Fallen 01

Conto de historiador como (Seguir)

Parte da série Angel's City

Oi oi gente. Primeiramente, feliz ano novo para vocês! Que nesse ano todos os seus desejos se realizem, e que eu consiga terminar uma série. Amém.

Bem, eu não sou novo no site, mas dei uma sumida tensa daqui. Tive a idéia de criar essa série, mas ainda estou um pouco indeciso sobre ela, então gostaria de verdade que vocês comentassem no final, pra mim saber se devo ou não continuar, e as mudanças técnicas (como capítulos mais longos ou mais curtos, a linguagem que eu devo usar, etc e tals...).

Então boa leitura, e que vocês gostem do que está por vir. Se alguém não gostar, sinta-se convidado a ir tomar no cu... Ops, não, quis dizer: sinta-se convidado a comentar. Eu realmente preciso saber da vossa opinião. Beijos e até logo.

❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇

Anjos não existem. Anjos não existem. Anjos não existem. Anjos não existem....

Você pode até acreditar em anjos, nos seres celestiais que adoram o Rei do Universo, Criador do céu da terra, e se você acredita neles, eu o aconselho a parar por aqui. Acreditar em anjos já é algo muito ruim, imagine então conhecer a verdade sobre eles. Seria perturbador.

Porém, se você não acredita em anjos, e eu te aconselho a não crer, o ideal seria continuar. Mas mantenha essas palavras em sua mente, e não as esqueça jamais: anjos não existem!

— Anjos não existem. Anjos não existem. Anjos não existem... — Toda a classe repetia o mantra em uníssono, seguindo as ordens do pobre senhor Hélio, nosso professor de filosofia.

Todos os dias o professor Hélio dedicava 5 minutos da sua aula para esse mantra idiota e subjetivo. Não que eu fosse um cara religioso e imaturo, mas eu respeitava a opinião alheia. Na verdade eu não passo de um pirralho pré-adolescente que cresceu em uma cidade pequena e pouco habitada.

— Mais uma vez: Anjos não existem! Anjos não existem! — Hélio tinha toda segurança na voz, como se fosse a prova viva de que realmente não existiam anjos. Ele nunca explicou o motivo desse mantra na sala de aula, mas tirava pontos na média de quem não repetisse. Chegava a ser ridículo, e eu admito que eu estou pendente em sua matéria. Eu era o único da classe, talvez de todas as turmas dele, que não repetia o procedimento idiota.

O mantra cessou. Agora a classe estava em silêncio, e Hélio passava por entre as carteiras duplas, batucando aleatoriamente em uma ou outra. Ele passou direto por mim, mas parou na carteira seguinte, que ficava atrás de mim.

— Christopher. — O professor pronunciou o meu nome — Pelo visto, a sua enorme vontade de me contrariar está te prejudicando na minha matéria. O que você tem a dizer sobre isso?

Eu mordi os lábios. Fiquei em silêncio por alguns segundos, mas eu sabia que Hélio não prosseguiria a aula sem que eu respondesse, ou repetisse o mantra.

Abri a boca, indeciso sobre a minha resposta. É claro que eu não iria repetir o mantra. Hélio também não era o tipo de professor que leva os acontecimentos em sala de aula para o lado pessoal, então minha única certeza era que a minha resposta não pesaria na minha nota.

— Eu diria que o que está me prejudicando na sua matéria, professor Hélio, é a sua subjetividade em relação a esse mantra. — Falei, e por um breve segundo eu me arrependi. Talvez tivesse sido grosso, mas não era apenas eu que pensava assim, apesar de apenas eu ser contra o mantra e não repeti-lo — Olha, tudo bem se o senhor não acredita em anjos, mas querer que os outros deixem de acreditar também chega a ser estúpido.

Meu nome é Christopher Daniels. Tenho 16 anos e moro com o meu pai em uma cidade esquecida do Rio de Janeiro. Minha mãe morreu quando eu tinha 10 anos, em um acidente de carro. Desde então eu estudo em escolas de período integral, enquanto meu pai trabalha na cidade vizinha em um escritório de jornalismo. Ele me pega na porta da escola no meu horário de saída, e então passamos a noite juntos, e no outro dia a rotina se repete.

A escola do momento chama-se Galileu Hernandez, e é um dos mais renomados colégios do Rio de Janeiro. Não que meu pai tenha todo esse dinheiro, mas eu estudo com bolsa integral, devido a um velho amigo do meu pai que trabalha na escola. Coincidemtemente, esse velho amigo era o professor de filosofia, Hélio Camargo.

— Subjetividade? — Hélio disse pensativo, exibindo um sorriso torto e debochado — Me desculpe, Christopher, mas eu tenho que discordar de você. Um dia você vai me agradecer por isso.

Revirei os olhos, ignorando o professor.

Eu não sou o tipo de adolescente rebelde, mas Hélio provoca, muitas das vezes propositadamente, tal comportamento em mim. Ele gosta de me avaliar, de colocar à prova toda a educação que os meus pais me deram.

— Enfim... — Hélio me ignorou e andou para frente da classe, exibindo os dentes com um sorriso largo — Como todos sabem, estamos já no quarto bimestre, quase encerrando o ano, e alguns de vocês, não apenas o nosso colega Christopher, está correndo risco de expulsão por nota baixa, ou, na pior das hipóteses, retenção. Isso mesmo. Uns e outros vão fazer o segundo ano novamente.

Houve uma onda de sussurros e reclamações, que duraram apenas um segundo. Ninguém queria reprovar. Muito menos eu.

— Porém... — Hélio interrompeu as reclamações — Como eu sou uma ótima pessoa, e um professor melhor ainda, eu vou dar a chance de recuperação nesse bimestre. Vamos estudar algo que já falamos o ano todo: anjos. Vocês vão ter a chance de argumentar, de expor sua visão e sua opinião sobre esse assunto.

Eu não me sentia aliviado com essa declaração. Senti uma tensão se espalhar por todo o meu corpo. Eu não sabia o que dizer, nem como provar a existência de anjos. Talvez eles nem existissem mesmo. Eu sabia que precisava recuperar minha nota, mas também sabia que o conteúdo do quarto bimestre não estava aí para favorecer os alunos que estavam sem nota. Hélio estava preparando algo.

Me encostei na cadeira, olhando de relance para o lado e percebendo a presença de Livia, minha melhor amiga. Ela estava atenta à aula, se inclinando para frente, como se quisesse prestar mais atenção. Mas não era isso. Toda essa atenção era proveniente à paixão estudantil que Livia sentia pelo professor Hélio.

A observei suspirar duas vezes, e ela só percebeu que eu a observava quando eu deixei escapar um sorriso baixo. Ela parecia obcecada no professor, e se eu não a conhecesse bem, teria medo dela.

— O que você está olhando, branquelo? — Livia sussurrou e esbarrou seu cotovelo no meu braço — Presta atenção na aula. Ridículo.

Eu sorri. Ela até parecia nerd, mas não enganava ninguém. Livia não é flor que se cheire, e 70% dos alunos do Galileu Hernandez sabiam do que eu estava falando. Digamos que ela é popular entre os alunos, e muito falada entre as alunas.

Livia é linda. Seus cabelos são loiros e ondulados, um pouco acima dos cotovelos dela. Os olhos castanho-mel são hipnotizantes, e a sua boca naturalmente rosada é uma perdição sem fim.

Voltei a olhar para o professor quando percebi um movimento perto de mim. Tales, um dos alunos que sentava no fundo da classe, cruzou a sala furioso, com a sua mochila nas costas. Por um minuto pensei que ele tivesse sido expulso da sala, mas me surpreendi ao vê-lo na primeira carteira da fileira.

— Livia, sua vez. — Hélio disse com um sorriso cafajeste — Pegue sua mochila e vá para a carteira de trás.

— O que? — Eu perguntei um pouco alto demais, e como já havia me exposto, decidi continuar — Como assim? Você não pode separar a gente!

— Se você tivesse prestado atenção nele, teria ouvido ele dizer sobre a mudança das duplas. — Livia disse baixo, pegando sua mochila e se levantando.

— Isso não é justo! Já estamos no último bimestre. — Contestei — O senhor não pode fazer isso!

— Durante a minha aula eu posso fazer o que eu sentir vontade. — Os olhos de Hélio reviraram e ele suspirou — E pare de fazer drama, você conhece todos aqui dessa classe.

Dei de ombros e fechei a cara, fixando os olhos no reflexo que a tela do meu celular fazia.

Eu tenho cabelos negros e olhos da mesma cor. Minha pele é branca como a neve, talvez até mais, e minha boca é pequena e rosada. Não sou alto nem baixo, gordo nem magro. Também não sou o exemplo de perfeição de estereótipo. Sou normal. Nem feio nem bonito.

Ao meu lado sentou-se Thiago, o aluno da carteira da frente. Eu não era muito próximo a ele, nem a ninguém que não fosse Livia. Eu sabia o nome de todos da classe, e até falava com alguns, mas nenhum era meu amigo.

Thiago é mais um cara normal, mas os boatos que correm é que ele é repetente. Ele tem olhos azuis e cabelos negros, pele bronzeada, uma barba mal feita que dava um ar sexy e maduro, e parecia ser alto. Ele não era do pior tipo de pessoa - eu acho -, mas também não parecia ser boa companhia.

Hélio continuou trocando as duplas, e ao terminar, sentou-se em sua mesa e realizou a chamada, conferindo os novos pares.

— Okay, classe. — Hélio levantou-se ao finalizar a chamada — Temos apenas cinco minutos de aula, e como eu sei que essa mudança foi um grande choque para alguns de vocês — Hélio sorriu para mim — Eu vou demonstrar mais uma vez a minha generosidade e deixar que vocês fiquem livres esse tempo restante.

Quanta bondade.

Bufei e esperei que Livia voltasse para a sua habitual carteira, e não demorou muito para que ela pressionasse sua bunda grande sobre a minha carteira.

— Sabe quem é minha nova dupla? — Livia parecia indignada — Isso mesmo, Carrie A Estranha. Eu mal sentei do lado da garota e ela já veio me falando que está “naqueles dias” — Livia fez sinal de aspas com os dedos — eu realmente não tinha nenhum interesse em saber que tem sangue escorrendo pela xoxotinha da garota.

— Eu também não tinha interesse nenhum em saber disso. — Falei em um sussurro divertido, e Livia riu alto. Eu queria falar a impressão que eu tive de Thiago, mas eu nem sabia o que dizer direito. Ele era bonito e estranho. Não parecia tímido, mas não havia nem sequer dito um oi pra mim. Tinha um jeito um pouco anti-social, mas não pareceu ficar incomodado com a minha presença ou com a mudança de duplas.

Dei de ombros e deixei a conversa fluir, me esquecendo da presença de Thiago. Éramos só eu e Livia, falando bobagens e rindo à toa.

(...)

O relaxante era que Livia só deixara de ser minha parceira nas aulas de filosofia. Eu me dava bem com todas as outras matérias, mesmo em educação física. Apesar de não ser bom com esportes físicos, a minha nota estava sempre acima da média.

O dia passou rápido, e quando eu menos percebi, já estava pondo o material na minha bolsa e me aprontando para ir embora. Livia falava sobre a festa de aniversário do seu primo, que havia acontecido no final de semana passado.

— Eu saí daquela festa chamando Jesus de Genésio e Maria de José, tropeçando até no que não estava no meu caminho. — Livia ria e me fazia rir também. Era impossível ouvir as suas histórias e não querer ouvir mais. Ela era incrível, falava como ninguém.

Colocamos nossas mochilas nas costas e saímos. O corredor estava quase vazio, se não fosse por meia dúzia de alunos que sempre eram os últimos a sair e pelos professores, que tinham que ficar na classe até o último aluno ir embora.

Descemos as escadas pulando de dois em dois degraus, sempre se apoiando no corrimão de aço inoxidável. A escola não era tão grande quanto parece ser. Ao todo são três andares, sendo o último deles dedicado às salas de multimidia, laboratório de química, biblioteca, laboratório de informática e à sala de jogos, disponível somente nos tempos livres. O segundo andar consiste em dois banheiros e 9 salas de aula. O primeiro andar é onde fica a sala dos professores, o pátio, o refeitório, a secretaria e a diretoria. Do lado de fora da escola tem a horta e o ginásio, assim como os vestiários.

— Quer uma carona? — Perguntei como de costume, acompanhando a minha melhor amiga até o outro lado da rua — Sua casa é caminho da minha, meu pai pode te deixar lá.

— Ah, eu bem que queria mesmo, mas não tô indo pra casa agora — A voz suave de Livia se misturava às outras vozes que faziam barulho e conversavam na porta da escola — Vou para o shopping com o meu irmão. Você conhece ele, né?

— O Lucas? — Perguntei desinteressado no irmão de Livia — Conheço só de vista. A gente não se dá muito bem.

— Ah sim... — Livia parecia triste por eu e Lucas não nos darmos bem, mas ela sabia que isso era culpa dela. Se ela parasse de me empurrar pra cima dele... — É uma pena. Vocês formam um belo casal. E o Luc é um loiro lindo.

Sorri meio sem jeito e revirei os olhos, como se ela tivesse proferido a coisa mais tediosa do mundo. E de fato era, pra mim. Eu não sentia nem apego pelo irmão dela, muito menos atração. E eu sentia que ele pensava a mesma coisa sobre mim.

Vi o Audi preto do meu pai virar a esquina. Livia pegou minha mão e a beijou, se afastando um pouco de mim.

— Agora eu vou indo. — Livia sorriu e beijou meu rosto — Mais tarde a gente se fala por mensagem, okay?

Assenti e beijei o rosto de Livia, encerrando a despedida. A observei se afastar, me assegurando que enquanto ela estivesse sobre o meu campo de visão ela estaria segura.

Voltei a olhar para a rua e não avistei o carro do meu pai. Eu devia ter confundido com um outro carro que estava passando.

Dei de ombros e andei até o ponto de ônibus, a uns cinco passos de onde eu estava. Ele estaria vazio se não fosse por mim e um garoto de agasalho preto e capuz da mesma cor. Sentei ao seu lado e ele me olhou, demonstrando incômodo com a minha presença.

Respirei fundo e olhei profundamente naqueles olhos azuis, até que eu reconheci os traços físicos e até mesmo psicológicos de Thiago, meu novo parceiro de filosofia.

Nos encaramos por um longo tempo, até ambos sermos abordados por uma voz rouca e grave.

— Passa tudo o que vocês têm, caladinhos.... — O dono da voz não era um conhecido meu, e pelo visto nem um de Thiago. — Vamos, eu tô com pressa! Façam o que eu tô mandando sem olhar para a minha cara.

E pronto. Aquela frase foi um convite para que eu encarasse aquele rosto redondo e aqueles olhos castanhos. O assaltante era bem mais alto do que eu, e parecia ter o triplo do meu peso.

— Eu mandei não olhar porra! — O assaltante se estressou, e a única coisa que eu vi antes de fechar os olhos foi ele erguendo o braço de banha dele para me bater.

Só então eu percebi o quanto Thiago era grande também. Ao abrir os olhos me deparei com Thiago na minha frente, segurando com uma facilidade absurda o braço gordo do assaltante.

Thiago era apenas um palmo menor que o assaltante, e ainda assim era dois palmos maior do que eu. Ele estava sem o capuz, encarando friamente o assaltante.

— É melhor você sair daqui. — A voz de Thiago era rouca, porém tinha uma suavidade quase melódica. Não era o tipo de voz que serve para cantar, mas era extremamente gostosa de se ouvir.

Dei um passo para trás, na intenção de seguir o conselho de Thiago, mas fui agarrado pelo braço.

— Você não, idiota! — Thiago disse quase bufando, como se eu fosse uma espécie de panaca. Aquilo me deixou com raiva.

O toque de Thiago era quente, e eu podia sentir seu sangue pulsar na veia. Ele me soltou lentamente, dando total atenção ao assaltante, que a essa altura mais parecia um cachorro surrado.

O braço do assaltante tremia, e o meu também. O calor do toque de Thiago ainda queimava o meu braço, me fazendo ficar tonto por uns breves segundos.

Thiago era forte e rápido. Eu nem mesmo o vi levantar do assento do ponto de ônibus. Mas não era isso o que me preocupava. Ele parecia ser agressivo, e parecia gostar disso.

Thiago soltou o braço gordo do garoto e o mesmo cambaleou para trás, se afastando o mais rápido que pôde. Então eu percebi em mim um desejo incompreensível de fazer o mesmo. Eu queria me afastar de Thiago o mais rápido possível, para o mais longe possível.

❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇❇

É isso aí gente. Espero que tenham gostado. Comentem e deixem a sua opinião, sua reclamação e seu elogio. Um grande beijo. Entrem em contato comigo pelo meu email logo abaixo

lucianobienutt@gmail.com

Obrigado. Até logo.

AI CARALHO, CALMA! NÃO FECHEM A ABA!

Já ia esquecendo de falar da música tema da série, que é Human, da Christina Perri. E como eu sei que muitos não vão atrás da música, e muito menos baixar (recomendo que baixem), eu coloquei a letra aqui pra vocês.

(Human - Christina Perri)

Eu posso segurar minha respiração

Eu posso morder minha língua

Eu posso ficar acordado por dias

Se é isso que você quer

Ser o seu número um

Eu posso fingir um sorriso

Posso forçar um riso

Posso dançar e atuar

Se é isso o que você pede

Te dar tudo o que eu sou

Eu posso fazer isso

Eu posso fazer isso

Eu posso fazer isso

Mas eu sou só humano

E eu sangro quando caio

Eu sou só humano

E eu me despedaço e eu me quebro

Suas palavras na minha cabeça, facas no meu coração

Você me coloca lá em cima e depois eu caio aos pedaços

Porque eu sou só humano

Eu posso ligar

Ser uma boa máquina

Posso aguentar o peso de mundos

Se é isso que você precisa

Ser seu tudo

Eu posso fazer isso

Eu posso fazer isso

Eu vou passar por isso

Mas eu sou só humano

E eu sangro quando caio

Eu sou só humano

E eu me despedaço e eu me quebro

Suas palavras na minha cabeça, facas no meu coração

Você me coloca lá em cima e depois eu caio aos pedaços

Porque eu sou só humano

Eu sou só humano

Eu sou só humano

Só um pouco humano

Posso aguentar muito

Até ter tido o suficiente

Porque eu sou só humano

E eu sangro quando caio

Eu sou só humano

E eu me despedaço e eu me quebro

Suas palavras na minha cabeça, facas no meu coração

Você me coloca lá em cima e depois eu caio aos pedaços

Porque eu sou só humano

Agora sim eu posso ir em paz. Espero que tenham gostado da minha escolha. Beijos. Fui.

Comentários

Há 1 comentários.

Por Cinnadia em 2016-01-03 14:30:43
Já estou amando! Amo suas histórias, e essa já me conquistou, em cada detalhe. E é devido a esse amor que sou obrigado a perguntar se parou com a série Uma Aflição Imperial? De qualquer maneira fico contente com sua volta. Bjos😘