Capítulo 1: O primeiro contato

Conto de Henry Thorne como (Seguir)

Parte da série Amor, amor e amor

Essa é uma série de romance que vai contar uma estória desde a origem de uma amizade, até o período atual na linha do tempo dela que seriam as complicações da adolescência, a estória se passa em 1995 pelo menos o passado que seria esse capítulo e mais alguns que conta a estória de possível amor entre Ryan e Sam, espero que gostem, não esqueçam de comentar ;)

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-Oi maninho! - Zack falou com um misterioso tom.

-Oooo..ooi - gaguejej

-Deixa dessa - ele faz uma careta risonha levantando as mãos - um casal de amigos da mamãe e do pai vem se mudar para casa ao lado - ele suspira - eu não sinto boa coisa nisso - ele fica pensativo.

-Mas o que tem de mal? Vamos ter vizinhos novos zack - falo com entusiasmo - oba!!! - falo sorrindo borbulhando alegria.

-Você é muito criança para entender meu irmãozinho - ele me olha com uma cara triste - você só tem 10 anos, mas... eu sempre vou estar aqui para te proteger, tudo bem? Mesmo quando cresceres - tristeza reina o seu tom e seu olhar.

-tudo bem, mas esta me assustando - ele poem a mão no meu ombro e diz - tudo ao seu tempo - ele beija a minha testa e sai do meu quarto.

Zack sempre foi o estilo "irmão mais velho bonitão, inteligente e protetor" sempre fomos muitos unidos apesar dele ter 15 anos, não entendia por que meus amiguinhos da escola não se davam bem com seus irmãos mais velhos, e não entendi nada do que o Zack quis me falar, logo esqueci, porém ainda me lembro e estava ansioso pelos novos vizinhos.

Desço correndo a escada, vou em direção a cozinha e encontro minha mãe plantada no fogão.

-Mamãe

-Sim meu anjo?

-Seus amigos tem filhos da minha idade?

-Que amigos?

-Aqueles que vem se mudar para a casa ao lado.

-Vejo que o Zack já contou as boas novas - ela fala sorridente - sim meu lindo eles tem.... mas só um - ela fala em um tom triste como se estivesse me decepcionado.

-Qual o nome dele? - pergunto na mesma hora entusiasmado.

-Ryan

-Ryan? Nome bonito.

-Não mais lindo que o seu meu pequeno Sam - ela apaga a chama do fogão e vem em minha direção ela se agacha.

-Sabe... - uma buzina de caminhão apita alto e ela se assusta, minha mãe tira seu avental e se adentra para fora de casa em passos largos, obviamente para ir de encontro com o caminhão, vou atrás dela quase correndo.

O caminhão era de mudança, são dois grandes caminhões que de tão grandes quase eram comos muralhas, faziam uma enorme sombra tampando o sol. Procuro o sinal dos novos vizinhos e não avisto ninguém, vou ao encontro da enorme sombra com cabeça abaixada e me encosto no caminhão, avisto minha mãe vindo com um casal.

-filho essa é Rebecca e Hank, são os novos vizinhos - mamãe me apresentou a um casal lindo como de cinema, a mulher era quase tão linda quanto minha mamãe, um pouco mais baixa e loira, tinha cara de jovem mas nem tanto e usava um vestido estampado e um chapéu grande e bonito, já o homem era alto e forte, com feições joviais cabelos loiros também, quase tão lindo quanto papai e Zack.

-Uau - falei - Vocês são muito bonitos - os três riram e não entendi o por que.

-Ele é um amor - Rebecca e Hank passaram a mão na minha cabeça - Você também é lindo pequeno Sam - Rebecca se agacha e fica quase da minha altura. Escuto movimento atrás dela e avisto um menino, ele é loiro, um pouco mais alto que eu, meio magro, bastante lindo, olhos azuis penetrantes, não sei o que estou sentindo, só sei que preciso falar com ele,conhecer ele, ser amigo dele.

-Quem é ele? - aponto o dedo

-É o nosso filho, Sam, seu novo amigo, se quiser - Hank fala enquanto segura os ombros do lindo garoto.

-Oi - pergunto em disparada

-Oooi - ele responde gaguejando

-Seu nome é Ryan? - pergunto sorrindo

-Sim - ele responde olhando nos meus olhos sem expressão

-Quer brincar? - pergunto enquanto olho os pais dele e minha mãe indo para a outra casa enquanto os carregadores levavam as coisas deles.

-Eeeeu aaachocho que não - ele treme.

-Por que não? - pergunto

-Por que eu não gosto de você, eu não quero brincar com você - essas palavras me deixaram enfurecido e sai correndo para dentro de casa com raiva, subi e fui direto para o meu quarto e deitei na minha cama e percebo que não senti raiva e sim tristeza, tristeza dele ter me rejeitado, tristeza da minha incontrolável necessidade de ser amigo dele.

-Querido - mamãe bate em minha porta não muito tempo depois de eu ter me refugiado

-O que foi? - pergunto cansado e sem prestar atenção

-Ryan é muito pequeno para ficar no meio da bagunça - ela segura os ombros do lindo loiro metido empurrando ele gentilmente para o meu quarto - será que pode fazer companhia a ele? - ela pergunta com um sorrisinho acanhado percebendo minha reação de estranheza.

-Oi - ele pergunta com um sorrisinho maldoso que deixou meu coração ainda mais quente e disparado, senti meu rosto corando, não sabia o que estava acontecendo comigo.

-Oi - respondo friamente percebo seu rosto corar.

-Agora eu quero brincar com você - ele vai em direção aos meus brinquedos espalhados pelo chão do fundo do meu quarto.

-Pensei que não quisesse brincar - pergunto desviando o meu olhar dele - ainda mais comigo - olho ele se agachando.

-Você tem uns brinquedos bem legais - ele fala com um tom metido.

-Então... podemos ser amigos? - pergunto acanhado, não sei por que eu quero ser amigo dele, eu preciso ser e acho que ele também quer.

-Acho que sim - respondeu ele - vamos estudar na mesma escola mesmo - completa sorrindo

-Esta bem amigo - ele sorri para mim e sinto que foi um sorriso verdadeiro.

Ryan dormiu dois dias na minha casa até que tudo estivesse pronto na casa dele, esses dois dias serviu bastante para nos aproximar e construirmos uma bela e inocente amizade, que só duas crianças de 10 anos entendem, quando ele voltou para casa me senti sozinho e abandonado, não sei o por que disso, mas no dia seguinte alguém toca na campainha, minha mãe me chama dizendo que Ryan quer brincar, desço correndo as escadas, corro tão eufórico que acabo esbarrando violentamente nele, caímos os dois no chão, e quando nos vimos diretamente gargalhamos, ele mais do que eu. Passamos as férias inteira brincando e se conhecendo e já o considerava o meu melhor amigo e como sempre ele me procurava primeiro eu acho que eu também era o dele.

Comentários

Há 3 comentários.

Por Sammy Fox em 2015-10-02 20:29:17
Uma estoria de amor do começo e concerteza ao fim, nossa amor que começa na infância, que profundo <3
Por diegocampos em 2015-09-27 14:10:57
Gostei continua tô ben ansioso para o proximo
Por ChrisDiamond em 2015-09-26 14:30:24
Amei, lindo começo, continua por favor, adoro historias detalhistas