Capítulo 1

Conto de Hiro como (Seguir)

Parte da série Sęm Lär

Oii gente meu primeiro conto peguem leve, mas comentem, bastante e se tiver outros sites pra publicar meu conto coloca o nome por favor. Era perto do natal, nevava muito mesmo, não é excessão, acho que por aqui 3 meses não neva, o resto... Eu não posso sair de casa por questões de segurança, minha família é modéstia à parte muito rica, negócios, desde avós até minha geração, negócios no mundo todo, é um saco ser assim, quero viver fora disso, mas o "negócio é da família" sem opção, atualmente moro em Sapporo, eu ainda não contei nada ao meus pais, mas acho que não aguento mais, no pátio do meu apartamento a 26 andares abaixo, ainda vejo as crianças brincando de neve, enquanto na rua o carro do governo passa jogando sal. E eu só tenho Xbox, PlayStation, PC, Celular e uns joguinhos para me divertir, meu pai deve tá vindo de Los Angeles essa hora, e daqui a algumas horas teremos o jantar em família, agora que me abro, chega de me esconder, eu só não esperava que tivesse outro rumo a história da minha vida, 8:49 horário local, daqui a um minuto eu começo.

— E então filho o que quer fazer neste final de semana? – Meu pai perguntava

— Que tal Dallas? – Minha mãe falava com os olhos puxados quando o relógio deu 50.

— Gente eu sou gay, odeio ficar só, quero fazer amigos e não vou herdar a herança do papai ou da mamãe, nem do tio que me ama tanto, não curto negócios.

Fiquei escutando o silêncio, quase absoluto, dava pra ouvir o elevador ao fundo, e a voz da mulher japonesa pedindo para nos afastarmos da porta.

— Meu filho não tem problema – Meu pai falou com uma expressão triste, minha mãe nem conseguia.

— Olha desculpem por tudo, posso abrir uma empresa em algum país subdesenvolvido, e viver feliz por lá sem o dinheiro de vocês – Eu realmente não queria isso.

— Somos seus pais apesar disso, o dinheiro não é meu ou do seu pai é nosso.

— Mãe me desculpa mesmo.

— Filho...

— Precisamos ir – A voz dela estava falsa e ainda faltavam 30 minutos para saírem, como normal.

— Agora? – Perguntou meu pai. – Aquilo me entristecia acho que sou um peso para toda a família até que está do outro lado do mundo.

— Tchau filho até mais – Falou ela sem nem um beijo no rosto "dinheiro não seria o problema" – e saíram pela porta, peguei meu iPhone 7, dinheiro pode tudo mesmo, e coloquei umas músicas tristes e comecei a chorar, abri a janela e fui pra varanda.

Meu pai e não estavam discutindo lá em baixo ao lado das crianças inocentes com a neve, só piorava a cada minuto e eu desmanchava antes de meus pais entrarem no táxi. Me joguei, uma sensação única, deslizando no ar, sufocando, me afastando metros do prédio, até que pensei.

"Tenho tanto dinheiro, posso fazer tantas coisas, ajudar pessoas, o que estou fazendo?, é só fugir, uma nova vida em um local diferente" O vento rasgava minha cara, o cachecol voando longe, eu girava no ar e caí.

— Watash-, desu ka? – Tentei pronunciar algo estava em uma pista.

— Sai da pista louco. – Um motorista gritava, super tonto me arrastei até o acostamento, tava quente a areia laranja soprava minha cara, parecia Las Vergas, no verão, ou o extremo sul do Japão, Okinawa.

— O que houve? – Um menino falava, que agua?

— Eu não, Não...

Toc Toc, batia numa casa branca com uma cesta de biscoitos, haviam arvores grandes e verdes, o sol batia e reluzia, tornando as flores ainda mais verdes.

— Você de novo o que quer? – Uma menina falava.

— E- .. — Não saíram palavras.

— Já disse que não quero esse teu biscoito envenenado com recheio de sangue e pingos de sua amargura.

— O que você quer agora? – Uma mulher baixa em cima de um cabo de vassoura se equilibrando dizia.

— Aprender isso aí – Respondi.

— Pegue um – Ela Falou eu andei e trouxe um cabo.

— Vamos suba, suba – Me equilibrei e estava como ela.

— Tente fazer isso com cuidado – Ela levantou e ficou na ponta do pé, no caminho em que estava fazendo na subida eu caí, bati a cabeça e doeu, tudo escureceu...

— Acorda Vinícius, sorte que o motorista espera, anda garoto, eu também não tenho o dia todo.

— Calma mãe – Eu respondia, será possível, mulher sem paciência.

— Acelera João, se não me atraso.

— Sem acidentes e se você não fosse dormir às 3 conversando no whatsaap talvez acordaria cedo.

— Era importante é trabalho.

— Eu sei que trabalho, kkkkk.

— Liga teu celular que hoje saio cedo – Falei enquanto saia do carro.

— Não vai aprontar, vai sobrar pra mim – O João falava, a temperatura estava agradável, nada de calor ou frio.

— Bom dia gente quero os trabalhos que passei semana passada – Laura professora de história falava.

— Aqui o meu professora.

— Enquanto corrigo formem duplas pra prova – Eu ia fazer, como sempre, sem excessão, com Lucas o amor da minha vida.

— Bom dia, gatinho – Falou ele.

— O Único gatinho aqui é você. – Falei colocando um livro na nossa cara é dando um beijo rápido, ninguém percebeu.

— Tá quente hoje hein? – Falou ele rindo.

— Saudades do meu amor.

— Estudou?

— Não é preciso, tenho meu príncipe do meu lado.

— Nossa, vamos tirar zero mesmo kkkk – Ele falou tirando um sorriso meu, quase tão lindo quando o dele, branco de olhos azuis, Deus europeu. Chupa Sociedade lixo.

— Segunda Guerra ? É fácil – Falei.

— Concordo, vamos acabar o mais rápido para curtir lá fora.

— Te amo – Ele cochichava lambendo o meu ouvido, já estava ficando exitado.

— Vinícius e Lucas o que estão fazendo.

— Nada demais professora só estava falando pra ele a resposta da primeira, em seu ouvido claro. – Lucas falou para professora.

— Ela quer participar – Falei lambendo o ouvido dele.

— A primeira é A seu inteligente – No meu ouvido.

— Lucas Lucas, B e C o restante...

— A outra página garoto. – Enquanto virava o texto enorme, essa fica pra você.

— Posso ir ao banheiro professora?

— Meu Deus Vinícius 20 minutos?, tem banheiro em casa não.

— Me esqueci de ir – Inocentemente falei.

— A última vez – Falou ela enquanto ia olhar os trabalhos.

Quando eu voltei meu amor já tinha acabado, ela só mandou eu sair, achei ele e disse.

— Curtir no banheiro?

— Só se você me tocar – Falou ele e saiu correndo.

— Ahaa, muleque já te pego – Subimos rampa, descemos rampa, escadas e até um elevador... — Oppa.

— Aí Vini que pesado. – Quando eu caí em cima dele.

— Olha quem fala, kkkkk – Dei um beijo longo e vi que seu braço estava ralado.

— Dói?

— Não, é só tatuagem.

— Idiota kkkkk, pra enfermaria já – Falei me levantando de cima dele.

— Não precisa.

— Pode pegar uma infecção e morrer, sei lá.

— Não, precisa. – Repetiu ele.

— Não suporto viver sem você. – E dei um beijo demorado, levei ele ao bebedor e lavei aquela pele branca, que iria ficar com uma marquinha, por enquanto.

— Praia?

— Qual? – Ele me perguntou.

— Qualquer uma.

— Oba, quero ir para as azul cyano das bahamas.

— Pedido é uma ordem, vou achar a praia mais clara no mundo e te levar – Falei rindo.

— É sério! – Ele falou.

— Também, sexta à noite saímos.

— Louco – Me deu um beijo longo, quente e demorado.

— Lucas a professora tá chamando pra ir pra sala a Lívia já acabou.

— Por que ele não se refere a mim – Cochichei no ouvido do Lucas.

— Já vou. – Respondeu ele ao Miguel.

— Vou beber agua, te vejo lá.

— Até jaja.

Menino chato, se intromete na vida alheia, nam chateado com Miguel.

— E ae viado quanto custa? – Escutei enquanto estava no bebedor, era o Yago aposto.

— Yago pra você, nem todo o dinheiro do mundo.

— Que atrevida, vou te pegar com meus amigos e arregaçar todas as suas pregas se é que ainda tem alguma.

— Só tenta – Falei saindo do bebedor e com medo, o Yago anda com uns meninos bem fortes, aposto que entre eles tbm há coisas. Se é que me entendem.

— Eu já corrigi as provas vou falar as notas sentem.

— Que seja um dez. – Falei pro Lucas

— Só fazer contigo já valeu.

— Que fofo kkkkkk.

— Alícia 7, Carol 8, Denis 7, Felipe 6, Vamos melhorar né? [...] Lucas 10, "Chupa suas carniça", Miguel 9, "Que droga".

— Valeu a pena amor, mas agora preciso ir – Falei pra Lucas.

— Cuidado vai ser reprovado por falta.

— Vamos ver... – Falei baixo — Professora posso ir na diretoria pedir liberação hoje tenho dentista.

— Mas agora que foi a primeira aula.

— Pois eh... – Falei com uma sensação de pena e dor no dente.

— Certo, certo.

Alguns minutos e eu estaria realmente no dentista limpando meus dentes de novo, nunca me canso de ver eles mais brancos.

— João pode me levar no meu pai.

— Pra que? – Perguntou ele confuso

— Só quero visitar ele.

— Ele está trabalhando agora por que não fala com sua mãe?

— Serve onde ela está?

— No centro.

— Affz são quase meia hora a essa hora. – Liga pra ela uai.

— Precisa ser pessoalmente.

— Então espera, já te levo.

Enquanto isso eu jogava Flap Birds eu acho o nome. "13 meu record que fracasso, Lucas vai me abandonar kkkkk"

Na entrada nem se via o andar dela 47 eu acho é o prédio sumia na empresa da família.

— Mãe.

— Oi filho estou ocupado no momento, seja direto.

— Quero o Jato pra viajar no final de semana.

— Pra onde ? Por que? Com quem? Espera a última já sei Kkkkkk.

— Engraçadinha, pra Austrália talvez.

— Conta mais.

— Praia.

— Nordeste tem as praias mais bonitas e não precisa de tradutor.

— Ainda é Brasil.

— Bermuda no máximo tenho uma viagem na sexta para os Estados Unidos e te deixo lá.

— Tá mãe, acho que a agua é cristalina lá também.

— Demais e até clara, se é só isso filho, tenho mais coisas para fazer.

— Vamos procurar algo pra comer estou com fome.

— Sei um restaurante que parece ótimo, seu pai ia quando tinha tempo, mas é meio longe.

— Serve e quando me deixar volte e pegue o Lucas tá?

— Certo.

Depois de um tempo estava eu lá, era meio que um parque bem verde e grande andei que só, admirando a paisagem, animais pequenos borboletas e formigas, vista pro Lago Artificial cheio de patinhos, encontrei alguém limpando e logo perguntei.

— Quanto custa pra andar ali?

— Tem que ir naquela casa.

— Do outro lado? Andando?

— Não tem um ônibus indo e vindo direto de meia em meia hora. Se não quiser ir de carro. Lá tem informações.

— Ah obrigado, onde pego o ônibus?

— Direto aquele lado.

— Apontando pro lado do restaurante.

— Depois do restaurante?

— Sim

— Ah obrigado

Saí e fui esperar pelo Lucas onde tinha descido, sentado num banco de pedra próximo a uma mesa de xadrez à mármore.

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Comentários

Há 1 comentários.

Por Nando martinez em 2016-04-04 22:19:08
Eitah me deixou confuso ,isso era flash dos pensamentos deles ou o que ? Por que ele tinha se jogado do apartamento acho ! Caraca ,boiei kkkkkkk mas taeu gostei da historia e me deu a leve impressão de que o Lucas é mô interesseiro