U. D. P. : Apresentando a casa_II (01x51)

Conto de H. C. como (Seguir)

Parte da série U. D. P.

Parte 51

Rafael – essa é uma sala muito especial.

Carol – o que ela tem?

Eu – Armas e outras coisas inidentificáveis – disse lembrando que Rafael havia dito antes.

Alex e Carol – Armas?!

Rafael – é, vamos para a próxima sala.

Alex – espere. Por que você tem armas?

Rafael – eu não sei, mas não sei usar a maioria mesmo.

Carol – deixe entrarmos – Rafael hesitou um pouco, mas abriu a porta, afinal que mal poderia ter?

Alex – essas não são armas, pelo menos não de fogo, parece um daqueles arsenais de caçadores de monstro que aparece em filmes – como eu não pensei nisso, é claro que era para caçar monstros, que dizer, se o Rafael era o que era, provavelmente alguma coisa eventualmente viria atrás dele, então ele tinha aramas para utilizar.

Carol – Rafael, você é algum tipo e caçador? – o Rafael estava tão surpreso quanto eu por não pensar nisso.

Rafael – não que eu saiba, dado o fato de eu não saber como funciona a maioria, e as que eu sei não tenho a mínima experiência – ele disse ficando um pouco vermelho.

Alex – você tem tudo isso e não sabe usar, eu pratiquei alguns anos de esgrima e tiro ao alvo com flechas, então vamos começar a praticar, afinal eu vou adorar fazer algo menos monótono que jogar vídeogeme.

Carol – eu também sei atirar flechas, acho que será um bom programa, afinal somos amigos – eu gostei da idéia e aparentemente Rafael parecia gostar também.

Rafael – é claro, marcamos um dia – percebi que Carol tinha uma bolinha de barro na mão com alguns símbolos esquisitos.

Carol – isso é uma arma?

Rafael – não sei, mas não parece. Melhor deixar ai por precaução, mais tarde olhamos na biblioteca e vemos se achamos algo a respeito.

Alex – você tem uma biblioteca?

Eu – tem, e é linda. Aliais acho que é nossa próxima parada – seguimos para a porta da biblioteca, eles ficaram com a mesma expressão que eu acho que fiquei quando vi essa porta.

Carol – é imensa – ela disse “babando” – vamos ver por dentro – ela mudou radicalmente a expressão para entusiasmada. Rafael abriu a porta e entramos, eles ficaram maravilhados pela quantidade de livros e pela beleza do cômodo, quando eles olharam para cima logo perguntaram sobre o teto.

Alex – aquilo parece um teto solar, mas é muito azul para ser um teto solar. O que é?

Rafael – é uma entrada de luz que vem do ultimo andar, é meio transparente e sua cor escura deve-se a se um lago na parte de cima, vocês verão.

Carol – piscina, vamos mergulhar qualquer dia – saímos daquele cômodo e fomos para a escada.

Rafael – por fim mais não menos importante, a estufa – eles ficaram abismados pela beleza do lugar, eu mesmo ainda me encantava pelo prazer de sentir aquela atmosfera úmida, com odores que fazem nossas memórias voltarem e fluírem, dando um prazer muito puro.

Carol – muito bonito, eu nunca havia visto flores como essa – ela disse enquanto caminhávamos de flor a flor – elas tem um cheiro tão gostoso, que eu poderia ficar aqui e esquecer o mundo lá fora.

Alex – é bem diferente uma estufa como cobertura. Onde consegui essa planta – ele disse apontando para uma florzinha muito esquisita, mas que tinha uma beleza ímpar – eu tenho certeza que essa flor está extinta, eu li sobre ela num livro – eu deveria ficar surpreso, mas nessa altura do campeonato eu já estava acostumado.

Rafael – quando eu vim para cá, a maioria dos espécimes já estava aqui. Eu somente cuido deles.

Carol – meu Deus! – pegamos um susto – que piscina imensa, parece mesmo um lago – nos fomos até a beira onde ela estava.

Alex – espere. Aqui que deveria ficar aquele teto, mas o vidro não suportaria o peso...

Rafael falou tudo o que ele havia falo para mim. E finalmente contou a história dele. Quando ele acabou os dois começaram a rir. Quando perceberam a nossa cara séria pararam. Essa é a hora de eles saberem a verdade. Será que eles a suportarão?

Continua...

Comentários

Há 1 comentários.

Por hugo em 2014-07-04 19:29:01
Mto bom parabens!!!!!!