugestões e a conta do banco pra me dar dinheiro. Um escritor precisa ser remunerado. Kkkkk
E se você não tiver como comentar aqui, manda um e-mail lá pra mim que eu respondo você. É uma promessa.
Ó
Meu e-mail é lucianobienutt@gmail.com
Manda lá a sua mensagem. Amo vocês.
E não se esqueçam de ouvir uma das músicas que eu coloquei na lista viu?
Abraços do historiador.