Meu Namorado Famoso- Capítulo 5

Conto de Guhh como (Seguir)

Parte da série Meu Namorado Famoso

Capítulo 5 – Incertezas.

Ainda se perguntava como havia se metido naquela imensa encrenca... AH! Sim. Sabia quem era a culpada. Sarah. Se ela não o tivesse arrastado para aquele show que não queria ir, não conheceria certo rock star, e nem acabaria na roubada e burrice de ter aceitado namorar ele.

Tudo bem! Ele era legal, gentil e lindo. Seria o sonho de consumo de muitas e quem sabe de muitos, menos o seu, ao menos como namorado. Por que mesmo aceitou pedido de namoro? Ahh... Lembrava, era aniversário dele, e ficara tão sem graça por não saber e ter sido a pessoa que ele escolheu para passar aquele dia especial que fora incapaz de não aceitar.

Agora não sabia o que fazer, tudo que tinha ciência era que em duas semanas de namoro, fugia do outro como o diabo foge da cruz. Não atendia as ligações, quando ele ia ao restaurante que trabalhava sumia de vista... Nao saía da república para não correr o risco de encontrar com ele... Sabia! Estava sendo infantil! Mas poxa. Era hétero, gostava de mulher, e agora se via compromissado com um homem, que iria querer lhe beijar, abraçar, tocar, e seu maior medo: transar. E ele lá sabia como se dava o sexo entre dois homens? Não. Era melhor evitar do que remediar.

Por causa de suas atitudes levava ao que se poderia considerar um belo de sermão. Pela primeira vez via Sarah séria e furiosa, ditando que aquilo que fazia eram sandices e burrice.

— Idiota... Um homem daqueles não aparece da noite para o dia... Pode demorar séculos para aparecer outro igual... E você faz isso? — A mesma andava de um lado para outro dentro do quarto, soltando fogo pelas ventas.

— Aah! Você fala isso por que gosta dele!! E-eu sou muito macho, Sarah! Não tenho culpa se ele focou em mim, e agora não quer largar. — Eric tentava explicar-se, queria que de fato alguém em meio a tudo o entendesse como estava se sentindo. — E-eu vou acabar terminando com ele mesmo... Não o amo como ele quer... Não quero enganar ninguém!

— Mas como é que é? — Sarah indagou completamente transtornada. — Nunca mais pense numa coisa dessas. Ficou louco?! Milhares de garotas eufóricas dariam a vida para estar em seu lugar Eric!

— Aah... Garotas como você, é claro... — Eric ditou e deitou-se com tudo na cama. — Não tem como continuar com isso se não eu vou passar a vida inteira só fugindo.

— Não tem mesmo, o que você tem que fazer é correr atrás daquele homem maravilhoso que é Yuu, se jogar em cima dele e gritar bem alto! Possua-me!! — A loira disse se auto-abraçando eufórica e logo em seguida se jogando na cama, caindo às gargalhadas. Eric até que tentou, mas não se conteve, e riu também.

— Sarah, você é louca... Vou tomar meu banho... — O brasileiro ditou e caminhou para o banheiro balançando a cabeça em negação.

Sarah sentou na cama novamente comprimindo a risada. A seu ver estava bem óbvio o quanto o amigo estava cego não desfrutando da oportunidade que o destino o concedia, mas tudo ao seu tempo, se necessário, ela ajudaria.

Eric não se demorou em seu banho, dali iria direto para o restaurante em que trabalhava. Quanto saiu do banheiro Sarah não se encontrava mais no recinto. Arrumou-se às pressas e saindo. Caminhando em meios a ruas nipônicas já conhecidas para si.

Logo adentrou o restaurante que era sempre bem visitando tanto por japoneses como por turista que por ali passavam. Caminhou em direção a cozinha, estava pronto para mais um dia no trabalho. Colocou o avental, seu celular encontrava-se no bolso de sua calça, e podia se dizer que toda vez que o mesmo vibrava em chamada, seu coração parava de pulsar. O primeiro que vinha a sua mente era certamente Yuu, isto já o estava levando a loucura.

Respirou fundo. E pegou seu bloco de anotações seguindo para o salão do restaurante. Sempre com um sorriso nos lábios buscava atender os fregueses, anotando seus pedidos e depois do direcionando a cozinha. Assim as horas pareceram avançar, até quando o local estava mais calmo encostou-se ao bar e ficou conversando com um de seus colegas de trabalho. Aquele horário quase não tinha cliente.

Ria enquanto conversava banalidade, até que outro colega veio até si dizendo que um cliente solicitava sua presença. Ao ouvir isso sentiu um frio na espinha vertebral. Medo que fosse aquele que andava fugindo. Pegou uma jarra de água fresca, e rumou para a mesa indicada, e qual foi a sua surpresa em ver de quem se tratava. Sorriu minimamente.

— Seja bem vindo Takanori-kun. — Cumprimentou vendo o loirinho sentado e sorrindo graciosamente para si. — O que vai querer? — Questionou. Queria atender ele rápido e sair dali. Como cliente, e ainda amigo de Takahiro Yuu precisava ser educado, mas aquele baixinho lhe transmitia certo receio.

— Boa tarde! Vou bem. Não quer senta? Faça-me companhia. — O vocalista da The Kuro Tenshi ditou gentilmente. Até não parecia aquele lorinho tarado que havia visto das outras duas vezes.

Eric pareceu inquieto.

— Eee... Estou trabalhando, não posso.

— Vamos, seu chefe não vai brigar ao saber que é um pedido meu... Traga um café e torta para nós dois e venha conversar comigo. —Disse deixando claro que usaria seu poder de alguém famoso para conseguir que o brasileiro sentasse ali.

Sem muita opção, Eric foi até a cozinha, e voltou com duas xícaras de café e dois generosos pedaço de tortas, e mesmo contrariado sentou na frente do outro. Satoru sorriu para si experimentando a torta de chocolate vibrando com os olhos.

— Como anda seu namoro com Yuu-san? Ele nos contou... Fiquei feliz. Fazem um belo par... — O vocalista puxou conversar. Sendo bem direto.

Sabia que ele iria indagar aquilo, sentia. Respirou fundo buscando se acalmar e mostrando seu melhor sorriso.

— Eee... Não sei. — Ah! Como se odiava por se envergonha fácil, e gaquejar.

— Não sabe? Eric-san tem que tomar cuidado, Yuu é um homem cobiçado, tanto no meio artístico como por fãs, se não cuidar bem do que é seu o perderá... — O loiro disse dando um sorvido do café em seguida.

— E-eu sei... — Eric ditou contraindo as sobrancelhas olharam para os lados. Respirou bem fundo e olhou de modo sincero para Satoru: — Sabe... Talvez eu não seja a pessoa certa para Yuu-kun.

— Aaah... Como que é? Mas é claro que é, acredite, sou companheiro, de Yuu há muito tempo na banda, e por igual amigo, nunca o vi tão feliz, ou dedicado a uma pessoa só. — Satoru ditou ao que pousou a xícara novamente a mesa, e cruzou os braços. — Deixe me perguntar uma coisa?

— Hum? — Eric exclamou sem entender. O vocalista fez gestos para que ele se inclinasse um pouco mais sobre a mesa em aproximação de si.

— Você realmente ainda não fez nheco-nheco? — Satoru indagou com sorriso nos lábios, a ainda mais com gestos do que verdadeiramente poderia ser a palavra “nheco nheco”.

— Aah... Eu... Não, claro que não. — Eric disse corou violentamente, seu peito acelerou disparado com tal assunto. Por que tudo em relação tinha que ser voltado a este fato.

— Aah! Entendo, por acaso não é disso que teme não, neh? — Satoru indagou novamente.

Eric arregalou os olhos aquilo era desconfortante.

Satoru não acreditava que Yuu realmente havia encontrado um ser tão puro como o brasileiro, que corava só em pensar nas atividades avassaladoras necessárias de uma relação.

— Tudo bem. — O vocalista suspirou diante do silencio do brasileiro. — Escute... Você pode ter realmente medo isso é normal, mas quando uma coisa dessas é feita com amor, você vai querer muito mais... E, bom eu quero muito ser seu amigo, acredite me simpatizei com você. Que tal se... Hum! Formos a uma boate juntos? Como amigos nos divertir seria bom não é?

Os dois permaneceram conversando por mais um tempo, até que Takanori foi embora, deixando combinado que eles se encontrariam mais tarde para a saída. Eric nem tinha certeza se queria ir, mas pensado melhor, talvez fosse bom ter novos amigos e sair para se divertir. Andava uma pilha de nervos na ultimas semanas, e sair para dançar o faria relaxar.

Ao término de seu expediente voltou para casa, e fez o trajeto tentando em vão ligar para seu “namorado”, mas no final sua fraqueza não deixou. Dormira um pouco quando chegara a casa, se poderia se dizer que tivera um sonho nada casto com o moreno de lábios sensuais. Levantou somente quando passava das oito da noite, foi tomar um banho, e se arrumara com cuidado e lentamente.

Somente quando o relógio marcou nove horas da noite e que saíra de casa. Queria ter falado com Sarah, mas não havia encontrado essa em lugar algum, parecia que ela havia sido engolida pela terra, como tal Takashi.

Havia marcado com Satoru em uma boate que ficava no centro.

Fez todo trajeto com cautela, usado o metrô mesmo. Talvez desejasse demorar a chegar. Quando finalmente achava-se do outro lado da rua, e seus olhos azuis caíram sobre o local, respirou afoito. O que era aquilo? A fachada da boate carregava glamour, sofisticação. Na certa não era para qualquer um. Moveu seus pés e nem sabia se deixariam.

Eric trajava uma calça jeans clara, com alguns rasgos no joelho, a barra desfiada, e algumas manchas, tudo estilizado fora que ele era apertado em seu corpo, o que destaca as belas coxas, e o traseiro empinado. Nos pés coturnos all star, e uma regata preta, onde por cima dessas usava uma blusa de manga três quarto, onde o tecido preto era leve e meio transparente. Seus cabelos estavam de maneira despojada, e seus olhos um pouco mais destacados por causa do lápis preto.

Olhou para a fila e viu como ela estava imensa, porém quando pensou em entrar nela foi chamado por alguém, e quando virou para ver se conhecia, deparou com o baixinho loiro.

— Ah! Que bom que veio, vamos entrar. — Satoru disse puxando o brasileiro pelo braço, e sem precisar enfrentar a fila entrou.

A casa estava cheia mesmo sendo meio de semana. A música eletrônica rolava alto. Pessoas estavam espalhadas por todo lugar: dançando, conversando nos sofá que detinha mais ao fundo da casa, ou no bar, isso quando não se agarravam e algum canto.

Eric viu-se sendo puxado por Takanori em meio à multidão. Muitas das pessoas ali dançavam divertidamente, embalando-se ao ritmo da música alta ou até mesmo a um ritmo próprio. Em diversão e consagração a com a folia. O jogo de luzes colaborava com tudo neste ritmo.

Satoru olhou para trás e deu um sorriso para o brasileiro que não se conteve em retribuir o mesmo.

Eric suspirou talvez fosse realmente bom parar e relaxar e se divertir coisa que não havia feito ultimamente. Permitiu que se corpo se balançasse conforme o som tocado. Porém fora ao ouvir o ditar de Satoru que Eric manteve um receio afoito:

— Vem! Ele vai ficar feliz em vê-lo aqui!!

— O-o que?! — Para se comunicar o necessário era gritar em meio à multidão, o espaço ia se abrindo, e logo os dois já se encontravam em fim do outro lado da pista de dança.

Eric engoliu em seco quando seus olhos pairaram sobre o ser de estrutura elevada em beleza. Sim! Yuu, fora por causa desse que Eric ficara completamente paralisado.

— Ei! Por que não me disse que ele estaria aqui?! — O brasileiro indagou ao vocalista, com o coração na mão, seus pés pararam rapidamente.

— São namorados, não são? Vem vamos! — Satoru não contestou e logo tratou de arrastar um envergonhado Eric para junto de Yuu, que se matinha embalado a música juntos com todos os outros integrantes da Banda The Kuro Tenshi. E ainda para o desespero, fúria e desolação de Eric, sua amiga Sarah – a doidinha – encontrava-se esbanjando alegria em meio aos integrantes, juntamente com Takashi que com ser ar cinismo também se divertia.

Eric sentiu um tsunami lhe atacar em tamanha vergonha.

— Demoramos, mas chegamos. — Satoru anunciou e pulou alegre para o lado de Hayato que lhe sorriu maliciosamente.

Eric meio que atordoado, sentiu o Yuu enlaçar em sua cintura e como comprimento estalar um beijo perto de seus lábios.

— Estava com saudades... — Disse.

—... — Abriu a boca por diversas vezes, mas dela nenhum som saiu. Não podia acreditar naquilo. Todos, sem exceção de ninguém, armaram para si. Sentiu magoa no começo e depois raiva, odiando ser tratado como otário. Empurrou Yuu de perto de si, e olhou com ele ser vestia, e seus olhos eram capaz de matar se fosse possível.

— O que foi? — Guitarrista indagou estranhando a atitude do menor. Na verdade todos pararam para acompanhar a situação, ao menos os amigos e integrantes da banda.

— Por que me trata como idiota? Gosta mesmo de rir da minha cara... Deve ter ficado contando para seus amigos como é legal zoar com o idiota que só saber corar... Virgenzinho sem graça... — Eric nem tomava ciência do que falava. Mostrava-se bastante alterado. Odiava a si mesmo por ter caído na lábia de Satoru, achando que o convidara como amigo, e iriam os dois se divertirem e espairecer.

Agora que via que todos incluindo seus amigos haviam aprontado para seu lado, uma raiva imensurável tomava conta de si.

— Eric eu... Virgem? — Yuu ia fala algo, mas ao ouvir aquela parte não pode deixar que um sorriso malicioso tomasse sua face, como de outros presentes ali.

— Eric larga de show e agir como um recalcado... Somos seus amigos, e só queríamos que se divertisse... — Disse Sarah tentando contornar a situação.

— Cala boca Sarah. Estou cansando de você ficar dizendo o que devo fazer. Se o acha o máximo namora você com ele, vão para qualquer canto transem... Mas pare de se meter na minha vida... — Eric estava bastante alterado, e raivoso deu as costas na intenção de sair dali, mas Yuu não deixou, o puxou pelo braço, chegando bem perto, por causa da música para que pudesse se ouvir.

— Eric chega... Se não queria fica comigo por que aceitou meu pedido? Era só ter dito não. — Yuu tinha a face séria, e nem de perto possuía mais o característico sorriso malicioso.

Eric achou as falas dele um absurdo. Deu um solavanco e fez as mãos dele sair de si.

— Me toma por idiota. Você praticamente me perseguido, me deixou sem saída... Usando seu aniversário como arma... Fez-me sentir acuado... — Em tudo culpava somente os outros pela situação que estava. — E Sarah ainda me pressionava...

— Pare de ser infantil garoto... — Yuu cortou as falas dele. — Seja responsável por sua decisão, e pare de culpar do outros... Se não queria era só dizer... Não precisava me usar como desculpa de sua fraqueza e mediocridade... Que seja... Terminamos aqui... — O guitarrista disse com o semblante triste ao que se afastou do brasileiro se metendo na multidão.

Eric pareceu petrificado. Ansiou tanto pelas palavras “terminar” que quando finalmente a tinha sentia-se sem chão.

O brasileiro engoliu em seco. Seu coração falhou várias batidas com isto. Sua cabeça pareceu voar para bem longe e não era necessário que ninguém o dissesse que era um idiota por estar terminando justamente com Yuu. Em sua cabeça uma vozinha dizia vividamente:

“Seu Idiota!”.

Eric fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, ainda que não ansiasse ter a relação para frente não queria que o outro terminasse consigo assim, foram poucos os momentos mais verdadeiramente Eric havia visto em Yuu, uma grande amizade, um carinho de amigo.

Mas por que os sentimentos e vontade de um ser humano têm sempre que ser confusos?, Indagou a si mesmo.

Eric meio sem pensar teve seus pés movidos para frente se caminhando suficientemente rápido em direção a onde Yuu havia seguido, e com impulso de fato conseguiu pegar no braço do mais velho que olhou para si em tom interrogativo.

Yuu não matinha a faceta feliz, estava visivelmente chateado, posto que como já relatado pensava que Eric podia ser de fato aquela pessoa que amaria, onde construiria laços verdadeiros, e pudessem construir mais que apenas poucas emoções.

— O que? — Yuu indagou.

— D-desculpe... Não era minha intenção ser egoísta, muito mesmo mentir para você ou te magoar.

— É mesmo? — O mais velho indagou, virando-se de frente para o brasileiro, pegou na mão do mesmo, e fez uma cara com que deixava explicita a oportunidade que Eric detinha para se explicar.

— E-eu... Naquele dia nem sabia que era seu aniversario, e aceitei o namoro por que não queria que ficasse triste, não tinha nada para te dar, e agora você está magoado, e provavelmente não me quer ver nunca mais. — O brasileiro explicou, e inconseqüentemente por mais que se sentisse um idiota por isso, corou, não tinha como não corar expondo seus sentimentos, mais ainda diante de Yuu.

— Realmente pensei que pudéssemos levar um relacionamento a sério, como eu disse que queria okay? Estou sendo sincero... — O guitarrista ditou.

— Eu sei que está... — Eric ditou apenas, não sabia mais o que dizer.

Yuu suspirou e aproximou-se do menor, tocando no ombro deste, ficando bem próximos. A música ainda estava alta. Muitos ao redor dos mesmos dançavam.

— Realmente acho lindas suas reações, não é idiota, para mim é lindo quando cora. Não é minha intenção que fique magoado, ou envergonhado diante de ninguém. — Sua voz soara completamente irresistível. — Quer dançar?

O menor ergueu a face e encarou os olhos negros, tão profundos e cativantes. Não diria que sabia o que fazer, e nem sabia mesmo o que fazia, contudo queria para de pensar demais, ansiava em se deixar levar, curtir sem medo de ver no que iria dar. Yuu o convidava para pular no precipício e sinceramente queria aceitar, e assim fez.

Ergueu sua mão repousando sobre a do outro, recebendo um sincero sorriso e sendo puxando para a pista. A música era alta, sensual e envolvente, e levado pelo som, próximos um ao outro passaram a ser moverem.

Inicialmente Eric mostrava sem jeito, mas diante da compreensão, paciência do outro foi se soltando. Aos poucos os corpos se aproximaram até ficar rente um ao outro. Yuu tinha suas mãos a cintura do brasileiro, e esse um das mãos no pescoço dele, e a outra em um dos braços.

Os corpos se moviam em perfeita harmonia, moldando um ao outro. Os quadris se moviam e se chocavam, contribuindo para que o guitarrista levasse uma de suas pernas para o meio das de Eric, que se permitiu gemer e estremecer quando aquela coxa passou a mover no vão de suas pernas, e discretamente alisando suas partes íntimas.

— Yuu... — Chamou pelo japonês quando esse tomou sua boca em um beijo ardente. Sem se importar se outras pessoas veriam, e o que achariam daquilo.

A mão habilidosa do guitarrista apertou a cintura para depois subirem pela espinha dorsal, dando apóio e acariciando até chegar à nuca de Eric e ali fazer um doce caricia que fez todo o corpo do menor arrepiar.

As suas línguas se chocavam, alisando, se enroscando, mas precisamente disputando espaço da na boca alheia. Os corpos, em um momento se quer, pararam de se mover em no ritmo sensual da música.

— Gosta quando te beijo? — O mais velho indagou quando partiram os beijos e as bocas se tocavam, e fugia uma da outra em uma brincadeira luxuosa.

— Os melhores que já provei são os seus... — Eric disse. Estava tão envolvido pela aura que sobrecarregava sobre ele que nem media o que falava apenas se deixava se guiado pelo outro. Foi enquanto que sentiu uma mão ousada descer e aperta um das partes de suas nádegas com força. — Atrevido... — Disse quando sentiu o apertão e assim os corpos se chocarem mais ainda.

Seus dedos brincaram com os fios e negros do cabelo de Yuu, e sua outra mão alojou na cintura dele, entrando um pouco embaixo da blusa, e sentido a maciez da pele do mais velho.

Os dois se entreolharam, Yuu sorriu sedutoramente. Eric se arrepiou mais ainda e logo os lábios, mais uma vez, se juntaram, e a dança sexual parecia bem longe do seu término.

Instantes se passaram até os corpos se encontrarem completamente suados, e as respirações de ambos fora de ordem.

Eric estava se entregando e ao contrário do que pensara, aquilo era completamente maravilhoso.

— Quer beber algo? — Yuu indagou com a voz rouca e sedutora depois de alguns minutos, completamente colado ao menor, aquele ato o deixava perdido em um oceano de desejos.

— Q-quero... — Eric ditou ainda que dançando e esbarrando perante os demais, os dois em fim conseguiram sair do meio da pista e irem em direção ao balcão onde pediram duas bebidas.

Não era do costume do brasileiro a bebida alcoólica, porém em nada ditou virou o copo e não pôde reprimir uma careta por conta no líquido forte que lhe desceu a garganta.

Yuu riu e para saciar seu desejo puxou novamente o brasileiro contra si, tomando os lábios do mesmo, estalando ali beijos assim como na bochecha e na região do pescoço alvo. A mão do guitarrista também se ocupava nas nádegas fofas do mais novo. Eric estava envergonhado... Completamente perdido, porém mais uma vez estava sendo vencido pela sua inútil capacidade de dizer não.

Embora seu corpo e agora mente pensava seriamente se diante de tudo queria mesmo dizer não.

— Não sabe o quanto o quero para mim, mas eu sei que podemos fazer tudo com calma. — Yuu sussurrou. — Seja meu, somente meu...

Eric sentiu o corpo arrepiar por completo, não sabia o queria. Mas de uma coisa tinha certeza com plenitude: Não queria ser falso e magoar Yuu, que parecia lhe amar em sinceridade grandeza e verdade.

O brasileiro bebeu mais um pouco do líquido alcoólico que lhe fora oferecido. Yuu ainda estava bem próximo, de si suas testas se coloram e seus olhos novamente se encontraram.

— C-com calma... M-mas, não sei o que quero... Só não quero magoar você... — A voz do menor sairá baixinha, mas Yuu captou toda sinceridade do mesmo.

— Certo... – Ambos se permitiram sorrir, e mais uma vez, se beijaram. Não se demoraram a se caminhar abrindo espaços em meio às pessoas dançantes que se aglomeravam na pista, indo enfim de encontro aos amigos. Os únicos que não se encontravam ali era Satoru e Hayato, ambos haviam ido dançar.

Viram que outros componentes estavam se dando bem com os dois amigos de Eric, riam alto, também pudera quem não se daria bem com a inglesa? A mesma era capaz de animar até mesmo um funeral.

Estavam no que pareciam jogo de sofás um pouco mais afastado da bagunça. Yuu sentou no único sofá vago e puxou o brasileiro o fazendo sentar em seu colo de lado.

Eric corou, mas desta não era tanto pela posição e mais pelos presentes viam a cena que havia feito antes. Encolheu os ombros ao que recebeu um aperto em sua cintura.

— E... Eu queria perdi desculpa... Exaltei-me, estou com tanta vergonha... — Disse Eric sem coragem de encarar ninguém

— Tudo bem, bombozinho... — Disse Sarah adorando falar aquele apelido que tinha inventado do amigo o que fez todos ir. — Eu sei que foi apenas uma crise... Ele não é fofo coradinho?! — A loira disse, e logo todos passaram a conversar banalidade.

Até mesmo Eric acabou entrando na conversar depois de um tempo, talvez depois de mais dois copos daquela bebida que não sabia do que era.

— Yuu-kun... — Chamou baixinho pelo mais velho. Sentia calor, e sua face estava afogueada. Aquele lugar estava deixando aflito, queria sair dali. — Quero sair daqui... Eu... — Afundou sua face na curva do pescoço do guitarrista.

— Tudo bem? — O japonês indagou vendo que o namorado estava um pouco alterado.

— N-não... — Disse levantado e puxando o mais velho pela mão. Não devia ter bebido tanto visto que não era acostumado. Saíram se despedirem dos demais, porém eles entenderam o fato.

A música o estava deixando atordoado, queria sair dali. Não fazia a mínima ideia para onde ia, só levava o guitarrista consigo para aonde quer que fosse. Aos poucos o som ficou mais baixo até que eles entraram no que parecia ser o banheiro do local. Eric não agüentou foi até uma da cabine disponível, entrou com tudo abrindo a tampa do vaso e vomitando.

Seu estômago era fraco para bebida. Quando por fim tinha colocado tudo para fora, sentou no chão do local, mas logo sentiu dos braços o erguendo.

— Não sente ai... É sujo... — Disse Yuu levando o menor até a pia, o ajudando a lavar a boca, enquanto Yuu passava a mão gelada na nuca dele.

— Desculpa... Estraguei tudo... — Falou Eric envergonhado.

— Tudo bem... Não devia ter deixado você beber tanto... Venha, vou levá-lo embora... — Falou o arrastando depois dali.

Despediram dos amigos, e assim, ambos saíram de maneira como para não chamar muita atenção. Ao menos palavras sinceras foram ditas naquela noite, o que já era um caminho para a situação dos dois.

Continua...

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