Anahi - Pedacinho Do Céu - Capítulo 9

Conto de Guhh como (Seguir)

Parte da série Anahi - Pedacinho Do Céu

Ele mesmo não tinha noção por que fazia isso. Era irracional. Como se jogar em uma cova de leão e gritar: Me comam.

Tinha pedido a Dakota o endereço, após insistir muito, pois seu chefe disse que ele queria morrer, e não compactuar com isso. Pelo visto seu irmão tinha aberto consigo.

Seus olhos bicolores caíram sobre a casa. Não pode deixar de maravilhar. Era linda. Pegou-se pensando como seria morar ali.

— Não! Concentre-se. Tenha foco! — Disse para si mesmo. Tinha se informado na delegacia, e descobriu que o xerife encontrava em casa.

Moveu subindo a pequena escada até a porta da frente, e ergueu a mão dando algumas batidas nelas. Só esperava que o outro não tivesse bêbado como da outra vez, e não quisesse o soca. Não era bobo, sabia que contra Aslan jamais teria chance.

Esperou, contudo nada de alguém apareceu. Pegou-se pensando ser Aslan sabia que era ele ali. Pulando de um pé para outro ele esperou para alguém abrir a porta, mas quando não apareceu resolveu dar uma voltar.

Era estranho pensar que aquela casa ficava no meio de ma floresta. Mas devia ser bom morar ali, ouviu o som da natureza, longe da cidade. (N/A: A casa de Aslan é igual ao dos Cullen em Crepúsculos).

Ele rodeou a casa, reparando nos detalhes dela, ainda mais encantado. Perguntava se as paredes de vidro não tirava a privacidade, mas qual seria a sensação demorar vendo a natureza ao seu redor.

Atrás da casa viu uma mesa de madeira ao ar livre, perfeita para churrasco ou almoço ao ar livre. Viu um balanço em uma frondosa árvore. Ali uma brisa fresca dançava e tratava de esvoaçar seus cabelos o fazendo fechar os olhos.

— O que faz aqui? — Uma grave voz indagou, e ela fez o corpo de Ethan estremece.

Girou sobre os pés, e engoliu em seco quando seus olhos caíram sobre o outro. Aslan parecia ter acabado de sair do banho. Ele encontrava vestido uma calça de moletom preta, e seu dorso encontravam nu. Seus olhos desceram pela pele morena – o tórax definido - e sem pelo. Não deixou de reparar a joia prateada no mamilo esquerdo, e isso causou um arrepio de seu corpo, e um formigamento e seu baixo-ventre que o deixou confuso.

— Eu perguntei o que faz aqui, garoto! — Aslan repetiu. Claro que ele percebeu que Ethan olhava para seu corpo, e parecia bem abalado, mas não podia esquece que ele era o pivô de sua separação.

— Eu... E... Bati na porta, ninguém atendeu. Você tem uma bela casa... — Ethan gaguejou. Não era certo, ele tinha treinado tanto para aquele momento, e agora parecia uma menininha confusa e tímida. Isso era irritante.

— Não veio aqui para me dizer que tenho uma bela casa. — Sua voz era ríspida. Sabia que não era culpa de Ethan. Que dizer, o velho Raynard Brynn tinha imposto o casamento, contudo o que magoava mais era que Christian tomou uma decisão sem a consulta. Era para eles serem um casal.

— Não! Podemos conversar. — Pediu mais viu que o outro não estava muito a fim, se bobeasse ele iria pegar a arma e expulsar ele dália tiros. — Por favor.

Aslan não disse nada, apenas andou até a mesa de madeira, sentando em uma das cadeiras, indicando para Ethan fazer o mesmo. O silêncio caiu sobre eles, o que era agonizante para o menor.

— Não queria falar? Diga! — Incentivou o outro, mesmo que soasse bem grosseiro.

— Eu... Sinto muito! Não queria. Essa ideia do meu avô e absurda, e ele sabia que vocês se amam, então foi cruel. — Disse sendo sincero.

— Sim! Ser era isso pode sair.

— Não! Quero dizer... Não posso negar. Eu por anos vivi pensando como seria estou perto da minha família... De que nos finais de semana iríamos fazer churrasco com aos amigos, e no final da noite faríamos uma fogueira e cantaríamos. Sei! Sou idiota! — Em momento algum encarava o outro. — Dessa forma não é do jeito que imaginei, mas se casar com Christian significa que terei uma chance de me aproximar dele, não posso deixar passa essa chance.

— Então aceitou! Se veio-me convida para o casamento de vocês, não tenho aura de mártir. Entendo que estão sendo forçados a essa situação, e compreendo o quanto a família é importante para Christian, mas não me peça para entende e perdoa...

— Eu... Conversei com Chris, e disse que aceitarei me casar com algumas condições, e ele concordou desde que você aceite. — Aquela seria a parte mais difícil, só esperava não levar outro soco.

— E no que eu tenho haver com isso? — Aslan não estava entendendo onde o menor queria chegar.

— Ele te amar, não sou ingênuo, e nosso casamento é um mero acordo comercial. Nem quero viver com a consciência que estraguei o que existe entre vocês, então... Disse que somente aceitaria me casar com ele se essa fosse uma relação a três. Quero dizer... — Ter os olhos do nativo americano sobre si fazia estremecer, e a sensação era aterrorizante.

— O que está dizendo? Não saber que por lei casar com duas pessoas e crime. — Aslan ficou na defensiva. Aquilo soava estranho demais para si.

— Sim, eu sei! Mas... Seria tipo... Quero dizer. — Ethan fechou os olhos com força buscando se acalmar de alguma forma. — Eu me casarei com ele no papel, mas na realidade vocês seriam como casados... Teríamos uma cerimônia simples para sela a união. E podemos até troca aliança... O velho nunca disse que não podia... Assim... Você e Chris continuam juntos, e não perdemos o rancho. — Sua face queimava e seu coração pulsava como louco. — Convenhamos. Eu quero somente aproximar de meu pai, e vocês se amam... Chris te amar...

— Isso é loucura garoto. — Aslan levantou transtornado. — Tem muita indecência de vim aqui é me propor isso. Realmente não me conhece. — Sua voz mostrou alterada. — Achar que vou aceitar esse absurdo? Que minha família aceitará? Eu construir essa casa para eu e ele... Planejei nossa vida juntos, e você destruiu tudo, e agora para não fica com peso na consciência vem propor esse disparate.

— Eu... Só... — Respirou fundo igualmente levantando. — Vai perde quem amar por orgulho besta? A vida é curta, e a solidão é ruim. Só pense! — Disse por fim andando para longe dali sem olhar para trás. Ele mesmo não podia acreditar no que proporá, mas seu coração dizia que era o correto. Casa-se com os dois eram apenas um jogo de interesse. Os dois continuavam juntos, e ele poderia aproximar de sua família. Nada demais. Era isso que teimava pensar para seguir em frente com aquilo.

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— Então é isso! — Disse Christian. Ele tinha acabado de contar para seus pais e tio sobre sua conversar com Ethan. Do fato que terminará com Aslan, e pediu Ethan para se casar com ele, mas que o moreno colocou algumas condições.

— Esse garoto é maluco? Onde já sei viu. Não se casar com duas pessoas ao mesmo tempo. Na certa é ambicioso e tão podre como a mãe dele. — Ryan disse irado. Ele levantou do sofá que estava sentado e ficou andando pela sala.

— O garoto é guloso. Que dois homens para si. Safadinho! — Bryan disse com sorriso safado. — Faturou Chris! — Deu um tapa no ombro do sobrinho.

— Ele... Disse que seriamos casados somente no papel, algo como não ter relação sexual. E seriamos casados com Aslan em cerimônia casual. — Falou. Nem ele acreditava naquilo, mas não negava a ponta de esperança, pois poderia salvar o rancho e ainda fica com Aslan. Era egoísmo, porém o próprio Ethan que sugeriu.

— Uau! E Aslan aceitou? — Cody indagou, parecia que ele era o único sensato ali.

— Não sei! Ethan que ficou de conversar com ele. Espero que sim. Temos que organizar o casamento para sábado.

— Não vou aceitar essa loucura. — Ryan bradou.

— Ryan chegar! Não temos opção, por que seu pai nos colocou nisso. Ethan não é obrigado aceitar, mas concordou. Vamos aceitar e receber bem. E seu filho, por deus tentar aproximar dele. — Cody rebateu o marido. Estava sendo paciente com Ryan, no entanto o homem tinha que abrir os olhos e compreender a realidade. Fica remoendo passando não ajudava.

— E todos vão morar aqui? — Bryan indagou.

— Não vai ver nada tio. Pare de safadeza. Sei o que está pensando. E se ter conheço vai querer colocar uma câmera no quarto só para ver sexo a três. Ethan disse que quer um quarto separado. E Aslan tem a casa dele, nem sei vai aceitar. — Christian mostrava muito nervoso.

— Ok! Se Aslan aceitar, eu concordo. Vou até tentar se paciente com o garoto, mas não me peçam mais que isso. — Ryan disse saindo da sala rumo ao quarto.

— Vou falar com ele. Vai ficar tudo bem! — Cody disse seguindo o marido. Somente ele para amansar a fera.

— Você é estragar prazeres. — Bryan resmungou fingido ofendido. — temos que organizar a despedida de solteiro. Vou ligar para Owen! — Falou saindo do recinto. Pelo visto o único animado com tudo era ele mesmo.

— Isso é loucura! — Christian replicou passando as mãos no cabelo. Ele precisava distrair, então resolveu trabalhar um pouco. Não podia continuar pensando nisso, do contrário iria surtar.

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Nesse ritmo, dois dias havia-se passado. A expectativa crescia para todos, afinal o casamento teria que ser dali a três dias, justo no aniversário de Ethan. Ou se casavam ou perdiam o rancho. Era agonizante a esperar.

Ethan buscava acalmar no trabalho. Aquele dia o movimento no restaurante estava devagar, e para não ficar parado chegou ajudar Duncan na cozinha, e era isso que fazia agora, preparavam uma receita de Rissoto.

— Ethan, tem alguém te procurando. Um lindo gato de olhos verdes, e um corpo... — Alicia disse enroscando no umbral da porta como uma gata no cio, tudo para provoca, e ver o moreno vermelho de vergonha.

— Assanhada! — Duncan disse rindo da garota, e bagunçou os cabelos de Ethan. — E melhor ir ver quem é!

— Malucos! — Murmurou limpando a mão no papel toalha, e seguiu para o salão do restaurante. Quando chegou seu coração disparou. Seguiu até a mesa que Christian encontrava. — Deseja algo?

— Pode sentar, por favor. — O outro pediu indicando a cadeira a sua frente, o que foi prontamente atendido. — Temos que... Não precisamos mais, ele chegou. — Disse quando viu Aslan entrar no restaurante. Ele trajava o uniforme de policial, e sua expressão era bem durar. Seguiu até os outros dois sentando ao lado de Christian.

— Aslan? — Ethan sussurrou meio desconcertante. Sentia acuado diante dos dois, era estranho e constrangedor.

— Você pediu para encontramos aqui, decidiu? — Christian indagou apreensivo.

— Isso que proporão é loucura, mas não paro de pensar. Ainda estou chateado pela forma que tomou as decisões Christian, mas a vida é curta. — Aslan dizia em baixa voz, afinal o resto da cidade não precisava saber. — Mas tenho minhas condições!

— Vai aceitar! — Christian disse esperançoso. Seu coração regozijava com a ideia que não perderia seu bem-amado.

— Depende! Conversei com meu pai, que é justo o pajé da tribo. Ele disse que em nosso povo o casamento entre mais de duas pessoas é normal, e as leis dos EUA não podem ir contra as tradições indígenas. Claro, não terá o peso de casamento civil, mas é valido. — Disse sério.

Ethan remexeu na cadeira. Aquilo parecia que tornaria real. Ia mesmo casar por conveniência.

— Isso é bom! Temos que preparar tudo para sábado. — Christian disse empolgado.

— Mas... Não viverei casamento de mentira. Quero tudo que casais têm. Viveremos em minha casa, eu serei a palavra final dessa relação, e nada de quartos separados.

— Não! Eu... Preciso fica no rancho, quero aproximar de meu pai... — Ethan disse com alteração na voz, e vendo que chamou atenção, se acalmou.

— Pode ficar lá alguns dias. Ter contanto com eles, mas seu lar será na minha casa. Não vai mais trabalhar, e teremos sim, relações sexuais. — Disse ríspido.

Christian até pensou em dizer algo, mas considerou mais prudente calar. Não queria ver Aslan com outro, ele era seu, e a forma que ele dizia acendeu certo ciúmes dentro de si, contudo não podia estragar tudo.

— Eu também tenho que parar de trabalhar?

— Não! Sei que eis importante ajudando sua família. Mas Ethan não. Ficará em casa, e será responsabilidade dele cuidar dela, e está com tudo pronto. Quero acordar com o café está pronto, assim como almoço e jantar, pois comeremos todos em casa.

— Serei um escravo? — Sua voz era baixa e sofrida. Aquilo parecia machismo, antiquado demais.

— Chris conhece meu estilo. Sou dominador. Nada vai faltar, e jamais levantarei a mão. Eu e Chris seremos dos alfas dessa relação, ou em outros termos, os Dons. Minha palavra será lei, e depois de mim a dele. Cuidaremos de ti, e nada irá falta, mas se desobedecer será castigado. — Disse Aslan.

— O que nos diz? — Christian indagou a Ethan.

Claro que conhecia esse lado dominador do namorado. Aslan era um verdadeiro Dom. Nunca impôs muito a si isso, pois sabia que não tinha traços de um submisso completo, mas Ethan tinha. Era como se com o outro a relação deles fecharia perfeita. Era desconfortante, mas ao mesmo tempo excitante. Era mais que um jogo, era estilo de vida.

— Eu... Se disser que poderei aproximar de meu pai, e minha família, tudo bem! — Falou olhando para suas mãos sobre a mesa, com a face rubra. Aquilo era estranho, um mundo assustado que desconhecia, mas não teria outra chance de ter uma família, deixar de ser solitário.

— Não vou impedir!

— Ok! Então nos casamos. — Falou baixo, mas o suficiente para os outros ouvirem.

— Quero que vá pegar seus documentos. Chris vai ao cartório dar entrada ao processo de casamento entre vocês. Marcará o civil para sexta, e no sábado teremos a cerimônia na minha tribo. Somente passaremos a ter casados ou ter relação depois de sábado. — Aslan ditou as regras. — Falarei com Dakota sobre sua demissão, e desde já levará suas costas para o rancho Anahi. Não ficará dividindo apartamento com outro homem.

— Sim! — Ethan disse saindo correndo para fazer o que o outro pediu.

— Assustou ele! — Christian disse olhando para seu amado.

— Ainda estou chateado com você, e terá sua punição. — Aslan disse tocando gentilmente a face de Christian.

— Entendo! Mas achar mesmo que temos que viver como casados com ele? Não quero dividi-lo.

— Não é questão de divido ou seu ciúme. Vocês dois me colocaram nessa situação, e terão que adaptar. Não vou viver casamentos pela metade. — Estava sendo duro, contudo ainda doía pensar que Christian não confiou em si para tomarem decisão juntos, mas sabia que não era culpa dele aquela situação, seu falecido avô que impôs.

— Sim!

— Vai dar certo! — Falou puxando Christian pelo queixo, e tomou os lábios dele em um doce beijo. Não queria fica com raiva, não era um sentimento bom para começar uma relação. As bocas se encaixaram perfeitamente, e menor suspirou em meio ao beijo.

— Sentir saudade! — Disse quando o beijo terminou justo o momento que Ethan chegou.

O menor dos três ficou constrangido ao ver os dois se beijarem, mas buscou disfarça.

— Aqui! — Estendeu seus documentos para eles.

— Chris, vai ao cartório providência tudo. Tenho que voltar ao trabalho, mas tarde veio pegar Ethan para levá-lo ao rancho com as coisas dele. — Falou levantando da mesa.

— Sim senhor. — Ethan disse com cabeça baixa.

— Quando for falar algo levante a cabeça, sempre olhe nos olhos. — Disse bagunçando o cabelo do menor e saindo dali.

— Apenas faça como ele diz. Você ficará bem, nos ficaremos. — Disse Christian dando olhar compreensivo, e em seguida saiu do recinto.

Ethan puxou o para seus pulmões, e moveu para a cozinha.

— Tudo bem? — Duncan indagou vendo a expressão confusa do menor.

— Preciso de ajudar! — Pediu desesperado.

Continua...

Comentários

Há 4 comentários.

Por ru/ruanito em 2014-04-30 05:45:17
Muito massa amei
Por hugo em 2014-04-30 02:40:12
real não demora postar nao fikei louco esse fds de vontade de ler
Por hugo em 2014-04-30 02:39:17
eu sera que isso vai dar certo afff o Aslan quer tudo
Por Rich em 2014-04-29 19:39:10
Nao demora a postar outro pfvr.. E eu ja odeio esse aslan...