Cap 2

Conto de Hiro como (Seguir)

Parte da série Sęm Lär

Já se passaram de uma hora da tarde e os celulares não atendiam, quando a mulher do CE TV.

— Ocorreu um acidente agora pouco, informações são que um caminhão desgovernado que saiu da governador sampaio, região de carga no centro da cidade, bateu em um carro grande, provavelmente uma Hilux ou S10 de cor preta, o condutor morreu na hora, havia mais um passageiro que foi levado ao HGF.

Era só o que bastava, minhas lágrimas escorriam em direção ao chão sem parar, não conseguia segurar, mas pela descrição, condutor e passageiro, centro, Hilux, era o Lucas corei até o ponto de táxi mais próximo direto pro HGF.

— Moça quero ver o paciente da Hilux.

— Senhor não funciona assim, qual o seu nome.

— Vinícius, sou parente a vítima, irmão.

— Quarto 18 4° Andar, o indent- – Ela Falava e eu corria ao quarto 18.

— Não pode, não pode, não pode, ser o Lucas.

— Moço você não pode entrar nessa área.

— Sou parente da vítima.

— Ele está numa cirurgia, retirada de um pedaço de ferro do tórax.

— Deixa eu entrar preciso ver el-.

— Sinto muito senhor...– Um homem que havia saído da sala de cirurgia falava.

— Vinícius.

— Senhor Vinícius ele está morto, multipla falência de orgãos, o impacto foi muito forte, ele não resistiu.

— Não, Não, Não, Não, Não, Não, N – E isso se repetia em minha cabeça eternamente, na manhã seguinte estávamos no cemitério enterrando meu amado, o caixão todo coberto por conta de mutilações, e vários buquês esparramados cobrindo toda a madeira, a escola toda, uma mentira eu era dos únicos que realmente o amava, até o Miguel fingia, não mereço isso.

"Desculpa meu amado, deveria está com você no carro, te amo hoje e sempre."

Ah gente é segunda, três semanas depois dos desastres dos meus sonhos, estou depressivo, tenho amigos graças ao remédio que ganho do psicólogo e psquiatra. Fiz novos amigos Carlos, Daniel e Rafaela, agora sou mais sociavel pode por assim dizer.

— Bom dia Rafa – Falei gentilmente.

— Como vaí?

— Indo né, hoje tem prova?

— Kkkkk, muito bem não sabe nem as aulas aposto – Carlos

— Sei sim hoje tem matemática, história e... kkkkkkkkk.

— Biologia criatura e tem prova dele sim.

— Estudo na hora do intervalo?

— Ah sei não – Falou Rafaela.

— Vai namorar né safada kkkk.

— Fala baixo man, não quero que ninguém saiba, vão zoar comigo pela eternidade.

— Rafaela ta namorando, Rafaela ta namorando – Carlos começou e não demorou muito a escola estava em um único e alto som.

— Vou te matar criatura kkkkk.

— Cadê a paz gente?

— Quem é o perturbado? – Falou Carlos de zoa

— Não vou contar. – Rafa.

— Aposto que sabe me conta Vini.

— Eu?? Sei de nada, sou inocente.

— Mentira, reparte aqui – Falou ele colocando aquele sinal se antigamente entre os dedos.

— Deixa eu achar um serra, kkkkkk.

— Nam vocês são do contra, vou pra quadra alguém me acompanha?

— Eu não, sou sedentário – Falei.

— Muito menos eu, só tem brutos lá, sem príncipes – Falou a Rafa.

— Fiquem com as moscas.

...

— Ei Rafa cadê ele?

— Tava cantando junto o safado.

— Kkkkk, toma cuidado amiga, acho que ele pega todas.

— Não, ele é fiel man, KKKK.

— Vai nessa.

...

— Oi galera – Falou o Daniel.

— Iaew – Respondemos.

— Vamos pro xadrez?

— Sei não, é tão deprimente – Rafaela.

— Nem vem kkkkk, melhor que ficar admirando o "povo".

— Não admiro ninguém KKKK, sai daqui se não for ajudar.

— Ta me expulsando é? – Perguntei.

— Exatamente.

— Hoje obedeço minha rainha. Estou na biblioteca tá.

— Beleza qualquer coisa se precisar de empregado eu chamo.

— Vai nessa.

...

— Daniel tu vai perder de novo cara.

— Aprendi novas técnicas – Dizia ele.

— Então tá né? 14 movimentos dou xeque mate.

— Vamos ver.

O jogo foi legal, venci claro, de 18 movimentos mais venci, estava igual torre de Hanói, interessantíssimo, e tocou maldito seja todo toque de recolher do planeta.

— Dezoito, Dezoito – O Daniel Falava.

— Ganhei, Ganhei – Retrucava.

— Ta gente já sei que como sempre foi bom o xadrez, eu apoio mas agora está na hora de circunferência – Que matéria do capeta ninguém merece, três horas mais uma pílula da felicidade quem me via, nem percebia que minha vida tinha desabado meses atrás.

— Cinema gente?

— Pode ser, mas vou convidar o Gui. – Falou a rafa

— Não quero segurar vela vamos Daniel?

— Ahh não, tenho que sair com meus pais hoje.

— Carlos? – Perguntei.

— Eh pode ser mais sem velas também.

— Para gente com isso, ninguém anúnciou nada...

— Passo na casa de vocês as 7, blz?

— Tá.

— Certo.

No caminho pra casa, que agora eu moro perto acabei conhecendo um ciclista, jovem demais, quase minha idade eu acho, sempre anda ali e hoje tive coragem de falar.

— Ta cansativo hein?

— Demais, tudo pela saúde né?

— Tenho água se quiser?

— Não aceito coisa de estranhos mais hoje vai, sou Gabriel.

— Vini.

— Vini?

— Vinícius mais Vini é mais curto, abreviação KKKK.

— É mais fácil mesmo.

— Já vou indo, hoje tô cheio de coisas pra fazer.

Ao chegar na casa nova, em frente a praça, liguei pra minha mãe e avisei que ia sair, só dois mil pra gastar, não se compra nada hoje em dia.

— Mãe?

— Oi filho, pode ser breve vou entrar na reunião.

— Só dois mil, por favor, só mais um pouco, e amanhã tem prova de química me ajuda?

— Filho se eu chegar a tempo ensino.

— Tenta mãe, por favor.

— Se der tempo, tá quase na época do exame e tem que fazer as provas e tudo mais, sobre o dinheiro tem uns R$ 500 debaixo do bule.

— Te amo mulher, até mais tarde.

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