Meu Namorado Famoso- Capítulo 3

Conto de Guhh como (Seguir)

Parte da série Meu Namorado Famoso

Capítulo 3 – Intervenções do destino

O recesso do trabalho havia acabado e a rotina de ensaios, sessão fotográficas, e entrevista haviam retornando.

Em plena sexta-feira, mas especificamente 16 de janeiro, e dali a quatro dias o componente mais velho da banda fariam aniversário, e para que tivesse folga no seu aniversário a banda começou a rotina na sexta mesmo.

Era cedo e todos chegavam escondendo, debaixo dos óculos escuros, a expressão de sono. Não tardou para que encontrasse no estúdio reservado ao The Kuro Tenshi, e tendo todos os instrumentos afinados eles conversavam animadamente esperando a ordem de Kenji para começarem.

Fora 1, 2, 3, e logo Kenji começou a tocar a bateria, dando o sinal para que a música começasse a tocar. Satoru como sempre não ficava parado e com uma bela voz começou a cantar a melodia, Mizuki e Yuu, tocavam na guitarra e Hayato seu baixo.

Inúmeras foram às músicas que no decorrer da manhã, uma atrás da outra. Divertiam-se e por igual encontravam-se suados, com sorriso em face, principalmente das perante as insinuações que vinha de Satoru.

Quando estava perto do horário do almoço, seguiram juntos no mesmo carro para um restaurante perto do edifício da gravadora. O clima era alegre, e bem descontraído. Ao chegarem foi prontamente atendidos levando em conta quem eram. Escolheram uma mesa mais aos fundos para assim terem privacidade. Pedidos feitos, a algazarra começou geral.

— E ai Yuu, quando vamos o ver com alguém? Vai fazer 30 anos, está na hora de parar de vadiar. — Falou Satoru. Como sempre o baixinho era o mais implicante da turma, escondia sua timidez na zoação.

— Nem me fale, realmente coração está precisando de alguém. — O moreno falou com sinceridade. — Mas queria alguém bem inocente, que não ficasse rebolando para qualquer um como você faz. — No final Yuu provocou o loiro, era fato que todos amavam ver o pequeno irritado.

— Oras... É melhor se apresse se não ficara para titio. Ops! Titio você já é... — Bradou rindo alto da expressão que Yuu fez. Os demais riam com gosto da situação, sabiam perfeitamente que tudo era na brincadeira.

— Mas eh... Puro? Só se pegar alguém com seus doze ou catorze anos Yuu. — Falou Hayato querendo dizer que castidade estava em falta no mercado.

— Que engraçado, mas não curto ser tão pedófilo assim. — Yuu ditou. — Só quero alguém que me entenda. Somos famosos. Não quero que ame minha fama, desejo que ame a mim, entende.

— Ahhah... Ele falou tão bonitinho, palmas para ele. — Brincou Mizuki, e todos passaram a bater palma, e Satoru até fingir chorar limpando as lágrimas falsas.

Yuu fez uma expressão dura, mas no final acompanhou os amigos rindo. O clima seguia descontraído e animado, enquanto saboreava a comida regada a sakê.

— É aquele moreninho dos olhos azuis do show do final do ano? Ele era uma gracinha. Aposto que traçou ele? — Replicou Satoru, e todos mostraram interesse em saber da história toda.

Yuu sorriu ao lembrar-se de Eric, realmente aquele detinha alguma coisa especial, que um dia iria descobrir. Por hora não disse nada, apenas degustava o seu sakê; tudo isso para a agonia de Satoru e dos demais que lhe observavam na ânsia de saber mais.

— Ande Yuu! Conte logo se ele era gostosinho? — Satoru perguntou eufórico.

— É cara compartilhe a boa nova com a gente. — Mizuki disse, e os demais riram.

— Eu não transei com ele se é o querem saber. — Disse firme, e recebeu uns olhares incrédulos de todos.

— Como assim não? Você é trouxa? Por que eu sempre soube você curte a fruta. — Satoru exclamou.

— Satoru! Acho que você está com tesão acumulado, Hayato é bom dar um jeito nisso cara. — Pronunciou olhando de Takanori para Hayato.

O menor fez um bico envergonhado. O mesmo ficou olhando para o cenário do restaurante como se ali tivesse algo interessante, e não viu o sorriso malicioso que brotou nos lábios Hayato. O baixista bem que queria dar um jeito, contudo, tinha medo de avançar e acabar com a amizade, e assim afetar a banda toda, era arriscado demais. Foi quando voltaram a falar sobre a turnê que iria acontecer dali a alguns meses que Satoru cortou em um rompante de voz.

— Olha ele ali. — Exclamou apontando para algo.

— O que?! Quem?! Onde?! — Todos indagaram e puderam visualizar algo que fez os olhos de Yuu faiscar e nos seus lábios um sorriso se fazer presente.

“O que ele faz aqui?” — Yuu indagou em pensamento. Pode ver Eric encontrava no meio do salão atendendo ao pedido de alguns fregueses e trajava como sempre seu atual uniforme de garçom.

–oo0oo-

Aquele dia estava tudo para ser um belo dia. O sol brilhava mesmo diante do leve frio que fazia. O restaurante estava cheio, e não conseguia parar nem para respirar, mas trabalhava feliz.

Nos dias depois que sucedera a mensagem do guitarrista japonês, Eric teve que ouvir Sarah, e agora Takashi azucrinarem em seu ouvido, dizendo que ele deveria responder que era burrice sua.

Custava eles entenderem que não era nem simpatizante, nem participante, que seu negócio não era homem, e sim mulher? Mas não, seus dois amigos tiraram o tempo para ficar no seu pé.

Terminava de atender a mesa quando seu celular vibrou. Fez uma reverência, e saindo discretamente o pegou, abrindo vendo a mensagem.

Estar um muito gostoso neste uniforme. Ass. Yuu.

Ao ler aquilo seu corpo estremecera, e suas faces tomaram um tom rubro. Como assim? Como Takahiro Yuu sabia que usava uniforme? Seus olhos vasculharam o local, até pousar em certo ponto.

Eric detinha a face rubra só em olhar aquela cena, tanto Yuu como outros integrantes acenavam para si em forma de comprimento.

Yuu sorria e loirinho descarado havia jogado beijinho para si. Arregalou os olhos, afinal o que era isto? Depois de tanta coisa tava passando a ter alucinações? Não podia ser.

— Inacreditável... — Murmurou.

Eric detinha as sobrancelhas contraídas, estava tenso e inconseqüentemente lembrou-se do beijo que Yuu havia do em si, tanto no dia do show como no templo sagrado.

— Silva-san! — Ouviu uma voz chamar por si, tirando-o assim de seus devaneios. Notou que era Minato, seu gerente. — Estão lhe solicitando na mesa dos fundos. Leve mais Sakê.

Aquilo tendia a piorar, não havia outra explicação, era seu ano de azar. Não pode recusar, foi até o bar e pegou a jarra de bebida, colocou em uma bandeja e seguiu até a mesa indicada. Andava devagar, temia pelo seu nervosismo derrubar tudo e causar um constrangimento maior. Quando por fim se colocou rente a mesa fez uma reverência, e disse trêmulo:

— Boa tarde! E sejam bem vindos aqui. - Era incapaz de encarar alguém, pois sabia que todos os olhares estavam direcionados a si.

— Neh... Neh... É verdade que não transou com Takahiro-san? — O vocalista do grupo teve o disparate de indagar. Uma coisa era certa Satoru quando queria sabia pegar pesado.

— O QUÊ?! — Exclamou alto e com um susto profundo.

Olhou para todos os integrantes ali, e os mesmo detinham sorriso em face. Que azar era este? Sua face rapidamente se tornou rubra, e por sorte não derrubou a jarra de sakê.

— Ah! Satoru, não fale assim, ele fica com vergonha. — Yuu disse, e ousou a piscar para Eric, que não sabia como sair daquela situação, e mais rápido que podia passou a servir o sakê. Passou a servir segurando a jarra com as duas mãos, pois tremia. Quando

Quando estava servindo o ultimo copo, que era justamente o do seu maior tormento, distraído se sobressaltou quando sentiu algo. Suas nádegas eram acariciadas e apertadas sem pudor algum. Se fosse qualquer outro cliente já teria contornando aquela situação, ou melhor, não teria nem permitido que iniciasse, mas sendo o moreno sensual, e dono de um imenso talento na guitarra, suas reações era embaraçosa. Acabou deixando um pouco de o sakê cair fora do copo, e foi obrigado a para de servir para não derrubar mais.

— Takahiro-sama, pare. — Pediu em um fio de voz, tentando escapar da ousada mão.

— Calma! Só estava realizando um de meus desejos. — Yuu disse, com sorriso assim como olhar malicioso, se divertia ao ver que Eric estava completamente envergonhado diante da situação. — Não tem do que ter vergonha, é lindo... E são fofas. — Sorriu gentilmente como se estivesse acalmando o menor.

— Aaah... Eu também quero tocar. — Satoru disse, e logo saiu de seu lugar indo para perde de Eric sorrateiramente, e com a mão cheia, apertou uma das nádegas do brasileiro, que sobressaltou virando de lado colocando as mãos para trás na ânsia de proteger-se daqueles seres tarados.

— Aaaah... É macia mesmo, você é bem dotado. — Satoru comentou.

— E você não traçou ainda, Yuu? É melhor se adiantar ou se não alguém chega à frente. — Falou Kouyou fazendo todos rirem. No começou Yuu ria também, mas ao ver a expressão chorosa do estrangeiro sentiu um aperto no coração que não entendeu o motivo.

— Eri-chan, eu... — Tentou corrigir o ato, contudo antes que terminasse o viu deixar a jarra sobre a mesa e sair dali ruma à área dos funcionários.

A risada na mesa parou, e o silêncio fúnebre se fez presente.

–oo0oo-

Não sabia por que, era ridículo se encontrar desta forma, era homem é sabia que ele brincava, então não devia agir como “uma jovem virgem”.

Entrou na sala de descanso para os funcionários que pelo horário não havia ninguém, sentou em um dos bancos e permitiu amuar. Seus olhos ardiam, mas não queria chorar, seria mais ridículo ainda se fizesse.

Contudo se sentiu magoado em pensar que o guitarrista apenas se divertia consigo, que o beijara por zoação, para tirar sarro com os amigos depois.

Cruzou os braços e fez um bico com os lábios. Será que era muito pedir sorte no amor? Detinham até pessoas malvadas que brincavam com seus sentimentos.

Tão concentrado em manter as lágrimas que saiam pediam liberdade, sobressaltou quando viu alguém abrir a porta. E mais ainda quando viu de quem realmente se tratava.

— Não devia estar aqui, é para funcionários. — Disse magoado, ao que passou olhar para o chão.

— Are... Desculpe, não foi nossa intenção ter ofender, foi apenas uma brincadeira, não achei que ficaria magoado. - O moreno falou ao que sentou ao lado do outro.

Yuu realmente não sabia lidar com aquilo. Os japoneses não eram muito bons em lidar com os sentimentos, e muitas vezes se escondiam nas brincadeiras.

— Isso foi mal. Não sou qualquer um.

— Eu sei... Desculpe-me.

— Por acaso sempre faz isso? — O brasileiro indagou, e ainda sim não olhava para o outro, apenas para seus pés. — Fica agindo como um tarado?

—... — Yuu não respondeu nada, apenas olhou para o outro e sentiu-se um idiota por passar aquele tipo de impressão para o mesmo. — Não sou sempre tarado... Posso ser carinhoso.

Eric não sabia ao certo por que estava tendo aquele tipo de conversa. Tudo era tão estranho. Permitiu-se dar um sorriso diante do falar final do outro, ponderando se poderia ser verdade, e como seria, e isso o fez ficar inquieto.

— Aposto que pela fama está acostumando a ter quem quiser aos seus pés... - Falou em um muxoxo. O fato era Takahiro Yuu era famoso, tinha grana e era lindo devia realmente ter várias aos seus pés.

— Eu não nego... — O moreno falou e ao que olhava o tempo todo para Eric, mesmo que este não lhe retribuísse o olhar. — Mas eu gosto de poder tocar... Sempre foi meu sonho, uma coisa que consegui conquistar. Agora só tem uma coisa que de verdade falta, mas não sei se um dia vou conseguir. — Em suas palavras Yuu diziam com toda sinceridade, era inúmero as pessoas com que já havia ficado, porém ficar um compromisso era uma coisa que ansiava.

— Uma coisa? — Questionou levantando a face e encarando por fim o japonês, — O que seria? — Agora estava curioso para saber o que era tal "coisa".

Yuu deu um belo sorriso, sem malícia, e sim carinhoso. Não resistiu e permitiu-se acariciar os fios negros e lisos do brasileiro, o sentindo estremecer diante de seu sutil toque.

— Amor... É algo que quero muito, mas não é fácil neh... Nunca acontece quando queremos, ou esperamos... — Falou pesado, como se o esperasse há muito tempo já.

— Ah... É... Verdade. — Eric concordou, e suas bochechas novamente coraram com o sutil carinho que estava recebendo, seu coração disparou. Não conseguiu mais encarar aquele que olhava para si com carinho. — Eu... Eu também procuro por amor... Então acho que a gente tem o mesmo pedido neh... Eu torço por você... Se também torcer por mim. — Confessou, sentia-se tão diferente por estar ali.

Yuu sentiu leve e uma alegria, que há muito tempo não era sentida, perto do outro. O achava adorável, mesmo que somente tivesse se encontrado três vezes. Não era paixão ou algo assim, apenas um bem estar. Mas por que não aproveitar tal situação? Se o estrangeiro lhe fazia bem, não custava investir.

— Quero fazer um convite, topa? — Propôs. Estava sendo ousado, mas não estava mais na idade de pensar demais.

— C-convite?! — Eric indagou com curiosidade e subitamente olhou para o moreno que sorria para si. Logo sem reservas também sorriu. Adorava fazer amizades e por mais que o moreno fosse por de mais diferente de tudo que havia conhecido antes, já o considerava amigo.

— Sim! — Afirmou. Poderia ser uma loucura o que iria propor, no entanto queria algo diferente para aquele dia especial em sua vida, fazer dele um marco.

— E... Tá... E o que seria este convite? — Questionou. Só não esperava que fosse um convite para pular de uma ponte, e muito menos algo pervertido.

— Bem! Não gostaria de sair comigo? No seu dia de folga. Pode ser terça? Gostaria de lhe mostrar um dos meus lugares favoritos aqui de Tókio. — Yuu fez o pedido a todo o momento com o sorriso em face, ansiava por mais da companhia do outro.

— Terça? Bem estou de férias da faculdade, e acho que nesse dia não trabalho, então acho que não terá problema... Então tudo bem. — Disse. Talvez aquilo fosse a maior burrada de sua vida, mas queria se arriscar, mesmo acabasse no outro dia morto na baia, ok, isso era exagero.

— Certo! Então estamos combinados. Encontramos na torre de Tókio, que tal? — Yuu indagou e logo Eric concordou com aceno.

Ambos ainda se encaram. Eric ainda envergonha, porém não disseram nada.

Yuu sorriu mais uma vez e como despedida cederá um beijo leve nas bochechas coradas do brasileiro. Não fora nada maliciosa, apenas uma despedida. Ato este que deixa Eric com o coração acelerado em agitação e uma alegria que não sabia de onde conter.

Esperou Yuu acenar para si e assim sair do recinto, para depois esconder o sorriso envergonhado entre as mãos fofas, olhando ainda para a porta por onde o guitarrista saíra.

— O que foi que fiz? — Disse em um muxoxo.

–oo0oo-

— Nunca imaginei que viveria para ver este momento. Eri-chan como você é sortudo. — Falou a loira.

O fato era que depois do trabalho o brasileiro havia ido para a república que estava morando no tempo que passava no Japão. Não pôde resistir, com quem que queria uma terceira opinião, falou com Sarah e Takashi. Grande engano, agora era alvo da euforia da jovem, e da ironia do japonês.

— Eu tinha minhas dúvidas, mas nunca pude ter certeza que você curtia mesmo a fruta Eric-chan! — Tahashi ditou, balançando a cabeça em negação.

Todos os comentários serviam em tudo para que Eric ficasse novamente corado.

— Não sou Gay! — Teimava o brasileiro em admitir.

Takashi era um nativo do país, contudo era da cidade Sendai, interior, e estava em Tókio por causa dos estudos. Era mais barato viver em uma república, e na mesma tinha oportunidade de conhecer diversas pessoas. Este tinha seus vinte anos, um japonês de baixa estatura, de fios descoloridos, acobreados, roupas exageradas e chamativas, dono e uma personalidade sarcástica, entretanto ainda assim muito amigo.

— Pois eu digo que serei a madrinha do casamento de vocês! Aaah... Já pensou como isso seria lindo de morrer, flores por todos os cantos, no meio da primavera os dois de branco, um beijo nada discreto!!! - Sarah ditava agitada, e logo pegou a almofada mais próxima de si escondendo o rosto contente, fazendo ainda um grito eufórico ecoar contra o mesmo.

Eric olhava tudo com boca aberta decrescente em relação à menina.

— Sarah? E apenas um passeio entre dois homens, como... Como... Amigos, e não um casal. — Falou sentando em sua própria cama. Soltou o ar exasperado.

— Admita, deu motivo para ela pensar assim, realizou as fantasias dela. —Bradou Takashi adorando a situação toda.

— Está caidinho por Yuu-san... Mas o entendo, ele é perfeito. Hunm já escolheu a roupa? Ahah! Temos que dar um trato neste seu cabelo, fazer depilação, e uma limpeza de pele será excelente para a pele, ficar como bundinha de nenê... — Disse Sarah dando soquinhos no ar.

— Sarah! Eu.. Não vou é.. Ele não vai tocar na minha bunda! Não fique pensando besteiras! - Eric respondeu completamente envergonhado, realmente fora um erro conta àqueles dois que um encontro com Yuu de The Kuro Tenshi, lhe esperava.

— Quero ver como vai evitar. — Murmurou Takashi, rindo alto junto com a loira.

Continua...

Comentários

Há 3 comentários.

Por S3GR3D0S De Um Menino! em 2014-06-28 10:26:01
Série Perfeita :3 Estou ansioso para o próximo Capítulo.
Por LittleDreamer em 2014-06-25 21:00:20
Não imagino o Yuu passivo, sla, esperar pra ver né. Enfim, ansioso pelo próximo cap =3
Por Paulo em 2014-06-25 19:58:13
Perfeito e será mais ainda se o Yuu for o passivo . Continue