Chapter A3
Parte da série Ås Dezesseis
Ah gente sofro de insônia, vcs nema sabem como que é, fiquei rolando na cama igual um cachorrinho até as 3 e de manhã tive que me acordar... Meu rosto estava horrível, liguei ou pelo menos tentei ligar o meu not pra pesquisar como tirar essas marcas, inútil, não ligava quebrado suponho, não era meu dia de sorte, segui até o banheiro e fiquei meditando abaixo do chuveiro, relaxante até a hora de sair, me arrumei, calçava o sapato preto e olhava pra blusa azul com branco, farda do colégio quando meu celular tocou.
— Alô? Falei meio sonolento.
— Ainda dorme, está na hora to te esperando aqui em baixo – Falou Felipe.
— Já desço.
Andando pela cidade víamos apartamentos tão grande quanto o meu passando quase como um panorama e aquela hora o trânsito já estava começando perdíamos alguns minutos resultado...
— É o segundo dia e você já chega atrasado? – Falava o diretor.
— Desculpa, é que não esperava que o trânsito fosse tão demorado.
— Quer o quê? A cidade está crescendo saia mais cedo amanhã!! – Ele falava quase cuspindo na minha cara.
— Certo senhor, posso ir?
— Não agora só entra 9:20.
— Mas ainda é 7:35. – Perguntei me fingindo de indignado.
— Conheça a escola enquanto isso, e você ontem foi expulso?
— Sim senhor... Desculpa.
— Conversa é.. Mais uma vez vou chamar seu responsável, ali está a porta tenho mais coisas a fazer – Falou quase me chutando da sala.
— Tchau – Respondi cinicamente e saí andando pelo colégio.
Tinha duas quadras grandes de futsal eh acho, não gosto muito desses esportes, uma de volei ou basquete elas ficavam a noroeste e a entrada ao sul a direita dela alguns metros tinha uma piscina bem grande, olímpica eu acho era cercada e tinha um portão, tava trancado, contra afogamento pensei mais ao Nordeste tinha outro prédio, acho q era onde entrei mais Levi, que nem prestei atenção direito, ele era tipo onde guada livros velhos e coisas de limpeza, muito papel velho essas coisas, e era grande quase do tamanho do meu ap, olhando de todos os lugares por sul tinha a escola o prédio era bem grande 4 andares uma ponta era na quadra de futsal e a outra no prédio com uma piscina no meio, todo cerrado e entre a "escola" e as quadras, psci, e o prédio tinha tipo uma praça, um pátio... Caminhei até o prédio na esperança de achar o Levi...
— Menino o que faz aqui? – Uma voz veio atrás de mim que me gelou até a alma.
— Conhecendo a escola – Respondi com uma voz tremulante e me virei, o homem era quase idoso e tinha um rosto bem negro...
— Conheça ela em outra área essa área é só pra funcionários.
— Certo – Falei saindo e com muito medo...
Nos próximos minutos fiquei vagando e vagando na quadra agora tinha gente era um menino da minha altura, da meio moreno, parecia ir muito a praia, jogando basquete, cabelo meio castanho preto algo assim..
— Oi? – Falei, o eco fez parecer estranho.
— Oi – Ele respondeu seco como se não quisesse conversar.
— Atrasado?
— Expulso?
— Gosta de outros esportes? – Perguntei no plural na tentativa de falar ele responder mais que uma palavra
— Basquete
— Novato?
— Veterano
— Me dá algumas dicas para se sair bem com as notas mesmo sendo expulso e chegando atrasado.
— Não Atrase ...
— Não seja expulsado
— Ahaaa consegui
— O quê?
— Fazer você falar mais que uma palavra sou Matheus, prazer ..
— Gabriel..
— 3° ano?
— Segundo.
— Então Matheus o que gosta de fazer? – Perguntou ele.
— De ... De ... Sei lá, namorar, conversar com amigos, jogar no meu not quebrado...
— Dia de sorte?
— Né...
— Não dorme bem?
— Às vezes...
— Parece que não tem tantos problemas quanto eu mas, aqui... Ele é psicólogo e psiquiatra tem remédio pra insônia – Falou ele me entregando um cartão preto José Fernandes era o nome do cara...
— Você precisa dele?
— .... Demais – Falou ele meio cabisbaixos, quase decepcionado...
— Conta mais...
— É contra indicação dele, mas vou contar, tenho depressão profunda.
— Como? – Fiquei meio triste...
— Difícil pra alguém rico e com amigos imaginar.
— Eu na–
— Sou solitário e tendencia homicida e suicida e sou pobre não consigo nem pagar o psicólogo...
— Eu quer–
— Essa escola é cheia de riquinho que talvez alguns nem sabiam o que é isso, existe gente passando fome no mundo agora, é tão rico? Quer me ajudar... Meu bairro só tem miserável...
— Eu só não pensei nisso antes, quero lhe ajudar quero ser seu amigo.
— Esquece... Já tentaram vários na minha face mais horrível você vai me abandonar como tantos, não me machuque mais por favor...
— Sobre o seu bairro, eu vou tentar ajudar mas não depende de mim nem tenho tanto dinheiro assim...
— Banco Palmas... Ele ajuda a comunidade, faça doações...
— E sobre sermos amigos vou pensar...
E o sino tocou todos saíram e eu via nele eu quando meu pai começou a sumir, realmente tenho que ajudar, em casa penso sobre isso...
— Tenho que ir – Falou ele.
— Esp – Não deu tempo e ele sumiu na multidão Gabriel é...
Lá vinham Lisa, Thales, e o Michael "O nerd" só acompanhando parecia mais está atrapalhando os dois pombinhos...
— Ei, eu e Lisa vamos fazer uma festa, em comemoração à investimentos... A noite passada foi ótima pra nós... Quer participar vai ter muita mulher e bebida e talz...
— Bebida – Falou o Michael
— Relaxa – Lisa.
— Mas é pr-
— Vem ou não Matheus? – Falou Lisa.
— Christian vai?
— Claro – Faliu Thales.
— Beleza, mas eu vou levar um convidado.
— Quantos quiser – Lisa.
— Gente não sei se vou – Michael.
— Pelo face digo a hora.
— É hoje? – Perguntei
— Quanto antes melhor – Falou o Thales se exibindo de novo...
×
— Preciso achar o Levi e ele tem que ir, o Gabriel também pode ser bom pra ele e despistar o Felipe do meu pé por hoje a noite – Cochichava...
— Alô Felipe?
— Arranja tudo pra empresa pra hoje e procura um local e os Albuquerques e compra 52% não importa o preço desses 4% que vau ser decisivo tira o que tem menos ação, e não oferece demais no início, pede parcelado algo assim vou passar 600 mil pra tua conta vê se administra isso com cuidado é só o com– Fui Interrompido pelo toque de retornar as salas...
— Oi gente meu nome é Ana sou a professora de vocês de geografia.
— Te amo Ana – Sussurro
— Hoje vamos aprender as relações exteriores dos países de Ásia principalmente China, Japão, Coréia do Sul, Singap.... – Comecei a voar do nada.
Pensei em como seria legal meu vô fazer uma nave e me mandar para ver o espaço ou construir um telescópio no espaço o melhor para vermos formas incríveis ou até me mandar pra visitar marte e trazer um pouco de água de lá, e como Netuno ou Urano sei lá tinha só água e água e água, fiquei com vontade de ir no banheiro e retornei ao mundo.
—O Japão não tem recursos naturais e só é essas pequenas ilhas.
— Professora posso ir ao banheiro?
— Sim... não demore essa aula é importante.
— Volto rapidinho – Falei já saindo da sala, no corredor procurando 2° anos. No A.
— Com licença, o diretor pede a presença do Gabriel...
— Ele é do 2° D ou 2°E.
— Obrigado professor.
— Professor o diretor chama o Gabriel – Um menino estranho se levantou no 2° E nunca vi na vida, ele estava vindo suponho ser o Gabriel.
— Volte logo Gabriel – Falou o professor.
— A-Ah, me desculpa, não é você sou novato é do segundo E – Falei saindo e todos riram de nós...
No segundo E estava em silêncio fiquei até com medo de perguntar mas tomei a coragem abri e na hora que vi, Gabriel estava de cabeça baixa, só ele na sala.
— Gabriel o que faz aqui?
— Eu que pergunto.
— Vim te convidar pra uma festa hoje vamos vai ser bom...
—Não sei, não sou nada bem socialmente...
— Vai dar certo e por que você tá só?
— Não prático futsal...
— Sei... Me diz teu número pra mim te ligar.
— Pobre só tem um número pra família é esse ó. – Ele me passou e eu fiquei meio desconcertado em ter dito teu número...
— Mais tarde ligo, preciso voltar agora...
— Tá tchau...
×
— Demorou por quê?
— Ah professora me perdi...
— É só virar a direita menino...
— Eu fui pra esquerda e andei demais até perceber.
—Se senta e presta atenção, e vai ter uma prova semana que vem pra testar os conhecimentos de geografia de vocês do ensino fundamental.
— Certo professora...
Me sentei e a aula continuou normal, quando acabou o Felipe nem pode me buscar ocupado, fui de carona com a Lisa, depois de um bom banho fui pro notebook sem lembrar que tava quebrado affz, solução celular Thales tinha marcado só faltava eu repassar...