Fallen 07

Conto de historiador como (Seguir)

Parte da série Angel's City

TE VEJO ERRANDO E ISSO NÃO É PECADO, EXCETO QUANDO FAZ OUTRA PESSOA SANGRAR, TE VEJO SONHANDO E ISSO DÁ MEDO, PERDIDO NUM MUNDO QUE NÃO DÁ PRA ENTRAR....

Oi oi gente. Comecei cantando Pitty porque essa mulher é a rainha do funk brasileiro. Adoro ela. Vocês também. Não que eu adore vocês. É vocês que adoram a Pitty. Sacaram?

MENTIRA GENTE, ADORO VOCÊS SIM, VOCÊS SÃO LINDOS, ADORO VOCÊS NOSSA A.D.O.R.O.! Enfim, minha irmã tá aqui falando e eu tô vendo Houdini, então tá foda me concentrar e escrever alguma coisa que preste...

An... Eu quero agradecer, como sempre, a todos os leitores, e a todos os comentaristas que acompanham a série. Um grande abraço, e eu espero poder contar com vocês até o fim da série. Eu amo vocês, de verdade.

E hoje eu não vou pedir para vocês ouvirem a música HUMAN, mas aí fica o conselho kkkk mas é sério, não precisa ouvir. Estou satisfeito que vocês estejam lendo a série, e isso pra mim basta. Obrigado. E não perca a oportunidade de comentar esse capítulo. Espero que vocês gostem.

❇Fagner: E eu vou começar falando que você é um sem vergonha, eu ordeno e você obedece, é assim que as coisas andam meu amor :* (eu te amo mais) já tô aí baby. Já ouvi sim, mas só pra garantir ouvi outra vez, essa música é maravilhosa. Tenha medo de aparecer a noite pra mim kkk não sou muito confiável 😏 o Chris é um menino corajoso, ao contrário dos meus outros personagens, que sempre se prendiam ao medo e ao seu par romântico. Enfrentar o professor foi só mais uma marca das sua personalidade, e eu creio que o Hélio vá dar um tempo para o Chris. A coisa não vai ficar complicada para o nosso protagonista (não agora). O Thiago é um grande saco de problemas esperando para ser aberto. Em outras palavras, é a caixa de pandora em um corpo de carne e osso. Ele é sim todo estranho e enigmático, e isso pode não ser bom, já que tem muita coisa sobre ele que vai vir à tona. Obrigado de verdade. Eu adoro você, e espero ansioso pelo seu próximo comentário. Um grande abraço, e até logo meu anjo.

❇Nando martinez: odeio química, mas sim amo filosofia! Kkkkkkkk lá vem as altas putarias. Amigo respeita a família tradicional brasileira kkk não vamos falar sobre o seu órgão genital, mas quero deixar um breve comentário: VIVO SOU! E sobre o email: estou esperando ainda viu? Incesto é coisa do passado kkk quero deixar claro que isso não vai acontecer nessa série (nessa não) e orra kkkk tretar com prof é a melhor coisa do mundo. Toma cuidado aí com as redes sociais, e eu já disse que não são criaturas mágicas kkkk estamos falando de anjos e não de fadas kkkkkk não faço idéia de onde você quis dar os beijos, mas vou considerar a testa como primeira opção. Annnn EU AMEI VER VOCÊ DE NOVO NOS COMENTÁRIOS E NÃO VOU TE OBRIGAR A NADA, beijos no core, até logo. ❤

❇simon: HELLO, IT'S ME.... Eu amo os livros da saga crepúsculo, e até que gosto dos filmes também, mas não são meus favoritos. AMÉM OBRIGADO POR SER A SALVAÇÃO DESSES LEITORES REBELDES ATÉ MERECE UM BEIJO kkkk é melhor não esperar nada do Hélio mesmo não, e vocês adoram uma treta entre aluno e professor né? Kkk tá na hora de se converter. INÊS BRASIL RAINHA IDOLA DIVA KKKK aqui está o seu capítulo. Estou ansioso pelo seu comentário ❤ até logo bebezinho.

❇Edu: beijo na testa é uma coisa tão maravilhosa kkk obrigado pelo elogio, w confesso que talvez esse debate tenha sofrido alguma influência do filme Deus Não Está Morto. O Thiago não é de Deus kkkk CORRE CHRISTOPHER, SE ESCONDE NA IGREJA Awn mds obrigado você por me permitir te proporcionar essas emoções, essa é a minha maior recompensa 😍😍 VOCÊ TOCOU EM UM PONTO MUITO IMPORTANTE!! De fato Hélio e Gabriel já foram muito mais próximos do que são hoje, e guarde essa revelação com você. Ela será muito útil. Não julgo não kkkk me ensina quero aprender. Enfim, beijos e abraços. Até logo.

❇Boa Leitura❇

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O sinal que anunciava o fim do dia soou. Guardei os livros e os papéis da pesquisa na mochila e me levantei, colocando a mochila somente no ombro direito. Eu estava exausto.

Thiago se levantou e saiu, sem ao menos se despedir. A bipolaridade dele me deixava confuso, mas não hoje, não agora. A única coisa que fazia a minha cabeça girar agora era o sono.

Saí da sala me despedindo de uns e outros colegas. Os olhares ainda insistam em mim, mas não tanto quanto antes. Eu me sentia feliz por ter salvo a minha nota, e não me importava se Hélio ficaria no meu pé o resto do ano ou o resto da vida dele. Nada do que ele fizesse seria suficiente para me chatear.

— Christopher. — Hélio me chamou quando eu já estava próximo aos degraus. Me virei para encará-lo. Ele sorria e andava a passos largos para me alcançar — Estou orgulhoso de você. Parabéns.

Fiquei mudo. Ele estava falando sério? O sorriso de Hélio confirmava a sua revelação, mas eu ainda estava chocado. Porque ele sentiria tal orgulho de mim?

— Obrigado. — Falei ainda surpreso.

— Você demorou. — Hélio disse sorrindo — Eu esperei o ano inteiro o bendito aluno que se colocaria contra o mantra. Eu estava apostando em você.

— Estava? — Tudo bem, agora eu tinha sérias dúvidas se eu estava na sala de aula dormindo e esse momento não passava apenas de um sonho louco ou se ele era real.

— Christopher, desde a primeira vez que eu entrei na sala de aula, meu objetivo, como eu repeti várias vezes ao longo do ano, era fazer com que cada aluno pensasse pela sua própria cabeça. Entende?

Na verdade eu não entendia, mas assenti mesmo assim. Isso queria dizer que ele não ficaria me perseguindo e marcando? Isso era bom, mas parecia bom demais para ser verdade.

— Você não tinha que ficar na sala de aula até todos os alunos saírem dela? — Perguntei com uma risada tímida, esperando que a troca de assunto não ficasse desagradável.

— Eu dispensei eles mais cedo. — Hélio disse sorrindo — É óbvio que eu podia esperar até amanhã na aula, mas eu não quero que a classe saiba disso agora.

— Ah sim. Acho que entendi. — Falei dando alguns passos em direção à escadaria — Bem, agora eu tenho que ir, porque se meu pai chegar e eu não estiver lá embaixo ele me degola. Até amanhã, professor.

— Até amanhã, aluno. — Ele sorriu e acenou enquanto eu me afastava, descendo os degraus apressado.

Cheguei no portão da escola totalmente disperso. Meu sono já havia sido erradicado por completo, e eu queria dançar de felicidade. “Sou muito melhor do que você esperava, não é mesmo meu bem?” pensei comigo mesmo e dei uma risada discreta. Eu parecia um idiota, mas só por hoje, eu não me importava.

Vi o carro de papai dobrar a esquina e corri. Ele desacelerou e deixou o carro em ponto morto. Abri a porta do passageiro e joguei a minha mochila, depois fui para o banco do carona.

— Que alegria toda é essa, hein? — Papai perguntou sorrindo — Como foi o seu dia?

— Foi ótimo, pai! — Falei colocando o cinto de segurança e observei o meu reflexo no espelho retrovisor — Eu recuperei a nota de filosofia e não corro mais risco de reprovar. E o seu dia? Como foi?

— Que bom, filho. — Papai acelerou o carro — Eu sabia que você ia se sair bem. O meu dia foi bem tranquilo. Eles me tiraram do editorial e começaram a preparar a minha viagem hoje. Disseram que se eu me desse bem, talvez eu fosse até promovido a editor chefe.

— Isso é ótimo! — Falei — Mais dias de folga, menor carga-horária de trabalho e salário maior.

Papai e eu conversamos todo o caminho sobre o trabalho dele a tão esperada promoção, que traria muitos benefícios a ambos. Falamos até em uma escola mais perto de casa, e com apenas meio período de aula.

Fiquei pensando na possibilidade de mudar de escola. Sair do Galileu significaria ver Livia apenas nos fins de semanas, e nem sempre, pois os pais dela sempre faziam uma excursão em família. E aquele era o melhor colégio da cidade, e um dos melhores do Rio. Eu não jogaria a oportunidade de estudar no melhor colégio só por causa do horário e da distância. E bem, tinha Thiago também. Nós não éramos amigos e muito menos íntimos, mas ele não era a pessoa mais repugnante que eu já havia conhecido. Livia estava na frente.

Meu celular vibrou no meu bolso, interrompendo meus pensamentos, e eu olhei furioso para o identificador de chamadas. O nome e a foto de Livia apareciam na tela do celular, enquanto o Michael Jackson se esguelava nos seus high notes.

— Só liguei para avisar que eu não vou para a escola hoje. — O tom de Livia não negou que ela estava quase gargalhando no telefone.

— Que bom que você me ligou. — Ironizei — Vou tentar lembrar disso quando você estiver indo pro inferno. Vou falar que você era a melhor pessoa que eu já conheci, que nunca deixou de ligar pra avisar que ia faltar à aula.

— Alguém já disse que você é meio esquisito? — Livia riu — Mas sem mais delongas, vamos ao ponto, fiquei sabendo da sua discussão na sala de aula com o professor.

— Não foi uma discussão. — Falei sorrindo, recordando a conversa e o elogio de Hélio — Foi apenas um debate saudável.

— Com certeza. — Livia disse em um tom sugestivo — Como foi o dia sem a sua musa inspiradora?

— Inspirador. — Falei rindo, e um palavrão soou na linha — Mas quanta refinação hein, musa.

— Vou desligar, mas o Lucas tá mandando um beijo. Na sua boca — A musa inspiradora riu — Só liguei pra avisar que amanhã eu não vou te deixar na mão. Beijos. Até amanhã.

— Espera, sua família vai viajar nesse fim de semana? — Atropelei as palavras para que Livia não encerrasse a ligação.

— Não sei, vou perguntar. — Livia deve ter coberto o microfone com a mão, pois o som ao fundo estava abafado e incompreensível — Meus pais disseram que não, porque?

— Posso ficar na sua casa esse final de semana? — Mordi os lábios — É que meu pai vai viajar a trabalho e eu não queria ficar sozinho.

— Calma aí, vou ver o que o Lucas acha disso. — O som ficou abafado novamente ao fundo, e não demorou muito para que Livia retornasse à ligação — Ele disse que por ele tudo bem, e que você até pode ficar no quarto dele. — Livia riu e cochichou alguma coisa ao fundo, que eu nem sequer tive curiosidade de saber — Brincadeira, foi meu pai que concordou, mas ele realmente disse que você ficaria na sala ou com o meu irmão. Sabe como é, ele acha que você é hetero e que quer me comer. Coisas de pai. E de mãe, porque ela também acha isso.

— Você é ridícula. — Falei rindo — Agradeça aos seus pais por mim, e desliga logo esse telefone.

— Tá bom. — Ela gargalhou — Um beijo. Até amanhã.

— Até amanhã. — Falei sorrindo — Beijos. Se cuida.

Livia encerrou a ligação e eu me recosrei no banco do carro. Papai se manteve focado na estrada.

Uma garoa fina caiu sobre nós quando já estávamos perto de casa. O céu escureceu, prometendo tranformar essa garoa em tempestade e ventania. Papai ligou os faróis do carro e acelerou, indo a pouco mais de 80 quilômetros por hora. Ele jogava o carro nas curvas, e isso me causava arrepios, com medo de que o carro virasse. Meus olhos não deixavam a estrada, procurando por qualquer sinal de movimento no caminho ou nas beiras de estradas.

Me inclinei e liguei o rádio do carro. Uma meteorologista falava sobre a tempestade inesperada que cobriria boa parte do Rio de Janeiro, e sobre a concentração de perigos, indicada na cidade vizinha a que eu morava.

Papai me olhou e trocou de estação. Respirei fundo ao ouvir a voz da Pitty, mas não me sentia aliviado. Eu cantava baixo, batucava na porta do carro... Mas nada do que eu fazia era capaz de tirar a sensação de medo que me preenchia.

— Tudo bem, filho? — Papai perguntou ao notar o meu nervosismo.

— Dirige um pouco mais devagar. — Pedi agoniado, sem tirar os olhos da estrada — Está escuro, é perigoso.

— Tudo bem filho, eu sei o que eu faço. Não se preocupe. — Papai riu, e pareceu relaxar — Quer ir para o banco de trás e dormir enquanto a gente não chega?

Olhei para o banco do passageiro. Não havia nada além de escuridão ali. Neguei com a cabeça e me recostei no banco do carona. A voz da Pitty deu lugar à do Lulu Santos, cantando Tempos Modernos. Fechei os olhos e respirei lentamente, tentando afastar aquela sensação.

Inclinei a minha cabeça para o lado e abri os olhos, pulando no banco do carro no mesmo instante. Gritei alto. Lá estava o vulto, agarrado à porta do carro. Seus olhos de sangue brilhavam como luzes de néon, e suas unhas negras fundidas à mão arranhava o vidro do carro. Não sei se foi um sorriso ou um grito sem ruídos, mas o vulto abriu a sua boca, exibindo presas no lugar dos dentes. Fechei os olhos chorei em silêncio, deixando as lágrimas caírem.

— Christopher, Christopher! — Papai gritava e buzinava. Abri os olhos, e tudo parecia normal.

Sequei as lágrimas e olhei para o vidro analiticamente, com as mãos tremendo. Estavam exatamente como antes. Não havia um arranhão sequer. Não havia nada além dos vidros em si.

— Você acabou cochichando. — Papai disse em um tom preocupado e curioso — Acho que teve um pesadelo. Quer me contar?

Neguei e apoiei a cabeça na janela. Eu queria acreditar que tinha sido apenas um pesadelo. Mas era difícil demais. Eu ainda sentia na alma a agonia que os arranhões no vidro me causaram. Deixei as lágrimas caírem livremente, completamente inerte em lembranças. Os flashes na minha mente iam e vinham, voltando cada vez menos detalhados e coloridos. Eu sabia exatamente como era o vulto, mas se alguém me pedisse para descrever, eu provavelmente não saberia.

— Chegamos. — Papai disse ao colocar o carro na garagem — Vamos comer alguma coisa.

Saí do carro e esperei papai na porta de casa. Eu não queria ir a lugar algum sozinho, e não queria deixar papai sozinho também.

Entramos juntos em casa. Eu seguia papai para todos os cantos que ele ia, e acendia todas as luzes do cômodo em que passávamos. Ele parou na cozinha e abriu a dispensa, ficando minutos ali. Me encostei no balcão de mármore e o observei em silêncio.

— O que você quer comer? — Papai perguntou sem me olhar — O que você acha de panqueca doce? Ou você prefere salgada? Ou você não quer panqueca?

Eu ri. Papai me olhou com um sorriso nos lábios e uma sobrancelha erguida. Seus braços dobrados ressaltavam os músculos por baixo da camisa social azul-marinho.

Panqueca parecia uma boa escolha. Parecia normal, simples. Assenti para as panquecas e papai pegou a farinha para fazer a massa. Não demorou muito para que elas ficassem prontas.

Subi com papai para o segundo andar. Papai escovou os dentes, e eu logo em seguida.

Papai caminhou até o seu quarto, e eu fiquei o observando, parado na porta do meu. Ele parou e ficou me olhando.

— Pode vir. — Ele disse rindo e revirando os olhos.

Sorri e corri para o quarto de papai. Ele esperou que eu entrasse para entrar também. Tirei a roupa da escola e fui até o guarda-roupas, me servindo de uma das camisas sociais de papai. Vesti uma camisa de poliéster branca e peguei uma bermuda também.

Fui até a cama e sentei, esperando por papai. Ele costumava dormir só com uma samba-canção, e hoje não foi diferente. Papai subiu na cama e beijou minha testa.

— Boa noite meu anjo. — Papai disse sorrindo — Quero só ver quando eu for viajar amanhã.

— Vou me enfiar no carro e ir com você. — Falei dando de ombros, me deitando sobre o travesseiro — Boa noite pai. Bons sonhos.

— Pra você também. — Papai disse jogando o cobertor sobre mim e se encaixando ao meu lado — Sonhe com os anjos.

Me aninhei perto de papai e fechei os olhos, me sentindo seguro com ele. Eu sei que papai jamais deixaria algo de ruim me acontecer. Não havia ninguém mais protetor do que ele. Ninguém me fazia sentir tão bem quanto ele.

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Então é isso gente. Obrigado pelo companheirismo de vocês, e eu volto a insistir: deixem o comentário de vocês aqui pra mim. Isso é muito importante para a motivação de um escritor.

Se você não tiver como comentar, meu email segue abaixo, por favor não se sintam envergonhados, eu juro que sou legal.

Comentem tá bom?

Email: lucianobienutt@gmail.com

Obrigado por tudo. A proposta do telefone ainda tá de pé.

Adoro vocês.

Boa noite.

Até logo.

FUI!

Comentários

Há 2 comentários.

Por simon em 2016-01-09 10:54:49
Ps: Detesto o corretor do meu celular aff onde tá escrito tendo é tenso* e onde é graça é grave*
Por simon em 2016-01-09 10:51:02
HELLO FROM THE OTHER SIIIIIDE.. Esse capítulo foi um pouco tendo em?Essa cena do carro eu pensei que ia acontecer alguma graça,ainda bem que não.E pq será que toda vez que o pai do Chris fala pra ele sonhar com os anjos me dá uma certa aflição?É muito suspense pra um conto só rs.Ansiosissimo pros próximos capítulos 💕